"Esta semana ficou marcada para a pequena história do futebol à moda de Contimul pela súbita eclosão de uma campanha de desesperados esforços empreendidos com total frenesi pela rapaziada (e pela velhada) de um clube lá no norte... E, se já há bastante tempo não se via disto na praça pública, dadas as circunstâncias, tudo indicia que o 'malhão' terá voltado, mesmo, para ficar, como velho modelo do 'novo normal' que eles tencionarão impor novamente no desespero de tentarem resolver as contradições e o profundo desastre a que hoje, por suas exclusivas opções próprias anteriores, se encontrarão inapelavelmente condenados. Depois de haverem simulado, na cimeira em São Bento, a proverbial 'santidade dos infernos' a que costumam recorrer como máscara, logo trataram de se verem recebidos e acolhidos depois, com não menor impunidade dos hospitaleiros, em diversas frentes comunicacionais, sociais, futebolísticas e até políticas, junto de quem espantosamente encontraram extenso pasto para se rebolar em festins dos dias seguintes.
Tudo e tanto, porquê, afinal?
Ora, para condicionarem, como sempre foi costume!
Para intimidarem quem tem de julgar e decidir.
Essa tem sido, consabidamente, de há décadas, a única 'modalidade' que eles sabem jogar. Sempre.
E, assim, depois de aparentemente cordatos com o processo da retoma das competições, vai de pôr em causa tudo e mais alguma coisa e, designadamente, as opções cientificas e técnicas das autoridades da Saúde, do Futebol e do Governo do país, as cautelosas disposições da Federação e as prudências dos sindicatos, associações e Liga, na regulação do regresso às competições. A verdade é que, na presente conjuntura, o 'país' do futebol está a desempenhar uma missão social da vanguarda no contexto nacional, testando, mais do que as próprias amostras de prova laboratorial, a prudencial aplicação de novos procedimentos e soluções, sempre consensualizados e cuidadosamente geridos à medida do avanço de novos dados obtidos. É este princípio de acção conjuntiva e responsável generalizadamente aceite e em uso no Futebol, que os agentes do tal clube de repente se puseram a contestar na praça pública, tentando misturar-lhe, com a força da baderna mediática (e o carinho de políticos que se fazem de ingénuos), acepções interesseiras e não consensuais, inventando pseudossoluções antes do tempo e criando entropias que pretendem gerar desconfiança. Contudo, desta vez, já não é só questão de 'estilo'.
Recorro a duas letais definições genialmente propostas por dois amigos meus, Leonor Pinhão e Jaime Antunes, para reconhecer ao clube lá de cima adicionais razões imponderáveis que lhe caracterizam a periclitante circunstância - procedem assim só porque, além de tudo o que lhes aconteceu na última década, agora em campanha eleitoral, estão com mais 'medo' ainda; e com muita, muita, 'fomeca'..."
José Nuno Martins, in O Benfica
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