"Será em Moscovo que iniciaremos a grande caminhada que nos levará à disputa da fase grupos da Liga dos Campeões. Ditou o sorteio que nos calhasse em sorte o histórico Spartak da capital russa, clube com larga experiência nos competições da UEFA. Serão dois jogos com grau de exigência máxima, duas verdadeiras finais, num mês alucinante que poderá implicar a disputa de oito jogos.
Esta eliminatória ficará marcada pelo reencontro com Rui Vitória, que nesta época ingressou no vice-campeão russo. Será curioso ver em campo os dois treinadores obreiros do tetra. É verdade que o Spartak poderá beneficiar do facto de o seu treinador conhecer muito bem o SL Benfica. Mas também é verdade que os moscovitas devemo temer o maior clube português, treinado pelo melhor treinador nacional da actualidade e um dos melhores do mundo. Jorge Jesus dispensa apresentações e frente a equipas russas tem conseguido vitórias importantes, como aconteceu com o Zenit, actual campeão russo.
E se é verdade que acabou a regra da importância dos golos fora, o facto de o segundo jogo ser em nossa casa pode beneficiar-nos em caso de empate. Estamos a 11 dias da primeira final, precisamente frente ao Spartak, equipa com três internacionais russos e cuja grande estrela é o avançado nigeriano Vítor Moses, que triunfou no Chelsea, tendo ajudado o actual campeão europeu a conquistar um campeonato e duas Ligas Europa. Com 220 jogos na Premier League, Moses exigirá todas as atenções. Até lá, mais dois testes importantes, ontem, frente ao Lille, campeão francês, e neste domingo, a recepção ao Marselha, clube que é, neste momento, o rei do mercado europeu, com oito contratações, grande candidato às conquistas do campeonato e da Liga Europa."
Pedro Guerra, in O Benfica
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