sábado, 8 de fevereiro de 2020

Antevisão FC Porto x SL Benfica

"⚽ Liga NOS - 20ª Jornada
📅 Sábado, 08 de Fevereiro de 2020
⏰ 20h:30m
🏟 Estádio do Dragão
📺 SportTV1
Podia vir para aqui com aquele discurso "Tem calma jovem, é só um jogo, são só 3 pontos, eles é que o ganham. Vais enervar-te para quê?"
Mas se forem como eu, estão há uma semana sem conseguir pensar noutra coisa. Acabou o jogo de Terça e a barriga começou a torcer, o estômago colou-se às costas e as insónias tomaram conta de nós. Acordas a pensar em sábado, vais dormir (ou tentar) a pensar em sábado.
Chegou o Dia!
Chegou o dia de voltar a fazer história em terreno inimigo.
É Hoje!
🔴⚪ Benfica
▶ Benfica tem a melhor defesa e o melhor ataque do campeonato,
▶ Benfica na era Bruno Lage continua, em jogos fora de casa, com apenas vitórias (se não for pedir muito gostava que se mantivesse assim),
▶ Dúvida no meio, após a lesão inesperada de Gabriel. Será que avança Samaris/Florentino, ou a aposta cairá sobre Weigl e Taarabt?
▶ Aparecimento de Rafa no onze e da dinâmica que proporciona no ataque,
▶ Alguns problemas na transição defensiva, principalmente nos últimos jogos.
🔵⚪ FC Porto
▶ Desvantagem pontual para o Benfica faz com que em jogo estejam bem mais que 3 pontos, está a luta pelo 1º lugar,
▶ Transição ofensiva,
▶ Instabilidade defensiva.
O Meu Onze provável do Benfica:
Homero
Grimaldo, Ferro, Rúben Dias, Tomás Tavares
Weigl, Taarabt, Cervi, Pizzi
Rafa e Vinícius
Histórico de Confrontos:
02/03/2019: FC Porto 1x2 SL Benfica
01/12/2017: FC Porto 0x0 SL Benfica
06/11/2016: FC Porto 1x1 SL Benfica
20/09/2015: FC Porto 1x0 SL Benfica
14/12/2014: FC Porto 0x2 SL Benfica
🔮 Palpite da Magda FC Porto 0x2 SL Benfica
Vamos Benfica!!!!
Pessoal do Norte, pessoal que vai para o norte: Sejam Bravos!
É Pelo Benfica!"

Memórias de visitas ao Porto

"Em dia de mais uma visita ao Dragão para o jogo que desperta mais emoções antagónicas em Portugal, decidir puxar a cassete atrás e relembrar algumas das minhas experiências a acompanhar o Benfica no campo do rival.

1999/2000
A minha primeira visita ao reduto dos dragões foi em 99/00, derrota por 2-0 com golos de Capucho e Jardel. Nesta altura tinha 17/18 anos e já frequentava as curvas da Luz há algum tempo, mas as minha aventuras em jogos foram limitavam-se aos jogos perto de Lisboa. Desta vez aproveitei boleia do meu padrasto, que ia ao Porto nesse dia para uma reunião, e convenci a família que fazia todo o sentido aproveitar para ir ao jogo. Um conhecido arranjava um bilhete no Porto, a coisa parecia perfeita! Lembro-me de ter insistido várias vezes para que o bilhete fosse para o sector visitante (santa ingenuidade) e garantiram-me que assim seria, pelo que fui tranquilo com um cachecol vermelho pronto a colocar ao pescoço. Quando cheguei ao Porto percebi que afinal o bilhete era para a arquibancada, uma espécie de segundo anel na central oposta ao sector visitante. Meti o cachecol no bolso do casaco e lá fui eu para o meio deles.
Posso dizer que para primeira experiência fiquei logo vacinado para o que iria encontrar nos anos seguintes: um clima pesado e o Benfica a apresentar-se amedrontado. O jogo foi de tal maneira desnivelado que até o Chaínho parecia o Zidane, por isso acabei por sair antes do final porque já não aguentava mais ouvir "Maria Amélia" sempre que o Nuno Gomes tocava na bola. Já cá fora ouvi mais um festejo vindo do estádio e percebi que tinha ocorrido mais uma carga policial sobre os nossos camaradas na bancada, outro clássico das Antas dos anos 90.



2001/2002
Mais uma visita, mais uma derrota. Viagem feita de autocarro e muita confusão à chegada. Lembro-de perfeitamente de ver elementos das claques rivais junto aos nossos autocarros sem qualquer polícia por perto. Reinava um sentimento de total impunidade, tal era o à vontade com que atiravam pedras, cuspiam e insultavam nas barbas dos agentes responsáveis pela segurança.
Do jogo só me recordo da esperança inicial com o golo de Simão, que rapidamente desapareceu à medida que Deco foi tomando conta do jogo, e do apoio brutal que veio do nosso sector. O nosso treinador era o Jesualdo e contávamos com craques como Júlio César, João Manuel Pinto e Fernando Aguiar. Ainda não era "o" Porto de Mourinho mas para lá caminhava. Derrota justa e, que me lembre, sem casos. No regresso cenas muito tristes entre benfiquistas que, felizmente, hoje dificilmente aconteceriam.



2002/2003
A viagem foi feita de comboio, o que era uma novidade na altura visto que as deslocações eram quase sempre feitas de autocarro, e isso significava que haveria um cortejo da estação dos comboios até à chegada ao estádio. O caminho a pé foi a confusão que se esperava! Os Diabos chegaram primeiro e levaram com a fúria dos locais que atiraram de tudo e mais alguma coisa ao cortejo. Felizmente iam munidos de capacetes das obras, o que poderá ter evitado algumas cabeças feridas. No grupo em que ia inserido a coisa foi mais calma, mas notava-se perfeitamente que a nossa presença naquelas ruas não era bem-vinda. Eles não estavam habituados a ver cortejos rivais na própria cidade e fizeram questão de o demonstrar. Petardos, ovos, pedras, bolas de golfe... tudo serviu para atirar aos cortejos com total complacência da Polícia que estava mais preocupada em manter toda a gente dentro da caixa de segurança em vez de controlar a situação.
O material de apoio ficou à porta do estádio, outro clássico no Porto onde parecia existir uma lei local que se sobrepunha a todas as outras, e atrasos brutais nas revistas impediram a maior parte dos nossos adeptos de ver o golo de Tiago logo aos 4'. O resto foi o costume: roubalheira do principio ao fim com 2 expulsões "fáceis" a jogadores nossos que decidiram o jogo a favor do rival.



2004/2005
A mudança da Antas para o Estádio do Dragão trouxe alterações significativas na organização dos jogos. Enquanto o antigo estádio ficava numa zona de acesso complicado, rodeado por ruas estreitas e escuras, o novo recinto do rival permite que o percurso a pé seja feito de forma relativamente tranquila através de uma zona ampla que não oferece grandes possibilidades de ataques furtivos. Isto fez toda a diferença nos anos seguintes porque os números de adeptos benfiquistas em viagem aumentou imenso daqui para a frente. Passámos de 10/15 autocarros para 2 comboios cheios de adeptos a fazer a viagem entre Lisboa e Porto. O ambiente do estádio também não tem comparação, o novo recinto é aberto e amplo e não causa o mesmo impacto em termos sonoros. Isto é obviamente benéfico para os visitantes, o que ficou logo demonstrado pelo primeiro resultado "positivo" em muitos, muitos anos. Empate 1-1 com golo de Geovanni num ano que ficou marcado pelo regresso do Benfica aos títulos quase 11 anos depois!



2005/2006
A primeira vitória e logo como campeão! Nuno Gomes a marcar 2 golos à César Brito e o Benfica finalmente a vencer no estádio do rival depois de anos e anos sem um resultado positivo. Este jogo ficará para sempre na minha memória, não só pela vitória mas também pelos eventos da viagem de regresso. O que prometia ser um regresso triunfal a Lisboa transformou-se numa aventura épica. O comboio avariou a meio da viagem e milhares de pessoas foram deixadas numa pequena estação no meio do nada enquanto aguardavam que uma nova carruagem os levasse ao destino. Resumindo a coisa, foram horas de espera sem comida, casas-de-banho, água e local para descansar. A viagem terminou ao meio-dia (!) do dia seguinte, mas na cara de todos estava estampada a alegria pela primeira vitória no terreno do rival em muitos anos.


Tive oportunidade de marcar presença em mais alguns jogos, com destaque para a derrota por 3-1 em 2009/2010, com direito a helicópteros a sobrevoar o nosso cortejo porque se previa a vitória no campeonato, e à estrondosa vitória da época passada que marcou a reviravolta no campeonato. Mas tudo isto serve para transmitir que ir ao Porto em 2020 já não representa a mesma dificuldade de épocas passadas. Nem para os adeptos, que são super controlados e acompanhados desde a saída de Lisboa, nem para o autocarro da equipa que tem escoltas policiais dignas de uma visita do Papa. Os tempos da creolina já lá vão!
O Benfica tem hoje todas as condições para obter um resultado positivo no terreno do rival porque é melhor e está em melhor posição no campeonato, mas principalmente porque aquele sentimento negativo das viagens ao Dragão já não se justifica. As arbitragens, apesar de aqui e ali continuarem a ser tendenciosas, já não se comparam a outros tempos e nem o lema "ides sofrer como cães" faz sentido. Na verdade, as deslocações dos últimos anos têm sido autênticos passeios e os últimos 5 resultados naquele estádio revelam que este sentimento existe apenas na cabeça dos adeptos: 1 vitória do FC Porto, 2 empates e 2 vitórias do Benfica.
Temos tudo para ganhar e dar um passo de gigante rumo a mais um título, vamos a isso Benfica!"

Benfica no Dragão: os números contam?

"Não me recordo do Benfica ir jogar com o Porto para o campeonato com uma vantagem de sete pontos. Este dado serve como ilustração de que a actual temporada está a ser diferente das anteriores. Contudo, está longe de ser o único facto que, à partida, aparenta favorecer o Benfica no jogo do Dragão.
O registo recente, com Lage aos comandos, impressiona: são 16 triunfos consecutivos neste campeonato e 18 triunfos consecutivos em deslocações na Liga NOS (desde o último jogo de Rui Vitória, em Portimão, já lá vai mais de um ano, o Benfica venceu em todos os campos). É um record absoluto no campeonato português.
Um registo que tem repercussões que vão para além do último ano. Aliás, quando olhamos retrospectivamente para os clássicos disputados no Dragão, damos conta de que alguma coisa está de facto a mudar. Depois de anos seguidos de grandes dificuldades, o histórico recente é bem mais favorável ao Benfica. Nas últimas vinte deslocações ao campo do nosso principal rival para a Liga, o Porto venceu por doze vezes, houve cinco empates e o Benfica saiu vitorioso apenas por três vezes (a temporada passada com Lage; em 14/15, com Jorge Jesus aos comandos e em 05/06, com Koeman - num ano em que foi o Porto a sagrar-se campeão). No entanto, se considerarmos apenas as últimas cinco temporadas, o cenário é bem mais favorável ao Benfica. O Benfica perdeu apenas por uma vez (num ano em que se sagrou campeão), empatou duas vezes e saiu vitorioso outras duas. Ou seja, o Dragão já não é o papão que foi durante muitos anos, o que ajuda, aliás, a explicar por que motivo o Benfica venceu cinco dos últimos seis campeonatos.
A superioridade que o Benfica vem demonstrando em campo alicerça-se, naturalmente, num plantel mais valioso, mais profundo e - fundamental - com vínculos contratuais mais duradouros. O futebol é, por definição, o desporto mais democrático - e é aí que reside o seu fascínio -, pelo que as equipas mais fortes não estão condenadas a vencer sempre. No entanto, o valor de mercado dos planteis é um indicador relevante para aferir da qualidade dos jogadores e da propensão às vitórias, em particular nas competições longas.
De acordo com os valores do Transfermarket calculados por A Bola, o plantel do Benfica está avaliado em 336 milhões (tem em Rúben Dias com 38 milhões e Grimaldo com 35 milhões os jogadores mais valiosos), já o plantel do Porto está estimado em 273 milhões (sendo o jogador mais valioso Alex Teles - 40 milhões -, seguido por Danilo com 30 milhões). Se considerarmos apenas o onze titular, a equipa tipo do Benfica vale 240 milhões, que comparam com os 145 milhões do Porto. 
É um facto que, se tomarmos como relevante quer o histórico recente, quer o valor de cada plantel, o jogo deste sábado no Dragão aparenta ser menos difícil para o Benfica do que foi habitual nos últimos (longos) anos. Contudo, outra das virtudes do futebol é que se as estatísticas nos ajudam a perspectivar e a analisar os jogos, no momento em que a bola roda começam logo a ser derrotadas. Em campo, o que conta é o momento, os arranjos tácticos, as abordagens estratégicas e uma boa dose de fortuna. Sábado, no Dragão, não será diferente."

Se é do Benfica, é dos meus

"Desde criança que adoro futebol. Gosto de jogar e de ver.
A jogar nunca tive muito jeito... era sempre o último miúdo a ser escolhido antes do gordinho que ia à baliza. Mas nem isso me desmotivou, ou fez perder o gosto pelo jogo.
Por influência do meu pai e de outros familiares, comecei a gostar do Benfica. Era a história, era o estádio, era a energia que se sentia, eram os saltos que o meu pai dava ao lado do rádio enquanto ouvia o relato (continuo a adorar ouvir o relato), eram as vitórias históricas, tudo!
Comecei a ficar muito apaixonado e a coleccionar todos os cromos, a conhecer todos os jogadores, a vibrar à minha maneira com todas as vitórias, todos os craques que passaram e que continuam a passar pela nossa equipa. Nunca disse mal de nenhum jogador, nem assobiei nenhum jogador que tenha vestido a camisola do Benfica. Sou incapaz. Se é do Benfica, é dos meus. Está do meu lado. Mesmo agora, lendo estes directores de comunicação que adoram criar polémica atrás de polémica, caso atrás de caso, não deixo de gostar de me focar no que, para mim, é verdadeiramente o mais importante: o jogo!
No jogo jogado, nos últimos anos o Benfica tem-se destacado dos outros clubes, fruto de uma boa gestão, da constituição de boas equipas e da escolha de belíssimos treinadores. Tendo sempre outros adversários por perto, o que valoriza ainda mais as nossas vitórias e torna os jogos muito mais disputados.
O FC Porto, a par do Benfica, é um clube com muitas vitórias no campeonato e com brilhantes campanhas internacionais que lhe conferiram o estatuto da equipa portuguesa com mais títulos fora de portas, dirigida por um presidente que é o homem com mais triunfos na história do futebol. É obra!
Por ser a equipa que é, proporciona os jogos mais emocionantes, aqueles que eu aguardo sempre com o tipo de nervoso miudinho que nos deixa inquietos. Por norma, gosto de ver os jogos sozinho. Durante aqueles 90 minutos, não gosto de falar nem de ouvir ninguém. Fico apenas centrado no que está a acontecer dentro do campo.
Espero que este jogo de hoje, no Estádio do Dragão, seja mais um jogo memorável, bem disputado e que, no final, os três pontos venham para o nosso lado. Força Benfica!"

5 cent !!!


"Tiago “5 cêntimos” Martins no VAR. Mais uma manobra habilidosa do Conselho de Arbitragem. É público o processo que opõe Tiago Martins ao Benfica. Um árbitro que mentiu no relatório, fabricando um “hematoma” criado por uma moeda de 5 cêntimos. Um árbitro que prova que vale mesmo tudo para fazer frente ao Sport Lisboa e Benfica.
Mas a história com este árbitro já vai longa, ainda no mês passado foi VAR no Benfica – Rio Ave para a Taça de Portugal e validou um golo aos forasteiros, ignorando um penalty óbvio e claro sobre Chiquinho na mesma jogada, na área contrária.
No entanto, o grande momento do VAR Tiago “hematomas” Martins foi mesmo em 2017/2018, quando em pleno Estádio da Luz ignorou 3 mãos de jogadores do Sporting e ainda conseguiu validar um golo em fora de jogo ao Sporting. Se é para roubar, tem de ser “à grande”!"

Perderam a vergonha toda. FC Porto e Conselho de Arbitragem a darem tudo!

"8 de fevereiro, 20h30, Estádio do Dragão. A derradeira cartada é lançada. O FC Porto entra em campo a 7 pontos do líder SL Benfica. Não ganhar este jogo significa, eventualmente, o adeus ao título. Para evitar esse desfecho, dificilmente haveria melhor jogada que trazer à colação Artur Soares Dias e Tiago Martins. O primeiro enquanto árbitro, o segundo no VAR, com o alto patrocínio do Conselho de Arbitragem de Fontelas Gomes.
Vai valer mesmo tudo, senão vejamos:
Tiago Martins protagonizou esta época um dos episódios mais caricatos e escabrosos dos tempos recentes. A qualidade deste árbitro é discutível, bastante, mas se há algo certo é que ele não gosta do SL Benfica. Tão simples quanto isso, não gosta. Não há outra explicação para a rábula por ele inventada, alegando que ficou com um hematoma depois de ter sido atingido por uma moeda de cinco cêntimos vinda da bancada e lavrando esse delírio no relatório do jogo. Teve azar. As imagens das câmaras do Estádio da Luz desmentem a sua alegoria, o que motivou o SL Benfica a apresentar queixa contra Tiago Martins por suspeita de falsificação do relatório.
Artur Soares Dias, novamente nomeado para um jogo do SL Benfica. Cingindo-nos a esta época, foi o árbitro em duas eliminatórias da Taça de Portugal, ante Rio Ave e SC Braga. Em comum nesses jogos está um critério desigual entre o SL Benfica e a equipa adversária, tentativas claras de equilibrar os jogos e colocar em dificuldades o nosso clube. Desde foras de jogo mal ajuizados, faltas e faltinhas assinaladas indiscriminadamente, toda uma série de decisões erradas – arriscamos dizer - premeditadamente. A título de exemplo, no jogo com o Rio Ave, não é assinalada uma grande penalidade a favor do SL Benfica, num lance que acabaria por dar golo do Rio Ave. Claro que nem o VAR reverteu a decisão. Porquê? Porque era Tiago Martins que lá estava! A nomeação de Tiago Martins e Artur Soares Dias tem chancela Fontelas Gomes, que, muito provavelmente, terá recebido a Carta Encíclica com a Bênção Papal. Já estamos habituados a decisões arbitrárias e que carecem de fundamento, mas nomear estes dois para este jogo é uma clara afronta ao SL Benfica.
Ambos têm vários episódios que lhes retiram imparcialidade para arbitrar um jogo relevante em que intervenha o SL Benfica. Este juízo devia estar presente nas deliberações do Conselho de Arbitragem. Se não está, é porque existe uma premeditação em ter uma arbitragem parcial em prejuízo do SL Benfica.
Em duas épocas que revelam uma "liga real" e uma "liga virtual", concebida por sucessivos erros em favor do FC Porto, a nomeação da equipa de arbitragem do jogo de amanhã seria a derradeira oportunidade de credibilizar um elemento do jogo cercado de suspeições. A opção foi clara: escolheram a falta de transparência, o erro continuado, o desrespeito pelos adeptos e a manipulação da verdade desportiva.
Fontelas Gomes é o rosto desta indecência. Ficará bem acompanhado por Fernando Madureira, Pinto da Costa e Francisco Marques. Os outros rostos do seu futebol."

Super-Homens!!!

"De Artur Super Dragão já aqui foi dito tudo, não vale a pena insistir na denúncia porque já todos vimos que isso resulta em zero. Fontelas Gomes continuará a chamá-lo sempre que o Calor da Noite assim o precise. Com o Europeu à porta, vamos então ver qual a opção de Artur Super Dragão: ou por uma hora e meia despir a camisola azul e assim merecer a confiança da UEFA ou continuar a enveredar pelos mesmos roubos premeditados com que nos brindou este ano no Santa Clara-Benfica, no Benfica-Braga, no Benfica-Rio Ave e no Moreirense-Calor da Noite e ficar definitivamente riscado para a UEFA.
Mas é outro tema que hoje, dia de jogo, vos trazemos. Preparem-se para ver Super Homens em campo vestidos de azul e branco às riscas. Fomos nós que denunciámos o vigor físico com que os jogadores do Calor da Noite se apresentaram na Luz na 1ªVolta. Que não restem dúvidas: estavam drogados da ponta do cabelo à ponta dos pés. E hoje, bem, hoje não será diferente. Não pensem que o "sorteio" da Taça de Portugal lhes brindou com um Académico de Viseu por acaso. Há uma ressaca a curar e um Famalicão, por exemplo, ia ser um caso sério para enfrentar de ressaca.
Estranhamos a ADOP (Autoridade Antidopagem de Portugal) não ter tido qualquer intervenção esta semana nos treinos do Calor da Noite. Verdade que, mesmo que o tivesse feito, eles são mestres nas artimanhas que os permitem fintar os testes.
Para quando o controlo anti-doping obrigatório nos jogos ditos "grandes"? Ou isso não interessa a alguém?
Venham de lá então os Super Homens, auxiliados pelo Artur Super Dragão, para mais um festival de nojice, imundice e mentira no futebol Português!"

A mota da Transição – Renato Sanches


"Em França Renato tem encontrado um espaço que lhe tem permitido recuperar níveis de confiança tão determinantes para a sua própria performance.
Inserido num modelo que porque mesmo que pretenda controlo em Organização Ofensiva, tem erro e proporciona um jogo com vários momentos propícios a acelerar, Renato tem aumentado a sua preponderância na equipa a cada jogo que passa.
Depois da eleito como melhor jogador do mês no Lille, continua a demonstrar que argumentos tem e como podem ser utilizados.
A velocidade com que sai ou em condução, ou em desmarcação para receber na frente em situação de Contra Ataque tornam Renato Sanches um jogador capaz de um impacto importantíssimo em todo o modelo da sua equipa.
O médio que Fernando Santos já confessou esperar ver manter o nível para voltar às grandes competições europeias de selecções, voltou a fazer um golo na Liga francesa, bem ao estilo que tanto o caracteriza.
Contra Ataque – Agilidade, Drible e Engano."

Perto da época fantástica


"Adeptos adversários estão de cabeça perdida, atolados no ódio ao Benfica, míopes em perceber o que se passa nas próprias casas

O Benfica venceu de forma apertada o Belenenses de Petit e venceu pelos mesmos números o excelente Famalicão, deixando em aberto a presença no Jamor para o jogo da próxima terça-feira. Vai ser difícil até ao fim. Não há conquistas seguras nem vitórias asseguradas. A partir desta fase da época os deslizes custam caro.
Os adeptos e comentadores adversários estão de cabeça perdida, atolados no ódio ao Benfica, incapazes de reconhecer mérito ao Benfica, míopes em perceber o que se passa dentro das suas próprias portas. Isso é bom para nós e mau para eles, mas não nos dá qualquer vantagem no jogo de amanhã.
No jogo da primeira volta, o FC Porto estava com depressão igual, humilhado para um derrota em Barcelos e por uma eliminação europeia contra o poderoso Krasnodar e, ainda assim, vencer com justiça na Luz.
O jogo de amanhã não é decisivo, mas é importante. Uma derrota não compromete, mas uma vitória clarifica. O jogo de terça é importante e decisivo. Um mau resultado não hipoteca o campeonato, mas um bom resultado permite começar a pedir orçamentos para a festa do Marquês. Eliminar o Famalicão é estar no Jamor.
Tem de ser o melhor Benfica no Dragão e em Famalicão. Ambos os jogos põem o Benfica perto do sucesso esta época.
A lesão de Jardel limita as soluções para centrais esta época (Samaris e Weigl são recursos), Vlachodimos responde dentro de campo ao ruído ignorante de má língua e, por fim, Bruno Lage segue com uma serena tranquilidade rumo aos objectivos traçados. Seria importante ter Weigl recuperado e resto da tropa inspirada.
O Benfica está perto de uma época fantástica mas ainda só ganhou a modesta Supertaça, embora por simpáticos 5-0. Até este momento da época, o SC Braga, já coleccionou melhor pecúlio pois tem uma Taça da Liga. Até agora foram divididos os aperitivos, esperamos pelo prato principal e pela sobremesa. Queremos ambos e vamos ter que lutar por eles.
Campeonato e Taça de Portugal serão muito jogados nos próximos quinze dias. Porto, Famalicão, Braga e Barcelos distam apenas 45 quilómetros, mas são o que nos separa da imensa felicidade. É pouco para um grande Benfica e muito se ele nos faltar, por isso precisamos do melhor Benfica."

Sílvio Cervan, in A Bola

Pizzi: Seja a extremo ou a médio, tem um olho em todos os cantos do relvado

"Em semana de Clássico entre Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica, e em tom apaziguador numa rivalidade que é muitas vezes tóxica e prejudicial ao ambiente do futebol português, irei fazer a apresentação do jogador que mais admiro no plantel dos encarnados e este é, para mim, Pizzi. O médio que tanto pode jogar no meio como numa das alas é o jogador mais criativo do SL Benfica e tem sido a força motora do meio-campo e do ataque das Águias.
Já defende o clube da Luz há muitos anos e tem sido, consistentemente, um dos melhores jogadores no clube. Desde 2014/2015 que é um dos elementos do plantel com maior utilização, e não é por acaso. Consegue sempre ser dos melhores marcadores e dos que dá mais assistências mas este ano tem-se destacado principalmente pelos golos que marca. A cerca de metade da época, já quebrou todos os seus marcos de tentos com sucesso. A partir da ala-direita, mas procurando sempre os espaços interiores, no 4-4-2 de Bruno Lage, Pizzi usa como ninguém a sua boa chegada à área e a sua forte capacidade de cruzamento como forma de tornar mais imprevisível o seu jogo. Isto é, põe a dúvida nos defesas e médios adversários acerca dos seus movimentos, visto que tanto pode jogar por dentro e atacar a baliza daí como também tem a capacidade de ficar aberto no flanco e cruzar certeiramente.
No sistema de apenas dois médios centros do Benfica, é crucial que haja um “terceiro” médio que venha procurar os espaços interiores e que combine bem com o ponta-de-lança e com o segundo avançado. E, num jogo tão apertado como será aquele contra o FC Porto, o controlo do meio-campo normalmente dita o vencedor. No jogo da primeira volta, foi exactamente a presença de Romário Baró nesse mesmo espaço entrelinhas a conquistar a vantagem para os Dragões. Nesse encontro, Pizzi não foi eficaz e, consequentemente, o Benfica não foi eficaz.
O Benfica deste ano tem sido muito isso mesmo, é forte quando Pizzi está forte. E, mesmo quando a equipa não está a conseguir desbloquear, é tantas vezes o médio internacional português a encontrar aquele último passe, a fazer a desmarcação certa e a finalizar com sucesso. Para adicionar a isto, é muitas vezes ele que marca as bolas paradas. Momentos do jogo esses que assumem grande importância em jogos de alta tensão como são os Clássicos. E é mesmo nestes momentos que o Benfica e Bruno Lage sabe que pode contar com Pizzi.
A toda a sua qualidade táctica e técnica, é também um jogador muito forte mentalmente. Não tem medo de assumir as responsabilidades do jogo e é um dos capitães do clube. É um jogador que percebe completamente o que o seu treinador quer enquanto que, ao mesmo tempo, consegue ainda ser aquele que percebe os seus adeptos e as suas exigências. Pizzi tem raça, determinação e puxa sempre por todos os colegas de equipa.
Pizzi é um jogador completamente indiscutível no Benfica, joga em todos os jogos em que está disponível, estando cansado ou não, e a verdade é que decide jogos. E esse tipo de jogadores valem ouro. Seja qual for a pele clubística de cada pessoa, há que valorizar a qualidade de Pizzi e a sua importância para o futebol português. Porque são este tipo de jogadores que fazem falta no nosso campeonato."

Clássico

"Décadas de arbitragem horríveis, criolinas, abéis e outros quejandos, além de algumas equipas mais fracas, fizeram com que, a determinada altura, perspectivar um jogo em casa do FC Porto se tornasse num cenário dantesco em que a dúvida assentava, ao invés de quem sairia vencedor da partida, na forma como seríamos derrotados. Se não fosse pelo futebol jogado, lá haveria de aparecer o operador da guilhotina, trasvestido de árbitro, sempre solícito e servil à causa portista, para decepar as nossas legítimas aspirações.
Tivemos de melhorar muito a qualidade dos nossos plantéis para conseguirmos nivelar o campo e lutarmos por resultados positivos. Nos últimos cinco anos, vencemos duas vezes e empatámos outras duas, perdendo somente numa ocasião. Não por acaso, fomos campeões nacionais cinco vezes nas últimas seis épocas, o que demonstra cabalmente a superioridade das nossas equipas ao longo deste período. Jogar hoje no Dragão continua a ser o jogo mais difícil para o Benfica. As circunstâncias, amanhã, serão mais favoráveis do que o costume, mas as nossas vitórias surgem pelo que fazemos no campo e não por aspectos laterais.
Ganhando poderemos, e sem euforia, começar a gerir a temporada de acordo com a participação na Liga Europa, sabendo que só um cataclismo inverteria a marcha do campeão. Empatando, ficamos bem encaminhados para o título. Perdendo, continuaremos a dispor de uma vantagem pontual interessante, relembrando que a derrota na primeira volta com o FC Porto não nos impediu de chegarmos a sete pontos de avanço. A receita é simples: ignorar o contexto, enfrentar eventuais adversidades e jogar à Benfica. Desse modo, estaremos sempre mais próximos de ganharmos!"

João Tomaz, in O Benfica

Cuidado, amigos!

"Só há uma forma de, amanhã, o SL Benfica sair vencedor das Antas: é marcar mais golos do que o adversário. Parece um cliché, mas não é, é um aviso. Cuidado com tudo o que se vai passar em redor do clássico que começa às 20h30 deste sábado.
Em primeiro lugar, muita atenção a quem vai cometer a proeza de assistir naquelas bancadas a estes 90 e tal minutos de futebol. Cuidado no caminho até lá, às emboscadas preparadas nos viadutos e pontes sobre as autoestradas; cuidado no percurso entre o carro estacionado e o acesso ao estádio, mantenham-se em grupo e atentos aos bandos de delinquentes, alguns deles praticantes do futebol no Campeonato de Portugal, que tudo farão para provocar, insultar e agredir os sócios e simpatizantes do campeão nacional.
Já nas bancadas, tenham muita atenção aos excessos das forças de autoridade e dos stewards sempre tão diligentes na perseguição a quem veste de vermelho. Claro que para isso também é preciso qe os nossos adeptos não sejam pouco inteligentes ao ponto de optarem por atitudes provocatórias ou só ridículas, com o arremesso de tochas, bengalas ou outra pirotecnia qualquer. Não se ponham a jeito, em bom português.
Nos corredores, atenção a todo o processo de desestabilização tão caro aos protagonistas de 'filmes' tão épicos e vergonhosos como A Grande Evasão - Fuga para Vigo, Café com Leite e Chocolate - Rebaldaria no Hotel, Die Hard - Ataque ao Centro de Estágios dos Árbitros, ou o megasucesso Apito Dourado - Olha Quem Fala. Os amigos do hacker vão surgir com tarjas e cartazes a defender a sua libertação, mas sempre resguardados pelo dinheiro das ilhas Caimão.
E no relvado, muito cuidado com a canela até ao pescoço, quase sempre aprovada pelo mestre de cerimónias que veste de negro, seja ele um pasteleiro, um representante de marca desportiva ou um qualquer outro 'idiota útil' sempre preparado em temos de crise. Porque não tenham dúvidas: eles vivem um tempo de crise.
E sabem o que significa mais uma derrota em casa...
Nós também sabemos o que significa ganhar lá. Não se esqueçam disso quando entrarem em campo, no carro ou na bancada."

Ricardo Santos, in O Benfica

Aniversário da namorada vs. clássico

"Amanhã é um dia especial. A minha namorada celebra 25 anos de vida, e o leitor nem imagina o brilho que invadiu os olhos dela quando lhe disse que o FCP-Benfica estava marcado para as 20h30 de 8 de Fevereiro. Depois percebi que afinal aquele brilho eram lágrimas, o que me deixou naturalmente atrapalhado. Sentei-me com ela a conversas com calma, expliquei-lhe que não tenho qualquer interferência no calendário dos jogos e prometi oferecer-lhe aquela mala que ela tanto quer, o que significa que vamos passar a noite de aniversário no Estádio do Dragão.
Este é o desafio mais complicado do Benfica no campeonato, no entanto os últimos anos até têm sido positivos, ao contrário da ideia geral dos adeptos. Aliás, nas últimas cinco visitas ao Dragão, o Benfica venceu mais jogos (2) do que a equipa da casa. Pessoalmente, tenho um registo imaculado em casa do FCP: não só nunca perdi como nem sequer empatei. A minha primeira experiência por lá foi na época passada, e fiquei muito satisfeito. Neste ano até tentei comprar bilhete para o mesmo sítio onde o Felipe, o Herrera e o Pepe assistiram àquele bailado do Pizzi antes de o Rafa fazer o segundo, mas deviam estar esgotados. O contexto deste jogo é pouco favorável para o Benfica.
A data coincide com os anos da minha namorada, mas infelizmente não se cruza com o aniversário do Luizão (aquele amigo do Militão) nem com o aniversário da esposa do Uribe, pelo que a equipa de Sérgio Conceição se vai apresentar na máxima força. No ano passado fiquei sem voz, desta vez vai ser ainda mais exigente porque tenho de cantar por dois: Petra, um beijinho do tamanho do Benfica!"

Pedro Soares, in O Benfica

Com tudo!

"Basta puxar um pouco pela memória para nos lembrarmos de jogos no Porto em que tudo foi feito, dentro e fora do campo, para nos derrubar.
Tivemos produtos tóxicos derramados no balneário, bolas de golfe arremessadas para o relvado, emboscadas e apedrejamentos na auto-estrada, foguetório durante a noite junto ao hotel onde a equipa pernoitava, entre outros episódios negros da história do futebol português das últimas décadas. Isto sem falar nos repetidos roubos protagonizados por equipas de arbitragem, nos tempos do 'Apito Dourada' e não só. Não se sabe o que irá acontecer desta vez, mas duas coisas tenho como certas. Uma é que os jogadores do FC Porto vão correr como se estivessem ligados a um motor, algo que acontece sempre nos defrontam. Outra é que o Benfica já não se amedronta com nenhuma das situações referidas, e vai entrar em campo de peito feito e decidido a ganhar. Aliás, desde 2014, só uma vez perdermos no Estádio do Dragão, e mesmo essa derrota foi manifestamente injusta face ao que então se passou em campo.
No passado, muitas vezes entravamos naquele estádio diminuídos e em situações classificativas adversas, necessitando desesperadamente de pontuar. Nos últimos anos tem sido diferente. Amanhã entraremos como campeões e líderes destacados, sabendo que uma vitória (ou mesmo um empate) pode deixar-nos numa posição bastante confortável face ao resto do campeonato. E mesmo perdendo (coisa em que não acredito) não deixaremos de manter a liderança isolada.
Somos melhores, sabemos que somos melhores, e eles também o sabem. O desespero está do lado de lá.
E o medo também."

Luís Fialho, in O Benfica

Manipulação

"Nas sociedades actuais, só quem é ingénuo é que não percebe que quase tudo é manipulado.
O melhor instrumento de manipulação é sem dúvida o poder da imagem e o poder do som.
E que tem esse poder?
A sociedade portuguesa, hodiernamente, defende criminosos, rotulando-os de anjinhos vestidos de branco que sobrevoam pelo espaço sideral, sorrindo e distribuindo pão pelos seguidores inveterados da imagem e do som.
Os arautos da coscuvilhice e das teorias da conspiração, tipo Sultans os Swing do Universo, tipo Dire Straits."

Pragal Colaço, in O Benfica

Finais

"Faltam 15 longas jornadas e estão 45 pontos em disputa. Apesar de o Sport Lisboa e Benfica não precisar de vencer os jogos todos, a verdade é que a SAD decidiu, e bem, reforçar a equipa para as finais que temos de disputar. Não só no Campeonato Nacional, mas também na Taça de Portugal e na Liga Europa. Se formos felizes nas competições a eliminar, serão onze jogos e outras tantas finais - dois na Taça de Portugal e nove na prova europeia. Com as 15 finais do Campeonato e as 11 finais das provas a eliminar, a nossa equipa será testada em 26 embates. E para enfrentar as três competências a SAD não se fez rogada e voltou a investir de forma clara, contratando dois jogadores que são autênticas mais-valias - Julian Weigl e Dyego Sousa. São duas pedras para sectores vitais e que nos poderão levar ao Marquês de Pombal, ao Jamor e a Gdansk, na Polónia. Mas para lá chegarmos, ainda teremos de verter muito sangue, imenso suor e várias lágrimas. Será fundamental a união de toda a família benfiquista nesta hora tão importante. Uma palavra especial para os atletas que partiram e a quem devemos imensa gratidão - Fejsa pelos 14 títulos que ajudou a conquistar, Conti pelos três títulos, Caio Lucas pelos jogos em que participou, e Gedson pelos cinco títulos e por tudo o que sempre deu ao Benfica e por ser o novo embaixador do maior clube português. Uma palavra especial para o Dr. Ricardo Antunes, um excelente profissional que lidera o Departamento Médico, que nesta época não tem tido mãos a medir, e que acaba de dar dois reforços muito importantes a Bruno Lage - André Almeida e Rafa Silva."

Pedro Guerra, in O Benfica

Vitórias da vida

"Esta não é uma Champions igual às outras, nem no que se faz nem no que se pontua, mas o futebol está lá, bem no centro, a fazer girar os jovens de Lisboa num turbilhão de energia para pensar e melhorar as comunidades em que se inserem. Falo da Community Champions League que a Fundação Benfica está a desenvolver com a parceria externa da EFDN (European Footballl for Development Network) e com a parceria interna da Gebalis e de 12 juntas de freguesia da cidade de Lisboa, abrangendo numa única organização todos os bairros sociais da cidade. As equipas informais, geradas e geridas no seio das comunidades pelos jovens que as empreendem. O objectivo de todos é bem claro: vencer e voar rumo aos Países Baixos no próximo ano, com a camisola da Fundação Benfica, para competir com outros jovens, de igual motivação e origem, levados pelas principais fundações do futebol europeu. Todos perfilham uma máxima comum: 'Vencer no futebol e na vida'. Por isso, todos sabem que pontua de igual forma e performance da equipa no relvado e na comunidade, o que, na prática, significa que os pontos ganhos nos jogos podem perder-se sempre que os jovens se alheiem da comunidade e não se envolvam na sua melhoria. Mas felizmente nenhuma equipa corre esse risco porque os mesmos jovens responderam à chamada, e os bairros já começaram a sentir mudanças, para melhor, donde talvez menos esperassem: precisamente dos jovens, a quem tantas vezes se aponta o dedo pelos males mundanos e outras tantas, infelizmente, com alguma razão.
E é assim que pelos bairros de Lisboa se multiplicam pequenas iniciativas com grandes impactos, limpam-se paredes, tiram-se entulhos, remendam-se redes, recolhem-se roupas e alimentos, visitam-se idosos isolados em casa, trazem-se tímidos e idosos para a rua com actividade lúdicas e desportivas promovidas pelos jovens, toca-se música e dança-se, mostram-se vivências no espaço público, constrói-se comunidade, fez-se cidade no sentido mais nobre do termo. O melhor é que são os jovens que vão construindo, pedra e pedra, essa cidade inclusiva e tolerante que queremos para o nosso futuro colectivo e que vão, também, empreendendo em conjunto as importantes vitórias da vida!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Como mais ninguém no mundo pode...

"Claro que a actividade do Sport Lisboa e Benfica não se resume, nem se pode reduzir, ao Futebol. A magnificência hoje atingida pelo Glorioso - vai para cento e dezassete anos - chega-nos crescentemente do impressionante conjunto de atletas e de cidadãos que continuam a representar nos nossos dias a mesma essência de uma ideia-forte fundacional. Essa matriz identitária, única ('E pluribus unum...'), sempre foi sendo acrescentada e reforçada num universo de Sócios e adeptos em constante expansão, porque desde cedo não se circunscreveu apenas ao movimentado meio do desporto-rei: o Benfica sempre cresceu a envolver o esforço de muitos homens mulheres que nos honram, de 'Manto Sagrado' sobre o tronco, em muitas modalidades, especialidades e escalões desportivos.
Mas, evidentemente que, nos dias que vivemos, o fascinante Futebol impera no coração dos Benfiquistas. No decurso da época que estamos a viver com semelhante intensidade à de tantas outras, temos acumulado resultados excepcionais e históricos. Nenhum dos nossos adversários, nem sequer nenhum dos nossos rivais menos distantes, deixa de reconhecer o mérito das prestações da equipa principal do Benfica.
Nos contextos deles, alguns bem podem iludir-se com desesperados 'mind games' à sua dimensão, para tentarem disfarçar incredulidades e desesperos; mas, lá no fundo, eles bem sentem que o chão lhes foge debaixo dos pés, enquanto o Benfica exibe compromisso, segurança, capacidades e sentido de vitórias.
Em todo o caso, no Desporto e, naturalmente, também no Futebol, nada, nunca antes do último apito, podemos ter como certo: a qualquer momento pode ocorrer um passe mal executada, uma bola perdida, um dia não... e ali se perde um jogo decisivo!
No campo, sobre a relva, nenhum executante pode perder o foco do seu esforço: e, quantas vezes, depois de um lance infeliz, não precisamos todos de viver ainda mais intensamente, o verdadeiro sentimento do Campeão para recuperar e voltar a estar por cima? Se assim se passa na vida comum, mais importante é que saibamos superar-nos nos momentos mais decisivos da competição. E a verdade é que, no Futebol de hoje, os Jogadores do Benfica bem sabem que nunca vão sozinhos...
Em seu torno, a envolvê-los, está sempre o compromisso imaginário e real de milhões de Benfiquistas que os empurra para a vitória que todos esperamos. Sempre: sejam quais foram as circunstâncias, tenham sido quais fossem as vitórias, os empates ou, até mesmo, uma inesperada derrota anterior. É que, hoje, na bancada, todos nós sabemos que, no momento certo, o Benfica sabe jogar 'à Benfica', como mais ninguém no mundo pode..."

José Nuno Martins, in O Benfica

Por um dever de cidadania...

"Mal seria se um clássico com vista para o título, como o de amanhã, não fosse antecedido por mind games previsíveis, tendo o árbitro (e o VAR) como prato principal. É mais ou menos como o Carnaval que se aproxima, ninguém leva a mal. Coisa diferente, essa sim verdadeiramente grave, é a lista de 44 juízes que alegadamente teriam beneficiado de convites para o camarote da Luz, invocada muito recentemente pela ex-eurodeputada Ana Gomes. Dois dos juízes que viram o nome nessas fake news de inspiração pidesca ocupam cargos de grande importância na magistratura portuguesa. Um deles, Orlando Nascimento, presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, disse, a propósito desta acusação, ao Expresso: «Não recebi qualquer convite para jogos de futebol do Benfica ou de qualquer outro clube. A última vez que fui ao futebol foi nos anos 70, um jogo de juniores, e como havia pancada nunca mais voltei». O outro, é nada mais, nada menos do que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), António Joaquim Piçarra, que apreciou assim esta matéria, em declarações à Lusa: «Esclareço que nunca aceitei convites de qualquer clube de futebol para assistir a jogos. Repúdio, em nome pessoal e como presidente do STJ e do Conselho Superior da Magistratura, insinuações gerais de parcialidade da Justiça que têm surgido a este propósito».
De demagogos irresponsáveis, populistas militantes e profissionais do terrorismo comunicacional, nunca nada de bom veio ao mundo. É, pois, um dever de cidadania desmascará-los e cortar-lhes as vazas, em tempo útil. Porque jogam sujo e são inimigos da Democracia e do Estado de Direito."

José Manuel Delgado, in A Bola