"Para se ser campeão em Portugal não basta ter os melhores jogadores, equipa técnica e dirigentes mais preparados ou os adeptos mais fervorosos. É preciso alguma dose de sorte, claro, mas aquilo a que assistimos é que não se chega lá sem uma equipa de comunicação que saiba do ofício.
Com a existência de três jornais desportivos diários, dezenas de sites dedicados ao futebol, milhares de blogues que respiram bola e horas incontáveis de conversa sobre o desporto-rei (e principalmente sobre os seus bastidores e arbitragens) nos diversos canais de televisão, é preciso ter uma postura clara e direta quanto à comunicação da realidade dos clubes.
Não vale a pena perder tempo e discorrer sobre a aliança existente entre os nossos rivais para destruir o SL Benfica nos últimos anos. De Budapeste a Alcochete, passando pelo bas-fond da cidade do Porto e pelas almoçaradas de trabalho com profissionais da comunicação, houve de tudo. E, algumas vezes, o Glorioso caiu na esparrela e acabou por entrar em lutas na lama com adversários sem escrúpulos.
Gosto, pois, de ver a forma como a comunicação está a ser gerida. Em caso de noticia falsa, logo sai um comunicado a desmentir. Em caso de imprecisão, fala-se publicamente, repõe-se a verdade. Ou, como dizia um comunicado do SLB na passada terça-feira: '... repudia-se de forma veemente a campanha de desestabilização de que tem sido vítima ao longo dos últimos dias'. No caso, era sobre um alegado interesse na substituição do treinador Jorge Jesus por Pepa.
Perante uma mentira, tem de ser esta a posição. Há que deixar tudo bem claro, transparente, sem pontas soltas, nem silêncios que, mais tarde, podem vir a ser comprometedores. Os sócios e os adeptos exigem-no, os profissionais que representam o clube merecem-no."
Ricardo Santos, in O Benfica
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