"Alguns jogadores do Sevilha e suas famílias ao reunirem-se num aparatoso almoço, contrariando todas as normas incluídas num protocolo que estabelece rigoroso confinamento.
Alguns pequenos percalços têm vindo a esmaltar esta fase de pré-temporada que ainda se vive em alguns países da Europa, com excepção da Alemanha onde foi cumprida mais uma jornada da Bundesliga sem que se tenham registado surpresas de maior. Ou seja, os líderes da classificação, Bayern Munique e Borússia de Dortmund prosseguem a senda de vitórias que certamente irão prosseguir e, a cinco jornadas do fim, quase lhes garantem a possibilidade de não virem a registar-se mudanças.
Uma das notas mais importantes deste domingo tem a ver com a desbragada atitude de alguns jogadores do Sevilha e suas famílias ao reunirem-se num aparatoso almoço, contrariando todas as normas incluídas num protocolo que estabelece rigoroso confinamento dos jogadores de futebol, numa altura em que já não faltam sequer três semanas para o reatamento de La Liga.
Os ecos desta lamentável iniciativa continuam a correr o país vizinho, não obstante os atletas terem já apresentado desculpas pelo ato indigno e juntando-lhes a promessa de que nada se irá repetir quanto a faltas de respeito para com eles próprios e com a saúde pública.
Apesar de alguns responsáveis terem chegado a colocar a hipótese de adiar o reinício do campeonato, a verdade é que essa possibilidade está afastada, e a competição estará de regresso no dia 11 de Junho, exactamente com um escaldante Sevilha-Bétis, sempre um prato forte do futebol espanhol e especialmente do andaluz.
Entre nós o percalço maior passou pela divulgação de análises erradas à Covid-19, que o semanário “Expresso” atribuiu a responsabilidade do laboratório encarregado da operação.
E, como se não bastasse o engano, lá veio também um apêndice que fez torcer o nariz a muita gente. Sem que tal facto pudesse resultar do facto de dois dos principais responsáveis por esse laboratório serem familiares do presidente da Federação e de um ex-autarca, a verdade é que tal constituiu razão bastante para que o assunto viesse para a praça pública envolto em reservas que em nada ajudam a prestigiar o futebol.
Por fim, nunca será despiciendo recordar e reforçar palavras da Ministra da Saúde que ainda ontem afirmava não virem a ser permitidos ajuntamentos de adeptos para assistirem, pela televisão, aos jogos da primeira Liga.
Nos primórdios do debate sobre o reatamento do campeonato um relatório da comissão nomeada pelo governo recomendava que não mais de dez adeptos possam vir a permanecer nas imediações dos estádios onde vão ter lugar os 90 jogos a disputar.
Agora, apertando ainda mais a malha, o Governo não quer permitir grupos numerosos em locais onde seja possível assistir às transmissões, enquadrando-se nesta decisão bares, associações, sedes de núcleos ou casas de clubes, etc. etc., tudo na superior defesa da saúde pública.
A coisa promete fiar fino…"
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