"Há uma semana saí do Dragão naturalmente desanimado, no entanto há aspectos positivos que devem ser registados. Há 10 anos, se o Benfica entrasse naquele estádio e sofresse um golo aos 10 minutos, a equipa iria perder o norte. Ora, o norte é uma das forças basilares do Benfica, pelo que não pode nunca ser perdido. Neste jogo, tal como na época passada, a reacção ao golo sofrido, quer no campo quer na bancada, foi de firmeza e confiança na capacidade de reverter o resultado. Porém, essa serenidade foi-se esfumando depois do golo do empate. Não contem comigo para justificar seja o que for com a arbitragem. Eu adoro passear e, se um dia me apetecer ir lanchar à famosa pastelaria de Artur Soares Dias, quero ser tão bem recebido como o comentador Miguel Guedes (e outros elementos ligados ao FCP) no dia da inauguração do espaço.
A reacção do Benfica na segunda parte foi determinante e autoritária, mas tenho de concordar com Sérgio Conceição: é muito complicado recuperar de uma desvantagem contra equipas que usam e abusam do antijogo. Discordo do treinador portista em diversas questões, mas no que diz respeito a este tema estamos em sintonia total.
Gostaria de partilhar o leitor o meu balanço sobre a meia-final da Taça de Portugal com o Famalicão, contudo não faço ideia do resultado enquanto escrevo esta crónica. O que eu sei é que, seja qual foi o desfecho - e eu quero muito, muito, muito estar na final do Jamor - nada pode comprometer a primeira de outras 14 finais que temos pela frente. Amanhã é obrigatório ganhar ao SC Braga, porque, enquanto uns se contentam em celebrar vitórias em jogos, no Benfica as vitórias só fazem sentido se conduzirem à conquista de campeonatos."
Pedro Soares, in O Benfica
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