domingo, 31 de outubro de 2021

Injusto


"O golo tardio do Estoril Praia deitou por terra a concretização do objetivo da conquista dos três pontos. O empate verificado no final da partida não reflete o que se passou em campo, antes comprova a asserção futebolística “quem não marca, sofre”.
Frente a um adversário difícil no seu reduto, tivemos ascendente claro ao longo do jogo. A entrada de rompante, com Lucas Veríssimo a colocar-nos na frente do marcador, prometeu uma vitória tranquila, porém a ineficácia na definição das ocasiões de golo penalizou-nos.
"É um resultado difícil de digerir. Perdemos dois pontos. Pusemo-nos a jeito, porque tivemos oportunidades para fazer o 0-2 e a equipa acabou por não o fazer. Devíamos ter saído daqui com os três pontos", considerou Jorge Jesus.
A perda da liderança foi o preço elevado pago pela desinspiração nos lances ofensivos, porém, o empate não nos retira o foco, nem nos desvia dos objetivos preconizados. Reagir o mais rapidamente possível é o que se exige da nossa equipa, regressar o quanto antes à posição cimeira é, agora, o desígnio. Conforme afirmou Lucas Veríssimo, “o Campeonato é longo, tenho a certeza de que no final podemos sair com o título.”
Nota para os marcos importantes na carreira de Pizzi ao serviço do Benfica atingidos ontem, que mereciam um desfecho da partida consentâneo com o magnífico percurso de águia ao peito. Chegou aos 346 jogos oficiais, 228 no Campeonato Nacional. Em ambos os rankings está agora na 19.ª posição e em excelente companhia. No primeiro a par de Albino, no segundo a par de Cruz e Pietra.
O desaire no Estoril já lá vai, importa agora preparar o dificílimo embate em Munique (terça-feira, dia 2, às 20h00) para a Liga dos Campeões.
Vamos, Benfica!

P.S.: Por mútuo acordo, face à impraticabilidade do nosso pavilhão n.º 2 devido à humidade no piso, Benfica e Sporting decidiram adiar a partida de voleibol que os opunha ontem à noite e que será agendada para momento oportuno. Os detentores de bilhete poderão utilizá-lo quando o jogo for realizado ou, em alternativa, poderão devolvê-lo e serem ressarcidos do montante despendido."

Ainda sobre o golo de Mbappé frente a Espanha, Duarte Gomes lembra que é na disseminação descuidada da mentira que nascem polémicas estéreis


"O ex-árbitro internacional diz que a "validação daquele golo", que valeu a Liga das Nações à seleção francesa, "foi, de facto injusta e quase imoral", mas "não foi o árbitro, o seu assistente ou o VAR que erraram": a lei que está mal

"A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas".
Esta citação do Código Civil português bem pode servir de mote à reflexão que quero trazer a esta crónica.
Vamos centrar-nos no espectáculo que todos gostamos: o futebol.
Nas últimas semanas, assistimos a uma série de decisões de arbitragem que deixaram incrédulos intervenientes, adeptos e até jornalistas.
Morou neles a ideia de que os erros cometidos foram de tal forma grosseiros e evidentes, que tornou-se difícil compreendê-los e até aceitá-los como naturais, como humanos.
Naturalmente que não me refiro a lances de pura interpretação, daqueles que não têm carimbo garantido. Sabemos que esses jamais geram consensos, seja qual for a decisão final.
Refiro-me àqueles que estão clara e expressamente previstos nas leis de jogo. Aos factuais. Aos que não dependem de opiniões nem assentam em interpretações, por terem apenas uma única resposta possível: a resposta que a lei claramente prevê.
Não levem a mal a frontalidade, mas o nível de desconhecimento que a maioria dos agentes desportivos, adeptos e jornalistas/comentadores ainda evidencia em relação às regras do jogo é embaraçoso.
É inconcebível que quem joga, treina, dirige e comenta ao mais alto nível não conheça as bases em que assenta a sua atividade.
Desculpem mas ou é descuido ou é leviandade. Se não for nenhuma delas, é apenas mau profissionalismo.
O problema maior é a consequência. A falta de saber ganha contornos mais dramáticos quando depois produzem-se afirmações baseadas em pressupostos errados e infundados. É tantas vezes aí - na disseminação descuidada de uma mentira - que nascem as polémicas estéreis, os insultos e as ameaças a quem, tantas vezes, só cumpriu a lei.
Vou pegar em um exemplo extra-muros, porque a experiência e prudência aconselham a não falar de decisões da nossa praça:
- No golo decisivo marcado por Mbappé (no recente Espanha/França, da Liga das Nações), a esmagadora maioria das pessoas sentiu-se assaltada. Foi como se a validação daquele lance fosse um crime cometido por uma arbitragem encomendada.
A jogada correu mundo. Alguns jornais espanhóis fizeram capas com o título de "roubo" e "escândalo". Até por cá, a indignação foi enorme e meteu ao barulho jogadores, treinadores e até profissionais da comunicação social. E tudo porquê? Porque não conheciam uma regra que existe há muitos, muitos anos (não, não é recente) e que explica porque é que lances como aqueles devem ser considerados legais.
Compreendo parte da indignação: a validação daquele golo foi, de facto injusta e quase imoral... mas não foi o árbitro, o seu assistente ou o VAR que erraram. A lei que está mal! A lei é que tem que ser revista para que conceitos como "legalidade e justiça" estejam mais próximos.
A ignorância pode dar felicidade a muita gente, mas já se percebeu que numa indústria tão valiosa e amplificada como esta, pode ser altamente prejudicial.
Não faltam por aí PDF's, blogs, fóruns, artigos, vídeos, livros e pessoas que voluntariamente tentam esclarecer as regras do futebol. Fazem-no frequentemente. Sistematicamente. De todas as formas que podem, sabem e conseguem.
O desconhecimento é uma opção.
O jogo é demasiado estruturante na vida de muita gente. A forma como é percecionado cá fora exige rigor de todos. Profissionalismo. Há já demasiadas variáveis em campo que acrescentam ruído. Não é por aí que o espectáculo deixará de ter "interesse" comercial.
Mas naqueles que são os seus incidentes mais estanques, isso não pode acontecer. Ou fazemos o nosso trabalho bem feito ou usamos o nosso trabalho para nos promovermos à custas de inverdades. Cada cabeça sua sentença... mas acho que vale a pena pensarmos nisto.
A imagem e bom nome da indústria não dependem apenas dos outros... certo?"

Cansados


"Cansados. Cansados de tanto alertar e denunciar tudo e todos os que estão a destruir o Benfica. A transição de Luís Filipe Vieira para Rui Costa confirma-se como um simples passar de testemunho. Rui Costa é mesmo o Príncipe Herdeiro. Se fosse um Presidente do Benfica, à altura de todos os Benfiquistas que como nós sofrem na pele todos os atropelos semanais dos senhores do apito. Só nos últimos 3 jogos, e resumindo muito o que se passou em cada um, estamos a falar de um penalti por assinalar em Vizela, um penalti por assinalar em Guimarães para a Taça da Liga e ontem um segundo amarelo por mostrar a Lucas Áfrico depois de varrer Gonçalo Ramos, culminando no vergonhoso lançamento que dá origem ao canto do Estoril que viria a dar o golo. Ricardo Baixinho, o 4ºárbitro, dá indicação ao árbitro de lançamento para o Estoril. O erro é admissível, sim, quando a análise é subjectiva. Neste caso, não há subjectividade nenhuma. Ricardo Baixinho deu indicação ao árbitro de uma coisa que não aconteceu. E como nós já conhecemos Ricardo Baixinho há muitos anos, sabemos que o fez deliberadamente e de forma cega para beneficiar o seu clube de coração. A questão é: como é que um fanático lagarto como ele, com anos e anos de roubos despudorados, se encontra neste momento a decidir jogos da 1ª Liga, ainda que como 4º árbitro? A resposta é simples e nós já aqui a demos. Fontelas tem estado a montar um quadro de árbitros do futuro constituído por lagartos e andrades às paletes. Ser benfiquista é um factor eliminatório para se ser árbitro dos quadros de Fontelas. Perante isto, Luís Filipe Vieira nada fez. Já ver Rui Costa calado perante este cenário causa-nos um profundo nojo, porque percebemos que está tão ou mais comprometido que Luis Filipe Vieira e a defesa do Benfica é uma coisa secundária.
Uma última palavra para o treinador do Benfica: será que ainda não percebeu que quando coloca Everton em campo passa a jogar com menos um jogador em campo? Será que a época passada toda não foi suficiente para perceber isso? Vamos ter que continuar a aguentar com essa nulidade em campo mais quanto tempo?"

Solta o Ramos, Jesus


"Com Darwin e Yaremchuk tantas vezes a aparentarem estar mais preocupados com o seu sucesso individual e não com o coletivo – É confrangedor perceber que entre eles simplesmente não há ligação – Procura do colega – mesmo que sistematicamente o colega esteja em melhor posição, emerge Gonçalo Ramos. Tem disponibilidade, e tem “nós” à frente do “eu”.

Distribuição de passes de Darwin na Amoreira
No Estoril foi com larga margem o melhor avançado do Benfica em campo. Está a faltar o que sempre demonstrou não ser um problema para si. O golo."

Não foi um salve-se quem puder. Foi a salvação para quem já não parecia ter uma


"Ao primeiro ataque e primeiro canto, o Benfica marcou logo ao minuto e quarenta e sete segundos, partindo daí para ser a equipa que mais controlou, criou e rematou, mas, aos 90', o Estoril empatou (1-1) quando já parecia cada vez menos capaz. E a liderança do campeonato ficou no monte dos vendavais que, desta vez, só tomou um banho de chuva

Não há lógica, tão pouco teoria, que bendiga algum momento por cima de outros quanto à probabilidade de a bola se aninhar dentro da baliza, pode dar-se o caso de um golo ser matutino, vespertino ou no meiotino de um jogo, que o factual é haver momentos melhores do que outros para se marcar e clube algum, caso o vizinho de refeição a deixasse na borda do prato, deixaria de dar uma garfada na hipótese de ao minuto e quarenta e sete segundos já ter um golo feito.
Em noite chuvosa, molhada e ventosa, o primeiro ataque do Benfica com chegada à área deu canto e a bola que João Mário de lá curvou foi desviado pela cabeça do central Lucas para um cedíssimo 0-1, dos que ou fazem matutar sobre se a estratégia acordada para um jogo é para manter, ou se começar a perder é apenas uma constatação para entrar rápido na cabeça e ir embora com ainda mais pressa. Foi essa a opção que telepaticamente terá unido os jogadores do Estoril.
Nunca seria obra do acaso o campeão da última segunda liga ir em quarto lugar na primeira porque a equipa é um caso sério de conspiração planeada com a bola, desde a própria área. Usando o guarda-redes Dani Figueira, em pontapés de baliza ou saídas já com o objeto que importa a rolar, o Estoril atrai, com paciência, a pressão do Benfica, fosse para tentar passes curtos ou para apostar em longos se o adversário confiasse em deixar os seus três defensas sozinhos com muito campo nas costas com os três atacantes.
Encontrasse a equipa Gamboa, o trinco para circular a bola para um dos laterais que, depois, muito tabelava com o extremo desse lado para receberem de volta um passe e ficarem com ela de frente para tudo, ou tentasse achar uma receção de Clóvis, André Franco ou Arthur de costas para os centrais, o Estoril foi jogando sem precipitações e tendo vários ataques em que percorria 60 metros de campo com um claro plano de ataque. O problema, depois, era como entrar nos restantes. Ao intervalo, a equipa rematara três vezes e nenhum com laivos de perigo.
Teve tão poucos por incapacidade própria e pela montagem coesa do Benfica, que pressionou os anfitriões a todo o relvado, começando na área do Estoril, onde podia não conseguir estancar muitas saídas, mas onde chegava amiúde com a supremacia na posse de bola que duraria toda a partida. Atrás, a espécie de losango que o sempre em movimento Weigl desenhava com os três centrais encontrava saídas em qualquer cerco e, com tantas atenções do adversário dadas a João Mário para impedir que esses pés de caxemira tocassem na bola, a escapatória foi outra.
Porque Rafa recuava uns metros para fugir das costas do par de avançados do Benfica, ia espreitar nas dos médios do Estoril e o seu contorcionismo para se livrar de quem o pressionasse era o que desatava múltiplas jogadas. Pelo pequeno e barbudo jogador a equipa acelerava os ataques e seria ele a rematar inofensivamente, aos 21’ e 45’, como Weigl fez aos 8’. Outras três tentativas houve sem ameaçarem por aí além, por entre as várias vezes em que o Benfica conseguia lançar Darwin na correria para ver o seu olhar cravado nos próprios pés e o seu poder de decisão nublado não darem o melhor seguimento a essas jogadas.
As vezes em que o Estoril mostrou ao que joga foram encolhendo, aos poucos, na segunda parte em que deixou de tentar roubar a bola para lá da linha do meio-campo e o Benfica, confortado pelo à-vontade com que os três centrais podiam começar as jogadas, passou atacar de outra forma à medida que a intempérie outonal molhava ainda mais a relva.
Inclinado com propósito para a direita, onde está a apetência de Lucas Veríssimo para farejar passes verticais com destino a um dos avançados, a equipa encurtou a distância média de vida dos passes, aproximando os jogadores que fizeram mais tabelas, pequenas sociedades ao primeiro e aqueles toca-e-vai-buscar que deram ao Benfica muitos ‘quases’ praticamente na pequena área do Estoril.
Esses fizeram-se com Diogo Gonçalves, que entraria para sacar um par de cruzamentos rasteiros que rasaram o pé de alguém; com a apetência de Gonçalo Ramos, saído do banco logo após o descanso, para se acercar de quem joga atrás dele e se oferecer para tabelas; e, especialmente, com João Mário e Rafa a desatarem os pequenos nós quando as jogadas parecem estar na iminência de empancarem em algo.
Mas, de toda a produção e aparente controlo crescente do Benfica surgiram, apenas, uma bomba rasteira (65’) de Lucas Veríssimo, que foi correndo e passando a bola até a rematar já na área, e outra de Everton de pé esquerdo (83’). O segundo golo que sempre pareceu palpável e próximo não apareceu e o amarrado Estoril, incapaz de inventar coisas com princípio, meio e fim, foi sendo mais direto nas suas intenções — que, de perigosas, se resumiram só a um cruzamento do brasileiro Arthur que foi desviado (69’) e fez de Vlachodimos um salvador-voador.
Não que o Benfica tivesse sido um dominador supremo do jogo, com capa de vilão ditador que submete quem apanhar à sua lei, mas, construindo e criando o que lhe foi saindo, foi uma daquelas equipas a ter um daqueles jogos que clichezou no futebol aquela ordem de ideias que o central Lucas disse, no final, com sotaque brasileiro: “faltou fazer o segundo golo, cara, se faz o segundo, faz o terceiro e o quarto, era natural”. Só que não fez.
E o Estoril, cuja vida aparente era canalizada cada vez mais para bolas paradas afim de darem em cruzamentos para a área ou em cantos, teve um último, aos 90,’ em que a cabeça de Loreintz Rosier acabou a desviar para o 1-1. Quem criou o suficiente, mas não aproveitou, era empatado por quem guardou a eficácia para o quase nada que fez chegar até à área.
O Benfica deixou a liderança do campeonato no campo muito praticável apesar do banho de chuva e de Jorge Jesus, em tempos, o ter como um monte dos vendavais devido a experiências passadas que o fizeram temer um salve-se quem puder para este jogo. Não foi, de todo, o caso. Salvou-se é a equipa que parecia que já não podia contra outra que não finalizou aquilo com que poderia ter resolvido o jogo."

Estoril-Praia SAD 1-1 SL Benfica: Persistência canarinha recompensada


"A Crónica: Benfica Faz Jogo Competente, Mas Acaba Por Morrer Na Praia

Fim de tarde chuvosa no Estoril. Os artistas do Estoril-Praia SAD e do SL Benfica iam-se posicionando em campo, os adeptos iam preenchendo (muito bem) as bancadas, começa o jogo e golo do Benfica.
Com poucos segundos de jogo, João Mário cobra um canto de forma exemplar e Lucas Veríssimo responde com um cabeceamento certeiro, marcando assim o seu quinto golo pelas águias.
Animados, os jogadores de Jorge Jesus continuaram a pressionar e a chegar com facilidade à área adversária através de bolas paradas e de jogadas construídas por toda a equipa.
Com o passar dos minutos, o Estoril começou a entrar pelo mar vermelho e a assustar a defensiva adversária. Neste aspeto, Arthur esteve em bom plano, sendo sempre um puzzle difícil de resolver.
O Benfica não deixava de atacar, mas os canarinhos também tinham a mesma intenção, o que proporcionou um jogo animado. No final do primeiro tempo, o Estoril olhava o Benfica nos olhos, mostrando ser um adversário à altura do líder do campeonato.
A segunda parte começou com um Estoril mais possante e perigoso; várias foram as vezes que a equipa assustou a baliza de Vlachodimos. No entanto, tanta propensão para o ataque abria alguns espaços na defesa e o Benfica ameaçou marcar por várias vezes ao explorar as transições ofensivas.
Os minutos passavam e o Estoril tentava criar perigo, mas o Benfica acabou por controlar o jogo, sem, no entanto, o dominar.
Até que, ao minuto 90, o mar vermelho finalmente se abriu: o Estoril conquistou um canto, daí, André Franco fez um cruzamento fantástico e Rosier rematou de cabeça para o fundo das redes de Vlachodimos. Estava feito o empate.
Nos quatro minutos de compensação o Benfica bem procurou o golo da vitória, mas este não apareceu. O resultado final acaba por premiar a exibição exemplar do Estoril. Desta forma, o Benfica perde a liderança do campeonato.

A Figura
João MárioO belo jogo de João Mário não se cinge à assistência que fez. O nº20 das águias esteve presente em todos os momentos do jogo e contribuiu sempre da melhor maneira. Criou várias ocasiões de remate e também ajudou no processo defensivo. Uma exibição de encher o olho.

O Fora de Jogo
Desconcentração final do Benfica Durante 90 minutos, o Benfica fez um jogo exemplar. Até que, num lance polémico, a equipa distraiu-se e discutiu com o árbitro, acabando por ceder um canto e sofrendo depois o golo do empate nesse lance. Uma desatenção que custou dois valiosos pontos e a liderança do campeonato.

Análise Tática – Estoril-Praia SAD
A defender, a equipa de Bruno Pinheiro alinhava num 5-3-2, com o médio Gamboa a descer no terreno para dar apoio aos centrais. A intenção era impedir que o Benfica tivesse muitos espaços no interior do terreno. Os canarinhos, às vezes, também aplicavam uma pressão alta.
Com bola, o Estoril jogava em 4-3-3 e procurava sempre sair para o ataque com a bola controlada, estratégia que soube aplicar bem já que foram poucas as vezes que perdeu a bola no momento inicial da construção.
André Franco – o médio interior direito – avançava muitas vezes no terreno, já o outro médio interior, Rosier, era mais contido nos seus movimentos ofensivos.

11 Inicial e Pontuações
Dani Figueira (7)
Carles Soria (7)
Lucas Áfrico (6)
Ferraresi (7)
Joãozinho (6)
Gamboa (6)
Rosier (7)
André Franco (8)
Arthur (7)
Bruno Lourenço (6)
Clóvis (7)
Subs Utilizados
Ruiz (6)
Francisco Geraldes (6)
Chiquinho (6)
Xavier (6)
Patrick William (6)

Análise Tática – SL Benfica
Partindo do seu habitual 3-4-3, o Benfica jogou muitas vezes com Rafa em zonas interiores do terreno a dar apoio à dupla Yaremchuk/Darwin.
Durante largos espaços de tempo, as águias entendiam-se muito bem em campo, construindo jogadas desde trás e avançando tanto pelo meio como pelas alas do terreno.
A defender, o Benfica ora recuava ligeiramente os seus laterais, ora (à semelhança do Estoril) fazia pressão alta, dependendo do momento de jogo.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (6)
Lucas Veríssimo (7)
Otamendi (7)
Vertonghen (7)
Radonjic (6)
João Mário (8)
Weigl (7)
Grimaldo (6)
Rafa (7)
Darwin (7)
Yaremchuk (6)
Subs Utilizados
Gonçalo Ramos (7)
Everton (6)
Diogo Gonçalves (7)
Meite (6)
Pizzi (6)

BnR na Conferência de Imprensa
Estoril-Praia SAD
Não foi possível colocar questões ao treinador do Estoril Praia, Bruno Pinheiro.

SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao treinador do SL Benfica, Jorge Jesus."

Nem Lucão segurou a liderança


"Frenético mas pensado. Assim entrou o Benfica na Amoreira. Construção de grande qualidade nos pés de Vertonghen à esquerda e Lucas Veríssimo à direita, os centrais encarnados não apenas não tremem na pressão adversária, como demonstraram uma qualidade assinalável no primeiro passe de ligação ofensiva – Encontrando não apenas os laterais (Radonjic e Grimaldo), mas também os médios e avançados.
O golo inaugural de Lucas Veríssimo trouxe a tranquilidade que permitiu à equipa de Jorge Jesus rubricar 20 minutos iniciais de grande qualidade, mesmo que sem bola, o Estoril tenha conseguido sair da pressão com os constantes apoios frontais dos avançados e combinação com os médios que já recebiam de frente para acelerar.
Pressing do Benfica – Saída do Estoril: Procura de quem está mais avançado para que este deixe médios de frente

Somou vários ataques prometedores que foram sendo desperdiçados na definição final, mas também viu Arthur Gomes descobrir Clóvis para uma perdida importante – estaria eventualmente em posição de “offside”, e foi prometendo na fase inicial mais do que o cumpriria na etapa inaugural.
A qualidade da construção do jogo do Benfica, que beneficia não apenas de centrais diferenciados em posse, mas também da inteligência e da boa escolha das suas rotas ofensivas por parte de Weigl trouxe aproximações ao último terço constantes, mas sempre com um Estoril bem organizado e fechado na sua linha de cinco – Quando perde a posse e transita para organização, o médio vira central.
Yarem e Darwin mais profundos, Rafa e João Mário como ligação para últimos movimentos dos pontas

Ausente – sem serviço – Yaremchuck e com Darwin com mesmas qualidades e defeitos de sempre – Acelera o jogo criando possibilidades que outros não criariam, mas sempre ansioso na decisão e incapaz de ver para lá do seu centro do jogo, os avançados do Benfica não contribuíram com a mesma qualidade para o jogo encarnado que os homens da rectaguarda e pouca foi a criação da equipa de Jorge Jesus, depois da prometedora entrada.
Não espantou a troca de Yarem por Ramos logo ao intervalo. O avançado português trouxe mais disponibilidade para todos os momentos – Defensivos e Ofensivos – e somou impacto imediato no lance em que combinou com Grimaldo para uma bola que percorreu toda a grande área e que quase chegou a Darwin. Ramos passou pelas diferentes posições do ataque – no apoio a Darwin e como nove mais fixo – e foi sempre diferente para melhor de todos os colegas na posição de homem mais ofensivo.
Diogo Gonçalves e Everton subiram a jogo substituindo os fatigados Darwin e Radonjic, e se o lateral português esteve participativo na ala direita, servindo a zona de finalização por diversas ocasiões, Everton falhou a ter impacto na partida.
A segunda parte decorreu com um Benfica seguro no controlo da partida, mas a desperdiçar na definição final oportunidades para garantir a tranquilidade no resultado – Ramos esteve em todos os lances prometedores.
A entrada de Meité e Pizzi para os instantes finais veio trazer perdas da posse ao jogo encarnado (Pizzi falhou metade dos passes que tentou!), menor qualidade posicional no centro do terreno – responsabilidade de Meité – menos agressividade, e embora nada o fizesse prever o Benfica que até então já deveria ter resolvido a partida, criou condições para um final infeliz.
De canto marcou, de canto sofreu. E hoje dormirá a olhar para cima."

sábado, 30 de outubro de 2021

Vermelhão: Dois pontos perdidos...

Estoril 1 - 1 Benfica


É muito frustrante perder pontos numa partida, onde estivemos durante 88 minutos a vencer! Mas como se costuma dizer: quem não mata, morre! E foi isso que aconteceu, sem fazer um bom jogo, sem massacrar, tivemos várias oportunidades para marcar o segundo golo, em algumas ocasiões o guarda-redes defendeu (o melhor em campo do Estoril, como é habitual...), outras falhámos, e noutras ocasiões más decisões no último (ou penúltimo) passe, impediram o golo do 'descanso'!!! Com uma vantagem mínima, à entrada dos últimos minutos ficámos vulneráveis a uma bola 'perdida' e foi isso que aconteceu... Num ataque que nem sequer devia ter acontecido (lançamento lateral assinalado ao contrário), o Estoril sem fazer nada por isso chegou à igualdade...!!!

A equipa baixou de rendimento neste '3,º ciclo de jogos', na minha opinião, a diferença tem estado na posse de bola! Com um João Mário mais desgastado, não temos a capacidade de trocar a bola, com consistência no meio-campo adversário...

Em relação às opções do Jesus, só espero que as substituições não tenham sido feitas a pensar no jogo de Munique! Porque em Munique (jogo, onde as probabilidades de derrota são elevadíssimas!), o mais inteligente, seria 'poupar' os jogadores mais desgastados, por exemplo: João Mário, Grimaldo e Otamendi... Neste momento, no final da partida da Amoreira, a prioridade deverá ser o jogo do Braga, para o campeonato... Não será o jogo de Munique que vai definir o nosso futuro na Europa!

Em relação ao apitadeiro, mais do que o lançamento lateral marcado ao contrário (algo que em situações idênticas, com os Corruptos ou com os Lagartos, ele nunca faria, nos minutos finais, se algum deles tivesse a defender uma vantagem mínima!), aquilo que define o jogo, foram as faltinhas ofensivas assinaladas ao Benfica, como por exemplo a falta assinalada ao Everton, na jogada onde ele remata, e vai atrás da ressaca, após a defesa do guarda-redes adversário...!!! São este tipo de 'faltas' que desmascaram as avenças... Já agora, a entrada sobre o Gonçalo perto do final, que daria pelo menos  2.º Amarelo ao Áfrico também passou em claro...!!!

A perda da liderança é má, essencialmente pelo animo que dá aos adversários, mas não é decisiva. Transforma isso sim o jogo com o Braga, numa partida super-importante! E os confrontos Jesus-Carvalhal na maior parte dos jogos, não têm sido favoráveis ao Benfica! É fundamental chegar ao jogo com o Braga com 'pernas' e com a cabeça limpa...


Dezena !!!

Lucenec 1 - 10 Benfica

Na última partida, desta primeira fase de grupos da Champions, já com a qualificação e o 1.º lugar do grupo garantido, acabámos por golear a equipa da casa, de forma clara...

Estes 3 jogos, foram o 'substituto' ideal da pré-época, que não tivemos, devido ao Mundial! Parece-me que a equipa melhorou alguns processos na Eslováquia. Hoje o nível do adversário era fraco, mas nos dois primeiros jogos, o nível foi interessante...

Temos que melhorar principalmente, a agressividade defensiva, e as 'bolas paradas'... Ofensivamente, a qualidade individual resolve muitos problemas... 

Nova vitória...

Benfica 34 - 18 Xico Andebol
(18-13)

Segunda vitória, fácil, nesta dupla jornada, em dois dias!!!

PS: O derby do Voleibol, acabou por ser adiado, aparentemente devido à humidade no Pavilhão! Estranho, muito estranho, que um pavilhão como o nosso, tenha este tipo de problemas...

Adultos !!!

Leixões 1 - 2 Benfica B


Não foi o nosso melhor jogo, mas deu para ganhar, com muita garra e suor...
Esta equipa tem de facto uma maturidade acima da média, para as equipas B...
Bom trabalho do Veríssimo!

Uma nota para o que se passou no final: a PorkosTV como sempre, branqueou a forma como os jovens jogadores do Benfica foram recebidos em Matosinhos, com ofensas durante todo o jogo (como é habitual com as diversas equipas do Benfica...), e não estou a falar das provocações 'normais' dum jogo de futebol, em Portugal, contra o Benfica, vale tudo... e para alguns, ate tem graça... Mas para os génios da PorkosTV, os culpados foram os jogadores do Benfica!!!
E ainda fomos obrigados a ouvir os disparates do Zé Mota, no final a queixar-se da arbitragem do Super-Dragay Melo, que Amarelou praticamente toda a equipa do Benfica!

13 !!!

Atlético 0 - 13 Benfica


Seria sempre goleada, mas com a expulsão de uma jogadora da casa, as facilidades aumentaram, e só não foram mais, porque acabámos por abrandar na parte final...

Desafio a vencer


""Vamos ter de ser intensos para podermos ganhar", antevê Jorge Jesus, relativamente à visita ao Estoril, apontado como a equipa-sensação na presente temporada.
Os números são esclarecedores quanto à qualidade do nosso adversário de hoje: atual quarto classificado no Campeonato, com 18 pontos, fruto da obtenção de cinco vitórias e três empates, sofrendo apenas uma derrota, tem o terceiro melhor ataque da prova e a quinta melhor defesa.
Para Jorge Jesus, a organização defensiva estorilista é um dos obstáculos que a nossa equipa terá de contornar hoje: "Não é fácil marcar ao Estoril e vai ser um jogo extremamente difícil para o Benfica, não tenho dúvidas. O que nos compete é tentar ultrapassar as dificuldades que o Estoril nos vai colocar, nomeadamente em organização defensiva, por forma a encontrarmos espaço para poder finalizar e estar mais perto do golo."
O ciclo intenso de jogos a que a nossa equipa tem estado sujeita, constituindo-se como uma dificuldade acrescida em função do desgaste físico e emocional e da ausência de tempo para a preparação das partidas, é um constrangimento desejado. "Estamos onde queremos: a discutir todas as provas. Tivemos de preparar o jogo no plano teórico para as situações que podem acontecer", revelou Jorge Jesus.
Hoje, a partir das 19h00, teremos certamente um Benfica focado na obtenção dos três pontos. O objetivo, hoje e sempre, é ganhar!
Apelamos ainda aos Benfiquistas que apoiem as nossas equipas em atividade neste fim de semana um pouco por todo o país. Destacamos os desafios de andebol e voleibol hoje na Luz. Às 14h30, há andebol com o Xico Andebol e, às 20h30, há o dérbi com o Sporting em voleibol.
E uma nota final para mais um triunfo, por 1-2, da nossa equipa B, esta manhã, frente ao Leixões, em Matosinhos. Somados mais três pontos, disputadas dez jornadas, continuamos na liderança isolada da II Liga.
Vamos, Benfica!

P.S.: Convidamos os Benfiquistas a visitarem a Casa do Benfica da Figueira da Foz. Para amanhã, a partir das 12h30, está agendada a inauguração das novas instalações, um evento que contará com a presença do Presidente Rui Costa e do vice-presidente Domingos Almeida Lima, acompanhados pelos antigos jogadores Shéu, Veloso, Paulo Madeira, Alberto, Valdo, Mantorras, Diamantino, Valido e Paulo Santos."

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Vitória...

Benfica 38 - 26 Sp. Horta
(20-16)

Acerto de calendário, num jogo que começamos a dormir, mas como era esperado, ganhámos facilmente, mesmo com algumas poupanças!
Amanhã temos novo jogo!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Vitória e qualificação...

Ekaterinburg 1 - 5 Benfica

O melhor jogo da época, com isto não estou a dizer que jogámos muito bem, só jogámos melhor do que nas partidas anteriores... Início morno, mas com o golo dos Russos acordámos, e fomos sempre melhores até ao fim! Também é verdade que a Liga Russa já não tem os orçamentos do passado, mas o adversário de hoje, é o actual Campeão do seu país...
Nota-se claramente melhorias, o Rómulo está-se a adaptar... o Tayebi dá uma imprevisibilidade à equipa que mais ninguém dá... o Chishkala está cada vez mais 'patrão'...

No terceiro jogo, contra a equipa da casa, vamos ter que garantir o 1.º lugar, e depois esperar pelo Sorteio. Este ano, o Barcelona parece-me claramente a equipa a abater, mas com a sorte que normalmente temos nos Sorteios, suspeito que o caminho não será fácil... se calhar seria interessante organizar a Ronda de Elite na Luz!

Grande jogo, tudo em aberto


"Com oito mudanças no onze inicial relativamente à partida anterior, a nossa equipa apresentou-se em Guimarães determinada a vencer e comprovou, em campo, a qualidade, em quantidade, existente no plantel.
A entrada fulgurante na partida foi materializada numa vantagem de dois golos no primeiro quarto de hora de jogo. As oportunidades para avolumar o resultado continuaram a surgir e o golo adversário, contra a corrente do jogo, não travou o ímpeto da nossa equipa, que repôs a diferença no marcador em dois golos a nosso favor.
O Vitória, ao cair do pano da primeira parte, reduziu para 2-3, ficando a sensação, durante o intervalo, de que o futebol produzido pela nossa equipa mereceria um resultado mais confortável. No segundo tempo assistimos a uma contenda diferente, mais repartida, com o nosso adversário a superiorizar-se nos últimos vinte minutos.
Na opinião de Jorge Jesus, "foi um excelente jogo entre duas equipas que queriam ganhar, mas o Benfica a vencer por 0-2 ou 1-3, seja com que adversário for, não pode deixar-se empatar". "(…) Foi um jogo intenso, não houve tretas e as duas equipas jogaram sempre na defesa da vitória e do espetáculo", elogiou, lamentando, porém, os erros de arbitragem com influência no resultado: "É verdade que o terceiro golo do Vitória de Guimarães foi em fora de jogo e houve um penálti sobre o Gonçalo Ramos, mas foi um grande jogo."
De acordo com o nosso treinador, a diferença da primeira para a segunda parte esteve na "falta de intensidade de alguns jogadores que não têm jogado para acompanhar os jogadores do Vitória de Guimarães, que fez muito para empatar".
O resultado não foi o desejado, mas deixa tudo em aberto na Taça da Liga, o que é em si satisfatório, pois dependemos de nós para prosseguirmos na prova. Para tal teremos de vencer o Sp. Covilhã, na Luz, dia 15 de dezembro, com pelo menos três golos marcados e dois de diferença.
Apesar do empate, Jorge Jesus retirou ilações positivas: "Vi coisas muito interessantes. Jogadores que disseram 'presente' ao treinador. O Gonçalo Ramos fez um grande jogo, o Nemanja voltou a dar boas indicações e o Pizzi, enquanto teve capacidade física, também esteve muito bem. Isto é importante numa altura em que temos jogos a cada três dias e terá de haver rotação da equipa."
Agora o foco está já direcionado para a deslocação ao campo do Estoril, o próximo adversário no Campeonato (sábado, 19h00).
Vamos, Benfica!

P.S.: Ontem tivemos vários excelentes resultados: três vitórias europeias nas modalidades (basquetebol, futsal e voleibol, com esta última a apurar-se para a derradeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões) e triunfo da equipa B de futebol, na Póvoa de Varzim, que proporciona, à nona jornada, a liderança isolada da II Liga."

O futebol não foi chumbado


"Grande jogo de futebol em Guimarães, com Vitória e Benfica a empatarem 3-3 em 90 minutos de futebol de ataque, intenso, de olhos postos na baliza. Os encarnados entraram melhor, mas a mão de Pepa viu-se na subida de nível da equipa da casa depois do intervalo, onde chegou a um resultado que fez por merecer. O Benfica está agora obrigado a ganhar por pelo menos dois ao Sp. Covilhã para continuar na Taça da Liga

Sobre o Vitória de Pepa parecem sempre pairar duas questões: o que seria esta equipa se 1) tivesse mais qualidade individual na defesa e 2) fosse mais eficaz no ataque. É claro que esta é uma daquelas discussões estéreis, o futebol não é um jogo de ses, não há cenários hipotéticos mas sim realidade e a realidade diz-nos, sobre este Vitória, precisamente, que os erros contam quase tanto quanto os golos.
E se calhar é por isso mesmo que os vimaranenses não saíram esta noite do seu estádio já com a qualificação para a final four da Taça da Liga no bolso, num grande jogo de bola em Guimarães, em dia de contas chumbadas, mas de maioria absoluta para o futebol. Se na 1.ª parte o Vitória deu-se à morte com vários erros defensivos, uma passividade pouco compreensível na hora de pressionar um Benfica a jogar com as suas segundas linhas e falta de acerto na frente, depois do intervalo as alterações de Pepa levaram as negociações para outro rumo - sempre para as imediações da baliza de Hélton Leite, leia-se.
Durante os 90 minutos, apenas uma constante: a intensidade e o ritmo fortes, olhos espetados na baliza de parte a parte, num jogo de alta voltagem, com golos, oportunidades, emoção e muito trabalho de treinador - e um empate 3-3 que deixa o Benfica com a obrigação de ganhar por pelo menos dois ao Sp. Covilhã para garantir sem contas a passagem aos jogos decisivos da Taça da Liga.
Com um onze com oito alterações, o Benfica teve em Pizzi e em Radonjic (estreia a titular) as bússolas nos primeiros minutos. O sérvio mostrou-se a Jesus, que nele apostou a ala direito, dando ao encarnados drible e poder de fogo. Logo ao minuto 1, o primeiro aviso, num remate fora da área após cruzamento de Grimaldo. O golo não demoraria, na verdade foi um auto-golo de Alfa Semedo, numa má abordagem após um canto e um desvio de Gonçalo Ramos, ao minuto 8.
Por esta altura o jogo não se encontrava propriamente definido, o golo vinha de um erro individual e o 2.º do Benfica, aos 15’, de um erro coletivo do Vitória, mansinho a defender, pouco comprometido na pressão, a deixar fugir Everton pela lateral, com o brasileiro a encontrar Pizzi no meio. O médio, muito ativo na 1.ª parte, rematou e Bruno Varela talvez tenha também a sua quota-parte de culpa no cartório e nas contas dos erros.
É com o 2-0 que o Vitória começa a acordar, a projetar-se para a frente e é numa dessas tentativas de chegar à área encarnada que João Mário aparece isolado frente a Varela num contra-ataque - o guarda-redes formado do Benfica redimiu-se, ao defender o remate algo trapalhão do médio e logo a seguir o Vitória marcou. Numa jogada de insistência, Rochinha tirou Lucas Veríssimo do caminho, passou atrasado para a área e André André, à segunda, reduziu.
O Vitória entrava então na sua melhor fase na 1.ª parte, galvanizado pelo golo, mas mais uma vez aquilo que a equipa tentava criar lá na frente parecia destruído lá atrás. Aos 28 minutos de um jogo imparável, Pizzi teve todo o espaço à entrada da área, encontrou Radonjic na direita e o sérvio, com um trabalho notável, trocando as voltas a Borevkovic e Alfa Semedo, enviou um míssil de pé esquerdo para a baliza de Bruno Varela. Assim se chegou ao 3-1.
Os erros defensivos pareciam pesar e muito no Vitória, o jogo entrou então numa fase menos interessante, mas tudo mudaria com a última jogada da 1.ª parte, em que um cruzamento tenso de Sacko encontrou a cabeça de Estupiñán entre os centrais do Benfica - e com 3-2, o jogo entrava noutra dimensão.
E que dimensão. A 2.ª parte é toda ela definida e manobrada por Pepa, porque ele assim o quis - leia-se, ganhar - e porque Jesus deixou, protelando alterações enquanto a sua equipa ia ficando mais e mais desconfortável no jogo.
As entradas de Tiago Silva e Quaresma em campo e a colocação de Edwards no meio, ali pelos 60 minutos, deram a bola ao Vitória que partiu então em busca de ser feliz, faltando, ainda assim, a eficácia na área, outro dos clássicos desta equipa onde a qualidade do meio-campo para a frente não falta. Estupiñán ainda marcou aos 69’, mas estava adiantado, e dois minutos depois Quaresma, ainda com muita magia naqueles pés, rematou ao ferro, com Hélton Leite a olhar, confiando erradamente no golpe de vista.
Só então Jesus percebeu que precisava de voltar a ganhar o meio-campo: Weigl saltou lá para dentro, mas por esta altura já o Vitória estava a todo o vapor, olhar completamente em frente. Aos 83’, apareceu o golo que o Vitória já justificava, com Bruno Duarte a emendar à segunda um remate/cruzamento de Rúben Lameiras. Daí até final os lances de ataque repartiram-se, mas sempre com o Vitória a mostrar mais querer, crer e critério - a última cartada de Jesus foi a entrada de Yaremchuk já perto dos descontos, mas do ucraniano viu-se mais trapalhada que perigo e foi de Bruno Duarte a grande oportunidade nos derradeiros minutos, num remate potente que foi ligeiramente acima da barra.
Em suma, uma belíssima noite de futebol de ataque em Guimarães, um empate com muitos golos e o Benfica agora encostado à parede para continuar em prova. Depois da derrota do FC Porto em São Miguel e do susto do Sporting nos minutos finais frente ao Famalicão, esta Taça da Liga que tanto gostamos de criticar está a sair-nos melhor do que a encomenda."

Recital de futebol no D. Afonso Henriques


"Jogo de golos no D. Afonso Henriques…. Golos justificáveis pelas ideias implementadas por os treinadores nas suas respetivas equipas. Pepa apostou num 4-3-3 com poucas mudanças, do lado contrário Jesus arriscou 8 mudanças depois da vitória sofrida em Vizela mantendo uma estrutura de 3-4-3 em organização ofensiva. Os golos apareceram cedo e naturalmente…
O Vitória demonstrou desde o primeiro minuto vontade de disputar com os encarnados, tanto o domínio territorial, como o domínio da posse de bola. Posicionados num bloco alto, os Vimaranenses procuraram impedir a progressão curta do Benfica tanto por dentro, impedindo Meite e João Mário de receber de frente, Alfa Semedo oferecia cobertura a pressão , como por fora pressionando ‘’lateral com lateral’’
Para além do posicionamento em organização defensiva, o comportamento do Vitória em transição defensiva indicava uma intenção de recuperar a bola o mais rapidamente possível, o mais alto possível, levando o jogo a ser jogado na metade de campo encarnada. Esse comportamento esteve na origem do 1 golo vimaranense.
No entanto as intenções do Vitoria para o jogo foram anuladas pelo Benfica até aos 60 minutos. Os encarnados vinham preparados para uma pressão alta, o posicionamento de Pizzi atrás de Everton e de Gonçalo Ramos permitiu numa primeira fase de construção atrair os médios vimaranenses e encontrar Pizzi nas costas dessa pressão. Os encarnados encontraram muitas vezes Pizzi livre visto que Everton e Gonçalo Ramos faziam movimentos contrários esticando e fixando a linha defensiva adversária, tornando impossível para linha defensiva dar cobertura à pressão dos médios e criando, assim, um espaço demasiado grande para Alfa Semedo controlar. A partir dos 60 minutos o jogo muda, Pepa decide inverter o seu meio campo passando para um duplo pivot, levando assim a uma maior cobertura e eficiência da pressão em bloco alto. Esta mudança muda o jogo… Sem resposta o Benfica não consegue sair com bola e acaba o jogo asfixiado pela pressão vimaranense.

Homem do Jogo: Pepa
Entrou para o jogo com uma intenção prévia que por si só ja tinha muito valor , pressionar, jogar , arriscar… mas para além disso teve a capacidade de se adaptar ao que o jogo pediu ,e com isso mudou o jogo. Se muitas vezes se diz que quem joga são os jogadores ,estou convencido que hoje quem empatou foi o treinador."

Vitória SC 3-3 SL Benfica: Festival de golos em Guimarães deixa as contas em aberto


"Crónica: Segunda Parte de Luxo Dos Vitorianos Não Chega Para a Vitória
Jogo à quarta-feira à noite em finais de outubro é sinónimo de Taça da Liga. Vitória SC e SL Benfica encontraram-se em Guimarães, no Estádio D. Afonso Henriques. A partida a contar para a fase de grupos (este ano encurtada para apenas conter três equipas em cada um), num jogo absolutamente decisivo, depois do triunfo vimaranense no embate inicial frente ao SC Covilhã.
E com uma vitória a praticamente assegurar a passagem à Final Four para ambas formações, vimos uma partida recheada de golos e de futebol atacante. O SL Benfica rapidamente chegou à vantagem por dois golos, sem ainda antes perder Taarabt por lesão.
O marcador mexeu pela primeira vez logo aos 7′, com Alfa Semedo a introduzir a bola na própria baliza no seguimento de um canto. Poucos minutos depois, ao passar do primeiro quarto de hora do jogo, Pizzi aproveitou uma saída rápida das águias e um desposicionamento da defesa vitoriana para fazer o 2-0.
Os da casa conseguiram melhorar no jogo, com André André a reduzir a desvantagem. O capitão do Vitória SC finalizou uma jogada de insistência dos vimaranenses, com Rochinha em destaque.
Mas quando a equipa de branco parecia estar a subir na partida, Nemanja Radonjic tira um autêntico coelho da cartola com um grande golo num contra-ataque do SL Benfica. O extremo adaptado no dia a lateral, tirou o adversário do caminho já dentro da área, antes de deferir um poderoso remate que acabou no fundo das redes defendidas por Bruno Varela.
Mas as emoções no D. Afonso Henriques ainda voltaram a elevar-se nos primeiros 45′, com novo golo do Vitória SC. Falaye Sacko cruza para a área, com Estupiñan a encontrar espaço entre Otamendi e Veríssimo para cabecear de forma certeira para o 3-2.
Mas se na primeira metade foi o SL Benfica a parecer sempre a equipa mais perigosa, a segunda contou com um grande Vitória SC. A pressão a funcionar melhor, e a conseguir ter mais bola perto do último terço.
O golo demorou a chegar, com várias defesas de Hélton Leite e uma bola à barra pelo caminho, mas a igualdade no marcador acabou mesmo por chegar aos 83′. Numa sequência de lances de bola parada mal defendidos pelo SL Benfica, e numa jogada com muita confusão à mistura, Bruno Duarte consegue aproveitar um cruzamento de Rúben Lameiras para, à segunda, conseguir bater novamente o guarda-redes encarnado.
Empolgava-se a quota parte do Vitória SC nos 11065 adeptos presente no D. Afonso Henriques, com a esperança de um quarto golo que garantisse desde já a presença na fase final da Taça da Liga 2021/2022. Algumas oportunidades ainda surgiram, mas o empate acabou mesmo por prevalecer.
Uma partida cheia de golos, de emoção, com um SL Benfica superior nos primeiros 45′, mas com uma grande exibição do Vitória SC na segunda metade. Os minhotos tem agora 4 pontos ao fim dos 2 jogos da fase de grupos, com os lisboetas com 1 depois deste empate. Águias decidem quem passa à Final Four na derradeira partida frente ao SC Covilhã a 15 de dezembro. O SL Benfica de fazer melhor que o Vitória SC (2-0 na Covilhã), de modo a ultrapassar o Vitória SC nas contas do grupo A.

A Figura
Segunda parte do Vitória SC sem nenhum jogador dos da casa a destacar-se individualmente a um nível muito acima dos colegas, há que destacar a qualidade dos segundos 45′ dos vimaranenses. Conseguiram controlar o jogo ofensivo do SL Benfica, e chegar muitas vezes com perigo à área contrária. O golo apareceu já perto do fim, para manter o clube ainda com hipóteses de chegar à Final Four da Taça da Liga.

Fora de Jogo
Alfa Semedo todos os jogadores mais defensivos do Vitória SC estiveram abaixo do necessário na primeira metade, mas continua a ser Alfa Semedo aquele que dá mais nas vistas. O médio-defensivo ainda não conseguiu encontrar a sua melhor forma no clube de Guimarães, com um auto-golo a abrir o resultado e uma exibição globalmente fraca.

Análise Tática – Vitória SC
Pepa colocou a sua equipa a jogar num tradicional 4-3-3. Alfa Semedo era o pivô no meio-campo, com os André André e André Almeida como interiores. Rochinha e Edwards eram os extremos a jogar de pé cruzado, e fletiam muito para o meio no momento ofensivo dos vimaranenses. Estupiñan recuava bastante em apoio, de modo a ligar com os médios e abrir espaço entre os centrais do SL Benfica.

11 Inicial e Pontuações
Bruno Varela (5)
Falaye Sacko (5)
Borevkovic (4)
Abdul Mumin (4)
Helder Sá (6)
Alfa Semedo (3)
André Almeida (6)
André André (5)
Marcus Edwards (6)
Rochinha (7)
Estupiñan (6)
Subs Utilizados
Tiago Silva (4)
Quaresma (5)
Bruno Duarte (6)
Rúben Lameiras (6)
Nicolas Janvier (5)

Análise Tática – SL Benfica
Jorge Jesus alinhou no seu sistema habitual de três centrais, sendo que na frente a equipa oscilava entre um triângulo com Gonçalo Ramos como vértice mais avançado ou como Pizzi mais recuado com Everton a aproximar-se do avançado. Com Pizzi a situar-se de forma central no momento defensivo o SL Benfica bloqueava a saída de bola através de Alfa Semedo, e deixava dois homens mais na frente na eventualidade de uma saída rápida. A largura, como é costume, era assegurada por alas da equipa.

11 Inicial e Pontuações
Hélton Leite (5)
Lucas Veríssimo (5)
Otamendi (5)
Morato (5)
Nemanja Radonjic (6)
Taarabt (-)
Meïté (4)
Grimaldo (6)
Pizzi (7)
Everton (7)
Gonçalo Ramos (6)
Subs Utilizados
João Mário (5)
Rafa (5)
Diogo Gonçalves (-)
Julian Weigl (-)
Yaremchuk (-)

BnR na Conferência de Imprensa
Vitória SC
BnR: Para além dos ajustes de pressão, tentou também pedir aos seus jogadores que tivessem mais critério com bola, até para não terem que correr atrás dela tantas vezes?
Pepa: Isso tentamos o jogo todo, às vezes temos é passes falhados que comprometemos. Houve coisas que corrigimos principalmente na pressão, como já falei, mas foi maioritariamente a pressão que corrigimos.

SL Benfica
BnR: Como já vimos noutras ocasiões esta época, o SL Benfica passou muito do tempo do jogo não em 3-4-3 mas sim em 3-5-2, com Pizzi atrás de Gonçalo Ramos e de Everton. Perguntava-lhe o que essa dinâmica lhe oferece, e se é benéfico a equipa conseguir fazer estas pequenas alterações de acordo com aquilo que o jogo pede ao SL Benfica.
Jorge Jesus: O jogo é que pede, a gente vê ou não vê. O SL Benfica na maior parte do jogo joga com 3 defesas, não com 5. Isso faz um desgaste muito grande, até pela pressão alta que obriga muitos duelos um para um. Isso hoje pode ter sido um problema nos jogadores com menos minutos. Aquele posicionamento tem a ver com aquilo que o jogo vai ditando, de como podemos mudar um ou dois jogadores em campo. Isto é um jogo de treinadores em termos de estratégia. Isso é para mim uma coisa bonita do futebol, quando os treinadores fazem estas alterações durante o jogo, como aconteceu hoje."

Chega!


"Chega! Será Que este simples vídeo que partilhamos hoje não é suficiente para publicamente o nosso Presidente Rui Costa denunciar a parcialidade inaceitável de um árbitro de futebol um funções a favor do seu clube do coração? Até quando vamos permitir que Hugo Miguel continue a decidir jogos e campeonatos com esta descomunal falta de vergonha na cara? É Que há desculpa para o Benfica não denunciar isto publicamente e a quem de direito, ainda que esses estejam lá a cumprir também favores ao Cashball e Calor da Noite! O vídeo é claro como água, em situações idênticas, o juiz decide deliberadamente de forma diferente. Não pode apitar nem mais um jogo que envolva Benfica Cashball ou Calor da Noite, chega!
Um recado ao Presidente do Benfica: Se Luís Filipe Vieira era Lagarto e se estava pouca cagando para o Benfica, de ti Rui, não admitimos outra coisa que não seja a luta diária contra esta podridão que nos persegue e nos cospe na cara todas as semanas, seja em que modalidade for!
É que se Hugo Miguel fosse virgem nestas situações, ainda podíamos pensar que era uma triste coincidência, mas não, é só clicar nos Links abaixo e ver o histórico desse senhor, em denúncias que fomos fazendo ao longo dos últimos anos.
Chega! Atingiu-se o limite! Não vamos pedir aos adeptos do Benfica que lutem com todas as armas possíveis par sinalizar estes senhores que perpetuam estes actos. Temos um Presidente Benfiquista neste momento, é que ele tem que ir para a guerra e, se for preciso, aí sim convocar-nos a todos os adeptos e sócios para ser o seu exército! Chega! Isto é grave demais!

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A arte de transformar um 2-4, num 3-3 !!!


"O que vale é que não havia VAR. Sempre se poupou em comunicações porque o golo em fora-de-jogo seria valiado, de qualquer das formas."

A culpa é do Benfica


"Em poucos meses, ficámos a saber que:
• Falcatrua 1: O FC Porto vendeu 2 jogadores ao V. Guimarães por um valor total de €15 milhões fictícios para a equipa B dos vitorianos e, pelo mesmo valor figurado, o V. Guimarães vendeu 2 jogadores ao FC Porto, totalizando um valor real de 0€ entre as partes que apenas serviu para mascarar as contas do FC Porto e subir o seu Ativo. ✅
• Falcatrua 2: O FC Porto adulterou os contornos negociais do contrato de Otávio e a SAD decidiu engrenhar numa ginástica pecuniária para contornar o fair-play financeiro, não registando a negociata no presente ano e faseando-a pela vida útil do contrato de Otávio. Uma vez que o custo associado com o jogador foi repartido nas contas dos próximos anos como uma amortização do seu ativo, este não irá influenciar os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização dos jogadores do clube. Desta forma, o FC Porto escapou ao escrutínio da UEFA e facilitou as suas obrigações financeiras com as várias entidades envolvidas. Não obstante, da forma que o negócio foi efetivado existe ainda uma forte hipótese do FC Porto e do jogador escaparem aos encargos com a Segurança Social, fugindo assim a parte dos impostos do Estado. ✅
• Falcatrua 3: O Sporting CP, encabeçado por Frederico Varandas e subscrito pela cartilha do Lumiar, veio a público afirmar que o negócio de Nuno Mendes com o PSG havia sido o negócio do século devido à vinda de Sarabia a custo zero, totalmente isento de custos para o clube leonino. Afinal, sabe-se agora que o empréstimo de Sarabia custou 2 milhões de euros que, na altura, foram omitidos deliberadamente. ✅
• Falcatrua 4: Pinto da Costa e Frederico Varandas, em mais uma manobra para ludibriar as contas de ambos os clubes e contornar o fair-play financeiro da UEFA, fizeram uma troca direta dos jogadores Rodrigo Fernandes por Marco Cruz, num negócio fixado em 11 milhões de euros imaginários que apenas serviram para subir os ativos dos clubes e consolidar as contas dos mesmos, à semelhança do negócio com o V. Guimarães. Miguel Braga, diretor de comunicação do Sporting, teve ainda o desplante de vir dizer que «foi esta operação que permitiu ao Sporting não vender jogadores titulares como Palhinha, Matheus Nunes ou Pedro Gonçalves». ✅
• Falcatrua 5: Os cartilheiros do FC Porto e do Sporting CP apressaram-se em espalhar pela comunicação social a fábula de que os resultados financeiros de ambos os clubes haviam sido excelentes, argumentando que estes foram os únicos clubes com resultados líquidos melhores face ao ano anterior. O que omitiram deliberadamente foi que, no caso do FC Porto, existiu um aumento do Passivo de €451.852 milhões para €526.140 milhões e, no caso do Sporting CP, um aumento do Passivo de €298 milhões para €310 milhões. Contas reais e sem cartilhas, temos a Sporting SAD em falência técnica com capitais próprios negativos de €41 milhões, a FC Porto SAD em falência técnica com uns astronómicos €118.324 milhões negativos e a Benfica SAD, aquela que “estava no fio da navalha”, a única com capitais próprios positivos no valor de 143.7 milhões de euros. ✅
• Falcatrua 6: Face ao descalabro financeiro, o Sporting prepara-se para comprar a sua própria dívida de 135 milhões de euros por 40,5 milhões de euros. Os bancos ficarão a perder, portanto, em mais de 94.5 milhões de euros, que serão pagos por todos os contribuintes. ✅
Conclusão: A culpa de tudo isto é do Benfica."