sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Benfica forte em prol da medicina


"O leitor viu? Ainda nem a meio do campeonato chegámos, e os adeptos do FCP já abandonaram completamente a equipa: o Benfica foi ao Dragão, e o estádio estava às moscas. Talvez essa ausência de portistas nas bancadas ajude a explicar a superioridade do Benfica no clássico. A tranquilidade do jogador é maior quando sabe que não qualquer probabilidade de ser atingido com uma bola de golfe antes de executar um lançamento de linha lateral, fruta da época a meio do aquecimento, ou um isqueiro durante um pontapé de canto. Sim, concordo que, se o Fábio Coentrão ainda cá estivesse, até podia fazer sentido. Tudo, não só os isqueiros.
O universo portista ficou muito revoltado com a análise do árbitro e do VAR a lances entre o Pizzi, o Nuno Tavares, o Vertonghen e o Corona. Fico boquiaberto e revoltado com as opiniões que li e ouvi. Afinal, estamos todos juntos nesta luta, ou não? Num momento tão delicado a nível mundial, perante uma crise de saúde pública, os jogadores do Benfica tentaram de várias formas anular o potencial desde vírus, e ainda são condenados por isso? A verdade é que o Corona pouco se manifestou durante o jogo, o que me leva a recear que algum laboratório acione a cláusula de rescisão de meia equipa.
A boa exibição no clássico pode significar um ponto de viragem no comportamento do plantel. Acima de tudo, ficou demonstrado que a equipa tem competência para apresentar o entusiasmo e a qualidade que queremos ver dentro de campo. Não sei quem teve a ideia de apreender as refeições aos jogadores na semana que antecedeu o jogo, mas o resultado foi excelente, porque eles até comeram a relva."

Pedro Soares, in O Benfica

Acreditar


"A menos que assegurem títulos ou, quando muito, eliminatórias europeias, no Benfica não se festejam empates.
Em qualquer jogo que disputamos, o objectivo é sempre ganhar, e só a vitória nos satisfaz plenamente. Sobretudo quando (ainda) não estamos na liderança do campeonato, e precisamos de recuperar pontos para depressa lá chegar.
No final do jogo do Dragão não nenhum benfiquista festejar o resultado. Pelo contrário, quer treinador, quer jogadores, quer adeptos, todos coincidiram no lamento pelas oportunidades desperdiçadas e pelos pontos perdidos, num jogo em que o Benfica foi manifestamente superior ao seu adversário, qualquer que seja o plano de análise.
Só por má vontade se pode confundir festejos com o enaltecer de uma excelente exibição da equipa de Jorge Jesus - que porventura terá feito frente ao FC Porto o melhor jogo da temporada. Acresce que vínhamos de uma sequência de partidas menos vistosas, que deixaram no ar um rasto de cepticismo, pelo que a forma afirmativa e personalizada com que o Benfica se apresentou no Porto devolveu-nos esperança e criou uma redobrada expectativa para o resto do campeonato.
Não ganhámos o clássico, mas ganhámos uma equipa, e isso, não sendo motivo para comemorações, é motivo para acreditar no futuro. Não se festeja, mas saúda-se.
Faltam ainda vinte jornadas e dependemos só de nós. Temos o melhor plantel e o melhor treinador. Infelizmente, não podemos encher os estádios com o nosso apoio. Mas, onde quer que jogue, a equipa fica a saber que confiamos nela: quem joga assim, quem luta com aquela bravura, tem de merecer a nossa confiança."

Luís Fialho, in O Benfica

Covid ataca de novo


"Após a brilhante exibição no clássico, que merecemos vencer, continuamos a viver tempos de grande incerteza por cauda da maldita pandemia. Sendo o SL Benfica um dos clubes mais prejudicados pela covid-19, fomos, no início desta semana, confrontados com 19 novos casos positivos, incluindo o nosso presidente. Entre staff, equipa técnica e plantel, são muitos os casos. Aconteceu-nos em vários jogos não termos os jogadores todos para disputar as várias competições. O problema da covid não é só o facto de os jogadores não poderem jogar, mas também o tempo que demoraram a readquirir a forma. Antes da final da Supertaça, ficámos sem Pizzi. Agora antes da final four da Taça da Liga, mais 7 baixas: Gilberto, Vertonghen, Grimaldo, Diogo Gonçalves, Waldschmidt, Otamendi e Nuno Tavares. Já estivemos sem Darwin, Seferovic, Gonçalo Ramos, Weigl, Taarabt, Jardel, Gabriel, Cervi, João Ferreira e Svilar. Ou seja, mais de metade do plantel. Ninguém consegue prever quando é que isto acabará, e creio que o Benfica fez bem em suscitar a questão junto da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Recorde-se que o Plano de Retoma do Futebol Profissional, instituído pela Liga de Clubes em Setembro de 2020 e aprovado por todos os clubes, é muito claro em relação às medidas preventivas de segurança e higiene definidas pelas entidades competentes. Inspirado nas orientações da DGS, o Plano Específico para o Futebl Profissional prevê um código de conduta, que foi assinado por todos os agentes desportivos e no qual é muito clara a obrigatoriedade de cumprimento das normas de prevenção e controlo da infeção por SARS-CoV-2. Ou seja, o SL Benfica, que já realizou mais de 7000 testes a todos os elementos da sua estrutura profissional, em média 82 por cada colaborador, tem cumprido na íntegra todas as regras estabelecidas pelas autoridades de saúde. Este comportamento, socialmente responsável, vem na linha dos princípios do SL Benfica. A todos desejo as rápidas melhoras."

Pedro Guerra, in O Benfica

Do freio se faz calor


"Não há como confinar quando não se tem casa, nem como aquecer quando não se tem como. Este é seguramente o pensamento de muitas pessoas que, sem abrigo e sem calor, povoam as ruas de Lisboa nestas noites gélidas e nestes dias esvaziados de gente. A cidade está mais solitária e menos atenta aos mais frágeis e expostos a tudo, é certo. Cada um pensa mais em si e nos seus e olha menos à volta com olhos de empatia e vontade solidária. Mas, se nos dias se encolhem as gentes, tolhidas pelo frio, e nas noites se recolhe a maioria ao aconchego e segurança dos lares, também é certo que outros fazem percurso inverso, dia após dia, noite após noite, deixando casa e família para vaguear pela rua, levando comida, conforto, cuidados de saúde e companhia e centenas e centenas de lisboetas a quem a vida trocou as voltas. Falo, é claro, dos voluntários da Comunidade Vida e Paz, que anonimamente prestam um apoio humanitária insubstituível a um inestimável serviço à cidade.
Na verdade, não podemos atravessar estes dias sem nos lembrarmos, uma e outra vez, da situação difícil que os sem-abrigo de Lisboa atravessam e sem reconhecermos o trabalho fantástico dos voluntários desta Comunidade. Mas somos Benfica, sentimos as dores do povo e identificamo-nos com ele. Sentimos e agimos porque é assim que somos desde que somos, há mais de um século. Deste modo, uma vz mais a Fundação Benfica resolveu apoiar de forma substancial a acção da Comunidade Vida e Paz nas ruas de Lisboa, entidade parceira com quem colaborarmos praticamente desde que o Sport Lisboa e Benfica instituiu a Fundação há doze anos. Desta vez a situação é grave e, como se costuma dizer, 'para grandes males, grandes remédios', por isso, oferecemos 450 kits conforto com sacos-cama, luvas e máscaras. Sabemos que, por seu intermédio, a mão solidária do Benfica chegará aos sem-abrigo, aquecendo-lhes o corpo com agasalhados e a alma com um enorme abraço de todos os befiquistas."

Jorge Miranda, in O Benfica

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"1
Surpresa na posição do extremo-esquerdo no onze frente ao FC Porto, com Grimaldo a desempenhar essa função e a fazer uma excelente exibição e a marcar. O espanhol foi utilizado em 196 partidas (177 em competições oficiais). 189 (172) como titular. Foi a primeira vez que não iniciou uma partida como lateral-esquerdo. Marcou 15 golos pelo Benfica (13 em competições oficiais), foi o seu 2.º na pequena área;

12
Citações de Jorge Jesus, extraída da flash interview, reveladoras do seu descontentamento devido ao empate cedido no Dragão. Logo de seguida, Sérgio Conceição afirmou que 'o treinador adversário está satisfeito com o empate com certeza pela forma como falou aqui'. Surreal. Ao menos que sirva de inspiração para bons sketches humorísticos;

13
Golos e assistências de Pizzi (11+2) e Seferovic (10+3) em jogos 'oficiais' em 2020/21, perseguidores do líder Darwin, com 16 (8+8);

19
Casos de infeção de coronavírus conhecidos nos dias anteriores ao desafio com o SC Braga (presidente, atletas, equipa técnica e staff de apoio). Jogadores ausentes: Diogo Gonçalves, Gilberto, Grimaldo, Nuno Tavares, Otamendi, Waldschmidt e Vertonghen, 5 dos habituais titulares;

87
Pizzi marcou frente ao SC Braga e chegou aos 87 golos em competições oficiais pelo Benfica, os mesmos de Magnusson, o 24.º melhor de sempre. Passou a ser o 5.º com mais jogos na Taça da Liga, um ranking liderado por Jardel, com 35;

+7000
Mais de 7 mil testes SARS-CoV-2 a todos os elementos da estrutura profissional do futebol - em média, 82 por cada colaborador -  desde o início da época, denotando o acentuadíssimo nível de acompanhamento permanente dos elementos afectos ao nosso futebol em contexto de pandemia."

João Tomaz, in O Benfica

Olheiro BnR | Paulo Bernardo


"Paulo Guilherme Gonçalves Bernardo nasceu no dia 24 de Janeiro de 2002, na cidade de Almada. 
Paulo Bernardo tornar-se-ia jogador do SL Benfica a partir dos oito anos de idade, ainda no futebol de sete. Paulo Bernardo viria a passar por todos os escalões de formação, sagrando-se campeão nacional de iniciados em 16/17 e campeão nacional de juvenis em 18/19. Na época 2019/2020, como júnior de primeiro ano, foi aposta sobretudo na equipa de sub-23, tendo-se também estreado pela equipa B.
Já em Agosto de 2020, Paulo Bernardo fez parte da equipa de juniores que disputou a Final 8 da UEFA Youth League, mas falharia a final contra o Real Madrid devido a castigo. Nesta temporada, tem sido um dos principais jogadores da equipa B, tanto com Renato Paiva, como com Nelson Veríssimo, tendo já feito 15 jogos na Segunda Liga e marcado três golos.
Paulo Bernardo também tem percurso nas camadas jovens da Seleção Nacional, tendo disputado o Europeu de sub-17 em 2019. Paulo Bernardo é um médio bastante completo, podendo tanto jogar na posição de oito, como a número 10 no apoio ao ponta-de-lança. É um jogador que demonstra uma inteligência e maturidade tática acima da média para a sua idade. No momento defensivo, é um jogador agressivo e pressionante na saída de bola da equipa adversária, demonstrando uma boa capacidade de recuperação.
No entanto, é no momento ofensivo onde o médio mais se destaca. Paulo Bernardo demonstra grande qualidade na receção e no controlo de bola, e uma grande capacidade de tomada de decisão. É um médio que gosta de aparecer entre linhas para desequilibrar através do passe e tem capacidade finalizadora, seja através da chegada à área ou da meia-distância.
Paulo Bernardo adaptou-se rapidamente às exigências e ao contexto da equipa B na Segunda Liga, fruto da sua maturidade. E tendo em conta as carências da equipa principal no meio-campo, já tem havido adeptos a reclamar pela sua chamada à mesma. Na minha opinião, Paulo Bernardo deve continuar a evoluir na equipa B de forma contínua, de modo a não estagnar e a ser lançado de forma prematura, face a maus exemplos de outros jogadores da formação lançados recentemente."

Fundação Benfica


"A pandemia tem sido desafiante para todas as instituições de solidariedade, incluindo a Fundação Benfica, que logo se prontificou a implementar diversas iniciativas com vista à mitigação de problemas e desigualdades dos domínios da saúde pública, social e económico, causados ou acentuados pelo surto pandémico.
Uma das consequências da pandemia menos focada está relacionada com a agudização de problemas dos necessitados, além do próprio aumento de pessoas em situações carenciadas, agravado pela crescente escassez de recursos.
A Fundação Benfica tem estado muito atenta a este fenómeno, reforçando a sua ação onde e quando possível, sem nunca descurar os projetos em curso, tendo, para isso, inclusivamente, que proceder a algumas alterações no seu funcionamento devido à pandemia.
As recentes condições climatéricas extremamente adversas, com temperaturas muito baixas, expuseram ainda mais as pessoas em situação de sem-abrigo, acrescido da vicissitude de o apoio que lhes é habitualmente prestado por particulares e instituições poder ser seriamente afetado, agora que houve a necessidade de decreto de novas medidas de confinamento e vivemos o maior período de pressão sobre o Sistema Nacional de Saúde.
Neste contexto, a Fundação Benfica empreendeu a iniciativa "Vaga de frio", que consiste na oferta de 450 kits compostos por saco-cama, luvas e máscara reutilizável a pessoas em situação de sem-abrigo da cidade de Lisboa, sinalizadas e acompanhadas pela Comunidade Vida e Paz, a qual apoia diariamente a população sem-abrigo da cidade de Lisboa, num trabalho contínuo de enorme mérito e solidariedade muito assente na ajuda de centenas de voluntários.
Este é um projeto com a marca Fundação Benfica que surge na sequência de vários outros desde que a pandemia foi decretada em março do ano passado.
Recordamos que o Sport Lisboa e Benfica, através da sua Fundação, constituiu-se como uma das primeiras entidades a associar-se ao Estado na linha da frente do combate à pandemia. Tratou-se de uma colaboração significativa e efetiva envolvendo mais de um milhão de euros tendo permitido a aquisição e oferta ao Serviço Nacional de Saúde de um milhão de máscaras cirúrgicas descartáveis, 173 500 máscaras de proteção FFP, 9005 máscaras de proteção FFP2 com respirador, 1 milhão e 800 mil pares de luvas descartáveis, 2620 óculos de proteção, 2620 fatos de proteção, 778 termómetros infravermelhos e dois ventiladores.
Destaque ainda para a iniciativa "Juntos cuidamos de Si", através da qual a Fundação, em parceria com a Guarda Nacional Republicana, distribuiu cerca de três milhares de packs alimentares de emergência a idosos isolados e em contexto de elevada vulnerabilidade social já previamente sinalizados pela GNR. 
Também a colaboração entre a Fundação e o Futebol Profissional que permitiu oferecer 5,5 toneladas de alimentos à Comunidade Vida e Paz no apoio às pessoas em situação de sem-abrigo num momento particularmente difícil em que escasseavam os apoios e o voluntariado em função do início do período de confinamento.
E a nova oferta de milhares de máscaras e viseiras junto de Hospitais e Escolas já no decorrer da segunda vaga e em função de uma parceria com a empresa do setor, Oxray/Active Capital. Assim como de cerca de cem cabazes de Natal a famílias devidamente sinalizadas pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Estes, como outros apoios de inúmeras instituições, são relevantes, mas insuficientes. A todos os que puderem ajudar ou contribuir, apelamos que o façam. Vivemos um momento difícil para todos, mas ainda assim mais difícil para uns do que para outros. Sejamos solidários!"

Novo sinal de vida da Superliga Europeia


"Já foi um tema quente num passado não muito distante. Tendo entrado numa compreensível letargia, também em função do aparecimento de uma pandemia que a todos atormenta, eis que, por estes dias, essa fantasmagórica competição volta à ordem do dia.

A Superliga Europeia será, convém já esclarecer, uma competição (muito) elitista, sendo intenção dos seus mentores criar um núcleo de 15 grandes clubes fundadores, para os quais ficaria desde logo reservada a modesta quantia de 35 milhões de euros para entrar na prova.
A Superliga Europeia tem como primeiro objetivo tornar mais ricos os clubes já anormalmente abastados e, não menos importante, criar um fosso impossível de destruir por outros de menor dimensão.
A imprensa britânica avançava ontem nomes, destacando-se seis da Inglaterra, três de Espanha, três da Itália, dois da Alemanha e um da França. Olhando para este quadro, nem sequer é difícil acrescentar os nomes dos clubes que estarão incluídos no lote dos eleitos.
Os direitos televisivos e os patrocínios constituir-se-iam como as principais fontes de receita desta super competição.
Ameaçadas nas suas hegemonias, tanto a FIFA como a UEFA saíram de imediato a terreiro, avisando que serão vetados todos os jogadores que venham a tomar parte na Superliga Europeia, impedindo-os assim de participar noutras competições por ambas organizadas.
Estamos, pois, perante um cenário que promete muita polémica e fartas discussões.
O inevitável braço de ferro que daqui vai resultar será, sem dúvida, um dos temas mais palpitantes dos próximos tempos.
É verdade que a pandemia é, neste tempo, o grande motivo das nossas preocupações.
E, talvez por isso, o assunto da Superliga acabe por ficar um pouco na penumbra por agora.
Mas não será enterrado definitivamente, porque os milhões vão continuar a falar mais alto."

Treino desportivo: Implicações para o(a) treinador(a)


"O desporto é um tema importante. Continua a ser um dos fenómenos sociais mais marcantes da nossa época. A sua prática democratizou-se e envolve quase todos os indivíduos. A prática desportiva implica treino. E se o treino desportivo é uma atividade social, provocando aprendizagem, relacionamento, interação e comunicação com os outros, a sociologia, e em particular a sociologia do desporto, poderá auxiliar os treinadores a compreenderem melhor o seu impacto junto dos agentes sociais, em particular dos praticantes e atletas. Para além de uma melhor análise dos processos de treino, provoca alguns questionamentos relativamente a visões tradicionalistas.
Com os Jogos Olímpicos Modernos, o treino desportivo passou a ser entendido como uma estrutura sistematizada, com o objetivo de aumentar o rendimento desportivo. Desta forma, ele pode ser considerado um processo organizado, com princípios científicos, estimulando modificações morfológicas, por forma a elevar a capacidade de rendimento do indivíduo. Procurando retirar a máxima capacidade dos praticantes desportivos, os treinadores apostam em treinos de qualidade, intensivos (quando se justifica) e criativos (quando é possível). Mas não é fácil orientar, conduzir e controlar os atletas. Para os atletas de alto rendimento, a conversa é outra, dado terem uma preparação física mais elevada. Isso leva a perceber como funciona os sistemas energéticos e a dupla relação: treino e recuperação.
O treinador deve ter também consciência sobre os objetivos e as competências a atingir. Nesse sentido, o planeamento do treino justifica conhecer a(s) prática(s) desportiva(s), conhecer os atletas e conhecer o(s) clube(s). Como em várias áreas do conhecimento, o treino está sujeito a constantes estudos e a propostas no sentido de melhorar. Para além de ser um fator de reflexividade profissional, a formação dos treinadores constitui um lugar de encontro e de partilha, pois os participantes encontram nela uma ocasião de se conhecerem, de confrontarem as suas opiniões e experiências, vencendo o isolamento próprio das suas condições de trabalho e de vida. O título profissional de treinador(a) de desporto é constituído por quatro graus, que atestam os domínios, as competências e as responsabilidades."