terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Lixívia 16
Tabela Anti-Lixívia
Sporting............ 42 (+2) = 40
Benfica................33 (-4) = 37
Corruptos....... 38 (+16) = 22
Nos dois jogos não houve grandes Casos, no caso da nossa partida, a bola raramente foi jogada dentro da área e isso 'facilitou' o trabalho do apitadeiro!
Mesmo assim no Dragay foi evidente uma das regras especiais do Tugão: qualquer jogador do Rio Ave que tentava ser um bocadinho mais agressivo na recuperação era imediato penalizado com falta! Bastava uma 'simulação' de um sopro e a bola era atribuída pelo apitadeiro aos Corruptos!!! Além dos já habituais cartões perdoados aos do costume, desta vez com destaque para o Uribe e o Marega!!!
No derby, destaco o critério dos Amarelos logo de entrada! É pena que o Soares Dias não tenha o mesmo critério nos jogos com os 'seus' Corruptos, onde só costuma mostrar amarelos nos últimos minutos...!!! Mas como na antevisão deste jogo, foi muito discutida a 'suposta' agressividade excessiva que o Benfica apresentou recentemente no Dragay, a estratégia dos amarelos logo no arranque já vinha preparada!!! É pena que não tivesse sempre consistente, porque se tivesse sido ao intervalo os Lagartos tinham muito mais cartões...!!!
Benfica
1.ª-Famalicão(f), V(1-5), Godinho (Malheiro), Nada a assinalar
2.ª-Moreirense(c), V(2-0), Almeida (R. Oliveira), Nada a assinalar
3.ª-Farense(c), V(3-2), Martins (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
3.ª-Farense(c), V(3-2), Martins (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
5.ª-B Sad(c), V(2-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(f), D(3-0), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
7.ª-Braga(c), D(2-3), Soares Dias (Esteves), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(f), D(3-0), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
7.ª-Braga(c), D(2-3), Soares Dias (Esteves), Nada a assinalar
8.ª-Marítimo(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Prejudicados, (1-3), Sem influência
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Rui Costa (Esteves), Prejudicados, Sem influência
10.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida (Nobre), Prejudicados, Beneficiados, (0-3), Sem influência
11.ª-Portimonense(c), V(2-1), Martins (Esteves), Prejudicados, Sem influência
12.ª-Santa Clara(f), E(1-1), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
13.ª-Tondela(c), V(2-0), M. Oliveira (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
14.ª-Corruptos(f), E(1-1), Godinho (Hugo), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
15.ª-Nacional(c), E(1-1), Rui Costa (Almeida), Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
16.ª-Sporting(f), D(1-0), Soares Dias (Hugo), Nada a assinalar
Sporting
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Rui Costa (Esteves), Prejudicados, Sem influência
10.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida (Nobre), Prejudicados, Beneficiados, (0-3), Sem influência
11.ª-Portimonense(c), V(2-1), Martins (Esteves), Prejudicados, Sem influência
12.ª-Santa Clara(f), E(1-1), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
13.ª-Tondela(c), V(2-0), M. Oliveira (V. Santos), Prejudicados, (3-0), Sem influência
14.ª-Corruptos(f), E(1-1), Godinho (Hugo), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
15.ª-Nacional(c), E(1-1), Rui Costa (Almeida), Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
16.ª-Sporting(f), D(1-0), Soares Dias (Hugo), Nada a assinalar
Sporting
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Veríssimo (Esteves), Beneficiados, (0-1), Impossível contabilizar
3.ª-Portimonense(f), V(0-2), M. Oliveira (Narciso), Nada a assinalar
3.ª-Portimonense(f), V(0-2), M. Oliveira (Narciso), Nada a assinalar
4.ª-Corruptos(c), E(2-2), Godinho (Martins), Prejudicados, (2-0), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
6.ª-Tondela(c), V(4-0), Nobre (Esteves), Nada a assinalar
7.ª-Guimarães(f), V(0-4), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
5.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
6.ª-Tondela(c), V(4-0), Nobre (Esteves), Nada a assinalar
7.ª-Guimarães(f), V(0-4), Hugo (V. Santos), Nada a assinalar
8.ª-Moreirense(c), V(2-1), V. Ferreira (R. Oliveira), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Famalicão(f), E(2-2), Godinho (Soares Dias), Nada a assinalar
9.ª-Famalicão(f), E(2-2), Godinho (Soares Dias), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(f), E(2-2), Godinho (Martins), Beneficiados, (2-0), (+1 ponto)
5.ª-Gil Vicente(c), V(1-0), Malheiro (Esteves), Nada a assinalar
6.ª-Paços de Ferreira(f), D(3-2), Almeida (Narciso), Beneficiados, (5-1), Sem influência
7.ª-Portimonense(c), V(3-1), Nobre (R. Oliveira), Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
5.ª-Gil Vicente(c), V(1-0), Malheiro (Esteves), Nada a assinalar
6.ª-Paços de Ferreira(f), D(3-2), Almeida (Narciso), Beneficiados, (5-1), Sem influência
7.ª-Portimonense(c), V(3-1), Nobre (R. Oliveira), Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
8.ª-Santa Clara(f), V(0-1), Pinheiro (Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
9.ª-Tondela(c), V(4-3), Martins (Hugo), Beneficiados, (2-3), (+3 pontos)
10.ª-Nacional(c), V(2-0), M. Oliveira (Esteves), Beneficiados, Prejudicados, (0-1), (+3 pontos)
11.ª-Guimarães(f), V(2-3), Malheiro (Rui Costa), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
12.ª-Moreirense(c), V(3-0), Mota (V. Santos), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
13.ª-Famalicão(f), V(1-4), Rui Costa (Martins), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência
14.ª-Benfica(c), E(1-1), Godinho (Hugo), Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
15.ª-Farense(f), V(0-1), Mota (Malheiro), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
16.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Almeida (Godinho), Nada a assinalar
Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
9.ª-Tondela(c), V(4-3), Martins (Hugo), Beneficiados, (2-3), (+3 pontos)
10.ª-Nacional(c), V(2-0), M. Oliveira (Esteves), Beneficiados, Prejudicados, (0-1), (+3 pontos)
11.ª-Guimarães(f), V(2-3), Malheiro (Rui Costa), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
12.ª-Moreirense(c), V(3-0), Mota (V. Santos), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
13.ª-Famalicão(f), V(1-4), Rui Costa (Martins), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência
14.ª-Benfica(c), E(1-1), Godinho (Hugo), Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
15.ª-Farense(f), V(0-1), Mota (Malheiro), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
16.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Almeida (Godinho), Nada a assinalar
Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Rui Costa - 3
Almeida - 2
Martins - 2
Godinho - 2
Godinho - 2
Soares Dias - 2
Pinheiro - 1
Hugo - 1
Mota - 1
Malheiro - 1
M. Oliveira - 1
Sporting
Sporting
Veríssimo - 3
Godinho -2
Narciso - 2
Mota - 2
M. Oliveira - 1
M. Oliveira - 1
Nobre - 1
Hugo - 1
Hugo - 1
V. Ferreira - 1
Rui Costa - 1
Malheiro - 1
Soares Dias - 1
Corruptos
Godinho - 3
Corruptos
Godinho - 3
Pinheiro - 2
Malheiro - 2
Rui Costa - 2
Mota - 2
Almeida - 2
Nobre - 1
Nobre - 1
Martins - 1
M. Oliveira - 1
VAR's:
Benfica
V. Santos - 4
Esteves - 3
Hugo - 3
Malheiro - 1
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1
Narciso - 1
Nobre - 1
Rui Costa - 1
Almeida - 1
Sporting
Esteves - 3
V. Santos - 2
R. Oliveira - 2
Narciso - 2
Narciso - 2
Nobre - 2
Martins - 1
Soares Dias - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1
Hugo - 1
Corruptos
Esteves - 3
Martins - 3
Martins - 3
Hugo - 3
L. Ferreira - 1
Narciso - 1
R. Oliveira - 1
Rui Costa - 1
V. Santos - 1
Malheiro - 1
Godinho - 1
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Hugo - 1 + 3 = 4
Godinho - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Sporting
Mota - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Hugo - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
Corruptos
Godinho - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Rui Costa - 3 + 1 = 4
Hugo - 1 + 3 = 4
V. Santos - 0 + 4 = 4
Almeida - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Sporting
Narciso - 2 + 2 = 4
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Nobre - 1 + 2 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
V. Ferreira - 1 + 1 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Hugo - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1
Corruptos
Godinho - 3 + 1 = 4
Martins - 1 + 3 = 4
Rui Costa - 2 + 1 = 3
Malheiro - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Hugo - 0 + 3 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Mota - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Jornadas anteriores:
Épocas anteriores:
Reagir
"Nenhum benfiquista esperaria que, neste momento, fosse esta a nossa situação na Liga NOS, obviamente aquém das expectativas. Estamos a nove pontos da liderança, uma distância pontual, à 16.ª jornada, inesperada e frustrante, mas também desafiante.
Perante este contexto, num clube como o Benfica, em que predominam exemplos, ao longo da sua história, de resiliência e inconformismo, só uma postura lutadora é aceitável. Há muito por disputar, há ainda muito por tentar ganhar.
Estamos em prova na Taça de Portugal e na Liga Europa e, no Campeonato Nacional, temos de tudo fazer para que possamos aproveitar as oportunidades que venham a surgir. Faltam 18 jornadas, as condições de trabalho proporcionadas à equipa são insuperáveis, o plantel tem reconhecida qualidade e a equipa técnica é experiente e indubitavelmente competente. Conforme afirmou ontem o nosso treinador adjunto, João de Deus, "é com esta realidade que temos de conviver e é esta adversidade que temos de ultrapassar".
A crueldade dos números, em particular dos resultados, é por demais conhecida no futebol. Ontem assistimos a uma partida em que as equipas se anularam mutuamente e, como bem explanou João de Deus, o golo do Sporting surgiu numa altura "em que já não esperávamos perder, nem o nosso adversário ganhar". A posse de bola foi repartida, os remates à baliza apenas dois para cada lado e o golo sportinguista, já no tempo adicional da segunda parte, definiu um vencedor então inesperado. Foi injusto face ao que se passou em campo, o empate espelharia melhor um jogo que se caracterizou, sobretudo, por ter sido dividido.
Agora há que reagir diante do Vitória de Guimarães (sexta-feira, dia 5, na Luz) e todos temos de estar focados na obtenção dos três pontos.
De Todos Um, o Benfica!"
O (Des)Encaixe para o Título na noite de Matheus Nunes
"“O Benfica encaixou na nossa forma de jogar e quando há um encaixe tão grande é difícil criar oportunidades…”
Ruben Amorim, in Conferência de imprensa pós jogo
Longe de ter sido um jogo aberto e com oportunidades, o clássico teve um Benfica que se procurou encaixar no Sporting pela forma como, tal como o FC Porto o fez para a Taça da Liga, se posicionou num 5x2x3 no momento defensivo. Este encaixe proporcionou constantes duelos individuais e pouco espaço para jogar o que provocou mais perdas de bola, uma vez que, cada jogador benfiquista encaixou em cada jogador leonino num jogo onde, mais do que querer ganhar, ninguém quis perder expressa em como cada treinador preparou a sua equipa e aí, pela forma tão coordenada e automatizada como a equipa defende, o Sporting partia em vantagem.
Logo após Ruben Amorim, se ter apercebido do posicionamento defensivo do Benfica, colocou Pedro Gonçalves nas costas dos dois médios encarnados, adiantando Nuno Santos e Tiago Tomás e invertendo o triângulo do ataque leonino (1+2). Foi a coordenação de movimentos destes três que permitiu ao Sporting criar situações de perigo junto da baliza de Vlachodimos, principalmente em situações de ataque à profundidade. A complementaridade dos três, em ataque posicional, aumenta a capacidade do Sporting explorar a profundidade e tal como Ruben Amorim referiu após o jogo, movimentos complementares (apoio – rutura) são fundamentais contra linhas de 5. Foi, ainda, de bola parada (nomeadamente, em situações de canto) que o Sporting poderia ter chegado ao golo mais cedo do que chegou, trazendo cantos ao 1ªposte para o derby lisboeta.
O Benfica foi dando respostas a uma maior supremacia do Sporting em situações de contra-ataque que foram estancadas pela entrada de Palhinha (que até ajudou Matheus Nunes a soltar-se no ataque) e pela linha defensiva leonina que esteve irrepreensível no capitulo defensivo.
Quando ninguém faria prever, Matheus Nunes colocou a cereja no topo da sua excelente exibição e desencaixou um jogo riquíssimo taticamente, cimentando a luta do Sporting pelo titulo e afastando, possivelmente, os encarnados da luta pelo titulo."
Duelo Transpirado que confirma o fim da Águia e um Sporting para o título
"Tal como o FC Porto, também o SL Benfica de Jesus mudou a sua estrutura para poder competir contra o Sporting de Rúben Amorim, e tal é desde logo um grande sinal do poderio e respeito que a obra de Amorim impõe.
Ninguém quis perder. Desde o início se percebeu que a toada que vinha da preparação estratégica do jogo por ambas as equipas era uma preocupação bem maior sobre um não perder, do que tomar o risco para procurar a vitória se isso pudesse minimamente destapar a equipa defensivamente. Mesmo quando havia bola.
5x4x1 em Organização – Benfica com 3 centrais. Primeiro Jardel, depois Weigl
Vinte e Seis (24!) perdas de bola de Darwin, Pizzi e Gabriel em apenas 45 minutos. Assim esteve o corredor central encarnado na Primeira Parte em Alvalade. Aquele corredor que tem como obrigatoriedade não só fechar o jogo em Organização Defensiva, mas servir de suporte com bola e ajudar a criar ofensivamente. Os zero remates do Benfica em tal período não foram portanto uma surpresa.
HxH a campo todo no processo defensivo do Benfica com bola no seu meio campo ofensivo
As opções defensivas de uma e outra equipa – Marcações Individuais quase a campo inteiro – Mais momentos de pressão do que os de recolher e formar e baixar linhas, provocaram um jogo de constantes duelos.
Num derby onde a qualidade técnica não é a de outrora, salvo honrissimas excepções, o método defensivo escolhido proporcionou perdas sucessivas, jogo pouco ligado e consequentemente poucos lances de criação evidente e de perigo.
A primeira parte fica marcada unicamente pelas bolas paradas ofensivas do Sporting que vencendo o primeiro poste criou perigo na segunda bola. Assim esteve próximo de marcar Neto na única ocasião real.
A coordenação dos movimentos do trio da frente do Sporting é assombrosa. Tiago Tomás um leão à solta, na disputa de todos os lances em que é solicitado em profundidade, e quando ou segurou e entregou ou foi castigado em falta. Os movimentos constantes na frente de ataque do Sporting foram e são sempre catalizador para que a equipa saia de trás e chegue constantemente ao último terço mesmo que nem sempre para criar.
A segunda parte trouxe um Benfica mais capaz de sair em transição e de encontrar espaços para se aproximar da baliza adversária mas a última definição que se quer criteriosa e inteligente nunca teve em Darwin, Pizzi, Rafa – Ainda assim foi sempre da sua iniciativa individual que o Benfica pôde aparentar poder ser perigoso – ou Cervi a decisão certa para que o espaço que se abria pudesse permitir chegada mais perigosa às imediações de Adán.
A dupla Palhinha – Matheus Nunes
O crescimento que o Benfica paulatinamente ia mostrando a cada recuperação da bola foi estancado com a presença de Palhinha ao lado de Matheus. Com dois médios de grande rotação e raio de acção largo, o Sporting continuou a deixar três na frente esperando o momento para sair em contra ataque, e apresentou maior capacidade para defender os espaços largos que estava a abrir no seu meio campo.
Seria Matheus Nunes o homem do resultado com o golo do triunfo leonino após cruzamento do inevitável Pedro Porro – Vive um momento extraordinário e mesmo não tendo no derby eterno rubricado uma exibição ao nível das mais recentes, esteve no lance capital do jogo.
Os reis do Derby
Num jogo cuja transpiração e a ordem defensiva imperou, Os jogadores do sector mais recuado impuseram a sua lei com qualidade. Coates foi tremendo em todas as divididas e até quando teve de defender momentos de transição adversária somou boas decisões, baixando atempadamente e impondo-se quer no 1×1 defensivo quer no controlo de toda a sua linha. No lado do Benfica, Vertonghen voltou a rubricar uma exibição de excelência. À imponência defensiva onde tão bem voltou a usar as suas capacidades físicas, acrescentou qualidade na saída de bola – Faz toda a diferença ter um canhoto à esquerda, para que a bola possa rolar mais quando vem de dentro e poder haver ligação fora da pressão. Também Otamendi com a agressividade habitual se impôs aos avançados leoninos, mesmo em espaços largos onde estes tanta diferença fazem.
Rafa e Pote rumaram contra a maré e ofensivamente foram quem mais procurou levar o derby para um resultado mais colorido.
Em sentido inverso, Grimaldo fez um jogo absolutamente horrível, entregando todas as posses ao Sporting, Darwin não deu seguimento a um único lance, e João Mário não demonstrou competência para sair vivo de um jogo de duelos."
Sporting CP 1-0 SL Benfica: “Jogo da Tripla” é favorável ao leão
"A Crónica: Cabeçada Certeira de Matheus Nunes Faz Sonhar o Leão
Nove, seis ou três (pontos) – as contas de mais um dérbi entre Sporting CP e SL Benfica eram à volta destes três números, que poderiam ter algum peso no futuro a médio-longo prazo nas contas do título: a vitória leonina aumentava a vantagem, o empate deixava tudo na mesma e um triunfo encarnado ditava uma redução pontual.
Neste “Jogo da Tripla”, onde o Dragão também entrava na equação, quem acabou por sorrir foi o leão, já que venceu a águia pela margem mínima, aumentando assim para nove pontos a vantagem sobre o eterno rival. O golo tardio de Matheus Nunes ao cair do pano foi o suficiente para os comandados de Amorim festejarem uma vitória muito importante.
Fruto da liderança, o Sporting CP entrou mais confortável na partida, a ter mais bola e fazer boas combinações entre todos os elementos à procura de desfigurar o modelo de jogo encarnado. Se a entrada do SL Benfica na partida já não tinha sido positiva, ficaria ainda pior com a lesão do capitão Jardel aos 10 minutos (foi substituído por Gabriel). Com esta mudança forçada, Julian Weigl recuou no terreno, passando a ser o terceiro central.
A ânsia de ver o dérbi lisboeta rapidamente deu lugar à frustração, pois, em termos de espetacularidade, o jogo entre os eternos rivais não estava a corresponder às expetativas iniciais: muita disputa de bola a meio-campo e pouco espaço para os mais criativos dos dois lados poderem evidenciar toda a sua criatividade. Foi preciso esperar até aos 35 minutos para se ver a primeira ocasião de perigo: vindo de trás, Pedro Porro apareceu em zona adiantada no terreno e rematou para fazer o 1-0, só que um desvio da defesa encarnada impediu a pretensão do lateral espanhol. O lance motivou o conjunto sportinguista que, aos 40’, num pontapé de canto do lado direito, Tiago Tomás desvia ao primeiro poste e, no segundo, aparece Neto que tinha tudo para marcar, mas não conseguiu acertar na baliza.
Com poucos lances de perigo, esperava-se (muito) mais dos 22 jogadores na segunda parte, embora o sinal mais do primeiro tempo tenha pertencido ao Sporting CP que estava a jogar mais em transição, sabendo que poderia ser essa a fórmula para resolver o encontro. O SL Benfica ressentiu-se muito do recuo de Weigl, o que levou a uma perda de qualidade no seu meio-campo e, consequentemente, na sua forma de atacar.
O intervalo fez de facto bem às duas equipas, já que o início de segundo tempo foi eletrizante! Primeiro foi Darwin aos 46’ a receber bem nas costas de Coates e a disparar forte para defesa atenta de Adán. Na resposta, Pedro Gonçalves recebeu de Tiago Tomás e rematou à entrada da área, valendo o bloqueio de Weigl a impedir mais um golo do número 28 dos leões.
O jogo estava bem mais vivo, sobretudo o SL Benfica que estava agora com maior iniciativa. Rúben Amorim percebeu esse crescimento e colocou João Palhinha para estancar as ofensivas encarnadas. Essa substituição ajudou o leão a equilibrar forças no meio-campo e voltar a crescer na partida, o que trouxe maior incerteza aos últimos 10 minutos da partida.
O jogo estava aberto e podia pender para qualquer lado. O certo é que a “estrelinha de campeão” está mesmo com o Sporting CP, e eis que quase num “golpe de teatro” surge o golo que pode valer mais que uns simples três pontos: aos 90+2’, Porro cruza do lado direito para soco de Vlachodimos, onde a bola vai ter à cabeça do leão Matheus Nunes que faz o primeiro e único tento da partida que garante uma vitória muito importante e mostra bem que este Sporting CP está mesmo com vontade de ser campeão.
A Figura
Matheus Nunes – Grande exibição do jovem leão que foi importante para a vitória sobre o Benfica. Escolhido para render João Palhinha, Matheus Nunes foi um elemento no meio-campo leonino que conferiu maior capacidade de ter bola e criar desequilíbrios em ataque posicional. A boa performance foi recompensada com o golo ao cair do pano que garante uma vitória importante no final da primeira volta.
O Fora de Jogo
Darwin Núñez – O avançado uruguaio passou completamente ao lado do jogo. Habituado a ter companhia na frente de ataque, Darwin foi a única referência na frente ofensiva encarnada e isso acabou por fazer a diferença para a exibição cinzenta do número nove. Muito desapoiado, nunca conseguiu criar espaços devido à forte marcação feita pelo seu compatriota Sebastián Coates.
Análise Tática – Sporting CP
A possibilidade de aumentar ainda mais a distância para o eterno rival era um motivo mais que suficiente para o Sporting CP ir em busca de mais uma vitória. Havia dúvidas quanto à possível presença de João Palhinha no onze inicial – depois da despenalização do número seis a meio da tarde -, mas o treinador leonino Rúben Amorim optou por relegar o médio português para o banco de suplentes, colocando assim Matheus Nunes de início no já bem rotinado 3-5-2.
No primeiro tempo, o conjunto verde e branco até foi tendo maior iniciativa, mas o Sporting CP apostou mais em colocar bolas na costas da defesa encarnada, tentou explorar a velocidade de Tiago Tomás, algo que deixava sempre o SL Benfica em grandes dificuldades para manter o longe o perigo.
Os primeiros minutos trouxeram um Sporting CP a jogar mais na expetativa, dando iniciativa ao adversário. A entrada de Palhinha ajudou a estancar as pretensões encarnadas em marcar. Com o aproximar do final do encontro, o jogo estava partido e a “estrelinha de campeão” apareceu com o tento do leão Matheus Nunes.
11 Inicial e Pontuações
António Adán (6)
Nuno Mendes (6)
Luís Neto (6)
Sebastián Coates (7)
Zouhair Feddal (5)
Pedro Porro (7)
Matheus Nunes (8)
João Mário (6)
Pedro Gonçalves (5)
Nuno Santos (6)
Tiago Tomás (5)
Subs Utilizados
Jovane Cabral (5)
João Palhinha (5)
Bruno Tabata (5)
Daniel Bragança (-)
Análise Tática – SL Benfica
Com um atraso de seis pontos face ao líder leonino, as águias jogavam em Alvalade uma cartada importante na luta pelo título. Ainda sem o técnico Jorge Jesus presente no banco, o adjunto João de Deus voltou a comandar a equipa encarnada, tal como havia acontecido no jogo anterior, a contar para a Taça de Portugal. Quanto ao onze, houve o regresso de jogadores que tiveram Covid-19, mas a grande surpresa passou pela estratégia montada com um sistema com três centrais.
A entrada na partida ficou marcada pela lesão de Jardel aos dez minutos, o que obrigou Weigl a recuar no terreno para ser o terceiro central. Com esta mudança tática, o Benfica perdeu qualidade de jogo e tentou a maioria do primeiro apostar na velocidade de Rafa Silva para criar algum lance de perigo, só que a defesa leonina estava bastante concentrada e não ia dando grandes espaços.
O intervalo fez bem aos jogadores encarnados que vieram com outra motivação para atacar mais e correr maior riscos, e até teve algumas ocasiões para chegar à vantagem. Com o passar do tempo, o leão foi voltando a estar por cima do jogo e as águias acabaram por sofrer um golo que pode ter sentenciado as aspirações do SL Benfica na luta pelo título.
11 Inicial e Pontuações
Odysseas Vlachodimos (5)
Gilberto (5)
Jan Vertonghen (5)
Nicolás Otamendi (6)
Jardel (-)
Grimaldo (6)
Julian Weigl (5)
Pizzi (5)
Franco Cervi (5)
Rafa Silva (5)
Darwin Núñez (4)
Subs Utilizados
Gabriel (5)
Adel Taarabt (5)
Haris Seferovic (4)
Nuno Tavares (3)
BnR na Conferência de Imprensa
Sporting CP
Não foi possível colocar pergunta ao treinador do Sporting CP, Rúben Amorim.
SL Benfica
Não foi possível colocar pergunta ao treinador-adjunto do SL Benfica, João de Deus."
Vale tudo por uma palhinha
"O «Senhor Presidente do Tribunal Central Administrativo do Sul», a quem o Sporting CP se apressou a recorrer e a rasgar de elogios, é, nada mais nada menos, que Rui Fernando Belfo Pereira, um sportinguista fanático, como podem constatar nas fotos em anexo.
Agora todos entendemos, finalmente, o que Frederico Varandas quis dizer há 2 anos, em entrevista à CMTV, quando referiu, e passamos a citar: «Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estas pessoas não vão fazer braço-de-ferro na justiça pelo Sporting?».
Mais depressa se apanham estas manobras desesperadas que um coxo. Acusam os outros daquilo que fazem, mas a mentira tem perna curta e a verdade rapidamente vem à tona.
Pena para tráfico de influências:
https://dre.pt/legislacao-consolidada/-/lc/107981223/201708230300/73474251/diploma/indice/4
Esperamos que o SL Benfica esteja de olhos bem abertos relativamente ao que se está a passar e se manifeste o mais rapidamente possível.
Quando o clubismo se sobrepõe ao Direito, abre-se um precedente muito sério e perigoso.
Investigue-se."
Vermelhão: Derrota nos descontos!
Sporting 1 - 0 Benfica
Numa época que está correr mal, só faltava mesmo perder um derby nos descontos!!!
Antes do jogo começar, já sabíamos a nossa preparação foi seriamente afectada pela pandemia, chegando ao ridículo de nem sequer o treinador poder treinar na última semana... Tudo somado, a alteração na defesa, com a aposta 'descarada' pela primeira vez dos 3 centrais, até não foi assim tão surpreendente! Mas aos 10 minutos, a primeira contrariedade com a lesão do Jardel... e nova mudança! A ideia até se compreende, o problema é que o Benfica não tem rotinas para jogar mais na expectativa... neste esquema, pedia-se bolas longas, nas 'costas' da defesa adversária, algo que nós raramente fazemos. Estamos habituados a ataque apoiado, demasiado 'apoiado' na maioria das vezes...! Este é um dos problemas quando se altera a estratégia para um jogo específico! Onde acabámos por estar melhor, foi na pressão alta no início do jogo, mas depois...
Se retirarmos as bolas paradas (cantos e livres), pouco ou nada se passou neste jogo... um ou outro contra-ataque, mas em geral quase nenhum trabalho para os guarda-redes, o empate seria o resultado normal, até chegarmos aos descontos, com a colaboração do Ody...
Diga-se até que as únicas defesas dignas desse nome, foram do Adan... duas! E das três oportunidades que o Sporting teve em bola corrida, além do golo, duas delas, nasceram de faltas claras sobre jogadores do Benfica: a primeira sobre o Darwin e a segunda sobre o Pizzi!
Será muito complicado recuperar uma desvantagem de 9 pontos, mas não é impossível. Já fizemos algo parecido, o problema é que neste momento a falta de confiança e as más exibições, não dão esperança nenhuma... e até a qualificação para a Champions está em causa! Dificilmente teremos outra vaga de infectados com Covid (pelo menos 4 pontos perdidos deveram-se aos surtos...), mas com os jogos Europeus e da Taça de Portugal pelo meio, vamos ter pelo menos um Fevereiro novamente sobrecarregado de partidas...
Uma nota sobre a 'despenalização' do Palhinha! Vergonhoso, só mesmo em países do 3.º mundo, é que temos Juízes do Tribunal Administrativo a 'julgarem' cartões Amarelos!!! Se fosse ao contrário, teríamos seguramente escândalo nacional durante várias semanas, e protesto oficial a pedir a derrota do Benfica nas instâncias desportivas... Autêntica repúblicas das bananadas!