quarta-feira, 27 de abril de 2022

Manter ou vender o pistoleiro? | SL Benfica


"O Que É Que Tu Farias Em Relação Ao Pistoleiro?

27 jogos e 1507 minutos, onde produziu 7 golos e duas assistências. É esta a performance de Gonçalo Ramos nesta época. Com a entrada de Nelson Veríssimo, a sua utilização cresceu exponencialmente, em detrimento de João Mário.
Talvez pelas suas características únicas – é o melhor avançado a baixar pelo centro do terreno para ligar jogo, algumas vezes até iniciando a fase de construção – a verdade é que é uma das apostas claras do atual treinador das águias. Mas será que mostrou o suficiente para continuar na próxima época?
Como já analisei na semana passada, e se se vier a confirmar a chegada de Roger Schmidt, o Benfica irá passar a jogar na maioria das vezes em 4-2-3-1, e isso não implica logo à partida que tenha de haver uma revolução no plantel.
A qualidade está lá, e mesmo que alguns dos nomes que avancei – Gakpo, Veerman ou Vinícius – cheguem à luz, não é 100% líquido que Ramos seja cedido. Schmidt gosta de apostar na juventude, o seu trabalho no PSV o demonstra, e Gonçalo Ramos pode ganhar com isso.
Mesmo que perca espaço no onze inicial, dado que a tática de Schmidt leva a que haja um ponta de lança, dois extremos e um “número 10”, poderá acabar sempre por ser opção para entrar durante as partidas. Mesmo que para isso, o Benfica tenha de passar para o segundo sistema tático favorito do treinador alemão, o 4-3-3.
Lembrando que, Gonçalo Ramos nos últimos jogos contra equipas grandes, foi utilizado por Veríssimo no esquema de 4-2-3-1 como pivot, e se contra o Sporting as coisas não saíram assim tão bem ao número 88 encarnado, contra o Liverpool, em 78 minutos, conseguiu marcar um golo, tocar 35 vezes na bola e chegar aos 70% de acerto no passe.
Ramos tem apenas 20 anos e está em claro crescimento. Olhando para o exemplo de Darwin e a diferença do que era aos 20 e do que agora aos 22, percebe-se que o português pode ainda evoluir bastante.
Para isso, de uma forma ou de outra, irá contribuir Schmidt, ou mantendo-o na equipa a jogar ocasionalmente para desbloquear jogos, dar velocidade e ajudar na ligação defesa-ataque. Ou cedendo-o, e dando-lhe a oportunidade de crescer noutros ambientes.
A pior das hipóteses seria mantê-lo no plantel, com poucos minutos de jogo. Isso iria atrasar a sua evolução, como aconteceu a Ferro na segunda passagem de Jorge Jesus pelas águias, antes de ser cedido até ao fim da época aos croatas do Hajduk Split.
Se eu fosse Schmidt, Gonçalo Ramos seria para manter, nota-se que ainda tem muito para aprender, mas é uma mais valia. Vamos ver, até porque vem aí Henrique Araújo, que tem a mesma idade que o algarvio."

1 comentário:

  1. vender a custo zero o treinador da equipa B! Quanto antes! o toni (ou outro qq) não é mais benfiquista do que qq outro adepto e o benfica sempre cumpriu os contratos pelo que nada lhe deve.

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