quinta-feira, 11 de julho de 2019
(...) está confuso: R.D.T. é um tipo de cabelo lambido do Narcos e Tiago Dantas o filho que alguém deixou no relvado?
"Zlobin
Nada como dois golos de uma equipa belga para transformar um russo com ar de psicopata num ser humano vulnerável. A cara dele a ir buscar a bola ao fundo das redes não engana.
Francisco Ferro
Recordo-me de dois ou três desarmes eficazes e de um passe à quarterback que acabou nos pés de um adversário. Indiferente. Celebremos o facto de continuar por cá.
Jardel
Tudo o que disse acerca do Ferro, excepto a última frase que precisaria de ser reformulada.
Grimaldo
Imaginem o Yuri Ribeiro com a forma física do Taarabt há 18 meses.
Gabriel
Duas pernas aparafusadas ao resto do corpo e os pés ensinados que descobrimos na 2ª volta. O lugar é dele.
Taarabt
Ainda não foi hoje que vestiu a camisola 10 mas não faltará muito até que Lage perca os medos e nos presenteie com este carrossel de choque, pavor e entusiasmo que será ver Taarabt como segundo avançado e MVP da Liga 2019/2020.
Salvio
Querem ver que perdemos um ala direito inquietante mas ganhámos um belíssimo suplente de André Almeida?
Florentino
Uma mão cheia de acções defensivas que ajudaram a evitar a goleada do Anderlecht na 1ª parte, uma equipa que tem tudo para ir longe na Europa (não digam nada). Dupla certa com Gabriel.
Jonas
Foi uma despedida adequada para um dos maiores de sempre: 80 minutos a observar uma equipa física e mentalmente impreparada para grandes andanças, a tentar perceber como vai viver sem Jonas. Eles e nós.
Caio Lucas
Mais respeitável com a bola no pé e sem aqueles lamentáveis brincos nas orelhas. Eu sei que não sou a polícia da moda, mas ia ficando cego.
Raul de Tomás
Jogadores que se apresentam com as iniciais do nome no primeiro jogo devem levantar algumas dúvidas, mas o cabelo lambido e os pés de Raul de Tomás têm ali algo de promissor, algures entre um gajo temperamental abatido a tiro num episódio de Narcos e um craque capaz de levantar o estádio.
Vlachodimos
Sim, ainda cá está.
Svilar
Estranhamente, ainda não foi emprestado a uma equipa da segunda metade da tabela para sofrer um ano de tortura e se fazer homem.
João Ferreira
Ao fim de três toque na bola passou da equipa B para o plantel sub-23. Veremos se tem o que é necessário para reagir a esta boca foleira.
Nuno Tavares
Aproveitou o estado catatónico de Grimaldo para brilhar por comparação é apresentar-se aos adeptos, que no final já discutiam qual o valor do factoring a realizar no final da época.
Rúben Dias
Bem vindo, capitão.
Pedro Álvaro
Interessante a reacção dos adeptos à entrada do jovem central. Sempre que este gritava “Pedro!” os adeptos diziam “Quem?!”, e assim sucessivamente, até nos esquecermos que aquele jogo de futebol aconteceu, por volta das onze da noite.
Conti
Há ali uma elegância no trote, mas o olhar de Conti é o de um cavalo a abater ou, vá, a emprestar ao Independiente.
Chiquinho
Num plantel com mais de 30 jogadores e um excesso de individualidades conhecidas pelo primeiro e último nome, foi preciso este jovem sem conta criada no Linkedin, avaliado em cerca de um mindinho do João Félix, para resgatar o jogo do profundo tédio em que se encontrava e assim proporcionar aos adeptos um sinal por enquanto ténue da mais que certa conquista do título 2019/2020.
Rafa
Uma ou duas arrancadas à lá Rafa da primeira época, só para semear aquele pânico.
David Tavares
Ainda está a calibrar, mas há ali futebol e pinta para ser ídolo.
Cervi
Ao lado de Tiago Dantas parece o Manute Bol. Em estatura, não tanto em futebol.
Pizzi
#%{}-se, raios partam estes jogos com 40 gajos em campo, ia-me esquecendo deste.
Fejsa
Louvável espírito de sacrifício, neste caso dos adeptos que ontem assistiram ao jogo.
Samaris
Uma ou duas intervenções que fizeram o adepto mais nervoso lamentar a sua renovação e criticar a ganância do futebolista moderno que só se esforça quando precisa, até perceber a figurinha que está a fazer e voltar a calar-se.
Tiago Dantas
A presença deste miúdo no relvado é uma das situações mais angustiantes que já vivi na Luz. Se por um lado reconheço o perfume que emana dos pés de Tiago Dantas, por outro temo pela sua integridade física. Parece que alguém trouxe o filho para o emprego e o deixou ali no relvado. É assustador. Não me sentia assim desde que um dos meus filhos tentou atravessar a rua sem supervisão de adultos. Poderá ser eficaz para os adversários, uma vez que a maioria já pisou peças de Lego maiores do que este rapaz. Ainda assim, acho que se faz.
Seferovic
Precisa de três ocasiões para marcar um golo e teve uma.
João Felipe
Viu-se magia nos pés do miúdo, mas não convém exagerar, pelo menos enquanto a cláusula de rescisão não for revista.
Cádiz
Já tardava mas aí está a primeira contratação do Hospital da Luz para esta temporada. Felicidades na próxima fase da tua carreira, Jhonder."
Para Sérgio o mais 'bicudo'
"Menos difícil superar perda de João Félix ou de Bruno Fernandes do que reconstruir equipa sem 5 titulares! Mas o FC Porto não caiu no crasso erro do Benfica de há 2 anos
Natural, pensar-se que o Benfica, por ser o campeão, parte à frente, quanto a favoritismo, para a próxima temporada. O que não invalida esta minha ideia: a nova luta pelo título não será menos intensa do que a da época anterior; quiça, até mais equilibrada - se a 3, não cingida a 2...
Ainda longe de ficar definido o potencial de cada plantel, aquilo que ressalta não é de somenos: perda, no Benfica, de dois preciosos goleadores, e, no FC Porto, de meia equipa! Isso enquanto se aguarda o momento de o Sporting se despedir do melhor futebolista em Portugal nas duas últimas temporadas...
Sendo difícil substituir João Félix e Jonas (!), vejo ainda mais densa complexidade em render, de uma assentada, Casillas, Felipe, Militão, Herrera e Brahimi! Isso dá grande oportunidade ao Sporting? Claro que será grosso rombo perder (muito previsivelmente) a enorme influência de Bruno Fernandes, duas épocas levando a equipa ao colo e decisivo nos melhores resultados - exemplo: eliminatória da Taça de Portugal ganha ao Benfica; foram dele, e espectaculares, os 2 golos desse êxito. Trata-se de puro líder e de excepcional médio todo-o-terreno, motor de alta rotação que prima pela consistência (importantíssima!) e foi capaz de se erguer a 2.ª goleador do campeonato! Ainda assim, a sua partida, creio que inevitável, não arrasará a global estrutura - sobretudo se, como me parece, estiver sendo melhorada com mão cheia de necessárias aquisições (Acuña irá manter-se?).
Idêntica ideia tenho face ao tão fulgurante adeus a João Félix. Fulcral na fantástica reviravolta na 2.ª metade da época (a sua alta qualidade e a crucial alteração táctica que ela permitiu!). Porém, as consequências de perdê-lo poderão ser limitadas. Desde logo, porque a estrutura do plantel (nada indica que vá surgir outra baixa com substancial peso - sabedoria nas renovações a tempo e horas) está consolidada e é muito superior à do Sporting... que se esforço por melhorar. E, céus!, troca de João Félix por €120 milhões (!!!), mais tudo o resto (Jiménez, Talisca, Jovic, fase de grupos na Champions), dá Benfica subitamente rico (já descontadas comissões, garantido encaixe de €200 milhões (!), como tenho vindo a frisar); portanto, pano para mangas se quiser bem colmatar lacunas...
Ah!, Jonas. Extraordinário jogador e goleador! Durante anos, o craque mor em Portugal, decisivo no Benfica tetracampeão. De persistentes lesões resultou declínio físico que o leva a pôr ponto final na carreira, aos 35 anos. Deixa saudades na Luz e a todos que apreciam futebolistas que impõem diferença. Outra verdade: porque a sua invulgar classe, com altíssimo rendimento, pouco pôde aparecer na época passada, não se trata de baixa súbita/inesperada.
Árdua, mesmo árdua, será a tarefa de Sérgio Conceição. Despedir-se de 5 titulares roça violência! Claro que o início deste mês foi tiro de partida para outras tantas aquisições, creio que para começar... Evidente: o FC Porto não iria cair no crasso erro benfiquista de há 2 anos: transferir 4 titulares (Ederson, Nélson Semedo, Lindelof - defesa desfeita! - e goleador Mitroglou), incrivelmente sem qualquer contrapartida! Arrogância de tetracampeão? Isso custou falhanço do penta - e foi o bicampeão Rui Vitória quem pagou o patau!:..
Mesmo que as contratações portistas peguem bem, Sérgio Conceição tem pela frente nada menos do que... reconstruir uma equipa! Pedem-lhe bis do que fez há 2 anos... Só que o actual Benfica deverá manter-se muitíssimo acima daquele que, então, cometeu o tão estapafúrdio suicídio de arrasar forte base do onze campeão, ninguém de jeito adquirindo... E o novo Sporting - se, enfim!; cessarem as suas convulsões internas... - poderá crescer na consistência de estabilidade.
Zero de dúvida! Sérgio Conceição, nos planos técnico-táctico, debate-se com exigência muito mais bicuda do que a de Bruno Lage (não sendo fácil manter...) e a de Marcel Keizer (melhorar, partindo de trás...)."
Santos Neves, in A Bola
O tal canal que é... e não é
"Vem aí o 11, o canal televisivo da Federação Portuguesa de Futebol. De uma onda de contratações de notáveis e de um investimento assinalável logo se entendeu tratar-se de um projecto sólido, forte, profissional. Daí, a curiosidade maior de se conhecer o objecto a que alcança. Segundo o seu director, Nuno Santos, disse ao Público, o novo canal não terá nada de semelhante com qualquer canal de clube e também não será, propriamente, confundível com qualquer órgão de comunicação social. Desde logo, porque não tem informação e também porque não terá o seu foco principal nas audiências. De que estamos, então, a falar? A explicação é genérica, mas percebe-seque serão tratados conteúdos que outros não tratam, como o futebol feminino e, à noite, sempre que não haja transmissão televisivas (só no futebol?) a grelha prevê debates, ou seja, o que já preveem as grelhas de todos os canais desportivos e não desportivos, nos serões televisivos.
Nuno Santos alerta, porém, para a diferença essencial: os debates irão analisar, essencialmente, o jogo. Claque que também estarão em análise os jogos da Selecção e se a Selecção perder, ninguém, no canal, irá dizer que ganhou. Suponho que a ideia será descansarem-nos sobre a questão da independência dos opinadores.
Há, ainda, a questão sensível do financiamento. A dona do canal goza do estatuto, e de tudo o mais que ele proporciona, de utilidade pública e não tem fins lucrativos. O financiamento, pelo que é descrito, vem de um triângulo: FPF, distribuidores, publicidade. A ordem pode não ser arbitrária e isso preocupa. Mas não sejamos drásticos. A prudência aconselha: esperar para ver."
Vítor Serpa, in A Bola
120 milhões. E agora?
"Apanhados no centro do rodopio incessante de notícias, reportagens, rumores, comentários, críticas, análises, avaliações, insinuações, tweets, publicações e não sei que mais sobre a exorbitante quantia de 120 milhões de euros desembolsada pelo Club Atlético de Madrid para levar João Félix da capital portuguesa para a capital espanhola – nunca uma viagem tão curta foi tão cara –, não temos tido o discernimento para olhar para o futuro. É isso que tenciono fazer nos próximos parágrafos.
O que significa a venda de um activo por 120 milhões de euros para o SL Benfica e para o Caixa Futebol Campus enquanto instituições e enquanto marcas? Indubitavelmente, as marcas, em termos de prestígio, valorização comercial e atractividade de investidores, investimento ou mercado, saem muito fortalecidas. O mundo do futebol recebeu há cerca de uma semana uma mensagem muito clara, enviada pelo SL Benfica com o auxílio do Club Atlético de Madrid: acabou a época de saldos, a fasquia foi elevada.
Não sejamos ingénuos nem inconscientes: muito dificilmente os encarnados vendem um jogador por essa absurda quantia. Mas a verdade é que a fasquia subiu. Tal como no salto em altura, o subir da fasquia não significa que um atleta vai conseguir realizar o salto com sucesso. O subir da fasquia, simplesmente, informa os interessados do nível atingido. Querem vencer, têm que subir a parada. E a venda de Félix, acredito, dá ao SL Benfica o poder de colocar a fasquia bem lá em cima e dizer: “Querem comprar, têm que subir a parada”.
E este poder não é de somenos. É um grande poder. No entanto, é importante não esquecer que “com grande poder, vem grande responsabilidade”. A SAD vermelha e branca não pode entrar em devaneios megalómanos. Não pode cair numa má gestão dos seus activos ao colocar a fasquia nos três dígitos (que na verdade são nove) para todo e qualquer jogador que atinja o patamar da titularidade da equipa principal vindo da formação do clube.
Não obstante, a exponencial valorização da marca Benfica e do selo Caixa Futebol Campus aufere ao clube da Luz um poder e uma alavanca negociais sem precedentes no campeão nacional e em Portugal. Pela primeira vez na história encarnada (pelo menos na história recente, em que a lógica de mercado se têm sobreposto à lógica desportiva), a administração liderada por Luís Filipe Vieira está numa posição de conforto no momento de negociar.
E quando falo de negociar, não falo apenas de negociar passes de jogadores, mas também de negociar renovações de contrato, tendo em vista o aumento da cláusula. A partir do momento em que os jogadores perceberam que é possível um “miúdo” da formação jogar cinco, seis meses ao mais alto nível (interno) e ser transferido para o quarto classificado do ranking europeu de clubes por uma verba recorde, as suas exigências para renovar com aumento de cláusula baixaram substancialmente. Uma cláusula de 80 ou 100 milhões já não “prende” um jogador ao clube. Mesmo que o contrato dite uma cláusula de rescisão de valores nessa ordem de grandeza, o atleta já não se sente acorrentado à entidade patronal por um grilhão de difícil libertação.
As marcas relacionadas com o SL Benfica têm crescido significativamente nos últimos anos, como comprova a terceira presença do clube encarnado na International Champions Cup. Todavia, a venda de Félix pode ter sido o momento chave na afirmação do Benfica enquanto marca e, por consequência (mediante uma boa gestão da situação), enquanto clube. A perda do jogador é uma machadada no projecto delineado por Luís Filipe Vieira para o futuro do clube, mas a venda, pelo dinheiro que entra em caixa (108 milhões, não se esqueçam) e, acima de tudo, pelo que significa, é um passo de gigante para a consolidação do SL Benfica em Portugal e para a sua afirmação na Europa e no Mundo."
Benfica in der Saisonvorbereitung
"Seit 1. Juli bereitet sich Benfica auf die neue Saison vor. Auf ein Trainingslager verzichtet der portugiesische Meister, schließlich bietet das vereinseigene Leistungszentrum in Seixal am südlichen Ufer des Tejo optimale Bedingungen und jeden erdenklichen Komfort.
Überschattet wurde die bisherige Vorbereitungszeit natürlich durch den Rekordwechsel von João Félix zu Atlético Madrid, einem der Königstransfers dieser Sommerpause. Stolze 126 Millionen hat sich Atlético die Verpflichtung des erst 19-jährigen Wunderknaben aus der Benfica-Akademie kosten lassen. Nach Abzug von Bankgebühren und Beraterprovisionen landen immerhin noch 108 Millionen auf dem Konto der Adler.
Ob João Félix ausgerechnet unter der Obhut des Defensivfetischisten Diego Simeone sein Glück findet, wird von einigen Experten bezweifelt, soll aber nicht mehr das Problem von Benfica und seinen Anhängern sein.
Nach dem Verlust von João Félix hat Benfica seine Offensive mit Raúl de Tomás verstärkt. Für die Dienste des 24-jährigen Spaniers, der auf seinem Trikot nur die Initialen „R.D.T.“ trägt, mussten die Adler 20 Millionen an Real Madrid überweisen. In Lissabon hat er einen Vertrag bis 2024 mit einer Ausstiegsklausel von 100 Millionen unterschrieben.
João Félix wird der Spanier nicht ersetzen können, zu unterschiedlich sind die beiden als Spielertypen. Vielmehr dürfte R.D.T. als klassischer Strafraumstürmer Haris Seferovic den Platz in der Startelf streitig machen. In der vergangenen Saison war R.D.T. an Rayo Vallecano ausgeliehen, das als Tabellenletzter in die zweite Liga absteigen musste. Trotzdem erzielte der beidfüssige Stürmer in 33 Partien für Rayo 14 Treffer.
Gut möglich, dass R.D.T. im 4-4-2-Spielsystem von Bruno Lage gemeinsam mit Chiquinho die Abteilung Attacke bilden wird. Der 23-Jährige, der für 3,75 Millionen Ablöse von Moreirense zurückgeholt wurde, entspricht von seiner Spielanlage her mehr der Rolle, die João Félix im Mannschaftsgefüge der Adler inne hatte.
Da jedoch das Transferfenster bis Ende August geöffnet bleibt, erübrigen sich bis dahin eigentlich alle Spekulationen. Erste wirkliche Rückschlüsse auf die künftige Stammelf von Bruno Lage können wir beim portugiesischen Supercup ziehen, um den Benfica am 4. August im Estádio Algarve gegen Sporting Lissabon spielt.
Ausgelost wurde am vergangenen Freitag der Spielplan der Liga NOS. Benfica startet am Wochenende des 11. August mit einem Heimspiel gegen Paços de Ferreira in die neue Ligasaison. Bereits am 3. Spieltag, der am letzten Wochenende im August ausgetragen wird, gastiert der FC Porto im Estádio da Luz. Am 34. und letzten Spieltag empfängt Benfica dann Sporting zum Lokalderby.
Abschied von Jonas beim Test gegen Anderlecht
Ein erstes Testspiel bestritt Benfica an diesem Mittwoch gegen den jetzt von Vincent Kompany trainierten RSC Anderlecht. Einen Tag zuvor hatte der inzwischen 35-jährige und immer verletzungsanfälligere Stürmerstar Jonas seinen Rückzug aufs Altenteil bekannt gegeben. Vor der Partie wurde er von Präsident Vieira verabschiedet.
Auf dem Rasen des Estádio da Luz waren alle Trophäen ausgestellt, die Jonas in seinen fünf Jahren im Trikot der Adler gewonnen hat: Vier Meistertitel, einmal portugiesischer Pokalsieger, dazu je zweimal Ligapokal und Supercup. Jonas wurde zweimal Torschützenkönig der Liga NOS und zweimal zum Spieler des Jahres in Portugal gekürt. In 183 Pflichtspielen traf er 137 Mal. Am Abend des 10. Juni verliess die Nummer 10 in der 10. Minute das Spielfeld. Es war das symbolträchtige Ende einer großen Karriere.
Die Partie selbst war erwartungsgemäß wenig aufschlussreich. In der ersten Startelf der Saison 2019/20 standen Zlobin; Salvio, Ferro, Jardel, Grimaldo; Florentino, Gabriel, Adel Taarabt, Caio Lucas; Jonas und Raul de Tomas. Nach Treffern in der 34. und 40. Minute führten die Gäste aus Belgien zur Halbzeit mit 2:0.
In der Pause wechselte Bruno Lage bis auf Salvio komplett durch. Svilar, Rúben Dias, Conti, Nuno Tavares; Fejsa, Samaris, Pizzi, David Tavares; Jota und Jhonder Cádiz standen jetzt auf dem Feld.
Nach nur einer Viertelstunde Einsatzzeit verletzte sich der von Vitória Setúbal verpflichtete Cádiz, für ihn kam Chiquinho ins Spiel. Ihm war es vorbehalten, in der 69. Minute nach einem feinen Zuspiel von Nuno Tavares den einzigen Treffer der Adler an diesem Abend zu erzielen.
Danach tauschte Bruno Lage noch mehrmals. Für Jota, Samaris, Pizzi, Salvio, Svilar, Rúben Dias und David Tavares spielten Seferovic, Cervi, Rafa, João Ferreira, Odysseas, Pedro Álvaro und Nuno Santos. Insgesamt sahen die 56.000 Zuschauer also 30 Spieler in Aktion. Am Ergebnis von 1:2 änderte sich jedoch nichts mehr.
Die nächsten Termine
Weiter geht es für Benfica am Samstag mit einem Test bei Académica in Coimbra, dann folgt die Reise zum International Champions Cup (ICC) in den USA. Die Termine im Einzelnen:
13. Juli: Académica Coimbra - SL Benfica, Estádio Cidade de Coimbra, 21.15 Uhr*
20. Juli: SL Benfica - Chivas, Levi’s Stadium, Santa Clara, 22 Uhr* (ICC)
25. Juli: Fiorentina - SL Benfica, Red Bull Arena, New Jersey, 2 Uhr* (ICC)
28. Juli: AC Milan - SL Benfica, Gillette Stadium, Foxborough,
21 Uhr* (ICC)
4. August: SL Benfica - Sporting CP, Estádio Algarve, 21.45 Uhr* (Supercup)
11. August: SL Benfica - Paços de Ferreira, Estádio da Luz, Termin offen (Liga NOS)
*Alle Anstosszeiten MESZ"
O Bom, o Mau, o Herói e o Vilão do Benfica-Anderlecht
"A despedida de Jonas marcou o primeiro teste da pré-época do Benfica que em casa não teve pernas para um Anderlecht com mais ritmo que venceu por 2-1. Entre os elementos positivos e aquilo que se destacou pela negativa, este é o Bom, o Mau, o Herói e o Vilão, (...)
O Bom
A reacção do Benfica na segunda parte a reboque dos meninos do Seixal. As dez alterações introduzidas por Bruno Lage para os segundos 45 minutos (e as que se seguiram durante o segundo tempo) trouxeram muitas caras novas ao onze encarnado, e uma irreverência que faltou ao Benfica durante um primeiro tempo amorfo e em que a falta de ritmo foi notória.
Apesar da pouca velocidade e reduzida assertividade nesse período, as ideias do treinador que galvanizaram a equipa na segunda metade da época e a conduziram ao campeonato continuaram visíveis. O técnico de Setúbal manteve-se fiel ao 4-4-2 e a equipa manteve intactos os princípios de pressão na saída da bola, circulação rápida e a procura da profundidade. Ou pelo menos tentou manter. Uma palavra também para as entradas de Pizzi e de Chiquinho e Nuno Tavares, com direito a golo e assistência, respectivamente, na estreia.
Do outro lado, o Anderlecht apareceu com um ritmo já mais avançado e com uma proposta de jogo que chama a atenção para o trabalho que o novo treinador pode desenvolver. Ou não fosse ele Vincent Kompany e não tivesse sido treinado três anos por Guardiola. A seguir com atenção, assim como Jérémy Doku, o jovem de 17 anos que mostrou ter muito futebol nos pés. Dos quais saíram o cruzamento para o primeiro golo da partida aos 34 minutos, apontado por Vlap.
O Mau
Começa no estado do relvado da Luz e acaba na desorganização defensiva dos encarnados, com particular destaque para a primeira parte. A reunião das Testemunhas de Jeová teve reflexos claros no tapete da casa do Benfica e não contribuiu propriamente para a fluidez de jogo, assim como a falta de ritmo notória do Benfica. As duas semanas de treino intenso fizeram-se notar na lentidão de processos e no espaço concedido aos jogadores do Anderlecht que, por mais que uma vez, estiveram em superioridade numérica perante a descoordenada defensiva encarnada. Que também esteve desatenta quando Thelin cabeceou para o segundo golo belga.
Caio Lucas e Raul de Tomás, dois dos reforços sobre os quais recaem mais expectativas, procuraram mostrar-se, mas pareceram ainda algo desfasados da realidade colectiva, o que acaba por ser natural. Muito em jogo, sobretudo o primeiro, procuraram brilhar com iniciativas individuais, só que acabaram na maior parte das vezes traídos pelo nervosismo. A rever, sobretudo quando o Benfica ainda procura a resposta a dar à saída do senhor €120 milhões, João Félix.
Chiquinho estreou-se a marcar pelo Benfica
Chiquinho estreou-se a marcar pelo Benfica
O Herói
Aqui só há um nome possível que decerto já adivinhou antes sequer de acabar esta frase: Jonas. O brasileiro que em 173 jogos de águia ao peito apontou 136 golos vestiu pela última vez em campo a camisola das águias e viu o seu nome entoado com emoção por um Estádio da Luz repleto só para o ver.
Emoção que se estendeu ao brasileiro que, marcado pelas lágrimas foi a grande figura da tarde/noite e foi substituído aos dez minutos por Tiago Dantas. Momento marcante e homenagem a condizer com o número dez, naquela que foi talvez, a passagem de testemunho da grande figura do Benfica dos últimos anos para a nova fornada do Seixal que continua a centrar atenções.
Além do incontornável brasileiro, foi Chiquinho quem mais brilhou em dia de estreia na Luz. O ex-jogador do Moreirense (formada nas escolas do Benfica) marcou o golo das águias e deu-se muito ao jogo com boas iniciativas e pormenores a pedirem mais atenção para os próximos jogos.
O Vilão
A tarefa de Cádiz para se manter no plantel encarnado já não se afigurava fácil. Daí que não ajude, quando um jogador se quer mostrar ao público, entrar no início da segunda parte e sair lesionado aos 57 minutos. Azar para o jogador oriundo do Vitória de Setúbal, cujo futuro fica ainda mais em dúvida.
Titular na lateral direita, Salvio entrou em campo tal como acabou a época passada, ou seja, a mostrar pouca capacidade de entrar na máquina oleada por Bruno Lage. O tempo do argentino na Luz pode estar a dar as últimas e é caso para dizer que, nesta posição, André Almeida faz mesma falta. Ala direita do Benfica que também não beneficiou da exibição muito apagada de Taarabt, que mal se viu em campo.
O guardião do Anderlecht, Davy Roef, com ajuda do poste, também não deu o seu contributo para a festa benfiquista, ao negar por mais que uma vez o 2-1 e, depois, o 2-2."
Os valores educativos do desporto: mitos e realidades
"O Conselho e o Parlamento Europeu decidiram proclamar o ano 2004 no ano europeu da educação pelo desporto. Imitados pela UNESCO instauravam o Ano Internacional do Desporto em 2005. Com esta iniciativa desejavam:
1) sensibilizar os cidadãos sobre a importância das práticas desportivas no domínio da educação;
2) aumentar a prática desportiva nos programas escolares;
3) promover a integração social e a tolerância, insistindo sobre o equilíbrio psicológico e físico proporcionado pelo desporto;
4) ajudar na prevenção dos problemas de violência.
Estas instâncias afirmaram a sua visão sobre o desporto: uma ferramenta de educação e de transculturalidade. Esta campanha lembra, de certa forma, aquela que foi levada a cabo pelo barão Pierre de Coubertin, fazendo eco aos valores celebrados nos Jogos Olímpicos. O desporto é visto como um vector de aproximação dos povos e do “fair-play”. O pensamento de Pierre de Coubertin marca os JO e o espírito desportivo do século XX. Inspirado pela tradição pedagógica dos colégios ingleses, Coubertin afirma o valor cultural do desporto e inicia vastos projectos. O desporto é, para si, uma ferramenta privilegiada de educação. Mas os valores educativos do desporto de alto rendimento são hoje em dia, pelas suas derivas (dopagem, corrupção, violência, etc.), colocados em causa.
Será que o espírito desportivo é realmente operado para educar, federar, ordenar, estimular os comportamentos e as mentalidades? Se o tema educativo é inevitavelmente presente, como compreender o desporto, afirmando custe o que custe o seu valor formativo? Quais são os valores que são transmitidos aos jovens de hoje?
Estas e outras questões estão por responder de forma cabal. Mas uma coisa é certa: não se pode reduzir o desporto à dimensão produtivista, isto é, o ser humano ser reduzido à racionalidade de uma máquina de bater recordes."
Eterno Jonas
"Como Eusébio, Coluna, Simões, Chalana, Rui Costa ou Luisão, entre outros grandes jogadores que representaram o Benfica, também Jonas ficará para sempre na nossa história e na nossa memória. E que bela foi a homenagem de ontem. Ficou bem expresso o carinho, a gratidão e a admiração que os benfiquistas sentem por Jonas.
Envergando a braçadeira de capitão, o notável goleador alinhou durante os primeiros dez minutos da partida, sendo substituído por Tiago Dantas. Sob uma prolongada e merecida ovação em pé, Jonas abandonou o campo, retribuindo, aos mais de 55 mil benfiquistas presentes nas bancadas, a vénia que tantas vezes estes lhe haviam dedicado. Realce para o simbolismo do Benfica, contrariamente ao que é habitual, ter iniciado o jogo a atacar para o lado sul, onde Jonas celebrou, de águia ao peito, mais de um terço dos golos da sua autoria.
O dia foi, também, de apresentação do plantel e do primeiro jogo de preparação com vista à nova temporada. Mais que o resultado, importava proporcionar a todos os jogadores a oportunidade de se mostrarem aos adeptos. Destaque natural para os estreantes Caio Lucas, Jhonder Cádiz e Raul de Tomas, além de Chiquinho, que atuou pela primeira vez no Estádio da Luz ao serviço do Benfica, e de mais uma fornada de jovens formados no Seixal: David Tavares, João Ferreira, Nuno Santos, Nuno Tavares, Pedro Álvaro, Tiago Dantas, Zlobin. O futuro está garantido!
Evidentemente, há ainda muito trabalho por fazer e o desafio com o Anderlecht tratou-se somente de um pequeno passo de uma caminhada que se prevê longa e difícil, cujo destino, como sempre num Clube como o Benfica, só poderá ser Glorioso.
Bruno Lage já o afirmou no arranque da temporada: “Temos de ter uma afirmação nacional e internacional de acordo com o Clube que representamos”. Em suma, estarmos à altura dos pergaminhos do Benfica, trabalhando arduamente para que, no final da temporada, possamos afirmar que tudo fizemos, respeitando a ética desportiva e adversários, para enriquecer o espólio do Museu Benfica Cosme Damião.
P.S.: Saudamos o surgimento do canal 11 da FPF que desejamos e acreditamos que será mais um contributo positivo para a projecção e promoção do futebol português. Boa sorte!"
Vermelhão: Estreia... e despedida!!!
Benfica 1 - 2 Anderlecht
Começo do avisar que não vi jogo todo, mas numa partida onde o Benfica utilizou 30 jogadores, pouco se pode dizer do 'colectivo'!!! Uma das questões que eu tenho em relação a esta pré-época, é mesmo o número de jogos: 5! Para o plantel que neste momentos temos, parece-me poucos jogos! Basicamente, vamos ter 3 jogos, para ganhar rotinas...
Por um lado exige-se dar minutos aos 'novos', aos jogadores que podem ou não ficar no plantel, mas por outro lado queremos que os potenciais titulares 'ganhem' ritmo e 'automatismos'...
No próximo jogo em Coimbra, creio que ainda vamos utilizar muitos jogadores, só no Torneio Americano é que deverá ser feita a primeira 'selecção'! E o 'onze' titular começará a ganhar 'forma'!
Concordo com a escolha dos adversários, andar a jogar com equipas das III's Divisões de campeonatos periféricos não ajuda nada, mais vale fazer 'peladinhas' a doer, dentro do plantel! Mas creio que era necessário mais jogos... Ou então, começar com um plantel mais curto...
Sendo assim, alguns destaques individuais:
- Chiquinho: não foi só o golo, parece-me claramente a melhor opção para o lugar do Félix... O Taarabt tem jogado bem, mas o Chiquinho além das qualidades técnicas, tem faro de golo, e movimentação de avançado na área... como foi visível no golo.
- Nuno Tavares: ofensivamente não tenho qualquer dúvidas, está ao nível do Semedo e do Cancelo quando 'saltaram' para o plantel principal (no caso do Cancelo, acabou 'encostado' e depois vendido); defensivamente ainda tenho algumas dúvidas... Não nos aspectos tácticos (posicionais) mas nos duelos directos!
- Jota: parece outro, em relação ao Jota que fez alguns minutos a época anterior...
- Salvio: ao contrário de alguns, nunca apoiei esta ideia de ver o Salvio a defesa direito! É verdade que hoje não comprometeu, mas continuo a achar que o Toto, numa defesa a 4, não tem capacidade para fazer o lugar... Só numa situação de recurso, nos últimos minutos à procura do golo!!!
- David Tavares: para mim, dos 'putos' é o que tem lugar garantido no plantel, até porque pode fazer várias posições... sempre com muita entrega!
- Caio: hoje esteve melhor (em relação ao treino televisionado), tem qualidade individual, mas tem que levantar a cabeça!!!
- Cádiz: o azarado da noite, foi mesmo o venezuelano, com uma lesão muscular, que muito provavelmente o vai afastar do resto da pré-época!
- Cádiz: o azarado da noite, foi mesmo o venezuelano, com uma lesão muscular, que muito provavelmente o vai afastar do resto da pré-época!
Num jogo, que acima de tudo vai ficar na história como a despedida de um dos melhores jogadores de sempre do Benfica: obrigado Jonas!
Uma nota final: Vergonhosa nomeação do Verdíssimo para este jogo!!! E como não podia deixar de ser o animal 'não viu' o penalty sobre o Chiquinho!!!
Jonas já não joga... Futebol está triste
"O corpo de Jonas entendeu que era tempo de arrumar as botas. Comunicou a decisão ao cérebro, que compreendeu a prometeu fazer o possível por convencer o coração de que era chegado o adeus. Foi assim que um talento do campeonato de Valdo ou Ricardo Gomes, Cubillas ou Madjer, Yazalde ou Keita, chegou ao fim da linha. Sem se arrastar, com um título recente, e com a tribo do futebol triste por saber que não voltará a encartar-se com o génio do pistolas, a quem o terceiro anel dedicou múltiplas e justificadas vénias, ao longo dos últimos cinco anos. Restará, aos benfiquistas, a memória de momentos sublimes, que ombrearão com as fintas de Chalana, os remates de Eusébio, a subtileza de Nené, as defesas de Bento e a liderança de Coluna.
Em pleno mercado, Jonas deve servir também para reflectirmos sobre o que é o valor de um jogador de futebol. Em 2014, sem clube, após ter sido dispensado pelo Valência, o pistolas chegou à Luz a custo zero. Valia zero? Um homem é ele a sua circunstância e Jonas adaptou-se, primeiro, à realidade do Benfica, e depois tratou de tornar-se peça decisiva duma engrenagem de sucesso. Ao longo duma carreira em que vestiu doze vezes a camisola do Brasil, Jonas participou em 575 jogos, marcando 293 293 golos e foi o artilheiro do Brasileirão de 2010 e da Liga Portuguesa em 2016 e 2018. Mas não terá sido pela capacidade goleadora que entrou no Hall of Fame de quem gosta de futebol. A intimidade que tinha com a bola, o amor com que a tratava e o carinho que lhe dedicava, plenamente retribuídos, tornavam aquela relação especial, única e irrepetível.
Jonas, foi um prazer ver-te jogar!"
José Manuel Delgado, in A Bola
Tsubasa
"1. Tenho um cão com dermatite atópica, doença de pele crónica que o faz passar a vida a coçar-se e a ferir-se. Há coisas piores, o Sporting tem BdC (não se iludam com a expulsão).
2. Já agora, estar na lista de terroristas dos EUA é chato, mas era pior estar na lista de scouting do Daesh.
3. A propósito da luta pela igualdade de género no futebol, recordo Imke Wubbenhorst, primeira mulher a treinar uma equipa masculina na Alemanha, quando lhe perguntaram se avisava ao entrar no balneário. «Claro que não. Sou uma profissional. Escolho a equipa pelo tamanho dos pénis».
4. Nakajima tem tudo para ser o Capitão Tsubasa (Oliver e Benji na versão portuguesa) do FC Porto. Ao Benfica, se o tentou desviar, resta-lhe uma saída à Trump, acusado de abusar sexualmente da jornalista E. Jean Carroll nos anos 90: «Ela nem faz o meu tipo».
5. Não precisamos de Ana Gomes para saber que o futebol não é um coro de igreja. Já na política, onde até há eurodeputadas arguidos, são todos sérios. Valha-nos isso.
6. Sobre Rui Pinto: a investigação e punição das denúncias não é menos importante que a investigação e punição de forma como foram obtidas. Mensagem e mensageiro jogam na mesma equipa, em posições distintas.
7. A grande transferência do defeso em Portugal foi a de Matilde para a equipa da esperança, por €2 M feitos de generosidade e solidariedade. Sem comissões. A mensagem do Ajax para o Barça por De Jong encaixa na perfeição. «Desfruta do futuro como nós».
8. No espaço de um ano, o jovem central turco Demiral foi do Sporting (um jogo pela equipa principal) para o Alanyaspor (€3,5 M), do Alanyaspor para o Sassuolo (€9 M) e do Sassuolo para a Juventus (€18 M). Caro Sousa Cintra, com Demiral até ao fim o Sporting tinha sido campeão?
9. «Exclusivo: veja o quarto onde João Félix vai dormir na pré-época do Atl. Madrid». A sério?"
Gonçalo Guimarães, in A Bola
Obrigado Jonas, o pior avançado do Mundo
"Jonas termina hoje, por imperativos de ordem física, uma carreira que teve um final brilhante. Retira-se como segundo melhor goleador estrangeiro do Benfica e, na minha opinião, melhor jogador estrangeiro da história do clube, o Aimar que me desculpe.
Como é estranho o futebol!
Jonas não teve escola, pois só começou a jogar aos 20 anos no Guarani de Campinas.
E, por duas vezes na carreira, foi considerado o “pior avançado do Mundo”. Em 2009, quando falhou um golo decisivo pelo Grémio frente a uma equipa menor da Colômbia na Taça Sul-americana, falhando o remate por três vezes com a baliza deserta, na mesma jogada - talvez o mais estrondoso falhanço da história do jogo. E, em 2014, quando ficou três meses na doca seca de Valência, pouco antes de se mudar para o Benfica.
Chegou à Luz completamente desacreditado por causa da incompreensão dos últimos treinadores que teve no Valência, em especial o português Nuno Espírito Santo. Poucos acreditavam na reabilitação do jogador.
E agora sai com a admiração e o respeito de todos os adeptos, não apenas os benfiquistas, e com o aplauso unânime da “crítica”. Pelo que ouço e leio, aliás, parece que só eu duvidei da aposta de Rui Costa, há cinco anos.
Mas, apesar do indiscutível sucesso, com 11 títulos em cinco épocas, incluindo 4 campeonatos, fica uma dúvida eterna pela sua fraca prestação nas provas da UEFA. Os brasileiros, que nunca o quiseram na selecção e agora estão admiradíssimos com o estatuto de ídolo do Benfica, acham que ele só foi grande em Portugal por causa da baixa competitividade da nossa Liga.
Pode ser. No futebol, ao contrário do que achava o poeta, são as fracas oposições que fazem mais forte o Rei. Quem não sabe defender, acaba goleado. E Jonas soube aproveitar isso como ninguém.
Obrigado, pois, ao “pior avançado do Mundo” e a todos os envolvidos na decisão de recomeçar a carreira em Portugal, cada vez menos opção nem desafio para grandes jogadores, devido às disparidades financeiras - e, também, à baixa competitividade."