terça-feira, 2 de março de 2021

Lixívia 21


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..............42 (-10) = 52
Sporting............ 55 (+4) = 51
Corruptos....... 45 (+20) = 25

Curioso, na Tabela Anti-Líxivia o Benfica ultrapassaria nesta jornada o Sporting, e passaria a liderar a Liga!!! Imagino que a postura dos Lagartos no Dragay teria sido diferente.... Pois é, a influência dos erros arbitrais nas classificações adulteradas, tem muitos impactos secundários, que muitas vezes passam despercebidos!!!

No clássico do Dragay, tivemos um festival de mergulhos, simulações, protestos, má educação e zero futebol!!! Mas no final, não houve Casos de maior... A prova disso, foram as declarações do Cãoceição, que sem nada para justificar mais um desaire, ficou 'fulo' com os minutos de compensação!!!

Na Luz, mais do mesmo... mais um penalty por assinalar a favor do Benfica, a diferença é que desta vez, não teve impacto no resultado, porque marcámos dois golos!!!
Até posso desculpar o árbitro por não marcar um penalty deste tipo, mas o VAR está obrigado a intervir neste tipo de situações: agarrão na camisola, não permitindo ao Haris chegar à bola...



Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), V(1-5), Godinho (Malheiro), Nada a assinalar
2.ª-Moreirense(c), V(2-0), Almeida (R. Oliveira), Nada a assinalar
3.ª-Farense(c), V(3-2), Martins (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
4.ª-Rio Ave(f), V(0-3), Pinheiro (Hugo), Prejudicados, (0-4), Sem influência
5.ª-B Sad(c), V(2-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(f), D(3-0), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
7.ª-Braga(c), D(2-3), Soares Dias (Esteves), Nada a assinalar
8.ª-Marítimo(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Prejudicados, (1-3), Sem influência
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Rui Costa (Esteves), Prejudicados, Sem influência
10.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida (Nobre), Prejudicados, Beneficiados, (0-3), Sem influência
11.ª-Portimonense(c), V(2-1), Martins (Esteves), Prejudicados, Sem influência
12.ª-Santa Clara(f), E(1-1), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
13.ª-Tondela(c), V(2-0), M. Oliveira (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
14.ª-Corruptos(f), E(1-1), Godinho (Hugo), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
15.ª-Nacional(c), E(1-1), Rui Costa (Almeida), Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
16.ª-Sporting(f), D(1-0), Soares Dias (Hugo), Nada a assinalar
17.ª-Guimarães(c), E(0-0), Almeida (Nobre), Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
18.ª-Famalicão(f), V(2-0), Hugo (Godinho), Nada a assinalar
19.ª-Moreirense(f), E(1-1), M. Oliveira (Melo), Prejudicados, (0-3), (-2 pontos)
20.ª-Farense(f), E(0-0), Hugo (V. Santos), Prejudicados, (0-2), (-2 pontos)
21.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Almeida (Nobre), Prejudicados, (3-0), Sem influência

Sporting
1.ª-Gil Vicente(c), V(3-1), Narciso (R. Oliveira), Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Veríssimo (Esteves), Beneficiados, (0-1), Impossível contabilizar
3.ª-Portimonense(f), V(0-2), M. Oliveira (Narciso), Nada a assinalar
4.ª-Corruptos(c), E(2-2), Godinho (Martins), Prejudicados, (2-0), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
6.ª-Tondela(c), V(4-0), Nobre (Esteves), Nada a assinalar
7.ª-Guimarães(f), V(0-4), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
8.ª-Moreirense(c), V(2-1), V. Ferreira (R. Oliveira), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Famalicão(f), E(2-2), Godinho (Soares Dias), Nada a assinalar
10.ª-Farense(c), V(1-0), Narciso (Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
11.ª-B Sad(f), V(1-2), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
12.ª-Braga(c), V(2-0), Verríssimo (Pinheiro), Prejudicados, Beneficiados, (4-0), Sem influência
13.ª-Nacional(f), V(0-2), Mota (Nobre), Nada a assinalar
14.ª-Rio Ave(c), E(1-1), Malheiro (V. Ferreira), Nada a assinalar
15.ª-Boavista(f), V(0-2), Veríssimo (Nobre), Nada a assinalar
16.ª-Benfica(c), V(1-0), Soares Dias (Hugo), Nada a assinalar
17-ª-Maríitmo(f), V(0-2), Hugo (Narciso), Nada a assinalar
18.ª-Gil Vicente(f), V(1-2), Almeida (Nobre), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
19.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Narciso (L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, (1-2), Impossível contabilizar
20.ª-Portimonense(c), V(2-0), Rui Costa (R. Oliveira), Beneficiados, (1-0), Sem influência
21.ª-Corruptos(f), E(0-0), Pinheiro (Soares Dias), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Braga(c), V(3-1), Pinheiro (Martins), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Boavista(f), V(0-5), Godinho (Hugo), Nada a assinalar
3.ª-Marítimo(c), D(2-3), Rui Costa (L. Ferreira), Beneficiados, (1-4), Sem influência
4.ª-Sporting(f), E(2-2), Godinho (Martins), Beneficiados, (2-0), (+1 ponto)
5.ª-Gil Vicente(c), V(1-0), Malheiro (Esteves), Nada a assinalar
6.ª-Paços de Ferreira(f), D(3-2), Almeida (Narciso), Beneficiados, (5-1), Sem influência
7.ª-Portimonense(c), V(3-1), Nobre (R. Oliveira), Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
8.ª-Santa Clara(f), V(0-1), Pinheiro (Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
9.ª-Tondela(c), V(4-3), Martins (Hugo), Beneficiados, (2-3), (+3 pontos)
10.ª-Nacional(c), V(2-0), M. Oliveira (Esteves), Beneficiados, Prejudicados, (0-1), (+3 pontos)
11.ª-Guimarães(f), V(2-3), Malheiro (Rui Costa), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
12.ª-Moreirense(c), V(3-0), Mota (V. Santos), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
13.ª-Famalicão(f), V(1-4), Rui Costa (Martins), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência
14.ª-Benfica(c), E(1-1), Godinho (Hugo), Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
15.ª-Farense(f), V(0-1), Mota (Malheiro), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
16.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Almeida (Godinho), Nada a assinalar
17.ª-B Sad(f), E(0-0), Veríssimo (R. Oliveira), Nada a assinalar
18.ª-Braga(f), E(2-2), Soares Dias (Pinheiro), Nada a assinalar
19.ª-Boavista(c), E(2-2), Mota (V. Ferreira), Beneficiados, (0-3), (+1 ponto)
20.ª-Marítimo(f), V(1-2), V. Ferreira (Almeida), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
21.ª-Sporting(c), E(0-0), Pinheiro (Soares Dias), Nada a assinalar

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Almeida - 4
Rui Costa - 3
Hugo - 3
Martins - 2
Godinho - 2
Soares Dias - 2
M. Oliveira - 2
Pinheiro - 1
Mota - 1
Malheiro - 1

Sporting
Veríssimo - 3
Narciso - 3
Godinho -2
Mota - 2
Hugo - 2
Rui Costa - 2
M. Oliveira - 1
Nobre - 1
V. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Soares Dias - 1
Almeida - 1
Pinheiro - 1

Corruptos
Godinho - 3
Mota - 3
Pinheiro - 3
Malheiro - 2
Rui Costa - 2
Almeida - 2
Nobre - 1
Martins - 1
M. Oliveira - 1
Veríssimo - 1
Soares Dias - 1
V. Ferreira - 1

VAR's:
Benfica
V. Santos - 5
Esteves - 3
Hugo - 3
Nobre - 3
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
Narciso - 1
Rui Costa - 1
Almeida - 1
Godinho - 1
Melo - 1

Sporting
Esteves - 3
Narciso - 3
Nobre - 3
R. Oliveira - 3
V. Santos - 2
Soares Dias - 2
Martins - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1
Hugo - 1
L. Ferreira - 1

Corruptos
Esteves - 3
Martins - 3
Hugo - 3
R. Oliveira - 2
L. Ferreira - 1
Narciso - 1
Rui Costa - 1
V. Santos - 1
Malheiro - 1
Godinho - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1
Almeida - 1
Soares Dias - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Hugo - 2 + 3 = 5
V. Santos - 0 + 3 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Sporting
Narciso - 0 + 3 = 3
Nobre - 0 + 3 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Hugo - 2 + 0 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Corruptos
Godinho - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Veríssimo 1 + 0 = 1
Soares Dias 1 + 0 = 1
V. Ferreira 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Hugo - 3 + 3 = 6
Almeida - 4 + 1 = 5
V. Santos - 0 + 5 = 5
Rui Costa - 3 + 1 = 4
Godinho - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Nobre - 0 + 3 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Soares Dias - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Sporting
Narciso - 3 + 3 = 6
Nobre - 1 + 3 = 4
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Hugo - 2 + 1 = 3
Soares Dias - 1 + 2 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
R. Oliveira - 0 + 3 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
V. Ferreira - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Godinho - 3 + 1 = 4
Pinheiro - 3 + 1 = 4
Martins - 1 + 3 = 4
Mota - 3 + 0 = 3
Rui Costa - 2 + 1 = 3
Malheiro - 2 + 1 = 3
Almeida - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Hugo - 0 + 3 = 3
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
V. Ferreira - 1 + 1 = 2
Soares Dias 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Jornadas anteriores:

Épocas anteriores:

Vitória apertada na Maia...

ISMAI 20 - 24 Benfica
(12-10)

Quase sempre a correr atrás do prejuízo, mas no 18-13, acordámos e fizemos uns minutos finais, que permitiram a reviravolta!

Regresso às vitórias


"A nossa equipa voltou ontem aos triunfos, fruto de uma boa exibição, nomeadamente na segunda parte do encontro, desta feita coroada com os golos que faltaram noutras ocasiões.
Apesar do percurso recente, em que os resultados não foram consentâneos com as aspirações da equipa, por vezes de forma injusta face às incidências das partidas, e ainda a sobrecarga competitiva, incluindo a eliminação, nos últimos minutos, da Liga Europa pelo Arsenal, o Benfica apresentou-se, ontem, frente ao Rio Ave, confiante no seu potencial, conseguindo-o materializar na almejada vitória.
Para Jorge Jesus, que alcançou o 250.º triunfo em competições oficiais ao serviço do Benfica (desde a década de oitenta, só Baroti e Mortimore perfizeram uma percentagem de vitórias superior e por uma margem na casa das décimas), a conquista dos três pontos teve início no Seixal, à saída do Benfica Campus, em que algumas dezenas de benfiquistas compareceram no local para apoiarem a equipa: "Tínhamos vários adeptos do Benfica a incentivar-nos e a acarinhar-nos. Os jogadores sentiram o carinho daquelas dezenas de adeptos. Para mim, foi ali que começámos a ganhar."
Quanto ao jogo, o nosso treinador considerou que, após o intervalo, a equipa "soube criar mais espaço, teve outro critério e mais facilidade para construir oportunidades de golo", que foram muitas, mas só duas foram aproveitadas. Para Jorge Jesus, a equipa fez uma segunda parte "diferente por mérito próprio", observando ainda, depois dos problemas que a fustigaram, que tem agora "mais pulmão". 
 Weigl, considerado o homem do jogo, salientou que a equipa necessitou, "outra vez, de diversas oportunidades para marcar", mas que a diferença residiu, face a outras partidas, no facto de ter conseguido fazer dois golos. "Merecemos a vitória e agora vamos olhar para a frente e continuar", assegurou.
Os golos foram da autoria de Seferovic e Pizzi, os mais goleadores da equipa na presente temporada até ao momento, com 13 cada. O internacional português, no dia em que se tornou no terceiro jogador com mais jogos ao serviço do Benfica neste Estádio da Luz, soma 89 golos em competições oficiais de águia ao peito e é o 24.º melhor de sempre. O suíço totaliza 56 e passou a fazer parte do restrito grupo dos 40 melhores marcadores de sempre do Benfica em jogos oficiais.
Na próxima quinta-feira volta a haver mais um desafio. O adversário será o Estoril Praia na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. A vantagem obtida na visita aos estorilistas (1-3) coloca-nos numa posição privilegiada para marcarmos presença na final, mas há que selar o apuramento. Vencer a Taça de Portugal, assim como somar o máximo de pontos possível na Liga NOS, para só então fazer contas, são os objetivos da equipa.
De Todos Um, o Benfica!"

Weigl, Aceleração, Recepção Aberta e Reação à perda


"O Benfica voltou a somar momentos de bom recorte técnico e tático na noite de ontem no Estádio da Luz.
A velocidade do jogo – em saída em construção ou em ataque rápido pós roubo da posse, aumenta não somente pela velocidade de deslocamento mas maioritariamente pela qualidade das acções técnico-tácticas. A tomada de decisão, a recepção para tirar da pressão, e até a disponibilidade para condicionar jogo adversário (veja-se Cervi) mesmo quando quem obterá notoriedade mais tarde seja outro colega."

Perseguição milionária


"Depois do empate no clássico, o Benfica entrou em campo com a expectativa de voltar a aproximar-se do FC Porto, encurtando também distâncias para o Sporting de Braga, e se a primeira parte começou com Everton a encontrar a barra da baliza de Kieszek, rapidamente os encarnados voltaram à letargia dos tempos recentes.
Perdidos entre a ausência de um verdadeiro homem de área que possa responder aos cruzamentos provenientes da chegada ao último terço pelos corredores laterais – Porque não joga mais Gonçalo Ramos, quando de todos é o mais capaz de finalizar em espaços mais curtos, precisamente o tipo de criação habitual num clube grande – e as dificuldades criativas para romper o espaço nas costas dos médios adversários, o Benfica viu o Rio Ave perder o temor e soltar-se para o jogo, chegado de forma mais perigosa à baliza de Hélton Leite do que a própria equipa da casa.
O intervalo chegou com a sensação de que o habitual Benfica de Jorge Jesus versão 2021 se manteria. Todavia, a entrada para a etapa complementar foi totalmente diferente, e o Benfica pressionante, recuperador da posse, e de chegada junta em ataque posicional, cercando opositores para que na perda voltasse a ganhar.
Antes do golo de Seferovic, foi Luca que por diferentes vezes prometeu diferente. A velocidade da circulação encarnada aumentou de forma exponencial, as oportunidades para marcar foram-se sucedendo, e já em vantagem a troca de Adel e Luca por Pizzi e Chiquinho trouxe um Benfica ainda mais rápido e assertivo. Sem o marroquino a prender a bola, esta passou a chegar mais vezes e mais veloz ao último terço. Cada ataque tornou-se uma possibilidade e sem surpresa Everton (mais uma vez – somou duas assistências) ofereceu o golo da tranquilidade a Pizzi.
O português em apenas trinta minutos teve três lances clamorosos para marcar e formou uma sociedade com o mais adiantado Chiquinho que trouxe vitalidade e velocidade ao ataque encarnado.
Uma segunda parte suficientemente prometedora para que se possa considerar que os encarnados têm potencial para ir atrás dum lugar na liga milionária.

Destaques:
Everton -  pelas duas assistências e lances que definindo mais rápido colocou o Benfica nas “imediações” do golo. De todos os elementos do plantel é o que denota mais capacidade para ser decisivo no último terço. Aproveitou o jogo para somar mais “números”;
Pizzi e ChiquinhoDuas entradas que mudaram o jogo encarnado. O acerto no passe de Pizzi e a sua chegada à grande área, combinada com a progressão em posse de Chiquinho permitiram explorar um Rio Ave cuja linha média começava a demonstrar dificuldades para colar ao sector defensivo;
Weigl Os 91% de acerto em posse traduzem o pêndulo ofensivo que foi ao longo de todo o jogo. Recebe sempre para o sítio certo e das suas decisões o jogo flui. Está mais agressivo do que nunca, fecha os espaços e também já recuperou bolas que permitiram ataques rápidos perigosos. É um dos jogadores que tem aproveitado os últimos tempos para provar qualidade;
Diogo Gonçalves94% de passes certos mesmo com várias decisões “arriscadas” – A forma tensa como entrega a bola dentro ou procura as zonas de finalização em cruzamento, é muito diferenciadora, sobretudo se comparada com as possibilidades de rendimento de Gilberto. Fisicamente e Tecnicamente a um nível elevadíssimo, tornou-se numa arma importante do ataque posicional encarnado. Agora o Benfica pode desequilibrar por fora."

Depois de meter a quinta é só acelerar


"Depois de quatro jogos sem vencer, o Benfica regressou finalmente às vitórias, à quinta tentativa, com um golo de Seferovic e outro de Pizzi, frente ao Rio Ave

Uma derrota com o Arsenal, um empate com o Farense, um empate com o Arsenal e um empate com o Moreirense. A mais recente sequência de jogos do Benfica não era propriamente feliz e tanto treinador como presidente já tinham justificado a crise com as consequências do surto de covid-19 que afetou a equipa, mas mesmo com a doença debelada, ainda não se tinha visto um regresso às vitórias.
Aconteceu esta noite, à quinta tentativa, e poderão ser estes três pontos a acelerar o Benfica para outro patamar, uma vez que a exibição ainda não deixará os benfiquistas descansados, dada a 1.ª parte tremida perante o Rio Ave, que acabou mesmo por ter as melhores oportunidades de golo nos primeiros 45 minutos.
De volta ao 4-4-2 habitual, depois dos três centrais que jogaram na Liga Europa, o Benfica entrou melhor frente à equipa de Miguel Cardoso, mesmo com algumas mexidas forçadas no onze: Otamendi estava castigado e Darwin e Vertonghen lesionados, pelo que Jardel, Lucas e Waldschmidt avançaram para a titularidade.
O primeiro sinal de perigo na Luz foi dado por Everton, com um remate em arco tão bem colocado que acabou a embater na trave - o extremo brasileiro foi dos melhores em campo, a par de Weigl. Nos primeiros minutos, houve mais Benfica, mas o ímpeto foi temporário: aos 20', Mané surgiu a rematar para grande defesa de Helton Leite, já depois de um outro remate de Camacho ir direitinho para as mãos do guarda-redes benfiquista.
O adormecimento do Benfica foi inversamente proporcional ao acordar do Rio Ave: na sequência de um canto, Gelson Dala recebeu a bola na área e rematou ao poste da baliza de Helton; de seguida, foi a vez de Francisco Geraldes, o grande motor do meio-campo do Rio Ave, rematar para defesa do guardião do Benfica; e, por fim, um desentendimento entre Lucas Veríssimo e Helton ia dando em golo de Camacho.
A boa entrada do Benfica desvanecia-se com o tempo e, ao intervalo, era mesmo o Rio Ave a somar mais oportunidades de golo do que a equipa da casa, com a equipa de Miguel Cardoso a defender de forma confortável.
Mas, na 2.ª parte, o Benfica surgiu melhor e conseguiu finalmente furar a boa organização defensiva dos visitantes, depois de várias investidas de Waldschmidt e Seferovic na frente de ataque. Aos 59', a passe de Everton, foi mesmo o avançado suíço a surgir na área para finalmente acertar com a baliza de Pawel Kieszek.
Antes do golo, Jorge Jesus ia fazer entrar Gonçalo Ramos; depois do golo, Jorge Jesus fez entrar Chiquinho e Pizzi, para as saídas de Waldschmidt e Taarabt, com Miguel Cardoso a responder imediatamente com as entradas de Anderson e Guga, para os lugares de Geraldes e Camacho.
Com o 1-0, o Benfica pareceu mais confiante no jogo, assumindo o controlo da partida e criando mais oportunidades do que o Rio Ave: depois de um remate perigoso de Seferovic que Kieszek defendeu para a frente, Pizzi falhou a recarga de forma surpreendente.
Mas seria mesmo o médio português a tirar um enorme peso dos ombros benfiquistas, já aos 78'. Depois de uma boa jogada de ataque, Everton - outra vez - amorteceu a bola para Pizzi que, desta vez, não falhou.
A raiva com que Pizzi festejou, e o enorme abraço que seguiu a Rui Costa, pareceu ilustrar o que os benfiquistas já pediam há muito: uma vitória, finalmente, para aliviar a mente, ganhar confiança e deixar a crise para trás.
Para já, com uma 2.ª parte bem mais segura do que a 1.ª, a equipa de Jorge Jesus mantém o 4.º lugar da Liga, com 42 pontos, e já espreita o rival FC Porto, que tem 45. Em 2.º lugar, com 46, segue o Braga, e bem mais à frente, com 55 pontos, segue o Sporting de Rúben Amorim."

SL Benfica 2-0 Rio Ave FC: “Sentido de alívio”, diz Jorge Jesus


"A Crónica: Pressão Alta na Segunda parte do SL Benfica Acava Por Ser Preponderante
Abram alas para estas duas equipas. A verdade é que este duelo começou com futebol de qualidade: dois conjuntos que jogaram de forma aberta e bonita, mas que, ainda assim, se estavam a saber anular de forma exímia. Estava a ser, por isso, um jogo incerto em que, apesar do ligeiro ascendente dos encarnados, permanecia a sensação de que o rumo do encontro poderia pender para qualquer um dos lados.
Apesar de o Rio Ave FC ter tido o primeiro lance de possível perigo no encontro, é do lado dos encarnados que surge a primeira bola ao ferro. Aos nove minutos, Everton rematou e Kieszek ficou a vê-la passar (a bola). Valeu, ainda assim, o poste aos vilacondenses. Ao longo da primeira parte, a equipa de Miguel Cardoso começou a ameaçar a baliza de Helton Leite. Aos 21 minutos, o guardião das águias foi obrigado a intervir para uma grande defesa depois de um remate venenoso de Carlos Mané. E descobrindo o caminho da baliza, fica sempre tudo mais fácil. Um minuto depois, o Rio Ave volta a causar perigo. Gelson Dala remata ao ferro na sequência de um canto. O angolano fez tudo bem, mas a bola foi parar ao poste.
Depois de uma altura em que a equipa do Rio Ave conseguiu superiorizar-se em termos de oportunidades, tanto em quantidade como qualidade, as águias começaram a responder. Ainda assim, os encarnados não estavam a conseguir ter espaço para avançar no terreno. O Benfica dos minutos iniciais acabou por esmorecer. Principalmente a partir do momento em que o conjunto de Vila do Conde começou a acertar os posicionamentos. Aí, o Benfica viu-se com muitas dificuldades para conseguir acelerar. Algo que a equipa de Miguel Cardoso ainda conseguiu fazer, sobretudo no final da primeira parte. O Rio Ave acabou o primeiro tempo por cima e só não se colocou em vantagem porque faltou cabeça na frente de ataque.
Já na segunda parte, as águias mostravam que não se contentavam com o empate e conseguiram ter mais presença na área adversária. Estavam a ter espaço nessa zona e até algum tempo para decidir, mas as hesitações acabaram por levar a más decisões na frente de ataque. Mas aos 60 minutos tudo se resolve por intermédio de Seferovic que aproveita um corte defeituoso de Aderllan.
O Rio Ave ainda tentou responder ao golo das águias, sobretudo depois das primeiras substituições. Guga e Anderson Cruz entraram para dar aquilo que os vilacondenses tiveram na primeira parte que não estavam a conseguir manter na segunda: velocidade. Mas, ainda assim, a pressão alta dos jogadores do Benfica na primeira fase de construção, a paciência em momentos com bola e o maior critério por parte do conjunto encarnado acabou por ser decisivo para a vitória e até para dilatar a vantagem no marcador. Aos 78′, Pizzi marcou o segundo para o Benfica. Depois de uma bela jogada, Everton consegue “ajeitar” a bola para o médio que remata forte, ainda fora da área, e faz abanar o fundo das redes de Kieszek.

A Figura
Everton Cebolinha Deixou água na boca dos adeptos depois daquele lance aos nove minutos. O poste atraiçoou o jogador, mas este vingou-se minutos depois com as assistências que prestou para os dois tentos do Benfica.

O Fora de Jogo
Início da segunda parte do Rio Ave FC Não soube “replicar” o que mostrou ser capaz de fazer na primeira parte. Sobretudo no início do segundo tempo. A equipa vilacondense acabou por pagar caro o mau regresso dos balneários, tendo estado esta postura alienada a um Benfica que veio do intervalo decidido a conquistar os três pontos.

Análise Tática – SL Benfica
Com as lesões de Darwin e Vertonghen, Jorge Jesus apostou em Jardel e Waldschmidt neste onze inicial. Em relação ao duelo frente ao Arsenal FC para a Liga Europa, Pizzi deixou de fazer parte das contas neste início de jogo para dar lugar a Everton.
Num 4-4-2, o Benfica voltou à sua habitual defesa com dois centrais depois de ter apostado num trio frente aos ingleses. As águias estiveram algo apagadas na primeira parte. Tiveram mais bola, é verdade, mas não estavam a conseguir definir bem o último passe.
No segundo tempo, o Benfica entra melhor, com mais critério nos momentos com bola e teve mais paciência para decidir. Alienado a isto, exerceu também uma pressão alta logo na primeira fase de construção da equipa de Vila do Conde. Uma pressão que acabou por surtir efeito e a prova disso são mesmo os golos marcados pelos encarnados.

11 Iniciais e Pontuações
Helton Leite (7)
Grimaldo (6)
Lucas Veríssimo (6)
Everton (8)
Waldschmidt (5)
Seferovic (7)
Diogo Gonçalves (6)
Rafa (5)
Weigl (7)
Jardel (6)
Taarabt (6)
Subs Utilizados
Pizzi (7)
Chiquinho (6)
Cervi (-)
Gabriel (-)
Gilberto (-)

Análise Tática – Rio Ave FC
O Rio Ave FC apresentou apenas uma alteração relativamente ao onze inicial do último jogo: por castigo, Nélson Monte deu lugar a Costinha na lateral direita. Num 4-3-3, o conjunto de Miguel Cardoso mostrou-se fiel a si mesmo. Procurou ter bola e procurou explorar terrenos avançados fazendo-se valer da velocidade que tem na frente. Nos minutos iniciais, esta forma de jogar permitiu algum espaço que foi aproveitado pelos encarnados. Mas assim que a equipa vilacondense conseguiu alinhar os posicionamentos, viu-se um Rio Ave em crescendo, a criar muito perigo a Helton Leite e a conseguir controlar a posse de bola encarnada. Os visitantes estavam apresentar um bom poder ofensivo e estavam a conseguir executar boas combinações na frente. Por sua vez, o Benfica ia mostrando dificuldades ao chegar perto da área adversária e a evidenciar algumas lacunas no último passe.
Já na segunda parte, o Rio Ave mostra mais dificuldades em ligar o seu jogo, logo em terrenos mais recuados devido à pressão alta e eficaz dos encarnados. Miguel Cardoso aposta ainda em Guga para a saída de Francisco Geraldes, de forma a tentar potenciar este jogador que encaixava melhor na transição. O Rio Ave ainda conseguiu chegar na frente em alguns momentos, mas não com o mesmo ímpeto da primeira parte e também sem conseguir resolver.

11 Iniciais e Pontuações
Kieszek (6)
Filipe Augusto (6)
Borevkovic (7)
Gelson Dala (6)
Francisco Geraldes (5)
Pelé (4)
Costinha (5)
Carlos Mané (7)
Aderllan Santos (6)
Sávio (6)
Camacho (7)
Subs Utilizados
Anderson Cruz (6)
Guga Rodrigues (6)
Gabrielzinho (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao técnico do SL Benfica, Jorge Jesus
Rio Ave FC
BnR: Acabou de dizer que faltou calma aos jogadores do Rio Ave na fase de construção, principalmente na segunda parte. Pergunto-lhe se a pressão alta do Benfica desde logo nessa mesma fase de construção acabou por ser fatal para o resultado desta noite.
Miguel Cardoso: É uma boa questão porque muitas vezes as pessoas pensam que as equipas que têm uma determinada filosofia, que se ligam muito à gestão do “sair”. Eu, pelo menos, o que procuro é que a equipa tenha soluções para jogar: quer mis curto, mais largo, por dentro, por fora. E que tenha a capacidade também de decidir o que é que deve fazer mediante o contexto. Essa capacidade de decidir em função do contexto também se treina. E também se falha e se acerta. Eu acho que houve algumas decisões nessa altura de jogo que não foram, de certeza absoluta, as melhores. E principalmente quando a equipa está em crise, há que ser mais prático a jogar. Devemos encontrar uma solução que seja pelo menos mais confortável para nós. Como disse, isso é possível de ser treinado para que efetivamente em todos os momentos possamos decidir mediante o contexto."

Mais uma...!!!


"21 jogos | 0 penáltis
E mais um jogo. E mais um penálti por marcar.
A saga continua..."

Vamos lá fazer contas!!!


"Após o clássico entre o FC Porto e Sporting CP, fomos brindados com mais um comportamento inqualificável, ultrajante e obsceno por parte do FC Porto, representado pelo seu assessor, Rui Cerqueira. 
Em causa estiveram as evidências expostas pelo jornalista Duarte Monteiro, que, sem demonstrar o receio habitual que outros jornalistas exteriorizam ao serem incapazes de confrontar Sérgio Conceição, foi audaz e constatou o óbvio: que durante os jogos do FC Porto é comum os elementos da sua equipa técnica manifestarem repulsa contra as decisões de arbitragem, com insultos, ameaças e protestos recorrentes. 
Neste caso em particular, foram 12 as vezes que os elementos do FC Porto se levantaram para intimidar a equipa de arbitragem, ao longo dos 90 minutos.
Após esta simples evidência e mal as câmaras pararam de filmar, este jornalista foi insultado, covardemente, pelo assessor do FC Porto. Como se tal não bastasse, foi ainda ameaçado por adeptos do FC Porto, tendo-se visto obrigado a apagar a sua conta do Twitter, a posteriori, de forma a proteger a sua integridade pessoal.
O CNID (Associação dos Jornalistas de Desporto) e o SJ (Sindicado dos Jornalistas) foram céleres em repudiar tais atos, mas, pasme-se, da parte do FC Porto e à data de hoje, nem um único pedido de desculpas foi feito e nenhuma consequência foi imputada ao clube.
Este é o reflexo do nosso desporto e é o resultado de anos de impunidade absoluta por parte de um clube que não se rege pelas mesmas regras nem leis que os demais clubes e cidadãos.
Infelizmente o rei vai nu e, tal episódio - cuja essência remonta aos primórdios dos saudosos e dourados anos 90 - será apenas mais um de uma lista que já vai longa. Para ser a recreação perfeita, só falta mesmo a creolina nos balneários dos adversários do FC Porto.
Lançamos o vídeo que nos chegou com as provas do sucedido, de forma a expor este escândalo. Tem a palavra a Comunicação Social."

Respeitinho é muito bonito!!!


"Imaginem que um treinador do Benfica no fim de um jogo pedia um árbitro e no dia seguinte o Conselho de Arbitragem nomeava esse árbitro para um jogo do Benfica que decidia uma meia final de uma Taça de Portugal. Fechava o futebol em Portugal, não?
Actualização: 21 jogos, 0 penaltis. Parabéns Fontelas e Companhia!"