quinta-feira, 11 de junho de 2020

Foco nas oito finais

"O momento é de olhar o futuro, cerrar fileiras e voltar a acreditar.
Quanto mais depressa reagirmos, mais próximos estaremos de regressar ao trilho do título, o qual nos habituámos a percorrer nos últimos anos, com destaque para o Tetra e a Reconquista alcançados. 
Objectivamente, está tudo em aberto. Temos oito finais pela frente e estamos a apenas dois pontos da liderança. No ano passado, esta equipa já demonstrou que tem capacidade e ambição para se manter na luta pelos objectivos do Clube.
E, na presente temporada, a equipa que leva quatro empates consecutivos é a mesma que venceu 16 jogos seguidos neste Campeonato, que chegou à 19.ª jornada com 18 vitórias e estabeleceu um novo recorde de vitórias consecutivas em deslocações no Campeonato.
O jogo, ontem, em Portimão, ficou marcado pelo contraste entre uma primeira parte muito satisfatória e uma segunda parte inesperadamente antagónica às nossas pretensões. Bruno Lage fez eco disso mesmo, realçando a importância de "prolongarmos no tempo o que fizemos na primeira parte".
Pelo que a nossa equipa já demonstrou no passado e em grande parte da presente temporada, cabe-nos apoiar e acreditar que saberemos, mais uma vez, dar a volta à situação em que nos encontramos para que continuemos a lutar pela revalidação do título nacional.
Entretanto, disputadas duas jornadas após a retoma das competições, começamo-nos a aperceber das dificuldades que a paragem prolongada e a ausência de público nas bancadas significam para todas as equipas. As suspeitas de como as equipas reapareceriam após quase três meses sem competição confirmaram-se, notando-se alguma falta de ritmo generalizada, bem como um impacto negativo causado pela ausência do calor humano nas bancadas.
Porém, este é o contexto que se nos apresenta, que é igual para todos e não depende dos clubes a sua alteração. É com ele que temos de lidar e, faltando oito jornadas, é com as circunstâncias e vicissitudes correntes que temos de nos focar na conquista do nosso 38.º título nacional.
Como nos tem ensinado esta edição do Campeonato, aliás à semelhança de outras num passado recente, engana-se quem pensar que o título está entregue quando faltam ainda oito jornadas e distamos apenas dois pontos do líder. O Benfica nunca desistirá, os benfiquistas nunca desistirão, a nossa equipa nunca desistirá.
Somos o clube mais ganhador porque sempre tivemos capacidade de superação e soubemos sempre unir-nos nos momentos mais difíceis. Nós acreditamos!"

Senta Chiquinho, vai Dyego

"O tema não é novo, e foi muito bem explanado pelo Ricardo Galeiras no rescaldo da jornada passada:
"Nenhuma equipa será verdadeiramente grande enquanto reunir um conjunto de jogadores que sistematicamente perdem a posse. Que a perdem porque não são suficientemente inteligentes ou porque não têm nível técnico ou motor o suficientemente eficiente para promover eficácia."
"Ter Pizzi, Gabriel, por vezes até Rafa (embora com grande capacidade para criar, e de quem se pode sempre esperar mais – e não há outro assim) e Vinícius (não há melhor, é um facto) significa que se espera por momentos, mas que não se consegue na regularidade aproximar a equipa desses momentos – Afinal, são jogadores com erros sistemáticos. O oposto serão jogadores como Chiquinho, Weigl ou o próprio Tiago Dantas – Podem nem se fazer notar, mas porque não erram ajudam ao carrossel ofensivo, aproximam a equipa do último terço, são eficientes e ajudam a estrangular opositores que não conseguem roubar bolas e aproveitar para respirar."
Em vantagem no marcador (2 a 1), a quinze minutos do fim, Chiquinho preparava-se para ir a jogo.
Série de Jogos com Chiquinho a titular na Liga – 9 jogos, 9 vitórias, saiu do onze depois do regresso de Rafa em Alvalade
Chiquinho, já aqui o referimos é diferente. Não surge nos momentos de notoriedade – Não soma praticamente golos, e também não tem surgido no último passe, mas é o tipo de jogador que permite que a bola chegue em melhores condições à zona de finalização. Perde poucas posses, e por isso a sua equipa chega mais longe no campo e prepara-se para melhor defender e mais rapidamente recuperar a bola quando a perder.
Traz a regularidade na qualidade que uma equipa grande precisa para impor o seu jogo.
Outros, jogadores de momentos, tenderão sempre a enganar a estatística (dos golos e último passe), mas que por tantos e tantos erros, deixarão sempre a dúvida se serem eficazes na hora de atirar à baliza compensará o quanto afastam a sua equipa da baliza adversária pelas suas constantes perdas – reveladoras de falta de critério ou / e habilidade motora e técnica.
A quinze minutos do fim, o Portimonense empatou e Chiquinho que esperava para entrar na beira do campo foi sentar-se para que entrasse Dyego Sousa. Naquele momento talvez fizesse sentido esperar-se por um momento e não por um jogo de critério e que aproximasse de forma sustentada o Benfica do golo. Havia pouco tempo para jogar.
Não deixa contudo de ser revelador a forma como o Benfica está hoje pensado para vencer. Aproveitar momentos e não chegar com regularidade. Uma equipa com 11 “Jardeis” não teria cada um deles a marcar 45 golos por ano. Na verdade, provavelmente nem um deles passaria a marca da dezena de golos.
E é pensando assim que as grandes equipas devem ser construídas. Os melhores acrescentam em todas as zonas do campo – Ter gente competente a finalizar é sim muito importante, mas tudo terá de ser pensado. Quantas bolas disparatadas perdidas compensam um golo? Quantos duelos perdidoso, quantos metros do campo não ocupados em momento defensivo, quantos passos errados são compensados por um golo? É que se todos errarem sistematicamente, esse golo (que teoricamente compensará os disparates) nem chegará.
Pizzi, foi o jogador com mais perdas de bola do jogo, e um dos com pior percentagem de passe (pior estiveram Grimaldo, Cervi e Vinícius)
Será Chiquinho o salvador do Benfica? Não se deixe enganar. É claro que não! Nunca será um único jogador a fazer uma equipa. Mas será sempre desse perfil de jogador – o que erra poucos passes, perde poucas bolas que se farão as grandes equipas. E mesmo que com menos notoriedade é com jogadores com pouco erro que as equipas se aproximam da baliza adversária e criam mais lances para finalizar.
Ainda sobre a partida, um destaque para as declarações sobre a lesão de Jardel. É notório que a sua substituição por Ferro traria sempre dificuldades acrescidas ao Benfica no plano defensivo – o jovem português não tem capacidade para dominar defensivamente o seu espaço e qualquer bola por mais inofensiva que pareça que tome a direcção da sua zona poderá fazer mossa, mas mencioná-lo quando o português foi titular durante a larga maioria do tempo, mesmo quando Jardel esteve disponível, não deixa de ser um contra-senso."

O maior culpado?

"O Campeonato está longe de estar acabado, mas o desfecho já está mais do que anunciado. No Benfica aponta-se o dedo ao mesmo do costume: o treinador. Seja no Futebol, seja no Hóquei, seja na modalidade que for, se a equipa não ganha, a culpa é do treinador. É uma teoria simples de mais mas que é fácil de compreender, como tal é universalmente aceite. Pois bem, o Bruno Lage é o menor dos culpados. E antes de irem já para os comentários, leiam até ao fim. Talvez ajude a mudar alguma coisa.
O Benfica hoje entrou bem. Com maior largura, muito mais velocidade, a activar o lado direito como não fazia há vários meses, e rapidamente chegou ao 0-2. Depois na segunda parte foi o descalabro do costume. Bruno Lage podia ter mudado qualquer coisa para ver se a equipa tinha mais bola, mas como sempre olhou para o banco e viu Dyego Sousa, Haris Seferovic, Chiquinho e pensou: “se calhar é melhor não”.
Eu olho para este Benfica e continuo sem perceber como é que desde que João Félix, um segundo avançado fundamental no título e no nosso jogo, foi transferido fomos buscar três pontas de lança e nenhum segundo avançado. E olho para quase todas as outras decisões feitas no plantel desde que Jorge Jesus saiu do clube e estas decisões de deixar a boca no chão têm sido constantes. Vendemos Renato Sanches e a estrutura só contratou um médio centro um ano depois, gastando 3.5 milhões no Krovinovic. Um ano depois lá tivemos que ir contratar alguém a sério. Vendemos Ederson e a estrutura achou que Bruno Varela ou um miúdo belga com 18 anos acabados de fazer eram davam conta do recado. Vendemos Nélson Semedo e três anos depois ainda não contratámos o seu substituto. Vendemos Mitroglou e a estrutura achou que a solução era o Gabriel Barbosa.
Mas as prendas da estrutura não ficam por aqui. Cristian Lema foi contratado e seis meses depois saiu. Alfa Semedo foi contratado e seis meses depois saiu. Facundo Ferreyra foi contratado e seis meses depois saiu. Nicolas Castilo foi contratado e seis meses depois saiu. Caio Lucas foi contratado e seis meses depois saiu. RDT foi contratado e seis meses depois saiu. Yuri Ribeiro foi resgatado e dozes meses depois saiu. German Conti foi contratado e seis meses depois saiu. E só aqui estão dois terços dos reforços do Benfica nos últimos dois anos. Como é que é possível falhar tanto?
Querem mais casos? Passámos o último verão todo atrás de um guarda-redes. Quando o Mattia Perin chumbou nos exames médicos, afinal já não era preciso ninguém. Ficaram-se por aí? Claro que não. Passámos o inverno todo atrás do Bruno Guimarães. Quando perceberam que não vinha, afinal já não era preciso mais ninguém. Quatro semanas depois do mercado fechar, temos uma vitória, três empates e três derrotas, e de repente, lá aparece o Pedrinho. Alguém tem dúvidas que se temos tido estes resultados antes do mercado de inverno fechar, que tínhamos ido buscar o Pedrinho ou o Bruno Guimarães?
Atenção que a história não acaba aqui. A nossa estrutura foi responsável por um dos casos mais bizarros que já vi no Desporto Profissional. A nossa estrutura disse à Federação para não convocar Nuno Tavares e Tiago Dantas para o Europeu S19 porque iam fazer parte da equipa principal. Ao mesmo tempo deixou o Tomás Tavares ir ao Europeu S19. A estrutura basicamente achava que Tyronne Ebuehi ia ser o nosso titular - outro daqueles que foi contratado e vai sair no final deste verão sem qualquer jogo pela equipa principal. Quando já nos EUA perceberam que o Ebuehi não era solução, chamaram o suplente do Tomás Tavares e começámos a temporada com um lateral esquerdo a jogar a lateral direito porque o Tomás Tavares foi ao Europeu S19 e André Almeida estava lesionado.
São anos e anos disto. LFV disse uma vez que JJ não ia ganhar nada no Sporting porque não tinha a estrutura que tinha no Benfica. Esta estrutura está plenamente convicta que ganha títulos por si só. E não ganham. Cada vez mais parecem um conjunto de amadores que não percebem puto de futebol. Bruno Lage é só mais uma vítima de um monte de incompetentes protegidos pelo maior dos incompetente. Posto isto, culpem o treinador à vontade. Peçam a sua demissão. Venha lá o Renato Paiva. E para o ano, quando tudo voltar a acontecer, culpem o Renato Paiva e tragam outro treinador qualquer. Os culpados do costume vão continuar por cá."

(...) lembra que o Benfica ainda não venceu um jogo em que Rúben Dias tivesse usado uma bandolete

"Vlachodimos
Estive a contar e faço isto há mais de 4 anos. Deixei de fumar há quase 3. Hoje é a primeira vez em que sinto que preciso de bagaço e de um cigarro para chegar ao fim do texto. Ainda por cima uma luminária qualquer lembrou-se de acrescentar aos regulamentos a possibilidade de mais duas substituições. Não sei se consigo chegar ao fim.

André Almeida
Assim que ele marcou o segundo golo dei por mim com uma sensação estranha no corpo. Os meus membros queriam celebrar o passaporte para a vitória, mas o meu cérebro intercedeu a tempo de evitar uma reacção demasiado efusiva. Nunca imaginei que um dia viesse a elogiar o meu cérebro num texto lido por milhares de pessoas, mas aqui estamos nós.

Rúben Dias
Poucos terão reparado nisto, mas o Benfica ainda não venceu um jogo em que o Rúben Dias tivesse usado uma bandolete. Por outro lado, também ninguém se lembra de uma vitória nossa em que o Rúben Dias não tenha usado bandolete.

Jardel
A morte, os impostos e uma lesão do Jardel quando ele parece estar a agarrar o lugar. Certinho como o destino.

Grimaldo
Chorámos todos, amigo. Tu da lesão na perna, eu da perturbação ocular e emocional provocada por aquela segunda parte. Vamos ver qual de nós recupera primeiro.

Weigl
Voltou a ser um dos mais abnegados e competentes, mas só se livrará do estatuto de talismã ao contrário quando a equipa conseguir uma série de 10 vitórias consecutivas. Sentem-se. Pode demorar.  
Taarabt
Por este andar vai regressar ao álcool. Quem somos nós para o censurar?

Pizzi, Cervi, Rafa e Vinícius
Pela primeira vez desde que escrevo estas análises individuais vi-me obrigado a juntar quatro atletas, porque juntos não fizeram um. O Pizzi disfarçou com um golo de pé esquerdo, mas acabaria por se juntar ao resto da pandilha numa 2ª parte para mais tarde recordar. Bateu um novo recorde de perdas de bola - 22 - estatística que será agora submetida ao Livro do Guinness. Nota-se que isto hoje não teve piada nenhuma, não é?

Ferro
Muito gente procurou romanticizar o período de confinamento, elaborando teses várias sobre este fabuloso momento de descoberta, reflexão e reinvenção que o destino nos providenciara. No entanto, nem toda a gente foi na conversa. Houve quem, apesar do tempo para reflectir e do salário pago na íntegra, regressasse pior. Embrulhem, optimistas.

Nuno Tavares
Uma exibição menos feliz frente ao FCP levou Bruno Lage a transformá-lo em pisa-papéis, mas regressou hoje em força para relançar o eterno debate sobre qual é o melhor dos Tavares. Eu continuo a defender que é o do século passado.

Gabriel
Alguém lhe devia dizer que os barbeiros já reabriram.

Seferovic
Será que este também fez tudo o que lhe pediram, como diz o André Almeida? Não acredito. Não acredito que alguém lhe dissesse para, deliberadamente, fazer tão pouco. Enfim. Achou que vou ali ver o mar.

Dyego Sousa
Que privilégio poder contribuir para este momento único na vida do clube, nomeadamente a primeira série de 5 empates consecutivos na nossa história. Parabéns a todos os envolvidos."

Quando marcar (também) não chega

"Seria impensável prever que Bruno Lage tivesse a ascensão meteórica que fez o Benfica terminar a época passada a festejar no Marquês. Dentro da mesma linha seria impossível adivinhar que depois de terminar a 1ª volta com somente três pontos perdidos, Bruno Lage tivesse que lidar com um descalabro pontual que, com 8 jogos por disputar, o fazem tremer num lugar que de interino passou a seu por direito próprio. Mas da chama vitoriosa que catapultou a equipa depois do fim de ciclo de Rui Vitória restam agora as cinzas. Cinzas essas bem semelhantes às que o seu antecessor espalhou no mesmo estádio em que, nesta noite, o campeão nacional se viu, como já vem sendo norma, empatado. 
E se, na passada semana, a finalização subiu ao trono da culpa, desta feita, e sem muito fazer por isso, as águias ‘apanharam-se’ a vencer sem, em abono da verdade, fazer muito por isso. Não houve o forcing que se esperava, como não houve o domínio e o controle que há muito se perderam sempre que os encarnados sobem ao relvado. Assim, são já imagem de marca os longos momentos em que a equipa de Lage vê o adversário jogar. O real problema é que contrastando com a sólida organização defensiva da passada época (e que garantiu que as más exibições não beliscassem o fabuloso registo pontual de Lage) nesta época, a estratégia de baixar (porque poucos duelos a águia ganha e porque a sua pressão é praticamente ineficaz) o risco de o ver jogar é bastante mais elevado que noutras luas mais favoráveis a jogar de águia ao peito. Um risco que, apostamos, só não foi maior na 1ª metade porque o Portimonense usou dos largos minutos que teve a bola para a pontapear, sem critério, para o meio-campo contrário. Ideia essa que impossibilitou que os algarvios pudessem sequer esboçar reação a dois golos sofridos por displicência na meia-esquerda defensiva.
Algo que mudou na etapa complementar quando Paulo Sérgio ordenou uma construção mais ligada e que permitiu finalizar jogadas. Ainda que não redundando em golo, a mudança de ideário permitiu aos alvinegros passar mais tempo na metade ofensiva, algo que não só criou os pontapés-de-canto que originaram os dois golos, como deixaram o Benfica a quilómetros de encontrar o terceiro golo. Algo que, obviamente, mudou depois do empate, com os encarnados, finalmente, a fazerem algo parecido com o que se esperava no final da partida. E aqui Lage terá de fazer ver aos seus que os resultados não mais virão de encontro ao Benfica, sendo que a atitude passiva e tranquila de esperar que a superioridade colectiva e individual se faça sentir, terá de dar lugar à procura constante de ter o jogo preso por total controlo, por total protagonismo, por total desejo de ser campeão. Porque uma coisa é querer, ou pensar que se tem de ser por direito próprio, outra coisa será sê-lo passando uma época inteira com uma qualidade de jogo (ofensiva e defensiva) a roçar o sofrível. 
Portimonense-Benfica, 2-2 (Pizzi 18′ e André Almeida 31′; Dener 66′ e J. Tavares 76′)"

Portimonense SC 2-2 SL Benfica: Displicência encarnada no segundo tempo leva a perda de (mais) dois pontos

"A Crónica: Benfica Soma Quarto Empate Consecutivo
O SL Benfica entrou esta tarde frente ao Portimonense SC sabendo que uma vitória poderia significar a liderança isolada da Primeira Liga. O FC Porto entrou em campo às 21h15, pelo que os homens de Bruno Lage poderiam pressionar os azuis e brancos.
Os encarnados entraram a querer assumir o controlo do jogo. No entanto, esta era lenta e previsível, assemelhando-se ao que foi apresentado diante do CD Tondela. Após dez minutos de jogo, as “águias” começaram a meter o pé no acelerador e, aos 14 minutos da partida, acabam por fazer a primeira jogada de perigo do encontro. Uma combinação de qualidade entre Pizzi, encostado à linha, e André Almeida, por dentro, a resultar num cruzamento perigoso do “34” dos encarnados, Gonda sai a soco a meia altura, a bola sobra para Rafa e o avançado das águias atira muito por cima.
O aviso estava dado e apenas três minutos depois, aos 17’, inaugura o marcador. Rúben Dias descobre com uma paralela pela relva o movimento diagonal e em profundidade de Rafa, que, já com bola penetra na área algarvia. Após o compasso de espera (por Pizzi), o “27” benfiquista endossa o esférico ao transmontano e este atira com violência na direção das redes à guarda de Gonda.
Estava feito o primeiro, e os encarnados estavam a dar uma boa resposta em campo face aos incidentes após a partida da jornada passada. Os encarnados apresentavam uma maior procura pelo jogo interior, sendo que a dupla Weigl – Taarabt perimitiu uma boa dinâmica de passe no interior do terreno. Aos 31 minutos, e após um erro crasso de Lucas Possignolo, André Almeida faz o segundo da partida para as “águias”. Chegava o intervalo e os encarnados seguiam para o intervalo com uma vantagem relativamente confortável no marcador.
Porém, tudo iria mudar no segundo tempo. Ao intervalo, Paulo Sérgio promoveu a entrada de Aylton Boa Morte e de Fali Candé (para os lugares de Henrique e Pedro Sá, respectivamente), o que levou a uma maior capacidade de pressão da equipa da casa sobre os encarnados. Essa aposta iria compensar e, aos 66 minutos, os aurinegros acabariam por reduzir, através de bola parada. Dener saltou mais alto do que os defesas encarnados e relançava o jogo em Portimão.
Paulo Sérgio ainda não estava satisfeito e lançou o possante avançado Beto, aos 70 minutos, empurrando cada vez mais os encarnados para o seu meio campo. Seis minutos depois, através de um potentíssimo remate fora de área, Júnior Tavares restabelece a igualdade no marcador.
Até ao final da partida, as “águias” tentaram fazer, através de jogo directo, o terceiro golo que garantia os três pontos e, ainda que temporariamente, a liderança isolada da Primeira Liga. O Benfica deixa assim fugir a oportunidade de assumir a liderança, após ter uma vantagem de dois golos, com a agravante de poder ter perdido Jardel e Grimaldo devido a lesão.

A Figura
Paulo Sérgio – O técnico português, perante uma desvantagem de dois golos ao intervalo, conseguiu reformular a estratégia e não teve receio de mexer ao intervalo. O empate acaba por ser um resultado justo devido às mudanças implementadas pelo técnico (e por algum demérito dos encarnados) O 

Fora de Jogo
Equipa do SL BenficaNão é compreensível uma equipa com aspirações a chegar ao título perder uma vantagem de dois golos, em particular numa altura delicada como é aquela em que se encontra. As “águias” só ganharam um jogo nos últimos dez que disputou, pelo que se pede uma introspecção aos jogadores e restante equipa técnica.

Análise Táctica – Portimonense SC
Os comandados de Paulo Sérgio apresentaram-se num 4-2-3-1 que, com o bloco médio-baixo, com os alas fechados, se tornava num 4-5-1 autêntico, sempre à espreita do contra ataque para atacar a baliza encarnada. A abordagem mais passiva ao jogo, ao deixar o Benfica trocar a bola, não resultou e ao intervalo estava em desvantagem.
No entanto, com as alterações promovidas na segunda parte, o Portimonense reinventou-se numa espécie de 4-3-3, com a entrada de Aylton para a direita, e tornou-se numa equipa mais agressiva e pressionante na primeira fase de construção das “águias”. A estratégia resultou, dado que o jogo ofensivo dos encarnados no segundo tempo foi praticamente nulo e que a equipa da casa conseguiu pontuar frente a um candidato ao título.

11 Inicial e Pontuações
Gonda (3)
Hackman (3)
Lucas Possignolo (3)
Willyan (3)
Henrique Custódio (3)
Lucas Fernandes (2)
Dener (3)
Pedro Sá (2)
Júnior Tavares (3)
Bruno Tabata (2)
Vaz Tê (2)
Subs Utilizados
Aylton (3)
Jadson (2)
Fali Candé (3)
Rômulo Machado (2)
Beto (3)

Análise Táctica – SL Benfica
Após um começo com o pé esquerdo no regresso à competição frente ao CD Tondela, os encarnados queriam dar a volta por cima esta tarde. A equipa de Bruno Lage apresentou-se no seu típico 4-4-2, com uma alteração face à última partida: Cervi entrou no onze e Gabriel foi para o banco.
Os encarnados apresentaram ideias interessantes na primira parte, com a dupla Weigl-Taarabt a carburar bem no centro do terreno. Os homens de Bruno Lage procuraram sair com a bola no pé, construindo o jogo com Weigl a descair para o meio dos centrais, privilegiando o jogo interior, com os extremos a ir para dentro, deixando as alas para os laterais. A estratégia correu de forma perfeita na primeira parte: os jogadores iam fazendo a bola circular bem, os golos surgiram e tudo parecia estar sob controlo.
No entanto, e sem se perceber muito bem porquê, os comandados de Bruno Lage entraram no segundo tempo com uma postura mais permissiva, recuando o bloco e deixando os aurinegros trocarem a bola no seu meio campo. O resultado ajusta-se pela segunda parte fraca dos encarnados, pelo que é preciso começar a arrepiar caminho pois, caso contrário, a luta pelo título torna-se uma miragem.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (3)
André Almeida (3)
Rúben Dias (3)
Jardel (2)
Grimaldo (3)
Weigl (4)
Taarabt (3)
Pizzi (4)
Cervi (3)
Rafa (3)
Vinícius (2)
Subs Utilizados
Ferro (3)
Dyego Sousa (2)
Seferovic (2)
Nuno Tavares(2)
Gabriel (2)"

[DE] Portimonense - SL Benfica 2:2

"Hinter Benfica liegt eine unruhige Woche. Nach dem missratenen „Re-Start“ am vergangenen Donnerstag gegen Tondela wurde der Mannschaftsbus der Adler mit Steinen beworfen, die Hauswände mehrerer Spieler mit Beleidigungen und Drohungen beschmiert. So beherrschte in den Tagen darauf nicht nur das torlose Unentschieden gegen einen Abstiegskandidaten die Schlagzeilen, sondern wieder einmal das „Drumherum“.
Trotz der inakzeptablen Begleitumstände erwarteten die Fans beim Auswärtsspiel in Portimão eine Reaktion ihrer Mannschaft, geht es doch noch immer um den Meistertitel. Der immer heftiger in der Kritik stehende Coach Bruno Lage vertraute an der Algarveküste größtenteils der Startelf des letzten Spieltags, lediglich Cervi ersetzte Gabriel. Und seine Spieler schien gewillt, beim Tabellenvorletzten der Liga NOS ein anderes Gesicht zu zeigen.
Benfica profitierte dabei von der anfangs etwas naiven Taktik von Portimonense, das bemüht war, gegen den individuell auf praktisch jeder Position besser besetzten Rekordmeister mitzuspielen, statt wie Tondela vor Wochenfrist den ganz großen Bus vor dem eigenen Tor zu parken. So boten sich in der Vorwärtsbewegung immer wieder Lücken, die bereits nach 18 Minuten zum ersten Treffer führten, als Pizzi ein feines Zuspiel von Rafa zum 1:0 abschloss. Nachdem André Almeida nach einer halben Stunde den Ausrutscher eines gegnerischen Abwehrspielers kaltschnäuzig ausnutzte um auf 2:0 zu erhöhen, schien die Partie bereits frühzeitig entschieden. Schließlich spielte man gegen einen Gegner, dem im bisherigen Saisonverlauf im Schnitt nur 0,67 Treffer gelungen sind.
Doch das Benfica der Saison 2019/20 ist meilenweit davon entfernt, einen Zwei-Tore-Vorsprung bei einem in höchster Abstiegsgefahr schwebenden Gegner zumindest souverän über die Zeit zu bringen. Im zweiten Durchgang war nichts mehr vom frischen Angriffsschwung zu sehen, der vor der Pause noch Hoffnung auf eine Wende zum besseren gemacht hatte. Die Spieler in den roten Jerseys verfielen wieder in den gewohnten Trott, ließen Portimonense zunehmend ins Spiel kommen und kassierten folgerichtig zwei Treffer, bei denen sie den Gegner auch noch tatkräftig unterstützten. Bezeichnend war das Anschlusstor zum 1:2, bei dem Dener mitten im Strafraum die beiden Innenverteidiger Rúben Dias und Ferro mühelos überspringen und per Kopf treffen konnte.
Keine einzige Torchance erspielte sich Benfica mehr in der zweiten Hälfte und konnte sich so am Ende nicht über ein weiteres Unentschieden beklagen, das dem FC Porto, der kurz darauf 1:0 gegen Marítimo Madeira gewinnen konnte, an der Tabellenspitze einen Vorsprung von zwei Punkten beschert.
Ein Sieg aus den letzten zehn Pflichtspielen lautet nunmehr die erschütternde Bilanz, die wohl bei jedem Spitzenklub zu einem Trainerwechsel führen würde. Nicht so bei Benfica. Er habe mit dem Präsidenten gesprochen und das Meer betrachtet. Alles sei ruhig, es gebe keinerlei Problem, lautete die bemerkenswerte Aussage von Bruno Lage nach der Begegnung. Sie ist bezeichnend für die derzeitige Mentalität beim Rekordmeister.
Auch in der kommenden Woche tritt Benfica auswärts an. Die Partie bei Rio Ave am Mittwoch, den 17. Juni beginnt um 22.15 Uhr deutscher Zeit, DAZN und sportdigital übertragen wieder live.
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Portimonense - SL Benfica 2:2
Liga NOS, 26. Spieltag
Mittwoch, 10. Juni 2020, 19.15 Uhr
Portimão Estádio, 0 Zuschauer
Mannschaftsaufstellung: Odysseas, André Almeida, Jardel (24. Ferro), Rúben Dias, Grimaldo (63. Nuno Tavares), Pizzi, Taarabt (80. Dyego Sousa), Weigl, Cervi (80. Cervi), Rafa, Vinícius (80. Seferovic)
Torschützen: 0:1 Pizzi (18.), 0:2 André Almeida (31.), 1:2 Dener (66.), 2:2 Júnior Tavares (77.)"

O lodo desconfinou

"O futebol português voltou mas nada mudou. Após cerca de dois meses de alguma acalmia, também o lodo sentiu necessidade de desconfinar. E por lodo podemos entender Sérgio Conceição e José Manuel Meirim.
O primeiro, ao seu habitual jeito desonesto, apressou-se a protestar a arbitragem do jogo ante o Famalicão, “brincando” que deveria ter tido 3 expulsões a favor do FC Porto. Não uma, não duas, mas três expulsões. Só faltou criticar o facto de nenhum jogador do Famalicão ter feito um auto-golo.
Quando as equipas adversárias são amigas, o discurso do auto-apelidado “frontal” é bem diferente. A título de exemplo, não nos esquecemos quando o mesmo se apressou em defender um determinado jogador adversário por ter falhado um pénalti tão escandalosamente mal marcado que a bola entrou em órbita espacial, acertando na Estação Espacial Internacional e desviando a sua trajectória - sim, estamos a falar de Jackson Martínez.
O segundo, com base numa “notícia” do Público em que especialistas anónimos são invocados - especialistas, não fontes, atente-se - decide abrir um processo de averiguação aos negócios entre o SL Benfica e o Desp. Aves, mesmo após o SL Benfica ter sido célere em esclarecer que não há qualquer ilegalidade nos mesmos, que nenhuma lei está a ser desrespeitada e que estão a ser cumpridos todos os pressupostos legais.
Uma vez que Meirim demonstra ser tão lesto a abrir processos ao SL Benfica e a multar os seus treinadores, dirigentes e clube, presumimos que irá aplicar o mesmo tratamento a Sérgio Conceição pelas reiteradas criticas à arbitragem. O regulamento disciplinar da liga é claro e inequívoco e Sérgio Conceição já o infringiu diversas vezes.
Esperamos que seja castigado severamente, todavia no que concerne à equidade de decisões e julgamentos deste órgão, resta-nos aguardar bem acomodados e de preferência com a despensa reabastecida.
Ainda a respeito da “investigação” aos negócios entre o SL Benfica e o Desp. Aves e à abertura do processo de averiguação por Meirim, não deixa de ser estranho que haja um eixo muito mais evidente e inusitado em Portugal e que continue a passar despercebido. Poderia ser o eixo Norte-Sul, mas neste caso é o FC Porto - Portimonense.
Relembramos a todos a promiscuidade de negociatas entre os dois clubes. Em menos de 2 anos, mais de 20 jogadores foram e vieram de um lado para o outro:
- Danilo Pereira (CS Marítimo - Portimonense SC - FC Porto);
- Galeno (Portimonense SC – FC Porto);
- Paulinho (Portimonense SC – FC Porto- Portimonense SC);
- Ewerton (Portimonense SC – FC Porto);
- Manafá (Portimonense SC – FC Porto);
- Rafa Soares (Portimonense SC – FC Porto);
- Inácio (Porto B – Portimonense SC);
- Fede Varela (Porto B – Portimonense SC);
- Chidera Ezeh (FC Porto – Portimonense SC – FC Porto – Portimonense SC);
- Danilo (Marítimo – Portimonense SC – FC Porto);
- Yahaya (FC Porto – Portimonense SC);
- Ryuki (Porto B – Portimonense SC);
- Irhene (Portimonense SC - Porto B);
- Mata (Porto B – Portimonense SC);
- Maurício (Portimonense SC - Porto B);
- Gleison (Portimonense SC - Porto B);
- Nakajima (Portimonense SC - Al Duhail - FC Porto).
Ewerton e Paulinho foram do Portimonense para o FC Porto e do FC Porto para o Portimonense. Fede, Varela e Galeno foram cedidos por empréstimo, recebendo a devolução de Inácio e Chidera Ezeh, que tinham sido cedidos no início da temporada. Rafa Soares foi vendido pelo FC Porto ao Portimonense e recomprado por 1,5 milhões. Passados apenas 4 dias da recompra, foi vendido ao V. Guimarães, sem que se conheçam os valores envolvidos na transferência.
Danilo, na altura no Marítimo, recebeu uma proposta de 4,5 milhões de euros pelo Sporting CP e pouco mais de 3 milhões pelo FC Porto. Surpreendentemente, o Marítimo recusa a proposta do Sporting CP e decide aceitar a proposta do... Portimonense, que fez de intermediário ao assumir a dívida do Marítimo no caso Kléber (1,7 milhões) e coloca o jogador no FC Porto por 2,8 milhões de euros.
Nakajima foi vendido ao Al Duhail por 35 milhões, a 3 de Fevereiro de 2019. Somente 5 meses haviam passado, quando a 5 de Julho é novamente vendido... ao FC Porto e por 12 milhões de euros. Em apenas 5 meses, arderam 23 milhões de euros. Talvez Theodoro Fonseca possa explicar qual o verdadeiro interesse do Al Duhail em fazer de barriga de aluguer e perder 23 milhões de euros em escassos meses.
Como cereja no topo do bolo temos os contornos do negócio “boomerang”, que envolveu Paulinho. 
Em 21 de Janeiro de 2018 e através de um empréstimo, o Portimonense cede Paulinho ao FC Porto. Passados apenas 5 meses, a 30 de Junho de 2018, o empréstimo termina. No dia seguinte, a 1 de Julho de 2018, o Portimonense anuncia a venda de Paulinho ao FC Porto. Findo apenas um mês, a 22 de Agosto de 2018, o FC Porto anuncia novamente a venda de Paulinho... ao Portimonense.
Se querem a verdadeira definição de lavagem de dinheiro, basta lerem incessantemente os contornos destes negócios. Exemplos mais flagrantes são impossíveis.
Para finalizar, faremos questão de enviar a informação por nós trabalhada para diversos jornalistas que são especialistas (não anónimos, convém realçar) neste tipo de assuntos. Desejamos que as investigações sejam feitas em consonância com as nossas e que a breve prazo haja notícias sobre as mesmas. O Polvo das Antas não é um orgão de Comunicação Social, mas após as investigações serem divulgadas não haverá pretexto para não ser aberto um processo à ligação FC Porto - Portimonense. Ainda mais depois de Meirim ter aberto o precedente e dado o mote."

Política do Desporto e Política de Juventude

"Uma política de juventude consiste em preparar, adequadamente, os jovens para poderem substituir as gerações que deixam de ser activas.

É erróneo juntar a problemática do desporto com a complexa e difícil política de juventude. O desporto-educação deve ser pré-escolar, escolar e pós-escolar. Depois o desporto de manutenção, mas sempre amador.
O desporto profissional deve estar integrado na Inspecção dos Espectáculos. A política de juventude começa no pré-escolar até ao fim da Juventude que, como é sabido, vai até ao início da maturidade (30 anos). A questão que se coloca a um decisor político, nesta área, é compreender o processo educativo dentro de uma determinada cultura (usos, costumes, tradições e língua), que é preciso preservar para que se não perca a coesão social, essencial ao espírito de uma Nação.
É que sem Nação só nos resta a Pátria e esta pode-nos ser retirada, por incorporação em outro país, o que no futuro, poderá acontecer de novo, como quando Camões afirmou, em 1580, que morria com a Pátria, já que passámos a ser espanhóis... até 1640.
Uma política de juventude consiste em preparar, adequadamente, os jovens para poderem substituir as gerações que deixam de ser activas. Estamos a falar de arquétipos (princípios), de respeito pelas leis e normas, que tornam possível viver em sociedade, com ordem e paz, de novas tecnologias, de inovação, de criatividade, de investigação científica, de adaptação a uma maior mobilidade, dentro e fora do país, enfim, de capacidade para modelar um novo homem, preparado, inclusive, para viajar pelo espaço sideral à procura de outro planeta para ser possível preservar a raça humana, evitando a sua extinção.
É preciso que o conselho dos anciãos (Conselho do Estado), com homens velhos e sábios, e não só, e que o ‘Conselho da Educação Nacional’, com pessoas qualificadas, acima da média, da problemática da educação, mudem de ‘praxis’ e percebam que os ‘BRIC’ (Brasil, Rússia, Índia e China), como lhes chamou Jim O’Neill (2011), é que vão ter possibilidade de partilhar o mundo, exceptuando o Brasil, por razões óbvias. Se isto não for assimilado por todos, então estamos todos a brincar e à espera que certos ‘outros’ definam o nosso futuro e o nosso estilo de vida."

Vermelhão: frustrante!

Portimonense 2 - 2 Benfica


Provavelmente os melhores 45 minutos dos últimos tempos, dos melhores da época... e depois uma segunda parte, onde desperdiçamos uma vantagem de 0-2!!!
Não tenho vontade de fazer a crónica completa: a combinação da perda dos pontos, com as lesões, com os castigos e com a consequente quebra de confiança... deixei de acreditar no título!