quarta-feira, 7 de abril de 2021

Vertonghen e a “linha de três”


"Enquanto aguardamos a contagem dos votos, vamos falar de bola. Ponto prévio: nunca fui um grande entusiasta da táctica dos três centrais — ou se quiserem, a contemporânea “linha de três”. Todavia, face ao que tenho observado dos jogos do Benfica nesta temporada - e mais do que isso, às características dos jogadores -, acredito que é a mais adequada nesta fase.
Jesus referiu há dias algo do género: “hoje em dia o futebol está a mudar, já não podes estar agarrado apenas a um sistema táctico”. Ok, JJ, então a minha questão é: porquê insistir num modelo que funcionou lindamente, há seis anos, Com Jogadores Excepecionais e querer replicá-lo com um quadro de jogadores incapaz de responder ao 4x42?
Não que tenhamos brilhado a grande altura com os três atrás (não brilhámos em rigorosamente momento nenhum este ano), mas parece-me que dadas as características dos nossos jogadores, a equipa fica mais equilibrada e nem por isso menos ofensiva, senão vejamos:
1) os nossos laterais têm muita qualidade ofensiva e são frágeis defensivamente;
2) é impossível jogar com o Taraabt a “8”. É muito giro, cuecas e tal, mas quem se lixa é o Weigl;
3) os nossos “artistas” da linha da frente ficam mais livres para criar, sem terem de estar constantemente a fazer piscinas;
4) Otamendi, Vertonghen e Veríssimo até são dos nossos melhores jogadores;
5) Vertonghen tem sido dos melhores esta época e não merece de todo o banco.
E por hoje é tudo, saudações benfiquistas."

1 comentário:

A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
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