segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Há verdades que custam ouvir, eu sei...

"O que vai dando para ganhar ao Moreirense ou ao Vitória de Setúbal não chega para derrotar clubes da gama média-baixa da Europa.

Portugal está perto de concretizar a ultrapassagem à Rússia no ranking de clubes da UEFA,  e essa circunstância significará um maior desafogo na Liga dos Campeões a partir de 2020/2012. Mas, como nem tudo o que luz é ouro, considerando apenas a época em curso, o pecúlio do nosso país não tem sido famoso (não temos feito muito, mas os russos ainda fizeram menos..), e há países, nomeadamente a Holanda, a que devemos estar atentos.
Mas, o que falta às equipas portuguesas, que têm falhado contra adversários que não são do primeiro mundo do futebol? Na última semana, apenas uma vitória lusa nas competições europeias, e mesmo assim caída do céu aos trambolhões, merece reflexão. O Feyenoord é melhor que o FC Porto? Não creio. Mas foi capaz de compensar, em intensidade, o que lhe faltava em argumentos individuais. Os holandeses correm sempre muito, e bem, tapando as linhas de passe e dificultando as saídas de bola. E não tiveram apagões, mantiveram-se concentrados (ao contrário dos dragões) e acabaram por justificar a sorte que os bafejou em dois ou três lances. Não ficaram à espera da sorte, preferiram ir à procura dela...
E o Benfica? Intensidade, nem vê-la. Concentração competitiva? muito escassa. E aquilo que chega para ganhar ao Moreirense ou ao V. Setúbal, não é suficiente para ultrapassar qualquer equipa média-baixa da Liga dos Campeões.
Já o Sporting, a viver um momento muito particular, arriscou-se a sofrer um amargo por ser feliz, embora ninguém tenha dúvidas do banho de bola que levou, especialmente na primeira parte.
O SC Braga empatou onde devia ter ganho e o V. Guimarães foi demasiado curto para o Eintracht.
Mete-se pelos olhos dentro a diferença de ritmo dos jogos da nossa Liga e dos principais ligas europeias, Holanda, que está novamente em alta, incluída. Em Portugal os jogos não têm a intensidade que se vê noutras paragens, há muitos momentos de faz de conta e, depois, os confrontos com adversários habituados a alta cilindrada, mostram que o rei vai nu. Eu sei que a Liga não gosta que se diga isto, mas enquanto os clubes não centralizarem os direitos televisivos e passarem a olhar o futebol com outra lentes, continuaremos a ficar mais longe do primeiro mundo do futebol.

Ás
Luís Castro
Ao fim de dez jornadas da Liga ucraniana, o Shakhtar Donetsk, treinado pelo português Luís Castro, lidera com dez pontos de avanço sobre o segundo colocado. E, na Champions, depois de uma derrota na Ucrânia, frente ao City, seguiu-se um triunfo em Bérgamo, em casa da Atalanta. Luís Castro? Quem sabe sabe...

Ás
Nuno Espírito Santo
O início da temporada do Wolverhampton não foi fácil e a equipa demorou a entrar nos eixos. Mas a pouco e pouco tem recuperado o nível da época passada e a vitória de ontem -grande surpresa na Premier League! - em casa do guardiolano Manchester City, teve direito a entrada no quadro de honra do treinador português.

Ás
Paulo Sousa
Contestado em Bordéus no início da época (até por um influente patrocinador), Paulo Sousa não se impressionou e, paulatinamente, os Girondinos têm trepado na tabela, ocupando agora a quarta posição, com mais dois pontos que o Marselha de Villas Boas e mais seis do que o Mónaco de Leonardo Jardim.

Uma confusão potencialmente perigosa
«Fontelas Gomes é o meu presidente. (Mas) é natural que haja divirgência em vários temas e opiniões diferentes sobre a gestão»
Luciano Gonçalves, presidente da APAF
muito que a presidência do Conselho de Arbitragem (CA) tem sido assegurada por um ex-presidente da APAF. E isso, por vezes, provoca uma confusão perniciosa para o sector. O CA existe para defender a arbitragem; a APAF existe para defender os árbitros. Confundir estas duas posições é meio caminho andado para manter abertas as portas ao corporativismo e à mediocridade.

Bernardo Silva
O apoio que o internacional português recebeu ontem, quando, aos 60 minutos, entrou em campo no Manchester City - Wolverhampton, mostrou que o bom senso não anda arredado do povo do futebol, ao contrário do que sucede com organizadores fundamentalistas e entidades submetidas ao politicamente correcto. Naquele contexto, acusar Bernardo Silva de racismo foi uma ofensa a Mendy e desvirtuou uma das causas mais nobres dos nossos dias. Dito isto, Bernardo, como figura pública, deverá medir melhor as brincadeiras, mesmo que inocentes, porque o mundo está cheio de idiotas que não sabem a diferença entre a obra-prima do mestre e a prima do mestre de obras.

Fasquia de ouro e dois metros e trinta e sete
O Catar tem investido muito no desporto: em infraestruturas, em campeões pronto-a-vestir e em fortíssimas acções de 'lobbyng'. Mas o ouro que ganhou nos Mundiais de Atletismo foi ora de um catari de gema, nascido em Doha há 28 anos, Mutaz Essa Barshim, principal ameaça ao recorde do mundo do cubano Sottomayor."

José Manuel Delgado, in A Bola

Triste realidade europeia

"A ideia repete-se. Não faltará muito até que Portugal regresse ao 6.º lugar no ranking e recupere, ainda que a prazo, duas entradas na Champions. Tem faltado um Danoninho para ultrapassar uma Rússia que até tem ajudado, com duas equipas já eliminadas, se excluirmos o Zenit.
O mais competente tem sido menos competente. Inesperado o desaire do FC Porto diante um um Feyenoord que voltou a provar enorme irregularidade, ao perder com o penúltimo e a ficar atirado para o 9.º lugar na Holanda. Afastado da Champions pelo Krasnodar e derrotado em Roterdão adversário histórico, mas em teoria bem mais fraco, até a fiabilidade portista parece em causa.
Já o Benfica mantém a incompetência quase vulgar dos últimos anos, sem conseguir afirmar-se num grupo equilibrado. Os sintomas são péssimos: zero pontos e uma linha exibicional a pique desde o clássico diante do FC Porto.
Se o Sporting salvou a honra nacional, percebe-se que Silas precisa de tempo. O resultado é injusto para o LASK, que jogou muito e falhou ainda mais em Alvalade, com o leão a furar por todos os lados. Já o V: Guimarães e SC Braga sofrem as dificuldades habituais da classe média de um país pobre, embora com sinais de crescimento que se aplaudem.
A Liga é pobre. Por diversas razões, os maiores clubes estão também mais pobres. O FC Porto perdeu referências e, apesar do bom esforço no mercado ainda debaixo da atenção da UEFA, há sempre algo que se perde e não se recupera tão cedo. O Benfica não quis reinvestir parte do que recebeu, com a teoria, nunca provada, de que o Seixal resolveria tudo, mesmo após a perda de Félix e Jonas. O Sporting atravessa grave crise financeira e, para não destapar os pés, dorme de peito descoberto, com o capitão a ter de jogar por muitos. É a realidade. Infelizmente."

Luís Mateus, in A Bola

Taarabt e o futuro que não chegou a ser: "O Sterling mandou-me mensagem há uns meses. Eu era o ídolo dele"

"Em entrevista à revista britânica "FourFourTwo", Adel Taarabt recordou o passado em Inglaterra e confessou que sabia que tinha talento para ir mais longe... mas perdeu-se pelo caminho. Ainda assim, encontrou-se em Portugal: "Demorei três anos a conseguir-me ajustar-me no Benfica, porque quando jogava em Inglaterra estava sozinho. Aqui, é tudo muito mais organizado e profissional. Perdi 10 ou 11 quilos, com o meu trabalho árduo. Nunca trabalhei tanto como trabalhei no Benfica, para ganhar uma oportunidade"

Tottenham, QPR e Fulham. Adel Taarabt teve tudo para vingar em Inglaterra, mas, como confessou à revista "FouFourTwo" na sua edição de Novembro, acabou por se perder. "Quando olho para trás, penso que deveria ter sido mais paciente, mas não foi fácil porque o Tottenham era um dos cinco clubes mais fortes da Premier League", explicou, referindo-se às épocas de 2006/07 e 2007/08, quando representou os 'spurs', proveniente do Lens.
"Quando tens 17 anos e estás no balneário com Edgar Davids, Dimitar Berbatov e Robbie Keane, não é fácil. Agora já têm uma boa mistura entre experiência e juventude talentosa e Pochettino é treinador há quatro ou cinco anos, o que dá estabilidade. Quando cheguei lá, a cada seis meses era um novo treinador", explicou.
Em 2008/09, Taaratb foi emprestado ao QPR, onde as coisas começaram bem, mas... "Deram-me muita confiança, logo no primeiro ano, gostei muito. O Paulo Sousa era o treinador e jogávamos um bom futebol. No ano seguinte chegou o Neil Warnock e ele era muito bom para mim, mas às vezes isso não ajudava a minha carreira. Deu-me tanta liberdade. Tinha 19 ou 20 anos e ele nomeou-me capitão. Dava-me o que eu queria. Às vezes dizia-me para ter dois ou três dias de folga e ir para casa. Ele dizia: 'Não quero ver-te, só precisas de ganhar os jogos por mim'", contou.
"Sempre que chegava ao relvado, os adeptos faziam-me sentir como o melhor jogador e jogava livremente. Jogava como se estivesse no meu jardim", gracejou.
Taarabt também contou que foi contactado por Raheem Sterling, agora jogador do Manchester City, que tinha o então jogador do QPR como ídolo. "Ele mandou-me uma mensagem há uns meses. Ouvi uma entrevista em que ele disse que eu era o ídolo dele. Hoje em dia os ídolos são Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi, mas quando ele era jovem, ele via-me a mim", disse.

O Excesso de Peso no Benfica e a Comparação com Pogba
Sobre a alegada falta de profissionalismo de que foi sendo acusado, o jogador do Benfica explicou que nem sempre teve culpa. "Há jogadores que não jogam um ano e as pessoas não dizem nada, mas quando eu não jogo toda a gente pensa que fiz algum coisa errada. Demorei três anos a conseguir-me ajustar-me no Benfica, porque quando jogava em Inglaterra estava sozinho. Aqui, é tudo muito mais organizado e profissional. Perdi 10 ou 11 quilos, com o meu trabalho árduo. Nunca trabalhei tanto como trabalhei no Benfica, para ganhar uma oportunidade", admitiu.
O internacional marroquino também confessou, ainda assim, que não chegou bem ao Benfica. "Para ser honesto, no primeiro ano tinha excesso de peso. Mas depois de dois ou três meses perdi dois ou três quilos. Na minha carreira nem sempre fui paciente. Queria as coisas rapidamente. Tive dificuldades em aceitar que estava no banco".
Taarabt comparou a sua situação, de certo modo, à de Paul Pogba, jogador do Manchester United. "Há jogadores sobre os quais as pessoas adoram falar. Em Inglaterra agora falam de Pogba todas as semanas, quer jogue bem ou mal. Estão sempre a falar sobre ele. Acho que isso aconteceu comigo também. Todas as semanas esperavam que fizesse assistências ou marcasse golos", afirmou."

Saúde mental fim do tabu

"No próximo dia 10 de Outubro assinala-se o dia mundial da saúde mental e não há melhor ocasião para apresentar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Sindicato dos Jogadores nesta matéria.
Antes de ir ao nosso evento, quero elogiar o Carlos Fernandes, aos 39 anos integrou o estágio do jogador e teve um comportamento exemplar para com o grupo de jogadores sem contrato a quem passou valiosos ensinamentos sobre as vicissitudes da carreira de futebolista.
Este fim-de-semana, numa entrevista que aconselho a todos, o Carlos deu o testemunho sobre o que representa para si o futebol, aquilo que sente quando pensa em deixar de jogar e, sobretudo, a solitária caminhada que marca o final de carreira e as marcas profundas que deixa na pessoa e nas relações com os colegas, amigos e familiares que o rodeiam.
Hoje existe base científica por detrás das percepções sobre problemas de saúde mental associados, com maior ou menor correlação, às vivências da carreira de futebolista profissional, em Portugal. Num inquérito levado a cabo pelo Sindicato, jogadores e jogadoras profissionais disseram de sua justiça sobre estados de espírito, contextos familiares e profissionais ao longo da carreira, permitindo a produção de dados objectivos e a comparação com alguns dos indicadores internacionais sobre o tema.
No próximo dia 10 de Outubro, no museu nacional do desporto, vamos apresentar estes dados e debatê-los na perspectiva do praticante e na perspectiva dos técnicos de psicologia que trabalham estas questões no seu dia a dia. Desafio os diversos agentes desportivos a estarem presentes neste momento de reflexão.
Num contexto de industrialização do futebol, perante o desgaste físico e psicológico cada vez mais marcado, para satisfação de quadros competitivos cada vez mais exigentes, é indiscutível que na base do apoio integrado aos atletas deve estar o acompanhamento para questões de saúde mental."

Totalmente diferente...

Dubrava 16 - 34 Benfica
(8-20)

Entrada demolidora, com um autêntico na defesa, muita intensidade, e as eliminatória 'decidida' no início da 1.ª parte!!! Depois foi só controlar, mantendo a eficácia defensiva... Além da agressividade, defendemos em 6x0 com o Ristovski na baliza, e tudo mudou!!!
Até deu para 'treinar' o 7x6 no final (e precisa de melhorar!!!).

Os Croatas tinham menos opões no banco e a rotação, com dois jogos em dois dias, foi fundamental... mas com a atitude de hoje na defesa, na Luz, ou na Croácia, teríamos ganho sempre...!!!

O Kiko continua a aproveitar os minutos... o Petar 'acordou'; o Hebo está a ganhar rotinas e demonstra qualidade...

Agora temos que esperar pelo Sorteio, que será dia 15. Mas a jogar assim, temos aspirações legitimas para jogar a fase de grupos...

Sete...

Benfica 7 - 0 Portimonense

Sem hipóteses, marcámos cedo... mas levámos algum tempo a dilatar o marcador, apesar do domínio.

Agora, temos a Champions, com três jogos difíceis. Vamos como favoritos, mas vão ser três jogos complicados... O plantel está todo disponível, e parece que estamos com as 'rotinas' afinadas!!!

A nova missão de Bruno Lage

"Nenhuma dos grandes em Portugal vive um momento particularmente exuberante, mas é natural que as interrogações sobre as exibições e resultados do Benfica ganhem expressão superlativa. Porque se trata do campeão em título e, fundamentalmente, por ser aquele que apresenta o maior contraste exibicional e de resultados relativamente a 2018/2019. Bruno Lage não foi apenas mais um campeão pelas águias; foi alguém que em apenas meio ano inverteu um destino, transformando um conjunto de homens aparentemente sem rumo numa das equipas que melhor futebol praticou nos últimos largos anos em Portugal. Mas em mesmo um treinador tão consensual resiste às sombras. Porque, na verdade, passou a ter mais exigência no último verão: os benfiquistas passaram a vê-lo não apenas como um técnico mas também um dos principais responsáveis pela composição do plantel. Se há eventuais lacunas, é também a Lage que se aponta o dedo, algo tão natural como os (justos) elogios que recebeu ao longo do primeiro semestre de 2019. A estas questões acrescentaram-se outras como a fraca dinâmica entre avançados, a maior previsibilidade de movimentos de Pizzi e Rafa, as mudanças constantes no onze ou o afastamento de Samaris, jogador esquecido por Rui Vitória, o antecessor que há um ano, na mesma paragem de competição, era líder (mas com menos um ponto) e apresentava números globais ligeiramente superiores aos actuais. Eis o novo desafio de Lage: lutar contra o passado e voltar a surpreender os adversários. Se a tarefa é mais ou menos difícil do que aquela que lhe caiu no colo em Janeiro, só o tempo o dirá."

Fernando Urbano, in A Bola

A arma do povo

"Sei bem que os tempos mudaram e que a crise de representação é uma realidade. Mas o que sei é que o voto é a essência da representação.

1. (...)

2. Tenho a consciência que, em certo sentido, já sou um senador eleitoral. Mas também sei, como me advertem amigos que respeito, que não me posso silenciar acerca de realidades vividas e sentidas e de situações complexas ocorridas. Sei bem, desde o sábio e profundo ensinamento do Professor Adriano Moreira, que «os cemitérios estão cheios de pessoas que se julgavam insubstituíveis» e que a tolerância face a graves ocorrências belisca a essência da cidadania. Não há o direito ao silêncio, assumo-o. Mas há o direito de escolher o momento da pronúncia. E esses momentos ou instantes não são concretizáveis em dia de dita reflexão - algo que já faz pouco sentido nas actuais circunstâncias - e, consequentemente, em domingo eleitoral. Sabendo nós todos que o desporto não foi tema desta campanha e que os diferentes programas eleitorais, salvo uma ou outra excepção, não suscitaram nem real novidade nem, acima de tudo, motivaram qualquer tipo de debate. O desporto esteve e passou ao lado da campanha, o que não deixa de ser pelo menos intrigante. Vivemos tempos de quase neo-mercantilismo no desporto, o que não deve deixar de suscitar alguma perplexidade e, até, preocupação. Ficamos à espera do que o futuro programa de Governo nos reservará para o desporto, sua estrutura e sua concreta e subjectiva responsabilidade. Com a consciência que vamos sentir, a curto prazo, as primeiras deliberações da recente criada Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência. Que tem a sua sede, relembro, em Viseu!


3. Arrancou ontem o campeonato nacional de basquetebol, denominado como Liga Placard. São catorze os emblemas participantes e a grande novidade é o regresso do Sporting e logo com uma vitória com números impressionantes (119-58). Tal como no andebol e no hóquei os três grandes do desporto português vão defrontar-se nesta modalidade cuja atractividade global é protagonizada pela NBA! É, no entanto, uma liga totalmente litoral. Com algumas particularidades. Aveiro tem quatro representantes e entre eles está o campeão em título, Oliveirense. Depois o Barreiro tem dois clubes e lá está o emblemático Barreirense, agora com uma lutadora liderança feminina. A Ilha Terceira tem dois clubes e lá está, por exemplo, o Lusitânia. E a Madeira marca presença com o CAB Madeira. E em Lisboa são, tão só, Benfica e Sporting. Benfica que ontem derrotou, com extrema dificuldade, um audaz Vitória de Guimarães, o único representante do Minho. Tal como o Porto também só com dois clubes. Permitam-me uma nota pessoal: o regresso à nossa principal Liga de basquetebol de um grande senhor da modalidade, Alberto Babo. Agora liderando o Maia Basket. Foi campeão nacional e não esqueço a sua liderança vitoriosa no Queluz. É um grande senhor do desporto e do basquetebol. E um cidadão empenhado e exemplar. Bom regresso meu caro amigo!


4. Bernardo Silva está a ser vítima de um fundamentalismo terrível que abala o nosso tempo. E que tem de ser combatido! Brincou com um colega e em razão da raça diferente surgem indícios de conduta imprópria, dizem com intuitos racistas. Acredito que haverá, em terras inglesas, bom senso e capacidade de resistir a vestes fundamentalistas destes tempos que se dizem modernos. E Bernardo Silva que não seja exemplo fácil. E espero que o seu clube o defenda até ao limite. Algo que sei que o Benfica faria. Faria mesmo!


5. (...)"


Fernando Seara, in A Bola