"Os anos passam, e a FIFA continua na mesma, preocupando-se mais em sugar receitas milionárias do que em promover o futebol - aquela que é, ou deveria ser, a sua principal missão.
Num momento em que as provas de clubes estão ao rubro, interrompe-se a festa para encaixar, à força jogos de selecções que neste momento não interessam a adeptos, nem a jogadores (muito menos aos clubes que lhes pagam), e dos quais até os selecionadores se queixam. Não quero ser mal interpretado. Gosto de futebol de selecções, vibro desde criança com Campeonatos do Mundo e Campeonatos da Europa, sou adepto fervoroso da 'Equipa das Quinas'. Tudo isso... na altura própria. E a altura própria é, no meu ponto de vista, o mês de Junho, depois de terminada a época de clubes, depois de esbatidas as rivalidades e temperadas as tensões. Aí, sim, deviam desenrolar-se as fases de qualificação (eventualmente num modelo mais curto e competitivo), alternando, ano a ano, com as correspondentes fases finais.
O que acontece actualmente com estas pausas é uma tortura para quem gosta verdadeiramente de futebol. È como obrigar a comer um pastel de nata a meio de uma açorda de marisco. A FIFA não quer perceber.
PS: O nosso querido clube vai amanhã a votos. Independentemente de quem vier a ser eleito, o mais importante é que no dia seguinte estejamos todos unidos e firmemente empenhados em empurrar as nossas equipas para as vitórias. Somos o Benfica, pelo que estou certo e seguro de que saíremos do processo eleitoral (ainda) mais fortalecidos."
Luís Fialho, in O Benfica
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