segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Lixívia 4


Tabela Anti-Lixívia
Benfica.............12 (0) = 12
Sporting...........10 (+1) = 9
Corruptos.......10 (+2) = 8

O Tugão deve ser uma daquelas constantes da Física, o tempo passa, e nada muda!!!
Mais uma jornada, mais um festival de erros, sempre a favor dos mesmos, e sempre contra os mesmos... e no rescaldo, tudo normal... tudo lavado, com a lixivia mais branca!!!

Na Luz, tivemos dois penalty's, e um critério disciplinar absurdo.
- No arranque da partida, cruzamento do Grimaldo e o Darwin, quando tenta chegar à bola, é albarroado pelo defesa, nas pernas, por trás... É óbvio que o defesa toca na bola, mas depois de entrar em contacto com as pernas do Uruguaio!
- Já no 2.º tempo, falta descarada sobre o Rafa: aqui o mais extraordinário, é o árbitro e VAR nada marcarem, e no dia seguinte, com a excepção do Coroado, todos os expert's dizem que é um choque normal... alguns até apontam a 'culpa' ao Rafa!!!
O Rafa chega primeiro à bola, toca na bola, e no mesmo movimento, antes do pé 'da bola' tocar no chão é derrubado, pela anca do adversário! O contacto dá-se no zona dos joelhos do Rafa. Penalty claríssimo, num momento em que o Benfica estava a perder por 0-1!

Disciplinarmente tudo começou com um Amarelo inacreditável ao Pizzi e depois a um festival de impunidade ao nosso adversário, principalmente nas entradas nas costas dos nossos avançados! Perdi a conta, à quantidade de faltas nas costas dos nossos jogadores, sempre que o Benfica tentava um passe vertical entre-linhas... e na maior parte das vezes as faltas nem sequer eram assinaladas!
Existe uma jogada anedótica, junto da lateral, perto do banco do Benfica, onde o Gonçalo tenta receber a bola, é empurrado com os dois braços, a bola ainda bate no pé do jogador do Tondela, o Moedinha dá lançamento para o Tondela...!!!

Este individuo não tem condições para apitar jogos do Benfica, e nem sequer é uma questão de incompetência, ou corrupção, é mesmo uma questão de má-fé...!!!
Em relação ao Hugo Macron, quando um VAR não vê o penalty sobre o Rafa, tem que ser simplesmente irradiado!

Uma nota especial sobre o vergonhoso castigo ao Taarabt! Num Tugão, onde o CD decidiu à muito, dar um jogo de castigo a todos os Vermelhos, os 5 jogos ao Adel, só se compreende, na lógica da total falta de vergonha do sistema corrupto, que começa na Comissão de Inquéritos da Liga e acaba do CD da FPF! Gentalha, que andou o Verão todo a 'limpar' os vários inquéritos aos Corruptos e aos Lagartos, para que as penas fossem cumpridas no defeso, e agora que a época já se iniciou, entretém-se a castigar tudo o que veste de vermelho!!! Em 4 jornadas, o Adel é 3.º jogador do Benfica, castigado com 'jogos'!!!


No Dragay mais um festival de erros graves, com a anuência do execrável Luís Ferreira!!!
Como é que é possível este crápula continuar na arbitragem?!!!

O 2.º golo dos Corruptos é precedido de falta... e o escândalo foi tanto, que até os cartilheiros na imprensa, concordaram!!!
Mas além deste lance, houve outros, muitos deles, nem sequer tiveram honras de repetições da PorkosTV que só repete aquilo que convém... E no caso dos jogos dos Corruptos, a PorkosTV continua, militantemente, a esconder lances onde os Corruptos são beneficiados! Trago três esta semana:


- Aos 32 minutos, na área dos Corruptos, ao aliviar uma bola, o Pepe, pisa ostensivamente um adversário, que o estava a pressionar: primeiro chuta na bola, e depois deixa 'cair' o pé, em cima do adversário! Aqui, não posso provar que foi propositado, mas conhecendo o passado do jogador não me admirava nada...!!! Nem uma repetição!!! Independentemente da cor do cartão, seria penalty...


- Aos 82 minutos, na área do Arouca, o Mini-Cão, tenta passar, mete a bola para a direita, e dá um passo para esquerda, pisando também ostensivamente o adversário... Nem uma repetição, num lance de potencial Vermelho!!!
- No 3.º golo dos Corruptos, fica a dúvida se a bola foi desviada com o braço... e com a PorkosTV a 'censurar' o ângulo que podia ter esclarecido tudo: a câmara por trás da baliza, no topo da bancada!!!


A Lagartada em Famalicão foi mais uma beneficiada!
Mas curiosamente, no final da partida, em vez de perguntarem ao treinador das Osgas, se o Palhinha devia ter sido expulso, ainda colocaram a questão ao contrário, como se o único Amarelo visto pelo caceteiro teria sido 'demasiado' zeloso!!!
Eu até posso admitir que o Amarelo, no início pode ser considerado exagerado, mas ele fez mais 5 faltas, duas delas, claramente para Amarelo... e não viu mais nenhum! E ainda por cima é ele que marca o golo do empate do Sporting!!!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), V. Ferreira(Godinho), Prejudicados, Sem influência
2.ª-Arouca(c), V(2-0), Mota(Malheiro), Prejudicados, (3-0), Sem influência
3.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida(Nobre), Prejudicados, (0-3), Sem influência
4.ª-Tondela(c), V(2-1), Martins(Hugo), Prejudicados, (4-1), Sem influência

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-0), Nobre(Almeida), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Braga(f), V(1-2), Godinho(Miguel), Nada a assinalar
3.ª-B Sad(c), V(2-0), M. Oliveira(V. Santos), Nada a assinalar
4.ª-Famalicão(f), E(1-1), Veríssimo(Godinho), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)

Corruptos
1.ª-B Sad(c), V(2-0), Correia(Mota), Nada a assinalar
2ª-Famalicão(f), V(1-2), Almeida(Narciso), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Marítimo(f), E(1-1), Pinheiro(Rui Costa), Nada a assinalar
4.ª-Arouca(c), V(3-0), Malheiro(L. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar

Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
(...)

Sporting
Veríssimo - +1
Godinho - +1

Corruptos
Almeida - +2
Narciso - +2

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
V. Ferreira - 1
Mota - 1
Almeida - 1
Martins - 1

Sporting
Nobre - 1
Godinho - 1
M. Oliveira - 1
Veríssimo - 1

Corruptos
Correia - 1
Almeida - 1
Pinheiro - 1
Malheiro - 1

VAR's:
Benfica
Godinho - 1
Malheiro - 1
Nobre - 1
Hugo - 1

Sporting
Almeida - 1
Miguel - 1
V. Santos - 1
Godinho - 1

Corruptos
Mota - 1
Narciso - 1
Rui Costa - 1
L. Ferreira - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Miguel - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 0 + 1 = 1
Miguel - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Corruptos
Correia - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Anexos(IV):
Jornadas anteriores:

Anexos(V):
Épocas anteriores:

Mais do mesmo...!!!


"João Palhinha com a impunidade habitual. 6 faltas e expulsão perdoada.
Golo do FC Porto precedido de irregularidade.
Lance de possível penálti para o Sport Lisboa e Benfica. E como regra, na dúvida, decide-se contra o Benfica.
Mais uma época. Mais uma jornada. E os critérios de sempre!"

Lucas Veríssimo | A evolução do pilar da Luz


"No plantel encarnado tem havido vários jogadores em evidência, mas hoje destacamos Lucas Veríssimo. O central brasileiro tem estado em grande evidência na defensiva do SL Benfica e tem sido peça-chave para os bons resultados das águias.
As águias estão a fazer um arranque de época sensacional e, embora tenham sofrido mais do que devia para levar de vencido o CD Tondela, regista apenas vitórias nesta temporada, com exceção do jogo da segunda mão da eliminatória para a Liga dos Campeões frente ao PSV Eindhoven.
Voltando ao foco deste artigo, Lucas Veríssimo chegou a Lisboa em janeiro deste mesmo ano, disputou ainda a segunda metade da época passada, mas a paragem de verão parece ter feito bem ao brasileiro. É hoje um jogador mais completo e um central bem mais seguro do que há uns meses atrás.
Talvez tenha sido o período de habituação a uma nova equipa, a um novo país, a um novo campeonato, talvez tenha sido crescimento pessoal do jogador ou talvez tenha sido apenas um período de paragem e de descanso que Lucas não tinha há um ano e meio, mas a verdade é que é hoje um jogador mais completo.
Lucas Veríssimo chegou proveniente dos brasileiros do Santos FC a troco de 6,5 milhões de euros. Não é uma jovem promessa, até porque já tem 26 anos, mas que tem muito para dar e melhorar, disso ninguém duvida, até porque o jogador tem demonstrado isso mesmo.
Veríssimo tem sido utilizado como central mais à direita um esquema tático de três defesas, sendo que os laterais têm como função jogar pela ala toda. Com Otamendi e Vertonghen/Morato como parceiros da defesa, com Lucas Veríssimo em campo o SL Benfica sofreu apenas dois golos em sete jogos disputados nesta temporada .
O defesa central canarinho apresentou ainda uma grande evolução em sair a jogar com bola controlada sendo que é, com toda a certeza, o melhor tecnicamente entre os centrais encarnados.
A técnica aliada à visão de jogo e qualidade de passe são caraterísticas muito abonatórias num defesa central quando este tem a capacidade de sair a jogar ao invés de “despejar” bola na frente, tal como acontece com Veríssimo.
O zagueiro está a ter um arranque de temporada fantástico e tem ainda muito para dar, sobretudo se continuar a crescer como tem acontecido. Jorge Jesus, o mestre da tática, deverá ter muitas “culpas” no cartório!
Na temporada conta já com dois golos e uma assistência em sete jogos de vermelho e branco, sendo que registou estes mesmos números em apenas três jogos, algo que não é nada normal para um defesa central e que deixa água na boca dos adeptos encarnados."

Raça, querer e ambição


"O triunfo ante o Tondela, a anteceder a paragem para as "datas FIFA", concluiu o primeiro ciclo competitivo da temporada, o qual se caracteriza pela convicção de dever cumprido.
Os objetivos para este período inicial da temporada eram claros, assumidos e ambiciosos, consentâneos com a exigência própria de um clube com a grandeza do Benfica. E foram plenamente atingidos.
Pedia-se o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões e uma entrada forte no Campeonato Nacional. Na Europa, estamos onde queremos e merecemos estar; no Campeonato, disputadas as quatro primeiras jornadas, somamos 12 pontos, o máximo possível.
Estes eram dois dos pressupostos enunciados na tomada de posse de Rui Costa no início do passado mês de julho. Também os restantes – estabilidade institucional, sucesso da emissão do empréstimo obrigacionista e preparação e ultimação das equipas de futebol e modalidades do Clube – foram assegurados, faltando agora, entre hoje e amanhã, concluir a abordagem ao mercado de transferências, cuja janela está prestes a fechar.
O bom desempenho desportivo não passa, no entanto, de um sinal positivo para a presente temporada. O garante da presença na fase de grupo da Liga dos Campeões redefine os horizontes competitivos a nível internacional e a entrada fulgente na Liga motiva e entusiasma, mas sem nunca se perder de vista que se trata ainda dos primeiros passos numa prova longa e difícil em que a consistência nos resultados é fundamental.
Em suma, não ganhámos nada. A nossa equipa tem sido muito séria, muito competente e muita feita de compromisso, agora há que manter esta mentalidade competitiva e continuar a perseguir os objetivos delineados.
A forma como o Tondela foi batido constitui-se como mais um exemplo dessa mentalidade. Perante as adversidades, a equipa soube reagir e conquistar o que se havia proposto.
E a esta capacidade que a equipa tem demonstrado não é alheio, antes determinante, o apoio dos Benfiquistas. Ontem foram novamente essenciais para que se pudesse festejar no final do jogo. Os Benfiquistas têm sido absolutamente decisivos nesta caminhada, constituindo-se como autênticos "12.º jogador", empurrando o Benfica para as vitórias.
Jorge Jesus voltou a reconhecer o papel fulcral dos adeptos: "Foram fundamentais para a equipa não entrar em stress, não ficar nervosa. Mesmo às vezes quando se falhavam passes, os adeptos, sempre de forma positiva, levaram a equipa para o golo, para a frente. É isso que faz, sempre fez e vai continuar a fazer a diferença.
Continuemos todos assim e seguramente que estaremos mais próximos do tão almejado sucesso.
Força, Benfica!

P.S.: Não perca hoje, a partir das 14 horas na BTV, a entrevista a João Mário, contratação que tem mostrado no relvado toda a sua classe."

Cadomblé do Vata


"1. Cá estamos nós de regresso ao lugar que nos pertence... agora é escavacar metade do prémio da Champions em álcool gel para desinfetar o trono de gosma lagarta.
2. No espaço de uma semana o SLB fez mais pela diminuição das filas de espera no SNS do que todas as políticas governamentais dos últimos 5 governos... todos os Benfiquistas que saíram vivos destes 2 jogos, estão dispensados de consultas de cardiologia nos próximos 10 anos.
3. Fechadas as contas de Agosto, temos 8 jogos com 7 vitórias e 1 empate com sabor a triunfo... não sou exigente, só peço mais 9 mesitos iguais a este.
4. Actualização da Bota de Ouro Europeia antes da paragem das seleções... Ronaldo - 0 golos; Messi - 0 golos; Gilberto - 1 golo.
5. Pronto, chegou-se ao final do primeiro ciclo de jogos de campeonato e o SL Benfica lidera com 2 pontos à maior sobre o Sporting CP e FC Porto... temos agora duas semaninhas para o J. Marques criar as suas teorias sobre árbitros, Liga ou governo."

SL Benfica 2-1 CD Tondela: Ressaca de Champions com pouca duração


"A Crónica: Como Curar Uma Asa Direita
O SL Benfica venceu o CD Tondela por 2-1 no Estádio da Luz. Ainda com 33% da lotação, viu-se o CD Tondela a chegar-se à frente por Salvador Agra, mas os encarnados conseguiram a reviravolta por Rafa e Gilberto ao cair do pano.
Na primeira parte, percebeu-se claramente o efeito que a “ressaca Champions” tem nas equipas portuguesas. Uma posse de bola com alguma passividade do SL Benfica que culminou num erro defensivo que deu o 1-0 a Salvador Agra aos 22 minutos. O marcador não se alterou até ao intervalo, mas perspetivava-se uma mudança de paradigma para os segundos 45 minutos.
Na segunda parte, vimos um SL Benfica com um comportamento diferente da primeira parte. Não houve qualquer alteração no sistema tático, mas os jogadores que entraram trouxeram uma maior definição e agressividade ofensiva.
Aos 67 minutos, destaque para João Mário que esteve perto de marcar de fora da área para grande defesa de Niasse. Mas a reviravolta acabou por ser feita Rafa e Gilberto ao cair do pano. Dois golos que colocaram o Estádio da Luz a celebrar mais três pontos e que mostraram o impacto da cura da asa direita da águia (substituições de Pizzi e André Almeida por Rafa e Gilberto).
Com este resultado, o SL Benfica assume a liderança isolada do campeonato e o CD Tondela mantém a tendência negativa de há dois jogos para cá.

A Figura
Rafa Silva Uma entrada que, a par de Gilberto, revolucionou toda a asa direita encarnada e o jogo. Rafa trouxe a imprevisibilidade e velocidade que Pizzi não estava a conseguir imprimir no jogo e deu o empate que catapultou o SL Benfica em busca de mais uma vitória.

O Fora de Jogo
Everton Este não é o Everton que parecia prometer mostrar bom serviço no início desta época. Um jogo muito apagado do brasileiro e sempre a complicar o que deveria ser descomplicado. Insistência na finta e muitas vezes o individualismo excessivo. Claramente uma noite desinspirada do extremo brasileiro.

Análise Tática – SL Benfica
A equipa de Jorge Jesus apresentou-se num 4-4-2 com João Mário e Meité no meio-campo, Pizzi e Everton nas alas e Gonçalo Ramos no apoio a Darwin. Grimaldo era o lateral mais ofensivo e a aparecer em espaços interiores.
O golo sofrido pelos encarnados mostra uma desatenção defensiva ainda não antes vista (até porque o SL Benfica voltou a apostar num sistema de dois centrais). Ainda na primeira parte, foi notória a falta de ligação na zona final do ataque.
No segundo tempo e com as substituições, a chegada à área tornou-se mais objetiva. Rafa foi o principal agitador do ataque das águias ao trazer um acrescento que Pizzi não dava, e fez o empate na luz. Gilberto voltou a provar que as substituições na ala direita foram de ouro.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (5)
Grimaldo (5)
Vertonghen (4)
Lucas Veríssimo (5)
André Almeida (4)
Meité (4)
João Mário (6)
Pizzi (5)
Everton (3)
Darwin Nuñez (5)
Gonçalo Ramos (4)
Subs Utilizados
Weigl (5)
Rafa (7)
Gilberto (7)
Rodrigo Pinho (5)
Seferovic (-)

Análise Tática – CD Tondela
O CD Tondela apresentou-se num 4-2-3-1 com Daniel dos Anjos como elemento sozinho no ataque e Salvador Agra mais solto para explorar algumas debilidades defensivas do SL Benfica.
O protótipo disto foi o primeiro e único golo da equipa Beirã. Mesmo sem o sistema de 3 centrais, o comprometimento defensivo e a capacidade dos jogadores tondelenses em travar as investidas encarnadas foi notável. Mas os comandados por Paco Ayesterán não resistiram às substituições do SL Benfica e a incapacidade de reação na segunda parte ditou o desfecho final.

11 Inicial e Pontuações
Niasse(7)
Jota (5)
Eduardo Quaresma (6)
Khacef (6)
Tiago Almeida (5)
Undabarrena (5)
Pedro Augusto (5)
João Pedro (6)
Neto Borges (5)
Daniel dos Anjos (6)
Salvador Agra (7)
Subs Utilizados
Ricardo Alves (5)
Bebeto (5)
Rafael Barbosa (-)
Renat Dadashov (-)
John Murillo (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao treinador do SL Benfica, Jorge Jesus.

CD Tondela
BnR: Acredita que a mudança de sistema tático do SL Benfica também pesou na forma como o Tondela principalmente na 1ª parte conseguiu explorar algumas debilidades defensivas sempre com grande pragmatismo?
Paco Ayesterán: Nós esperávamos que o SL Benfica jogasse com três centrais. Mas mais do que o 4-4-2, foi a pouca velocidade que tiveram no 1.º tempo e o trabalho defensivo que fizemos. Sabíamos que posições tínhamos de fechar, que tínhamos de ser agressivos. Fechamos todos os espaços por dentro no primeiro tempo, defendemos bem os corredores, e sabíamos que na transição tínhamos de sair, porque o Benfica quando joga em 4-4-2 vasculha-nos muito. Foi mérito do Tondela no primeiro tempo."

O banco resolveu o que Niasse adiou


"O Tondela marcou primeiro no Estádio da Luz, numa 1.ª parte de pouca inspiração atacante do Benfica, mas as mudanças de Jorge Jesus ao intervalo foram decisivas. Com as entradas de Weigl, Rafa e Gilberto a equipa da casa mudou de cara, o guarda-redes dos beirões ainda foi salvando, mas o Benfica fez mesmo a reviravolta, vencendo por 2-1, com golos do avançado português e do lateral brasileiro, este último a dois minutos do fim

De um susto não se livrou o Benfica à 4.ª jornada, ronda onde lhe calhou um Tondela organizado a defender e perigoso no contra-ataque e um guarda-redes adversário num daqueles dias de particular acerto, que acontecem quando a lua e a terra se alinham ou quando, explicação mais plausível, a motivação de defrontar um grande dá uma forcinha extra.
Não se livrou de um susto até porque Jorge Jesus parece ter dado uma parte de vantagem ao adversário. Está mais ou menos visto que Weigl é peça-chave neste Benfica e que contra equipas com estratégia defensiva férrea dá jeito o jeito que Rafa tem para jogar em espaços reduzidos, mas esses dois rapazes só apareceram em campo ao intervalo, quando o Benfica já perdia por 1-0.
Bola na 1.ª parte só praticamente o Benfica teve, mas essa posse nunca foi particularmente eficaz. Faltou sempre aquele pico de velocidade, a criatividade para entrar defesa do Tondela adentro e os beirões iam passando até relativamente tranquilos pelas provações de jogar frente ao Benfica e em casa do Benfica.
E não só estavam tranquilos lá atrás como endiabrados na hora da transição atacante: aos 22 minutos, Salvador Agra, jogador que em tempos até já teve o Benfica como empregador (talvez seja exagero dizer que foi jogador do Benfica), viu o espaço que Grimaldo lhe deixou na esquerda, João Pedro viu o colega que nem bala por ali sem marcação e meteu-lhe um passe que rompeu uma série de linhas. Agra, à saída de Odysseas, não se atemorizou - e assim abriu o marcador.
Pela primeira vez se via o Benfica em desvantagem nesta época da graça de 2021/22, mas a bem da verdade na 1.ª parte a única verdadeira oportunidade da equipa da casa nasce de um dos poucos erros do Tondela na defesa, um corte esquisito aos 43’ que levou a bola à ponta do pé esquerdo de João Mário, com Niasse a fazer aquela que seria a primeira de uma data de defesas que foram adiando aquilo que a lógica dizia que seria o mais certo de acontecer.
É claro que a lógica não funciona como que por inércia, por artes mágicas do destino e Jorge Jesus percebeu logo que era preciso mudar: lançou Weigl, Rafa e Gilberto ao intervalo, deixou Meité, Pizzi e André Almeida no balneário e passou muito por esta decisão a reviravolta no marcador que vai permitir ao Benfica passar a paragem para as seleções em 1.º lugar isolado.
A chegada de Rafa deu desde logo outra intensidade e efectividade ao ataque do Benfica, com Weigl não houve nada para ninguém no meio-campo e Gilberto, como lateral atacante que é, também levou a equipa para a frente.
É aliás do lateral brasileiro a primeira flagrante oportunidade do Benfica na 2.ª parte, cabeceando por cima quando apareceu em posição central em frente à baliza, com Niasse fora do lance depois de ter andado a apagar outros fogos que essa mesma jogada tinha ajudado a deflagrar na área do Tondela.
Não foram os únicos, na verdade a área dos visitantes tornou-se num ponto de altas temperaturas naqueles mapas de calor que nos mostram por que terrenos andaram os jogadores em determinado jogo. E Niasse foi adiando e adiando o que parecia inevitável. Salvou um remate de Gonçalo Ramos aos 55’, aos 67’ fez duas grandes paradas seguidas a remates de João Mário e, depois, Grimaldo, mas aos 71’ pouco podia fazer no lance que deu o empate ao Benfica.
João Mário bateu o canto, Weigl penteou ao primeiro poste e ao segundo apareceu Rafa para encostar. Uma solução saída do banco e que se ia justificando: depois do intervalo, o Benfica veio outra equipa, mais intensa, dominadora, a criar as oportunidades que haviam faltado na 1.ª parte, com o Tondela praticamente impedido de sair do seu meio-campo.
E se a seguir ao golo, o Tondela tentou colocar algum gelo na partida, aferrar-se ao empate e por momentos até o conseguiu. Foi já numa fase em que o Benfica parecia estar a perder algum do gás que Gilberto, outro vindo do banco, aproveitou um corte defeituoso a um cruzamento de João Mário para na área rematar para o 2-1, um golo surgido aos 88’, esse minuto de boas e más memórias para Jorge Jesus.
Foi uma vitória trabalhosa do Benfica, frente a um Tondela que fez o que pôde, com as suas armas, melhor na 1.ª parte do que na 2.ª. O triunfo por 2-1 aconteceu quando Jesus colocou em campo os futebolistas que melhor gerem este tipo de jogos - e assim do susto se passa para o descanso de ser líder sem ninguém a acompanhar."

Na conta do João

"Impressionante o nível a que se apresentou na recepção ao Tondela. Com a entrada de um criterioso Weigl, João Mário que já havia sido o único encarnado a bom nível na primeira parte, assumiu ainda mais o jogo – Porque a bola lhe passou a chegar mais vezes e em melhores condições. Caiu sobre o corredor lateral para dar superioridade numérica nas combinações ofensivas do Benfica, surgiu entre linhas quando a progressão dos centrais ou de Weigl tinha espaço, e com a simplicidade do seu jogo esteve em todos os lances que o Benfica criou. Todos! Dos golos às restantes oportunidades. Um recital daquilo que é um número 8. Que não corre por correr, que tem o jogo no cérebro. A muralha beirã caiu à conta de João Mário."

Líder com sofrimento, na tarde de Julien


"'Sabia que o Weigl ia meter a equipa a jogar'
Jorge Jesus

Sem criação. Jorge Jesus voltou ao 4x4x2 para ter mais um elemento na frente de ataque, mas o Benfica não foi capaz de chegar com frequência à zona onde tinha os homens mais adiantados. Muita circulação em zonas intermédias, mas ainda de frente para as duas robustas linhas do Tondela (Defesa a 5 e média a 4, com o baixar de Salvador Agra).
A falta de criação nasceu em primeira instância num Meité completamente incapaz de receber para a frente, e encontrar colegas em espaços de criação. Os centrais com menor progressão do que o expectável – Com linha média baixa, poderiam e deveriam ter atraído elementos adversários antes de decidir soltar, e teve o seu expoente máximo na falta de qualidade evidenciada para resolver problemas quando a bola chegou ao tal espaço entre defesas e médios do Tondela.
Pizzi lento de execução e decisão, é sempre um jogador a menos em processo ofensivo que não o rematar à baliza quando joga em espaços curtos, Darwin com tremendas dificuldades técnicas sem capacidade para resolver entre linhas – e nas costas não havia espaço pelo baixar do Tondela, Ramos mais participativo, mas é também um jogador muito mais competente em zona de finalização do que em espaços para criar, e Everton, o único que poderia criar algo, a voltar a sentir o peso de ter de agir rápido perante bloco compacto, e só contra o mundo sem nunca ter impacto ou capacidade para aproveitar os poucos momentos em que poderia ter feito a diferença.
Sem criar, e contando apenas com João Mário a um nível alto, ainda teve num descuido grande de Grimaldo, um forte revés. O Tondela por Salvador Agra aproveitou o único lance em que se chegou à frente e saiu para o intervalo a vencer.

Do banco saíram Gilberto, Rafa e Weigl e nunca mais o jogo foi o mesmo para o Tondela, que deixou de viver tranquilo com a falta de velocidade do jogo encarnado.
Weigl foi um incremento de qualidade evidente no meio campo dos encarnados. A bola passou a rolar com velocidade e intenção. Com aproximação à linha média, que a obrigava a juntar para posteriormente explorar espaços mais laterais. Enquanto o alemão trouxe a qualidade para a ligação ofensiva que até então não havia, Rafa trouxe as acelerações que foram desorganizando o Tondela e criando dúvida sobre a capacidade beirã em segurar o resultado.
Babacar, o guardião do Tondela foi evitando o empate até ao limite, e voltou a ser na Bola Parada – Que poderio assume o Benfica com Lucas e Vertonghen nas áreas adversárias – que um desvio levou a bola até à finalização de Rafa Silva.
As oportunidades foram-se sucedendo, e a entrada de Rodrigo Pinho por Darwin trouxe também um avançado mais esclarecido neste tipo de jogos – Em que o espaço escasseia – que serviu para dar mais apoios e mais opções no jogo interior, porque o exterior estava bastante bem bloqueado pelo triângulo do Tondela – Lateral, Central, Extremo.
Pela diferença abismal de rendimento com as trocas ao intervalo – Foi ai que o Benfica se preparou para vencer o jogo – os encarnados chegaram com elevada dificuldade a um resultado justo.

Homem Do Jogo
Weigl
Mudou por completo a construção encarnada. Trouxe intenção à saída ofensiva do Benfica – Conduziu para fixar linha média – quando soltava obrigou linha média do Tondela a ter de abrir passada para voltar a bascular, circulou por entre centrais e serviu ainda os laterais e a chegada de João Mário. O alemão foi o elemento diferenciador e que permitiu o incremento da qualidade com que a bola chegou à frente."