sábado, 12 de junho de 2021

Rafa Silva | A eterna saída da eterna promessa


"Há um ano, o agente de Rafa Silva deixava no ar a perspetiva do extremo se mudar para a Liga Espanhola ou Inglesa, assumindo que o seu cliente gostava de chegar ao topo do futebol europeu. A verdade é que o jogador permaneceu no Sport Lisboa e Benfica e esteve em 46 partidas, apontando nove golos e somando dez assistências.
No entanto, um ano volvido volta a especular-se sobre a permanência ou saída do ex-SC Braga e CD Feirense. Jorge Jesus parece querer mantê-lo, vendo em Rafa um jogador de qualidade e experiente. Todavia, o peso que as contas encarnadas vão ter no mercado de verão 2021 podem implicar a venda dos ativos mais rentáveis.
Incluindo Rafa. Aos 28 anos, esta pode ser uma das últimas janelas de oportunidade para angariar um montante razoável com a transferência do extremo português. Num momento de necessária renovação desportiva e de obrigatório equilibrar das contas, a saída de Rafa poderá revelar-se uma necessidade.
Apesar de as suas qualidades intrínsecas lhe serem sobejamente reconhecidas, o extremo nunca chegou verdadeiramente a explodir e a alcançar o patamar prático que o seu potencial teórico fazia antever.
Exceção feita à temporada 18/19 (e, em certa medida, esta transata), em que de facto mostrou qualidade com consistência, as épocas de Rafa de águia ao peito foram sempre plenas de altos e baixos.
E, parecendo que não, Rafa Silva já leva cinco temporadas de SL Benfica. Ainda assim, continua a falar-se do jogador como se de um rapaz de 20 anos se tratasse. Ainda se espera o momento da explosão, o momento em que Rafa demonstra ser um desequilibrador com golo, em que o extremo mostra capacidade para ser um jogador regular.
Parece-me claro que, a chegar, esse momento não terá lugar com Rafa no SL Benfica. Naturalmente, o internacional português não deixa de ser um bom futebolista e será sempre vital saber substituí-lo.
Contudo, pesando o que Rafa já deu e o que pode dar ao SL Benfica, atentando no valor de mercado do jogador (23 milhões de euros, segundo o Transfermarkt), relembrando a vontade já demonstrada pelo mesmo de jogar no estrangeiro, tendo em conta a necessidade de fazer dinheiro por parte do clube e considerando que este pode ser o momento ideal para libertar Rafa, não me oporia à sua saída (se oposição ainda significa alguma coisa no regime vigente no SL Benfica)."

O nariz que salvou a Itália


"Gino Bartalli, o italiano alegre do nariz triste, ganhou vida e recuperou a coroa do Tour. Em Itália já não havia lugar para a política...

Se havia algo saliente em Gino Bartalli era, sem dúvida, o nariz. Escreveram-se, em Itália, livros e livros sobre Gino: Una Bici Contro il Fascismo; L’Uomo d’Acciaio che Salvó l’Italia; Campione Toscano; Un ‘Santo’ in Bicicleta; Un Naso in Salita. Era mesmo aqui que eu queria chegar: à obra de Massimo Guglielmi. Em português podíamos chamar-lhe: Um Nariz Montanha Acima. Belo título por sinal.
Terceiro dos quatro filhos de um pequeno proprietário de terras de Ponte de Ema, não longe de Florença, Gino era, sem dúvidas, senhor do seu nariz. Embirrou desde miúdo com as enxadas e as ceifeiras. Tratou de avançar com o seu próprio negócio e passou a vender ráfia aos produtores de vinho que a usavam para forrar as garrafas de chianti. Em seguida arranjou um emprego numa fábrica de bicicletas e, a partir daí, nunca mais a vida deixou de correr-lhe sobre rodas. Começou a competir com 13 anos e fez-se profissional aos 21. Pelo meio casou-se com um rapariga chamada Adriana Bani. A boda foi consumada pelo cardeal Della Costa e recebeu bênção papal e tudo. Foi a forma de Pio XII lhe agradecer a bicicleta que Gino lhe enviara de presente.
Há um episódio na vida de Gino Bartali, O Nariz que Salvou a Itália, que todos contam, cada um à sua maneira. Gino estava numa esplanada sobre a praia, em Cannes, tomando notas para a etapa do dia seguinte da Volta à França. Decorria no dia 14 de julho de 1948. Um homem de gabardina esperara pacientemente em frente à praça de Montecitorio. Não era um homem sequer, apenas ainda um fedelho. Viajara entre Génova e Roma para assassinar Togliatti, o chefe do Partido Comunista Italiano. Disparou por quatro vezes. Três balas atingiram Togliatti, uma delas na cabeça. A quarta perdeu-se. Os jornais da tarde berravam em manchete: Togliatti colpito a morte in Piazza Montecitorio.
A Itália entrou em convulsão. Por toda a parte havia movimentos de revolta, cenas de pancadaria, os passeios sujos de sangue. O país precisava de Gino Bartalli, tal como precisara dele durante a II Grande Guerra para formar uma rede clandestina que permitiu a fuga de centenas de perseguidos pelo regime nazi-fascista.
O empregado do hotel surgiu na esplanada e dirigiu-se a Bartalli. Havia um telefonema urgente à sua espera, Gino sobressaltou-se. Pegou no auscultador e ouviu uma voz do outra lado: «Pronto, Gino, ciao, sono Alcide De Gasperi...». Ao sobressalto seguiu-se a incredulidade. O primeiro-ministro de Itália? A que propósito?
De Gasperi traçou o quadro negro dos confrontos que tinham tudo para degenerar numa guerra civil. Precisava de um momento de distração, Ou melhor: de um momento de união. Perguntou: «Gino, puoi vincere il Tour?» Gino tinha 34 anos, gastara muito as pernas em duras compitas nas montanhas de Espanhas, Itália e França. Não era à toa que lhe chamavam l’Intramontabile. Sabia que estava perante a tarefa impossível, a vinte minutos de distância do líder, Louis Bobet. Mas respondeu com o seu sotaque de ferro: «Eccellenza, il Tour non lo so, ma la tappa di domani la vinco».
A etapa do dia seguinte era uma etapa para soldados do pelotão: Cannes-Briançon-Aix-les-bains. O que se segue é uma das lendas da Volta a França: Bartalli voa na frente de todos os seus opositores, pedala furiosamente como se trouxesse toda a Itália nos pés, os franceses estão boquiabertos, já não o imaginavam capaz de algo tão violento. Gino ganha a etapa. E também a do dia seguinte. De repente, o Tour está de olhos postos em Ginettacio.
A Itália está também de olhos postos em Bartalli. A raiva acalma. Discutem-se nos cafés as etapas que aí vêm e esquece-se a política.
Paolo Conte escreve uma música sobre Gino. Toda a gente a aprende de cor:
«Oh, quanta strada nei miei sandali 
quanta ne avrà fatta Bartali 
quel naso triste come una salita
quegli occhi allegri da italiano in gita 
Io sto qui aspetto Bartali
scalpitando sui miei sandali
da quella curva spunterà
quel naso triste da italiano allegro».
O italiano alegre de nariz triste está no coração de todos os compatriotas. Em plena sessão do parlamento, o deputado Tonengo, do Partido Democrata-Cristão, inicia o seu discurso com a notícia de que Gino Bartalli acaba de vencer mais uma etapa da Volta a França, a etapa decisiva. As palmas estralejam. Nas aldeias da sua Toscânia natal, rebentam foguetes e surgem festas espontâneas pela madrugada. No dia 16 de julho, os jornais italianos só têm um assunto com o qual encher as primeiras páginas: Gino Bartali ha vinto al Tour De France. La guerra civile è scongiurata. Gino Bartali ha salvato la patria. Gino do nariz triste. Uma vitória no Tour dez anos após a primeira..."

“Baggio era o melhor, mas era um jogador de ninguém”: a história do poeta que nunca jogou um Europeu


"Il divin codino tem uma história curiosa na sua carreira: jogou três Campeonatos do Mundo, mas nunca esteve num Campeonato da Europa. Em 1996, dois anos depois daquele mágico Mundial, Arrigo Sacchi não o levou ao Europeu e fomos saber porquê

Uma vez perguntaram a Borges para que servia a poesia. E ele, sendo poeta e poetando, perguntou para que serviam os amanheceres, as carícias, o cheiro do café, enfim, tudo o que é maravilhoso e não quantificamos, nem coisificamos. Outra vez, em meados da década de 90, perguntaram a Óscar Tabárez, o então treinador do AC Milan, porque Roberto Baggio jogava tão pouco: “Não há espaço para poetas no futebol”. E se, baralhando esta história quase inútil, tivessem perguntado a Borges para que servia Baggio?…
Il divin codino tem, entre centenas, uma história curiosa na sua carreira: jogou três Campeonatos do Mundo, mas nunca esteve num Campeonato da Europa. Em 1988, ainda estava a começar a seduzir os que sonhavam acordados com Antognoni no Artemio Franchi, o campo da Fiorentina. Em 1992, a Itália não se qualificou para o torneio depois de ficar atrás da União Soviética, que seria substituída naquele belo, belo verão dinamarquês pela Comunidade de Estados Independentes.
Em 1996, Arrigo Sacchi, que quase foi campeão do mundo dois anos antes graças ao genial número 10, não o convocou. Em 2000, em trânsito do Inter para o Bologna, já entrara noutra fase da carreira, embora dois anos depois tenha ficado a ferver por Trapattoni não o ter levado ao Campeonato do Mundo na Coreia do Sul e Japão. Em 2004, na última época da carreira, com a camisola do Brescia, o telefone também não tocou, apesar da juvenil esperança, dele e dos homens que choram por homens como ele.
O futebolista que se converteu ao budismo, e cuja figura agora é protagonista na Netflix, talvez já tenha encontrado a paz interior para digerir tantas ausências num torneio especial para os europeus. Por aqui ainda saltita um pugilista no pensamento a fazer perguntas como socos: como é que é possível, após aquele Mundial nos Estados Unidos, somente dois anos depois, aquele homem de rabicho inolvidável, da profunda tristeza que rasgava a relva com os olhos após um desafinado penálti e depois de tantas e tantas jogadas divinas ter ficado de fora do Euro 96?
Volvidos uns bons anos, Arrigo Sacchi quebrou finalmente o silêncio. “Deixei o Baggio de fora no Europeu de 1996 por problemas físicos, não por ter má relação com ele”, disse o ex-selecionador em entrevista ao "Goal". Mesmo depois daquele imenso Campeonato do Mundo, os dois nunca se deram muito bem. “Ele tinha problemas no joelho. A única razão pela qual não o levaria era por questões médicas, não por outras razões”, insistiu o treinador.
Paolo Tomaselli, jornalista do “Corriere della Sera”, confirma à Tribuna Expresso a versão. “Acho que era verdade que Baggio não estava na sua melhor forma. Teve um problema nessa época com o joelho, como sempre. Penso que Sacchi decidiu não chamá-lo por não estar em condições. Para ser honesto, não me lembro do debate, acho que não houve um grande debate sobre isso. O Baggio era o nosso melhor jogador, mas era um jogador de ninguém. Isto é, não era apoiado por jornalistas do Milan ou por jornalistas da Juventus. Não sei se já viste o filme da Netflix sobre ele, ele é um jogador de seleção nacional, mas nessa ocasião não houve um grande debate nem grande escândalo pela decisão do Sacchi”.
Não houve debate, nem um motim, como aquele que os adeptos da Fiorentina montaram quando o clube viola vendeu o craque à Juventus, eterno rival emocional. Mas houve, em 1997, um motim pessoal… contra Sacchi, que depois do Europeu e já durante a época substituiu no banco do Milan Óscar Tabárez, o tal senhor que não apreciava poetas na cancha.
A seguir a ficar de fora contra o Bologna, admitiu que ia pedir a Silvio Berlusconi para sair, o Real Madrid piscava-lhe o olho na altura, Christian Panucci era o embaixador daquela causa. “Porque decidiu romper oficialmente com Sacchi?”, perguntou-lhe numa entrevista o jornalista do “El País”. “Porque já não posso mais. Já não aguento mais que me façam passar por tolo. Tenho 30 anos, já não sou um miúdo”, disse o internacional italiano, insatisfeito.
Nas perguntas seguintes foi desabafando sobre o facto de Sacchi não ter coragem para lhe dizer porque não jogava. “Se mereço jogar, creio que é justo que o treinador me deixe jogar. Se não, quererá dizer que há algo mais, algo que Sacchi não tem valor para me dizer. Eu sou um profissional sério, já é altura de todos saberem a verdade. Algumas vezes li que não jogava porque não estava em forma ou por não me encontrar bem. Isso é não é verdade. Estou em forma e encontro-me bem.”
Aquele penálti na final do Mundial contra o Brasil ainda estará atravessado?, perguntaram-lhe ainda. “Não sei se é um problema de simpatia ou de antipatia, já não tento encontrar explicações para este tema. Só sei que com 30 anos não posso continuar a jogar a vida a cada jogo. Para além disso, se a equipa perde deixam-me a mim de fora, como se eu tivesse a culpa da derrota. Que me expliquem porque Sacchi não me deixa jogar e ficarei tranquilo. Mas que não me voltem a fazer de tolo. Estou triste e amargurado, perdi a paciência. Já não podia calar-me.”
Em 1996, Baggio não foi o único grande futebolista a ficar de fora, pois também o nome de Giuseppe Signori não constava na lista da squadra azzura. Signori, avançado da Lazio, foi o melhor marcador da Serie A com 24 golos, tal como Igor Protti, do Bari. Atrás, com 22, estava Enrico Chiesa, que juntamente com Alessandro Del Piero colmataram as ausências dos jogadores históricos. O Euro 96 foi um desastre para a Itália, que não passou dos grupos depois de algumas opções muito questionadas do treinador. Afinal, como escreveu Miguel Pereira no livro “Sueños de la Euro”, a “polícia do karma” entrou em campo.
Em 1998, com Cesare Maldini, Baggio voltou a jogar um Campeonato do Mundo, embora com o número 18, uma heresia, já que Del Piero herdou a famosa maglia 10 de Demetrio Albertini. Baggio fez dois golos, à Áustria e ao Chile, este de penálti. Assim que o árbitro apitou para a grande penalidade, as mãos de Baggio descansaram nos joelhos, os olhos voltaram a ficar enfeitiçados pela relva. Estaria a pensar no penálti ao Brasil quatro anos antes? Chiesa aproximou-se, talvez para o animar, mas Dino Baggio levou-o dali para fora, aquele momento era para Roby, estava a arrumar o orgulho e a dor nas gavetas certas das entranhas.
Pouco depois, em novembro, nas páginas do “El País”, a pena de Santiago Segurola voltou a pegar na ideia da poesia. “Ninguém como ele sofreu as consequências da evolução no futebol rumo à estupidez. Há muito de poético e dramático na figura de Roberto Baggio, futebolista da velha escola. (...) O dramático em Baggio, e o que convida a amá-lo, é a sua posição residual, mas também a sua firmeza para resistir aos sucessivos golpes que os seus treinadores lhe deram, esses treinadores que vão com um esquema debaixo do braço e proclamam o seu entusiasmo pela pressão, marcação e rasgo. Baggio, o último da sua espécie, não participa em nenhuma dessas condições.”
Olhando à volta, quantos poetas conhecemos?

O Que Esperar Da Itália de Mancini?
O Campeonato da Europa começa esta sexta-feira, com um sedutor Itália-Turquia, um duelo que aconteceu pela primeira vez na caminhada para o Euro 64 e que os italianos venceram por 6-0, com quatro golos de Alberto Orlando e dois de Gianni Rivera, il bambino de oro.
A Itália de Roberto Mancini, que esteve no Euro 88 e marcou à Alemanha, acabou em primeiro lugar na fase de qualificação para o Euro 2020, com 10 vitórias em 10 jogos (37 golos marcados, quatro sofridos). O futebol já nada tem a ver com o velhinho e cansado catenaccio.
“A seleção italiana pode fazer um bom torneio. As expectativas estão talvez um bocadinho altas porque ganhámos tantos jogos seguidos, embora com equipas mais pequenas”, admite Paolo Tomaselli, jornalista do “Corriere della Sera”.
“Não sabemos exatamente como a equipa pode evoluir durante o torneio quando enfrentar equipas melhores. Mas temos uma boa mistura de jogadores e Mancini trouxe o espírito de clube, mentalidade de clube, até na forma como jogam. Estão a jogar um futebol muito bom, de ataque, com uma boa defesa, um guarda-redes forte, com Chiellini sempre atrás. No meio-campo há Jorginho, que ganhou a Liga dos Campeões. A maior dúvida é o número 9, talvez Immobile seja o homem, com Belotti no banco. Immobile já está nos trintas, esperamos muito dele, assim como de Insigne. Acho que o jogador mais importante vai ser Barella, um rapaz do Inter, muito, muito forte no meio.”
Já Tomás da Cunha, comentador da TSF e Eleven Sports, fala num “tremendo” potencial. “Esta Itália, não podendo ser considerada favorita número um ou número dois, tem apesar de tudo um potencial tremendo para ser uma espécie de surpresa. Digo surpresa porque falharam o apuramento para o Mundial de 2018, bateram no fundo. Mas, desde então, com a chegada de Mancini, a equipa transfigurou-se completamente.”
Tomás da Cunha recorda que a Itália não perde desde o jogo contra Portugal, em 2018, somando muitos jogos sem sofrer golos, o que revela uma importante confiança e solidez por parte dos italianos. “É uma equipa ofensiva, que parte do 4-3-3, com muito protagonismo para os médios. É aqui que a Itália pode dar o passo para se igualar com as principais seleções do torneio. Verrati e Jorginho são dois dos melhores organizadores do mundo. Depois há outros jogadores, como Barella, essencial no título do Inter de Milão, e Locatelli, uma das estrelas do Sassuolo e com potencial para chegar às principais equipas do futebol europeu. Esta Itália, no meio-campo, acaba por mandar nos jogos, daí que consiga ter tantas soluções com bola, para depois servir os homens da frente.”
A visão deste comentador vai na linha da de Paolo Tomaselli, colocando Immobile como principal candidato à posição de bomber, ou avançado. “Já Insigne, que chega com 29 anos, é uma das estrelas mais feitas desta seleção italiana. Do outro lado há dúvidas, entre Berardi e Chiesa, que foi uma das estrelas da Juventus, que fez uma temporada para esquecer. Há essa dúvida, mas, de facto, a Itália chega com jogadores em ascensão e muitos deles no ponto de rebuçado da carreira. Verratti e Jorginho, por exemplo, são bastante maduros. Barella tem 24 anos mas já está claramente entre os melhores médios do futebol europeu. Depois é difícil encontrar um extremo como Chiesa, tão enérgico, tão eletrizante, tão vertical, com capacidade de finalização. Insigne é um jogador algo subvalorizado, porque está há muitos anos no Nápoles e nem sempre luta por títulos.”
No fundo, resume Tomás da Cunha, “esta Itália, quer no onze quer no banco de suplentes, é muito bem treinada por Mancini e tem soluções”. Ou seja, “pode ser uma das seleções que melhor joga neste Europeu e ser também uma potencial seleção a chegar às fases adiantadas”.
A Itália está no Grupo A, juntamente com Turquia (esta sexta-feira, às 20h, TVI e SportTV), Suíça e País de Gales."