"Segunda-feira fui surpreendido com uma entrevista do presidente Luís Filipe Vieira ao Porto Canal. Só a meio lá me apercebi de que, afinal, o jornalista desinibido de confrontar o líder benfiquista com qualquer tema era o Hélder Conduto, dando uma verdadeira lição de jornalismo a tantos órgãos de comunicação e profissionais da área. Nem Miguel Sousa Tavares, em 2010, conseguiu ser tão chato na entrevista com LFV como o chefe de redacção da BTV. Questões pertinentes, directas e sem rodeios, procurando acima de tudo esclarecer os benfiquistas.
A capacidade financeira do Benfica para lidar com os efeitos da pandemia, a exigência europeia estabelecida pelo próprio presidente, o relevo da formação perante o investimento em jogadores como Weigl, as contratações de atletas que nunca chegam sequer a jogar pela equipa principal, as comissões pagas a empresários, o constante boato do regresso de Jorge Jesus, a saída do Benfica da direcção da Liga, a demissão de Luís Nazaré, a OPA, os processos em tribunal, as críticas de Rui Gomes da Silva. Enfim, múltiplas e distintas perguntas onde só ficou mesmo por clarificar se, um dia, o Taarabt poderá ser um bom sucessor na presidência do Clube.
Foi um extraordinário momento de televisão, e a verdade é que só desta forma, trazendo para a conversa tópicos incontornáveis que qualquer adepto queria ver explicados, era possível Hélder Conduto e Luís Filipe Vieira, em conjunto, elucidarem os benfiquistas com a facilidade com que conseguiram. Ficou clara a mensagem de que o Benfica tem um rumo bem definido, e no imediato esse rumo é o #38."
Pedro Soares, in O Benfica
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