quinta-feira, 25 de novembro de 2021

A Injustiça da Justiça


"O tema que hoje abordamos é, infelizmente, do conhecimento de todos os portugueses, contudo importa relembrar alguns factos para que estes não caiam nunca no esquecimento, por mais que a comunicação social e os peões amestrados e bem colocados nos canais televisivos o queiram fazer.
Vamos então aos factos:
• Facto Nº1: José Sócrates, no âmbito do processo “Operação Marquês”, foi detido para interrogatório no aeroporto de Lisboa devido a suspeitas de crime de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. Como medidas das investigações, é decretada prisão preventiva, proibição de contactar com os restantes arguidos do processo, proibição de se ausentar para o estrangeiro, obrigação de entregar o passaporte e apresentações semanais no DCIAP.
• Facto Nº2: António Mexia e Manso Neto, no âmbito do processo de “rendas excessivas” da EDP, foram suspensos de funções, proibidos de se ausentarem para o estrangeiro, obrigados a entregar o passaporte, proibidos de frequentarem determinados lugares e impedidos de contactarem com outros arguidos e testemunhas do processo. Tiveram ainda de pagar uma caução de 2 milhões de euros para saírem em liberdade. Isto tudo devido a suspeitas de corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio.
• Facto Nº3: Luís Filipe Vieira, no âmbito do processo “Cartão Vermelho” cuja suspeita implica um desvio de 2,5 milhões de euros entre centenas de negócios investigados ao longo de quase 20 anos, ficou em prisão domiciliária até ao pagamento da caução de 3 milhões de euros, com 20 dias para pagar, ficou proibido de abandonar o território nacional, com entrega de passaporte (depois da prestação da caução), ficou proibido de contacto com os arguidos do processo, à exceção do filho, ficou proibido de contactar com os membros do Conselho de Administração da Benfica SAD e ficou proibido de contactar com administradores e funcionários do Novo Banco, além do ex-administrador Vítor Fernandes.
• Facto Nº4: Pinto da Costa e Pedro Pinho, no âmbito do processo “Cartão Azul”, são suspeitos dos crimes de burla qualificada, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. Pinto da Costa é ainda suspeito de ter desviado 40 (!!!) milhões de euros da SAD do FC Porto em alegados negócios de transferências de jogadores que envolveram o filho e Bruno Macedo, numa mixórdia de negociatas que abrangem offshores, paraísos fiscais, o Banco Carregosa, o Portimonense, Theodoro Fonseca e muito mais. Como medidas (não) preventivas, Pedro Pinho viajou para a Roménia dias antes ao ter conhecimento de que seria alvo de buscas, pois, por coincidência, não existe acordo de extradição entre a Jurisdição portuguesa e romena e talvez antecipasse o pior, bem ao estilo do papa do norte quando fugiu para Vigo. Theodoro Fonseca passeia-se por aí e Pinto da Costa, esse, está na sua mansão impávido e sereno, sentadinho na sua poltrona a ver o programa diário do Goucha e da Cristina. E ainda se ri desta encenação toda, que só serve para o português ver. Medidas? Zero. Justiça? Qual?
A justiça portuguesa, no que ao FC Porto e seus intervenientes diz respeito, é uma autêntica anedota de humor negro. Antigamente ainda escondiam, hoje é à descarada. Que todos abram os olhos para aquilo que realmente se passa neste país. Talvez este quadro elucide."

1 comentário:

  1. A Justiça? o que é isso ! Não se esqueçam que estamos naquele País que é um pântano à beira mar plantado que se chama Portugal.

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