quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Vitória e qualificação...

Ekaterinburg 1 - 5 Benfica

O melhor jogo da época, com isto não estou a dizer que jogámos muito bem, só jogámos melhor do que nas partidas anteriores... Início morno, mas com o golo dos Russos acordámos, e fomos sempre melhores até ao fim! Também é verdade que a Liga Russa já não tem os orçamentos do passado, mas o adversário de hoje, é o actual Campeão do seu país...
Nota-se claramente melhorias, o Rómulo está-se a adaptar... o Tayebi dá uma imprevisibilidade à equipa que mais ninguém dá... o Chishkala está cada vez mais 'patrão'...

No terceiro jogo, contra a equipa da casa, vamos ter que garantir o 1.º lugar, e depois esperar pelo Sorteio. Este ano, o Barcelona parece-me claramente a equipa a abater, mas com a sorte que normalmente temos nos Sorteios, suspeito que o caminho não será fácil... se calhar seria interessante organizar a Ronda de Elite na Luz!

Grande jogo, tudo em aberto


"Com oito mudanças no onze inicial relativamente à partida anterior, a nossa equipa apresentou-se em Guimarães determinada a vencer e comprovou, em campo, a qualidade, em quantidade, existente no plantel.
A entrada fulgurante na partida foi materializada numa vantagem de dois golos no primeiro quarto de hora de jogo. As oportunidades para avolumar o resultado continuaram a surgir e o golo adversário, contra a corrente do jogo, não travou o ímpeto da nossa equipa, que repôs a diferença no marcador em dois golos a nosso favor.
O Vitória, ao cair do pano da primeira parte, reduziu para 2-3, ficando a sensação, durante o intervalo, de que o futebol produzido pela nossa equipa mereceria um resultado mais confortável. No segundo tempo assistimos a uma contenda diferente, mais repartida, com o nosso adversário a superiorizar-se nos últimos vinte minutos.
Na opinião de Jorge Jesus, "foi um excelente jogo entre duas equipas que queriam ganhar, mas o Benfica a vencer por 0-2 ou 1-3, seja com que adversário for, não pode deixar-se empatar". "(…) Foi um jogo intenso, não houve tretas e as duas equipas jogaram sempre na defesa da vitória e do espetáculo", elogiou, lamentando, porém, os erros de arbitragem com influência no resultado: "É verdade que o terceiro golo do Vitória de Guimarães foi em fora de jogo e houve um penálti sobre o Gonçalo Ramos, mas foi um grande jogo."
De acordo com o nosso treinador, a diferença da primeira para a segunda parte esteve na "falta de intensidade de alguns jogadores que não têm jogado para acompanhar os jogadores do Vitória de Guimarães, que fez muito para empatar".
O resultado não foi o desejado, mas deixa tudo em aberto na Taça da Liga, o que é em si satisfatório, pois dependemos de nós para prosseguirmos na prova. Para tal teremos de vencer o Sp. Covilhã, na Luz, dia 15 de dezembro, com pelo menos três golos marcados e dois de diferença.
Apesar do empate, Jorge Jesus retirou ilações positivas: "Vi coisas muito interessantes. Jogadores que disseram 'presente' ao treinador. O Gonçalo Ramos fez um grande jogo, o Nemanja voltou a dar boas indicações e o Pizzi, enquanto teve capacidade física, também esteve muito bem. Isto é importante numa altura em que temos jogos a cada três dias e terá de haver rotação da equipa."
Agora o foco está já direcionado para a deslocação ao campo do Estoril, o próximo adversário no Campeonato (sábado, 19h00).
Vamos, Benfica!

P.S.: Ontem tivemos vários excelentes resultados: três vitórias europeias nas modalidades (basquetebol, futsal e voleibol, com esta última a apurar-se para a derradeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões) e triunfo da equipa B de futebol, na Póvoa de Varzim, que proporciona, à nona jornada, a liderança isolada da II Liga."

O futebol não foi chumbado


"Grande jogo de futebol em Guimarães, com Vitória e Benfica a empatarem 3-3 em 90 minutos de futebol de ataque, intenso, de olhos postos na baliza. Os encarnados entraram melhor, mas a mão de Pepa viu-se na subida de nível da equipa da casa depois do intervalo, onde chegou a um resultado que fez por merecer. O Benfica está agora obrigado a ganhar por pelo menos dois ao Sp. Covilhã para continuar na Taça da Liga

Sobre o Vitória de Pepa parecem sempre pairar duas questões: o que seria esta equipa se 1) tivesse mais qualidade individual na defesa e 2) fosse mais eficaz no ataque. É claro que esta é uma daquelas discussões estéreis, o futebol não é um jogo de ses, não há cenários hipotéticos mas sim realidade e a realidade diz-nos, sobre este Vitória, precisamente, que os erros contam quase tanto quanto os golos.
E se calhar é por isso mesmo que os vimaranenses não saíram esta noite do seu estádio já com a qualificação para a final four da Taça da Liga no bolso, num grande jogo de bola em Guimarães, em dia de contas chumbadas, mas de maioria absoluta para o futebol. Se na 1.ª parte o Vitória deu-se à morte com vários erros defensivos, uma passividade pouco compreensível na hora de pressionar um Benfica a jogar com as suas segundas linhas e falta de acerto na frente, depois do intervalo as alterações de Pepa levaram as negociações para outro rumo - sempre para as imediações da baliza de Hélton Leite, leia-se.
Durante os 90 minutos, apenas uma constante: a intensidade e o ritmo fortes, olhos espetados na baliza de parte a parte, num jogo de alta voltagem, com golos, oportunidades, emoção e muito trabalho de treinador - e um empate 3-3 que deixa o Benfica com a obrigação de ganhar por pelo menos dois ao Sp. Covilhã para garantir sem contas a passagem aos jogos decisivos da Taça da Liga.
Com um onze com oito alterações, o Benfica teve em Pizzi e em Radonjic (estreia a titular) as bússolas nos primeiros minutos. O sérvio mostrou-se a Jesus, que nele apostou a ala direito, dando ao encarnados drible e poder de fogo. Logo ao minuto 1, o primeiro aviso, num remate fora da área após cruzamento de Grimaldo. O golo não demoraria, na verdade foi um auto-golo de Alfa Semedo, numa má abordagem após um canto e um desvio de Gonçalo Ramos, ao minuto 8.
Por esta altura o jogo não se encontrava propriamente definido, o golo vinha de um erro individual e o 2.º do Benfica, aos 15’, de um erro coletivo do Vitória, mansinho a defender, pouco comprometido na pressão, a deixar fugir Everton pela lateral, com o brasileiro a encontrar Pizzi no meio. O médio, muito ativo na 1.ª parte, rematou e Bruno Varela talvez tenha também a sua quota-parte de culpa no cartório e nas contas dos erros.
É com o 2-0 que o Vitória começa a acordar, a projetar-se para a frente e é numa dessas tentativas de chegar à área encarnada que João Mário aparece isolado frente a Varela num contra-ataque - o guarda-redes formado do Benfica redimiu-se, ao defender o remate algo trapalhão do médio e logo a seguir o Vitória marcou. Numa jogada de insistência, Rochinha tirou Lucas Veríssimo do caminho, passou atrasado para a área e André André, à segunda, reduziu.
O Vitória entrava então na sua melhor fase na 1.ª parte, galvanizado pelo golo, mas mais uma vez aquilo que a equipa tentava criar lá na frente parecia destruído lá atrás. Aos 28 minutos de um jogo imparável, Pizzi teve todo o espaço à entrada da área, encontrou Radonjic na direita e o sérvio, com um trabalho notável, trocando as voltas a Borevkovic e Alfa Semedo, enviou um míssil de pé esquerdo para a baliza de Bruno Varela. Assim se chegou ao 3-1.
Os erros defensivos pareciam pesar e muito no Vitória, o jogo entrou então numa fase menos interessante, mas tudo mudaria com a última jogada da 1.ª parte, em que um cruzamento tenso de Sacko encontrou a cabeça de Estupiñán entre os centrais do Benfica - e com 3-2, o jogo entrava noutra dimensão.
E que dimensão. A 2.ª parte é toda ela definida e manobrada por Pepa, porque ele assim o quis - leia-se, ganhar - e porque Jesus deixou, protelando alterações enquanto a sua equipa ia ficando mais e mais desconfortável no jogo.
As entradas de Tiago Silva e Quaresma em campo e a colocação de Edwards no meio, ali pelos 60 minutos, deram a bola ao Vitória que partiu então em busca de ser feliz, faltando, ainda assim, a eficácia na área, outro dos clássicos desta equipa onde a qualidade do meio-campo para a frente não falta. Estupiñán ainda marcou aos 69’, mas estava adiantado, e dois minutos depois Quaresma, ainda com muita magia naqueles pés, rematou ao ferro, com Hélton Leite a olhar, confiando erradamente no golpe de vista.
Só então Jesus percebeu que precisava de voltar a ganhar o meio-campo: Weigl saltou lá para dentro, mas por esta altura já o Vitória estava a todo o vapor, olhar completamente em frente. Aos 83’, apareceu o golo que o Vitória já justificava, com Bruno Duarte a emendar à segunda um remate/cruzamento de Rúben Lameiras. Daí até final os lances de ataque repartiram-se, mas sempre com o Vitória a mostrar mais querer, crer e critério - a última cartada de Jesus foi a entrada de Yaremchuk já perto dos descontos, mas do ucraniano viu-se mais trapalhada que perigo e foi de Bruno Duarte a grande oportunidade nos derradeiros minutos, num remate potente que foi ligeiramente acima da barra.
Em suma, uma belíssima noite de futebol de ataque em Guimarães, um empate com muitos golos e o Benfica agora encostado à parede para continuar em prova. Depois da derrota do FC Porto em São Miguel e do susto do Sporting nos minutos finais frente ao Famalicão, esta Taça da Liga que tanto gostamos de criticar está a sair-nos melhor do que a encomenda."

Recital de futebol no D. Afonso Henriques


"Jogo de golos no D. Afonso Henriques…. Golos justificáveis pelas ideias implementadas por os treinadores nas suas respetivas equipas. Pepa apostou num 4-3-3 com poucas mudanças, do lado contrário Jesus arriscou 8 mudanças depois da vitória sofrida em Vizela mantendo uma estrutura de 3-4-3 em organização ofensiva. Os golos apareceram cedo e naturalmente…
O Vitória demonstrou desde o primeiro minuto vontade de disputar com os encarnados, tanto o domínio territorial, como o domínio da posse de bola. Posicionados num bloco alto, os Vimaranenses procuraram impedir a progressão curta do Benfica tanto por dentro, impedindo Meite e João Mário de receber de frente, Alfa Semedo oferecia cobertura a pressão , como por fora pressionando ‘’lateral com lateral’’
Para além do posicionamento em organização defensiva, o comportamento do Vitória em transição defensiva indicava uma intenção de recuperar a bola o mais rapidamente possível, o mais alto possível, levando o jogo a ser jogado na metade de campo encarnada. Esse comportamento esteve na origem do 1 golo vimaranense.
No entanto as intenções do Vitoria para o jogo foram anuladas pelo Benfica até aos 60 minutos. Os encarnados vinham preparados para uma pressão alta, o posicionamento de Pizzi atrás de Everton e de Gonçalo Ramos permitiu numa primeira fase de construção atrair os médios vimaranenses e encontrar Pizzi nas costas dessa pressão. Os encarnados encontraram muitas vezes Pizzi livre visto que Everton e Gonçalo Ramos faziam movimentos contrários esticando e fixando a linha defensiva adversária, tornando impossível para linha defensiva dar cobertura à pressão dos médios e criando, assim, um espaço demasiado grande para Alfa Semedo controlar. A partir dos 60 minutos o jogo muda, Pepa decide inverter o seu meio campo passando para um duplo pivot, levando assim a uma maior cobertura e eficiência da pressão em bloco alto. Esta mudança muda o jogo… Sem resposta o Benfica não consegue sair com bola e acaba o jogo asfixiado pela pressão vimaranense.

Homem do Jogo: Pepa
Entrou para o jogo com uma intenção prévia que por si só ja tinha muito valor , pressionar, jogar , arriscar… mas para além disso teve a capacidade de se adaptar ao que o jogo pediu ,e com isso mudou o jogo. Se muitas vezes se diz que quem joga são os jogadores ,estou convencido que hoje quem empatou foi o treinador."

Vitória SC 3-3 SL Benfica: Festival de golos em Guimarães deixa as contas em aberto


"Crónica: Segunda Parte de Luxo Dos Vitorianos Não Chega Para a Vitória
Jogo à quarta-feira à noite em finais de outubro é sinónimo de Taça da Liga. Vitória SC e SL Benfica encontraram-se em Guimarães, no Estádio D. Afonso Henriques. A partida a contar para a fase de grupos (este ano encurtada para apenas conter três equipas em cada um), num jogo absolutamente decisivo, depois do triunfo vimaranense no embate inicial frente ao SC Covilhã.
E com uma vitória a praticamente assegurar a passagem à Final Four para ambas formações, vimos uma partida recheada de golos e de futebol atacante. O SL Benfica rapidamente chegou à vantagem por dois golos, sem ainda antes perder Taarabt por lesão.
O marcador mexeu pela primeira vez logo aos 7′, com Alfa Semedo a introduzir a bola na própria baliza no seguimento de um canto. Poucos minutos depois, ao passar do primeiro quarto de hora do jogo, Pizzi aproveitou uma saída rápida das águias e um desposicionamento da defesa vitoriana para fazer o 2-0.
Os da casa conseguiram melhorar no jogo, com André André a reduzir a desvantagem. O capitão do Vitória SC finalizou uma jogada de insistência dos vimaranenses, com Rochinha em destaque.
Mas quando a equipa de branco parecia estar a subir na partida, Nemanja Radonjic tira um autêntico coelho da cartola com um grande golo num contra-ataque do SL Benfica. O extremo adaptado no dia a lateral, tirou o adversário do caminho já dentro da área, antes de deferir um poderoso remate que acabou no fundo das redes defendidas por Bruno Varela.
Mas as emoções no D. Afonso Henriques ainda voltaram a elevar-se nos primeiros 45′, com novo golo do Vitória SC. Falaye Sacko cruza para a área, com Estupiñan a encontrar espaço entre Otamendi e Veríssimo para cabecear de forma certeira para o 3-2.
Mas se na primeira metade foi o SL Benfica a parecer sempre a equipa mais perigosa, a segunda contou com um grande Vitória SC. A pressão a funcionar melhor, e a conseguir ter mais bola perto do último terço.
O golo demorou a chegar, com várias defesas de Hélton Leite e uma bola à barra pelo caminho, mas a igualdade no marcador acabou mesmo por chegar aos 83′. Numa sequência de lances de bola parada mal defendidos pelo SL Benfica, e numa jogada com muita confusão à mistura, Bruno Duarte consegue aproveitar um cruzamento de Rúben Lameiras para, à segunda, conseguir bater novamente o guarda-redes encarnado.
Empolgava-se a quota parte do Vitória SC nos 11065 adeptos presente no D. Afonso Henriques, com a esperança de um quarto golo que garantisse desde já a presença na fase final da Taça da Liga 2021/2022. Algumas oportunidades ainda surgiram, mas o empate acabou mesmo por prevalecer.
Uma partida cheia de golos, de emoção, com um SL Benfica superior nos primeiros 45′, mas com uma grande exibição do Vitória SC na segunda metade. Os minhotos tem agora 4 pontos ao fim dos 2 jogos da fase de grupos, com os lisboetas com 1 depois deste empate. Águias decidem quem passa à Final Four na derradeira partida frente ao SC Covilhã a 15 de dezembro. O SL Benfica de fazer melhor que o Vitória SC (2-0 na Covilhã), de modo a ultrapassar o Vitória SC nas contas do grupo A.

A Figura
Segunda parte do Vitória SC sem nenhum jogador dos da casa a destacar-se individualmente a um nível muito acima dos colegas, há que destacar a qualidade dos segundos 45′ dos vimaranenses. Conseguiram controlar o jogo ofensivo do SL Benfica, e chegar muitas vezes com perigo à área contrária. O golo apareceu já perto do fim, para manter o clube ainda com hipóteses de chegar à Final Four da Taça da Liga.

Fora de Jogo
Alfa Semedo todos os jogadores mais defensivos do Vitória SC estiveram abaixo do necessário na primeira metade, mas continua a ser Alfa Semedo aquele que dá mais nas vistas. O médio-defensivo ainda não conseguiu encontrar a sua melhor forma no clube de Guimarães, com um auto-golo a abrir o resultado e uma exibição globalmente fraca.

Análise Tática – Vitória SC
Pepa colocou a sua equipa a jogar num tradicional 4-3-3. Alfa Semedo era o pivô no meio-campo, com os André André e André Almeida como interiores. Rochinha e Edwards eram os extremos a jogar de pé cruzado, e fletiam muito para o meio no momento ofensivo dos vimaranenses. Estupiñan recuava bastante em apoio, de modo a ligar com os médios e abrir espaço entre os centrais do SL Benfica.

11 Inicial e Pontuações
Bruno Varela (5)
Falaye Sacko (5)
Borevkovic (4)
Abdul Mumin (4)
Helder Sá (6)
Alfa Semedo (3)
André Almeida (6)
André André (5)
Marcus Edwards (6)
Rochinha (7)
Estupiñan (6)
Subs Utilizados
Tiago Silva (4)
Quaresma (5)
Bruno Duarte (6)
Rúben Lameiras (6)
Nicolas Janvier (5)

Análise Tática – SL Benfica
Jorge Jesus alinhou no seu sistema habitual de três centrais, sendo que na frente a equipa oscilava entre um triângulo com Gonçalo Ramos como vértice mais avançado ou como Pizzi mais recuado com Everton a aproximar-se do avançado. Com Pizzi a situar-se de forma central no momento defensivo o SL Benfica bloqueava a saída de bola através de Alfa Semedo, e deixava dois homens mais na frente na eventualidade de uma saída rápida. A largura, como é costume, era assegurada por alas da equipa.

11 Inicial e Pontuações
Hélton Leite (5)
Lucas Veríssimo (5)
Otamendi (5)
Morato (5)
Nemanja Radonjic (6)
Taarabt (-)
Meïté (4)
Grimaldo (6)
Pizzi (7)
Everton (7)
Gonçalo Ramos (6)
Subs Utilizados
João Mário (5)
Rafa (5)
Diogo Gonçalves (-)
Julian Weigl (-)
Yaremchuk (-)

BnR na Conferência de Imprensa
Vitória SC
BnR: Para além dos ajustes de pressão, tentou também pedir aos seus jogadores que tivessem mais critério com bola, até para não terem que correr atrás dela tantas vezes?
Pepa: Isso tentamos o jogo todo, às vezes temos é passes falhados que comprometemos. Houve coisas que corrigimos principalmente na pressão, como já falei, mas foi maioritariamente a pressão que corrigimos.

SL Benfica
BnR: Como já vimos noutras ocasiões esta época, o SL Benfica passou muito do tempo do jogo não em 3-4-3 mas sim em 3-5-2, com Pizzi atrás de Gonçalo Ramos e de Everton. Perguntava-lhe o que essa dinâmica lhe oferece, e se é benéfico a equipa conseguir fazer estas pequenas alterações de acordo com aquilo que o jogo pede ao SL Benfica.
Jorge Jesus: O jogo é que pede, a gente vê ou não vê. O SL Benfica na maior parte do jogo joga com 3 defesas, não com 5. Isso faz um desgaste muito grande, até pela pressão alta que obriga muitos duelos um para um. Isso hoje pode ter sido um problema nos jogadores com menos minutos. Aquele posicionamento tem a ver com aquilo que o jogo vai ditando, de como podemos mudar um ou dois jogadores em campo. Isto é um jogo de treinadores em termos de estratégia. Isso é para mim uma coisa bonita do futebol, quando os treinadores fazem estas alterações durante o jogo, como aconteceu hoje."

Chega!


"Chega! Será Que este simples vídeo que partilhamos hoje não é suficiente para publicamente o nosso Presidente Rui Costa denunciar a parcialidade inaceitável de um árbitro de futebol um funções a favor do seu clube do coração? Até quando vamos permitir que Hugo Miguel continue a decidir jogos e campeonatos com esta descomunal falta de vergonha na cara? É Que há desculpa para o Benfica não denunciar isto publicamente e a quem de direito, ainda que esses estejam lá a cumprir também favores ao Cashball e Calor da Noite! O vídeo é claro como água, em situações idênticas, o juiz decide deliberadamente de forma diferente. Não pode apitar nem mais um jogo que envolva Benfica Cashball ou Calor da Noite, chega!
Um recado ao Presidente do Benfica: Se Luís Filipe Vieira era Lagarto e se estava pouca cagando para o Benfica, de ti Rui, não admitimos outra coisa que não seja a luta diária contra esta podridão que nos persegue e nos cospe na cara todas as semanas, seja em que modalidade for!
É que se Hugo Miguel fosse virgem nestas situações, ainda podíamos pensar que era uma triste coincidência, mas não, é só clicar nos Links abaixo e ver o histórico desse senhor, em denúncias que fomos fazendo ao longo dos últimos anos.
Chega! Atingiu-se o limite! Não vamos pedir aos adeptos do Benfica que lutem com todas as armas possíveis par sinalizar estes senhores que perpetuam estes actos. Temos um Presidente Benfiquista neste momento, é que ele tem que ir para a guerra e, se for preciso, aí sim convocar-nos a todos os adeptos e sócios para ser o seu exército! Chega! Isto é grave demais!

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A arte de transformar um 2-4, num 3-3 !!!


"O que vale é que não havia VAR. Sempre se poupou em comunicações porque o golo em fora-de-jogo seria valiado, de qualquer das formas."

A culpa é do Benfica


"Em poucos meses, ficámos a saber que:
• Falcatrua 1: O FC Porto vendeu 2 jogadores ao V. Guimarães por um valor total de €15 milhões fictícios para a equipa B dos vitorianos e, pelo mesmo valor figurado, o V. Guimarães vendeu 2 jogadores ao FC Porto, totalizando um valor real de 0€ entre as partes que apenas serviu para mascarar as contas do FC Porto e subir o seu Ativo. ✅
• Falcatrua 2: O FC Porto adulterou os contornos negociais do contrato de Otávio e a SAD decidiu engrenhar numa ginástica pecuniária para contornar o fair-play financeiro, não registando a negociata no presente ano e faseando-a pela vida útil do contrato de Otávio. Uma vez que o custo associado com o jogador foi repartido nas contas dos próximos anos como uma amortização do seu ativo, este não irá influenciar os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização dos jogadores do clube. Desta forma, o FC Porto escapou ao escrutínio da UEFA e facilitou as suas obrigações financeiras com as várias entidades envolvidas. Não obstante, da forma que o negócio foi efetivado existe ainda uma forte hipótese do FC Porto e do jogador escaparem aos encargos com a Segurança Social, fugindo assim a parte dos impostos do Estado. ✅
• Falcatrua 3: O Sporting CP, encabeçado por Frederico Varandas e subscrito pela cartilha do Lumiar, veio a público afirmar que o negócio de Nuno Mendes com o PSG havia sido o negócio do século devido à vinda de Sarabia a custo zero, totalmente isento de custos para o clube leonino. Afinal, sabe-se agora que o empréstimo de Sarabia custou 2 milhões de euros que, na altura, foram omitidos deliberadamente. ✅
• Falcatrua 4: Pinto da Costa e Frederico Varandas, em mais uma manobra para ludibriar as contas de ambos os clubes e contornar o fair-play financeiro da UEFA, fizeram uma troca direta dos jogadores Rodrigo Fernandes por Marco Cruz, num negócio fixado em 11 milhões de euros imaginários que apenas serviram para subir os ativos dos clubes e consolidar as contas dos mesmos, à semelhança do negócio com o V. Guimarães. Miguel Braga, diretor de comunicação do Sporting, teve ainda o desplante de vir dizer que «foi esta operação que permitiu ao Sporting não vender jogadores titulares como Palhinha, Matheus Nunes ou Pedro Gonçalves». ✅
• Falcatrua 5: Os cartilheiros do FC Porto e do Sporting CP apressaram-se em espalhar pela comunicação social a fábula de que os resultados financeiros de ambos os clubes haviam sido excelentes, argumentando que estes foram os únicos clubes com resultados líquidos melhores face ao ano anterior. O que omitiram deliberadamente foi que, no caso do FC Porto, existiu um aumento do Passivo de €451.852 milhões para €526.140 milhões e, no caso do Sporting CP, um aumento do Passivo de €298 milhões para €310 milhões. Contas reais e sem cartilhas, temos a Sporting SAD em falência técnica com capitais próprios negativos de €41 milhões, a FC Porto SAD em falência técnica com uns astronómicos €118.324 milhões negativos e a Benfica SAD, aquela que “estava no fio da navalha”, a única com capitais próprios positivos no valor de 143.7 milhões de euros. ✅
• Falcatrua 6: Face ao descalabro financeiro, o Sporting prepara-se para comprar a sua própria dívida de 135 milhões de euros por 40,5 milhões de euros. Os bancos ficarão a perder, portanto, em mais de 94.5 milhões de euros, que serão pagos por todos os contribuintes. ✅
Conclusão: A culpa de tudo isto é do Benfica."

Vermelhão: Vantagem desperdiçada...

Guimarães 3 - 3 Benfica


Jogo estranho, onde a minha expectativa era baixíssima, e até desejava que o Benfica jogasse sem um único titular, mesmo sabendo que do outro lado, teríamos a equipa titularíssima, sem qualquer poupança, e ainda com o Macron no apito... Mas depois do excelente arranque, pensei que iriamos ter um jogo 'descansado'... o 3-0 falhado pelo João Mário, foi premonitório... e depois acabámos por fazer um jogo cheio de sofrimento, confirmando a nossa crónica incapacidade de gerir vantagens, o 3-2 ao intervalo foi totalmente mentiroso, mas a justiça no futebol não existe... Acabámos por nos colocar a jeito e o golo do empate surge mesmo a fechar a partida (em fora-de-jogo, além do penalty sobre o Gonçalo...), que nos poderá retirar a possibilidade de seguir em frente, porque agora temos que recuperar a diferença de 2 golos com o Sp. Covilhã, e em caso de empate nos golos, será a média de idades (mesmo sem fazer as contas, arrisco que temos uma média superior (Nico, Pizzi e Adel não ajudam!!! Poderemos construir um onze mais jovem no próximo jogo, mas não será fácil compatibilizar com a gestão de esforço da equipa...). O problema é mais uma vez o calendário, já que o jogo com os serranos, será novamente no 'meio' das semanas potencialmente decisiva da Champions, onde supostamente estamos novamente obrigados a fazer poupanças...! Veja-se hoje o Bayern, sem grandes poupanças, na Taça, levou 5-0... aos 21 minutos, já levava 3-0!!! O actual calendário do futebol profissional é um absurdo, as equipas que estão na Europa, são bastante prejudicadas, nestas competições secundárias, com o desgaste e as lesões a afectar as competições prioritárias! Nos próximos dias, temos um jogo dificílimo com o Estoril, que sabe jogar no erro do adversário, como fez em Portimão, depois jogo em Munique (eu poupava alguns jogadores...) e depois o Braga na Luz... mais um ciclo complicado! È fundamental recuperar os lesionados, a lista começa a ser demasiado grande...