sábado, 11 de julho de 2020

Qualidade e urgência

"Afastaram-se as sombras da catástrofe de perder o segundo lugar. Resta jogar melhor e vencer a Taça de Portugal

Nélson Veríssimo será o nosso treinador até ao fim da época. O Benfica tem urgência em resolver o problema da contratação de um treinador para planificar o seu futuro, mas maior urgência do que a rapidez na contratação do técnico é a qualidade do técnico a contratar. Isso sim determina o futuro.
A qualidade é ainda mais importante que a urgência. Um bom técnico ganha mais jogos e mais títulos, valoriza mais jogadores e devolve com factor multiplicador tudo o que nele se investe.
Caros são os treinadores que não ganham e maus são os treinadores que perdem.
Com a questão do título resolvida, depois da vitória clara sobre o Boavista e do empate do Sporting em Moreira de Cónegos, afastaram-se as sombras da catástrofe de perder o segundo lugar, que só por hipótese académica poderia ser considerada.
Nuvens (mais) negras afastadas, resta olhar para o resto da época com ambição de jogar melhor e vencer a Taça de Portugal a 1 de Agosto, em Coimbra.
Esta época é, para nós benfiquistas, Coimbra. Adiado o 38 (campeonatos) para a próxima época, esperamos 15 dias pelo rumo ao 27 (Taças de Portugal). Em qualquer caso estamos sempre em patamares únicos e exclusivos.
Veríssimo terá assim mais encanto na hora da despedida. O treinador é merecedor de todos os elogios por ter aceitado um desafio difícil, em circunstâncias especiais num contexto desfavorável. Os benfiquistas estão gratos ao seu profissionalismo e dedicação.
A deslocação a Famalicão, para jogar contra a equipa-sensação do campeonato, seria sempre difícil. Neste contexto a dificuldade aumentava.
O empate em Famalicão é o resumo da época. Poderíamos ter marcado quatro ou cinco golos e acabámos a empatar em 10 minutos finais de menor qualidade.
Temos quatro jogos pela frente. Três para disputar com profissionalismo e um para vencer com brilhantismo. Abaixo disso é muito pouco.
O futuro é hoje."

Sílvio Cervan, in A Bola

5 comentários:

  1. Este texto é, apenas... muita palha!
    Ou, porventura, até seja pouca palha para tanto burro! Enquanto nós, benfiquistas, não abrirmos a pestana, vamos continuar a ser comidos de cebolada...
    (Zé das Cuecas)

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  2. Os burros somos nós, estes jogadores nao tem qualidade para jogarem numa equipa que luta para se manter na linha de agua, quanto mais no nosso GLORIOSO BENFICA, é preciso muita qualidade nos jogadores e num treinador para ganhar com regularidade como é a história do BENFICA, como disse o presidente dinheiro nao é problema se nao é problema o porque de ano após ano se andar a boicotar a ex-munia do BENFICA, parente clubes FALIDOS E INTENCIONADOS.

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  3. NOTA. ó é incompetência, ou ter rabos de palha com o papa de Palermo, ou ter sido sócio dos 3 grandes e ter caído no que menos gosta, nao termos ganho o penta ficara como se fez tudo para nao o ganhar, dá que pensar.

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  4. O segundo ligar não está ainda garantido, é quase impossível perdê-lo mas também era quase impossível entrarmos na terceira jornada da segunda volta com 7 pontos de avanço e, a três jornadas do fim do campeonato estarmos com 8 pontos de atraso, e pelo meio o Porto perdeu 7 ou mais pontos.

    Mas sim Francisco, Vieira vai ter que explicar muito bem explicadinho o que tentou fazer nestas últimas 4 épocas. Em 2017 podíamos ter perdido um avanço de cerca de 7 pontos devido à venda desnecessária do nosso avançado em melhor forma na altura, o Guedes; em 2017/2018 nem é preciso falar; no ano passado bem pode agradecer à(s) divindade(s) que venera, porque só fomos campeões por quase milagre; e nesta época apesar dos avisos das 3 anteriores, voltou a insistir na mesma tecla com os resultados que vemos.

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  5. Sinto-me traído por estes jogadores sem genica, sem garra, sem nervo, sem alma, sem vontade de ganhar. Foram maus profissionais. Não foram dignos de vestir a camisola berrante. Traíram-nos! Não são merecedores das condições que têm à disposição e muito menos do apoio e dos mimos que lhes demos. Noutro clube seriam ameaçados por rufias da claque e entravam nos eixos, oh, se entravam!
    Alguns não merecem jogar no Benfica e deveriam ser despachados no final da época (não quero citar nomes, mas todos vimos como não corriam, como não metiam o pé, como não pressionavam, como não saltavam, como não eram solidários, como se desconcentravam...). Não queremos no nosso clube quem não quer trabalhar, quem não sabe ser profissional, quem não deixa tudo em campo, quem não «dá o litro».
    Não deveremos esquecer, também, os equívocos e as insuficiências de Bruno Lage - fraco comandante... Nem as ajudas que o clube das quengas teve da arbitragem, designadamente dos senhores árbitros da Associação do Porto, designados por atacado pelo especialista do futebol de praia, um verdadeiro artista e um apaixonado pelo azul.
    Guardei para o final o principal culpado pelos insucessos que estamos a sofrer, o culpado por termos um plantel insuficiente e desequilibrado na qualidade. Luís Filipe Vieira deu razão aos benfiquistas que o acusam de acorrer, qual bombeiro, às grandes aflições do amigo Pinto da Costa. Teimou em apostar nos meninos do Seixal, teimou nos negócios, teimou nas contratações que só ele entende, teimou no desprezo pelos adeptos e sócios. LFV provou, uma vez mais, que o seu tempo no Benfica se esgotou, faz tempo. Já não é solução, é problema. Precisamos de outro presidente e de outra direção para o nosso Sport Lisboa e Benfica.

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