sexta-feira, 30 de julho de 2021

Estabilidade e ambição


"Vinte dias após Rui Costa ter assumido a liderança do Sport Lisboa e Benfica, o agora Presidente concedeu uma importante e esclarecedora entrevista em que foram abordados os mais relevantes temas da atualidade benfiquista.
Ficou evidente o elevado sentido de responsabilidade na base da decisão da Direção do Clube que levou Rui Costa a assumir o cargo de Presidente na sequência da detenção e demissão de Luís Filipe Vieira. A garantia da estabilidade institucional era fulcral naquele momento. Rui Costa considera mesmo que "o mais fácil era não ter assumido a responsabilidade naquele dia". "Se não o fizesse, era a maior cobardia que fazia aos Benfiquistas e a mim próprio", vincou.
Decorria então a emissão do empréstimo obrigacionista, cuja realização plena era considerada essencial e foi posteriormente concretizada, estavam também em curso diversas negociações com futebolistas e atletas de outras modalidades no âmbito da ultimação dos vários plantéis para a nova temporada, e era necessário assegurar a gestão corrente do Clube.
Acrescia ainda a proximidade do início da nova temporada futebolística, com a disputa da 3.ª eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.
Rui Costa considera que "um clube com esta dimensão não pode estar fora desta competição" e explicou que "em termos financeiros é importantíssimo estar na Liga dos Campeões, mas, acima de tudo, é importantíssimo em termos desportivos", acrescentando que a dimensão europeia do Benfica resulta na convicção de que "não podemos pôr a parte financeira à frente da parte desportiva".
Assim, neste momento, importa sobretudo manter o foco na estabilidade e na perseguição das vitórias desportivas, agora e ao longo da época.
Outra das questões abordadas teve a ver com o objetivo de transparência que norteia o trabalho desta Direção e o seu pedido de realização de uma auditoria.
Rui Costa confessou que se sentiu "perplexo" no dia da notícia da detenção de Luís Filipe Vieira e esperançoso de que, "quer para ele e para o Benfica, o processo não passe disto", ressalvando que, não obstante toda a obra feita e as relações pessoais, "ninguém está acima do Benfica". Para Rui Costa, "tudo o que seja feito no Benfica deve ser com a máxima transparência para os sócios e adeptos", acrescentando que é a sua "primeira premissa enquanto Presidente do Benfica". 
Estas são as prioridades imediatas, sendo que logo chegará o tempo de se promover o debate interno e perspetivar o futuro a médio/longo prazo, sabendo-se que a Direção já anunciou publicamente, e Rui Costa reiterou-o ontem na entrevista, que até final do ano haverá eleições.
Agora, o tempo é de vencer no campo."

3 comentários:

  1. acrescentando que a dimensão europeia do Benfica resulta na convicção de que "não podemos pôr a parte financeira à frente da parte desportiva".
    Faltou acrescentar: TAL COMO FAZIA O MEU ANTECESSOR.

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  2. O APEGO AO PASSADO
    Rui Costa nesta fase tem sido de extrema importância, pelos aspectos desportivos, permite estabilidade, quer pelas circunstâncias que envolveram arenúncia do mandato daquele que era Presidente.Em breve ultrapassado este tempo de transição, no aspecto desportivo independentemente das circunstâncias, sucesso ou insucesso, se iniciará o tempo de devolver o Clube aos Benfiquistas, Assembleia Geral, preparação eleições, alteração Estatutos, requisitos para que se possa ser membro dos orgãos directivos do clube, devolver a Benfica TV aos Benfiquistas etc.Em minha modesta opinião, nesta próxima fase é importante ter uma direção de Benfiquistas, com poucas ou nenhumas ligações, ao passado recente, cujo processo terá continuidade e próximos capítulos nos anos mais próximos, o que pode ser prejudicial para o GLORIOSO mantermos lá pessoas com essa ligação.Rui Costa, seria inteligente se afastar após este excelente desempenho nesta fase, libertaria o Benfica e se libertaria das amarras pessoais e de condicionamentos a um presidente, sem precedentes na história do Glorioso, que acabou detido por hipotéticos crimes no exercício das suas funções. Para o Rui, seria sabático, daria espaço a alguém independente e de bom senso que numa mandato de 4 anos libertasse o Benfica de todos os males e inequivocos nos quais se envolveu, na ponham a culpa no exterior, nos outros, porque todos fizeram parte,foram parte do problema, assumam-no com elevação e Benfiquismo.Passada esta fase dos próximos 4 anos, RC, hipotéticamente e não desejando fazer futurologia Sebastianista, ou de luzes, poderá ser sempre no futuro  um sério candidato, mas por vezes, como em tudo na vida,dar um passo atrás, não é sinónimo de desistir, mas de reflectir, e sem apego, mas com sabedoria voltar melhor preparado, servir melhor o GLORIOSO, e estar em sintonia com a sua verdadeira essência, colocar as coisas no seu lugar.Fica aqui a sugestão ao RC, aos Benfiquistas, para reflexão presente e futura, outras existirão, de outros associados e Benfiquistas, todas serão bem-vindas, se tivermos sempre em consideração e consciência que essa nossa infíma colaboração é um grão de areia que pode contribuir para o todo de um Benfica melhor.Num futuro próximo, num mandato de 4 anos, é crucial cortar com um passado recente, caso isso não seja feito, essa sombra desse passado se perpetuará e estará sempre presente na vida de todos nós e do GLORIOSO .
    Jose HG

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    1. O Halibut está em qualquer farmácia. Use-o com ponderação. Rui Costa futuro presidente do SPORT LISBOA E BENFICA!

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