terça-feira, 21 de setembro de 2021

Lixívia 6


Tabela Anti-Lixívia
Benfica.............18 (0) = 18
Sporting...........14 (+1) = 13
Corruptos.......14 (+3) = 11

Mais uma semana, e mais um acontecimento 'estranho': um lance 'duvidoso' na área do Benfica, e nem o árbitro nem o VAR 'aproveitaram' para penalizar o Benfica! Suspeito que o Macron e o Vasco Santos vão para a jarra, na próxima jornada... tal como aconteceu com os árbitros do último Santa Clara - Benfica!!!

Isto, quando nos outros campos, os erros sucedem-se, e ninguém vai para a jarra!
O meu vizinho Nobre, no Dragay resolveu fechar os olhos a duas penalidades contra os Corruptos, só na 1.ª parte:
- o empurrão do Wendell é claro, não está a disputar a bola, somente empurra quando o adversário tenta saltar (tal como aconteceu na 2.ª parte, sobre o Marcano... mas nessa altura, estava 4-0 e já não era necessário)!!!
- no segundo, o Rafael Martins, é autenticamente arrancado pela raiz, pelo Marcano! Carrinho nas costas do avançado do Moreirense, que só não toca na bola, porque é derrubado... e em vários órgãos de comunicação social, este lance, nem sequer foi analisado!!!
O 1.º penalty seria 0-1 para o Moreirense, no segundo seria o 1-1, mesmo antes do intervalo...
Recordo que o VAR deste jogo, foi o Luís Ferreira, talvez, o mais corrupto de todos os corruptos!!!

Na Amoreira, jogo engraçado, decidido por um penalty...
Por acaso, inicialmente não duvidei da falta, mas ontem, a CMTV (útil pela primeira vez), chamou a atenção, para o lance do penalty, e de facto, em slow motion, é clara: o Paulinho antecipou o contacto com o guarda-redes, e em vez de se deixar ser rasteirado, levanta o pé, e dá uma autêntica patada, com os pitõns, no guarda-redes adversário... Penalty, numa falta que deveria ter sido assinalada ao contrário!!!


Destaque ainda, a agressão do Neto que passou em claro, antes do intervalo...
Ainda na 1.ª parte, existe um lance (24m), com dois possíveis penalty's na área do Sporting, mas não consegui ver as repetições!!!

Na Luz, jogo 'normal', Boavisteiros, a dar porrada a tudo o que mexe, e cartões 'desaparecidos'! A não expulsão do Musa é escandalosa... E reparem que estamos a falar do avançado do Boavista! Um caceteiro em todas as 'classificações'!!!

Mas o lance, mais (ou menos) importante, foi o possível penalty do Otamendi: inicialmente não me pareceu falta, mas depois de rever as repetições, acho que existe falta! O contacto dá-se com os joelhos, dos dois jogadores!
O lance é muito complicado de analisar 'ao vivo', pois o Otamendi acaba por 'cortar' a bola, e com o protocolo do VAR a exigir que a intervenção do VAR seja feita só em casos inequívocos, o VAR acabou por fazer bem não intervir, mas era penalty... seria o 2-2, com o Benfica a marcar o terceiro logo a seguir!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), V. Ferreira(Godinho), Prejudicados, Sem influência
2.ª-Arouca(c), V(2-0), Mota(Malheiro), Prejudicados, (3-0), Sem influência
3.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida(Nobre), Prejudicados, (0-3), Sem influência
4.ª-Tondela(c), V(2-1), Martins(Hugo), Prejudicados, (4-1), Sem influência
5.ª-Santa Clara(f), V(0-5), Rui Costa(Soares Dias), Beneficiados, (1-5), Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Hugo(Vasco Santos), Prejudicados, Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-0), Nobre(Almeida), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Braga(f), V(1-2), Godinho(Miguel), Nada a assinalar
3.ª-B Sad(c), V(2-0), M. Oliveira(V. Santos), Nada a assinalar
4.ª-Famalicão(f), E(1-1), Veríssimo(Godinho), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
5.ª-Corruptos(c), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Prejudicados, Beneficiados, (3-1), (-2 pontos)
6.ª-Estoril(f), V(0-1), Martins(Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)

Corruptos
1.ª-B Sad(c), V(2-0), Correia(Mota), Nada a assinalar
2ª-Famalicão(f), V(1-2), Almeida(Narciso), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Marítimo(f), E(1-1), Pinheiro(Rui Costa), Nada a assinalar
4.ª-Arouca(c), V(3-0), Malheiro(L. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
5.ª-Sporting(f), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Beneficiados, Prejudicados, (3-1), (+1 ponto)
6.ª-Moreirense(c), V(5-0), Nobre(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, (6-1), Impossível contabilizar

Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
(...)

Sporting
Martins - +2
Esteves - +2
Veríssimo - +1
Godinho - +1
Almeida - -2
Pinheiro - -2

Corruptos
Almeida - +3
Narciso - +2
Pinheiro - +1

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
V. Ferreira - 1
Mota - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Rui Costa - 1
Hugo - 1

Sporting
Nobre - 1
Godinho - 1
M. Oliveira - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Martins -1

Corruptos
Almeida - 2
Correia - 1
Pinheiro - 1
Malheiro - 1
Nobre - 1

VAR's:
Benfica
Godinho - 1
Malheiro - 1
Nobre - 1
Hugo - 1
Soares Dias - 1
V. Santos - 1

Sporting
Almeida - 1
Miguel - 1
V. Santos - 1
Godinho - 1
Pinheiro - 1
Esteves - 1

Corruptos
L. Ferreira - 2
Mota - 1
Narciso - 1
Rui Costa - 1
Pinheiro - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Miguel - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Hugo - 1 + 1 = 2
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Miguel - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Correia - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Anexos(IV):
Jornadas anteriores:

Anexos(V):
Épocas anteriores:

Empate promissor...

Rhein-Neckar 31 - 31 Benfica
(15-16)

Grande jogo, que merecia uma vitória, que só não foi conseguida, porque os apitadeiros não quiseram, então na recta final, foi vergonhoso!
Tudo em aberto para a 2.ª mão, mas recordo que já vencemos na Alemanha, na 1.ª mão, e depois fomos eliminados na 2.ª mão, na Luz! Temos que repetir a exibição e esperar que os apitadeiros não sejam os mesmos!!!

Liderança


"“Em cada jogo nota-se que estamos mais fortes”, notou Jorge Jesus, referindo-se ao início de temporada da nossa equipa após conseguir a sexta vitória consecutiva para o Campeonato, um pleno de triunfos desde que a prova teve início.
O excelente momento do Benfica, patenteado na qualidade exibicional, quer defensiva, quer ofensivamente, e alicerçado nos resultados, não passa, no entanto, de um mero sinal positivo para a presente temporada.
Vivemos uma fase prematura da época e tudo está ainda por disputar. 18 pontos somados nas seis primeiras jornadas trata-se de um registo assinalável, mas que vale unicamente por si só. Esta é apenas a sétima vez que o Benfica venceu nas seis jornadas iniciais (pela primeira vez com um treinador português ao leme da equipa), o que não acontecia desde 1982/83, mas ainda não se chegou sequer a um quinto da competição, pelo que muito haverá a fazer para atingirmos o objetivo a que nos propomos.
Começa a vingar uma corrente de opinião, nomeadamente entre aqueles disfarçada ou indisfarçadamente afetos a outros emblemas que não o benfiquista, de que esta época será um passeio para a nossa equipa.
Desenganem-se, porém, se acham que nos iludiremos ou que nos deixaremos levar pelo canto da sereia. A filosofia “jogo a jogo” está bem enraizada na equipa. Como disse Jorge Jesus sobre as seis vitórias conseguidas, “é um bom sinal, vamos trabalhar para a sétima”.
O triunfo, ontem, por 3-1, ante o Boavista foi inteiramente justo. Não obstante a boa réplica adversária, a qual merece ser realçada, o Benfica foi sempre mais forte. Para Jorge Jesus, “os primeiros 45 minutos foram melhores que os últimos”, fruto da “grande qualidade de jogo” na primeira metade. 
Darwin, que já bisara na anterior jornada, voltou a marcar dois golos, e Weigl foi o autor do outro golo benfiquista numa partida em que o alemão cumpriu o 50.º jogo de águia ao peito no Campeonato (nota também para os 50 jogos oficiais na equipa de honra de Diogo Gonçalves e Vertonghen).
O jovem uruguaio, considerado o homem do jogo pela generalidade dos analistas, mostrou contentamento pelo seu desempenho na partida, mas preferiu realçar o trabalho coletivo: “Fizemos um grande jogo para levar os três pontos”. E relembrou que “o Campeonato é muito longo, ainda agora começou. Vamos continuar a trabalhar jogo a jogo para ver se no final da época conseguimos o objetivo”.
O enfoque da equipa está agora colocado na próxima partida, que terá lugar em Guimarães ante um sempre aguerrido Vitória. Esperam-se dificuldades, é hora de trabalhar para tentar superá-las.
Vamos, Benfica!"

Malabarismos !!!


""Prendam-nos. Enquanto não os prenderem isto vai continuar a ser a palhaçada de sempre", Francisco J. Marques.

CC AnaGomes2021"

Ponto da situação:


"Seguimos juntos. Desde Eriksson, na época 82-83, que não tínhamos um início de época tão bom.
Benfica, dá-nos o 38! 🔴"

Modelo de jogo encarnado cresce sob vitórias. E uma variante…


"Mantendo os três centrais, cada vez mais o seu sistema preferencial, Jesus optou hoje por uma diferente nuance posicional que procurou trazer variabilidade ao ataque posicional dos encarnados mas também, mais presença e criatividade ao corredor central.
Para tal, trouxe Rafa para dentro, de perfil com João Mário. Os dois formaram um triângulo com Weigl, sendo o alemão o seu vértice mais recuado.
Se Rafa procurava movimentos centro esquerda, Darwin procurava o oposto, da esquerda para o meio. Foi assim, alías, que atacou o espaço central para inaugurar o placar e bisar na partida, com a respetiva diagonal exterior de Rafa, a atacar as costas do lateral.
Nota menos positiva para Yaremchuk. o ponta– de-lança ucraniano pareceu um peixe fora de água no modelo encarnado. Se por um lado, revela melhor capacidade associativa e jogo em apoio quando comparado com Darwin, não tem na velocidade uma arma, o que lhe dificulta responder a propósito quando é solicitado em profundidade.
Nota de destaque para linha de três defesas encarnada que foi, mais uma vez o baluarte da segurança, só traída por um erro individual de Weigl. Mas hoje, mais do que destaque para a solidez defensiva do trio, importa ressaltar a importância ofensiva de um elemento em particular, Lucas: o brasileiro foi, recorrentemente, o primeiro a causar dano na estrutura defensiva adversária. Foram muitas as vezes que colocou Rafa em posição de agredir o bloco adversário, uma delas deu golo.

Homem do Jogo
Se é verdade que João Mário não sabe jogar mal, também é verdade que surge cada vez mais adaptado aos seus colegas e ao modelo de jogo da equipa. Para o seu crescimento contribui também o facto de jogar uns metros à frente de Weigl e, assim, assumir um papel relevante, tanto em criação como em transição defensiva. Fez hoje um jogo exímio também nesse capítulo, a ler os pontos de saída adversária, impedindo que tal sucedesse por diversas vezes, e assim permitindo que a equipa recuperasse muitas vezes a posse em zona alta. Uma liderança tranquila, num jogo sem erros."

Crime e redenção, por Julian Weigl


"O alemão a quem raramente vemos erros deixou-se enganar e permitiu um golo ao Boavista numa altura em que o jogo ameaçava pôr-se difícil para o Benfica. Mas logo a seguir redimiu-se, descomplicando uma história que terminou com uma vitória por 3-1, com Darwin também em evidência com dois golos. Desde 1982/83 que o Benfica não começava o campeonato com seis vitórias em seis jogos

Há algo de desolador num erro de alguém que não costuma errar e tem o azar de errar logo num lance que a seguir dá golo. Julian Weigl é um bocadinho como uma peça maestra do jenga, aquele jogo dos bloquinhos que fazem uma torre da qual se tem de ir tirando peça a peça, evitando que tudo se desmorone - às vezes parece ali quase invisível, uma peça igual a todas as outras, mas se não está lá, o Benfica deixa de ser uma torre forte.
À passagem da meia-hora, já o Benfica ganhava, o alemão deixou que o colombiano Pérez furtivamente lhe roubasse uma bola no corredor central, ainda bem perto da sua área. A bola foi parar a Gustavo Sauer que com um remate seco, forte, em arco, de primeira, fez o que em linguagem corriqueira gostamos de chamar de golaço.
Era o empate para o Boavista, que já tinha ameaçado antes, oferecido por alguém que normalmente está ali para equilibrar, não para colocar pesos na balança do adversário. Acontece.
Seria injusto colocar o ónus de um possível empate ou derrota num erro único, mas o erro teve cara e número e género e Weigl nem sequer esboçou a manha futeboleira de pedir uma falta. O roubo de Pérez tinha sido tão suave e eficaz, qual carteirista no elétrico que nos depena sem notarmos, que não havia manigância possível. E, pior, não aparecia em boa altura, porque o Boavista crescia e, como se veria ao longo de todo o jogo, estava na Luz para jogar ao ataque e disputar o resultado, que é mais do que muitas equipas podem dizer.
E é por isso que o crime seguido quase imediatamente de redenção de Julian Weigl pode muito bem ter sido a chave da vitória do Benfica por 3-1, a sexta em seis jogos do campeonato, que mantém a equipa de Jorge Jesus com quatro pontos de vantagem para FC Porto e Sporting. Porque pouco mais de um minuto depois do Boavista marcar, Weigl estava de novo de sorriso na cara, como aquele meme do Chico Buarque, mas ao contrário: num livre lateral, a bola foi para o segundo poste, onde Otamendi amorteceu para o maralhal do coração da área. E lá estava o alemão, astuto, para dirigir a bola para dentro da baliza.
Aquele 2-1 no marcador, não sendo um descanso, deixava o Benfica bem mais aliviado, depois de uma 1.ª parte bem disputada, mas com poucas oportunidades. Darwin marcou aos 14’ (já depois de ter falhado um golo feito aos 8’), num bonito e bem ritmado pulo para responder a um cruzamento também ele não desprovido de beleza da parte de Diogo Gonçalves. O jogo entrou então numa fase mais ou menos soporífera, até Sauer acordar toda a gente com um remate vadio do meio da rua, que Vlachodimos parou a custo, isto antes de empatar aos 32’. Com o redimir de Weigl, o Benfica travava, pelo menos por alguns instantes, o possível momentum que o Boavista poderia ganhar.
Com dois golos nos dois únicos remates enquadrados que fez, o Benfica mostrava então mais uma vez algo que no ano passado nem sempre aconteceu: eficácia. Eficácia essa que baixou consideravelmente na 2.ª parte, graças também a Bracali, que salvou pelo menos três lances de golo, com grandes defesas a remates de Yaremchuk (53’), Darwin (72’) e Everton (79’), só não conseguindo travar o bis do uruguaio aos 61’, num lance simples que começou num passe vertical de Lucas Veríssimo para Rafa, que depois encontrou Darwin sozinho na área - o avançado só precisou de encostar.
O 3-1 não foi, no entanto, nem pouco mais ou menos uma sentença de morte para o Boavista, que obrigou o Benfica na 2.ª parte a sobreviver na selva de um jogo partido, com muitos lances de ataque de parte a parte. Logo a seguir ao segundo golo de Darwin, Musa esteve muito perto de reduzir, mas talvez a redenção esta noite estivesse destinada apenas para Weigl, como que a dar ao alemão uma nova oportunidade depois do erro, como se o universo, ele próprio, decidisse curar a ferida que o ex-Borussia Dortmund abriu. Ou pelo menos dar uma ajudinha para tal.
A boa réplica do Boavista não chegaria, faltou talvez um pouco mais de sangue frio no último terço, e com isto o Benfica segue invicto, sem perder qualquer ponto à 6.ª jornada, algo que aconteceu pela última vez já na longínqua época de 1982/83."

SL Benfica 3-1 Boavista FC: Como cimentar o primeiro lugar com classe


"A Crónica: “Cabeças” No Sítio
O SL Benfica venceu o Boavista FC por 3-1. Darwin bisou e Weigl também ajudou na contagem. Do lado dos visitantes foi Sauer que marcou.
Numa primeira parte com três golos, foi o SL Benfica que inaugurou o marcador. Diogo Gonçalves cruzou pela direita e Darwin Nuñez fez o primeiro de cabeça.
Mas, apesar de desorganizada, a equipa do Boavista FC mostrou que pode ser feroz no ataque. Aos 30 minutos, Sauer ensaiou o que viria a acontecer dois minutos depois. Grande golo do avançado boavisteiro de fora da área sem hipótese para Vlachodimos. Um autêntico foguete.
Julian Weigl esteve mal na fotografia, mas teve tempo para se redimir com o 2-1 marcado de cabeça aos 34 minutos.
No segundo tempo só deu SL Benfica. Aos 52 minutos, Yaremchuck deu um cheirinho ao 3-1, mas Bracali defendeu como pôde o míssil do ucraniano. O cheirinho converteu-se em realidade por Darwin Nuñez que, servido de bandeja por Rafa, apenas teve de encostar para o fundo das redes. Bis do avançado uruguaio nesta noite.
Uma noite de classe definida em golos de cabeça e que faz o SL Benfica cimentar o primeiro lugar do campeonato. Já o Boavista FC fica na sexta posição da tabela classificativa.

A Figura
Darwin Nuñez Certamente um dos melhores jogos de Darwin desde que chegou ao SL Benfica. Ao longo dos 90 minutos foi um jogador combativo e ofereceu aquilo que levou o SL Benfica a contratá-lo: golos! É claramente um bom período para o avançado uruguaio. Faço também menção honrosa a Sauer do Boavista FC.

O Fora de Jogo
Kenji Gorré – Jogo inglório para um número sete de uma equipa. Gorré passou ao lado do jogo e pouco ofereceu ao ataque boavisteiro, até porque apenas Sauer estava ao melhor nível. Por isso mesmo, acabou por ser substituído ao intervalo, mas refira-se que o jogo dos axadrezados acabou por não evoluir na mesma.

Análise Tática – SL Benfica
A equipa de Jorge Jesus apresentou-se inicialmente num 3-5-2 com o ataque entregue a Darwin e Yaremchuck. Rafa era o elemento mais solto na zona intermediária e criava muito perigo nas transições ofensivas muito perigosas com a ligação ao ataque. Darwin era um dos responsáveis por explorar a profundidade.
O modelo de jogo dos encarnados baseou-se em explorar as transições e bolas nas costas, mas com posse de bola, aproveitando as fragilidades do Boavista FC, nomeadamente no jogo aéreo. A saída de Yaremchuck levou a um 3-4-3 puro com Rafa e Cebolinha no apoio a Darwin e, posteriormente, Rodrigo Pinho.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (5)
Vertonghen (5)
Otamendi (5)
Lucas Veríssimo (5)
Grimaldo (5)
Weigl (7)
João Mário (6)
Diogo Gonçalves (6)
Rafa (8)
Yaremchuck (6)
Darwin (8)
Subs Utilizados
Valentino Lázaro (5)
Everton Cebolinha (6)
Rodrigo Pinho (5)
Pizzi (-)
Morato (-)

Análise Tática – Boavista FC
A equipa de João Pedro Sousa apresentou-se num 3-4-3 com alguns problemas que levaram ao disposicionamento e dificuldades na saída de bola. Foi também notório a ausência de um terceiro central de raiz, as dificuldades em bolas aéreas defensivas e a contrariedade com a lesão de Hamache.
O jogo dos Boavisteiros foi baseado nos remates de meia distância e na qualidade individual com Musa muito desapoiado no ataque. A segunda parte contou com um novo elemento do ataque: Ntep, mas nada mudou. Apenas Gustavo Sauer criava perigo.

11 Inicial e Pontuações
Bracali (5)
Rodrigo Abascal (4)
Jackson Porozo (4)
Hamache (-)
Nathan (4)
Makouta (5)
Sebastian Perez (4)
Malheiro (4)
Gorré (3)
Gustavo Sauer (7)
Musa (4)
Subs Utilizados
Filipe Ferreira (3)
Ntep (4)
Luís Santos (-)
Yusupha (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
BnR: Pergunto-lhe sobre a forma como se posicionou o ataque do Benfica. Vimos bolas longas, muita profundidade e agressividade no jogo aéreo. Foi uma estratégia? Até porque o Boavista apresentou três centrais, sendo que um deles não era de raiz.
Jorge Jesus: Se olharmos para a equipa do SL Benfica que começou o jogo, tirando o Rafa, o Grimaldo e o Diogo, era uma equipa muito alta. Mas isso pode nos beneficiar naquilo que é a bola parada ofensiva e defensiva. Aí viu-se o poderio do SL Benfica. No primeiro golo Diogo Gonçalves cruzou e o Darwin finalizou porque ele é um bom jogador dentro da área.

Boavista FC
BnR: Acredita que esta derrota também se pode justificar pelo grande desposicionamento e dificuldades na saída de bola, mais a ausência de um terceiro central de raiz que pode ter ajudado nas dificuldades em bolas aéreas defensivas?
João Pedro Sousa: Sim, é verdade. Com um sistema de 3 centrais, no 1º golo não tem grande justificação, temos de ser mais fortes nesse momento do jogo e ganhar essa bola. Na saída de bola na 1.ª parte tivemos mais dificuldades, às vezes tentávamos sair para atrair a primeira linha de pressão do SL Benfica para depois tentar jogar nas costas dessa linha de pressão.
Sabemos também que os médios e defesas do SL Benfica saltam na pressão para procurarem encontrarem os nossos médios e tirar a profundidade dos avançados. Mas de facto tivemos muita dificuldade porque não conseguimos chegar ao jogo exterior. Na 2.ª parte conseguimos um pouco. O SL Benfica é muito pressionante e é muito difícil jogar contra a equipa do SL Benfica."