sábado, 6 de abril de 2019

Bom jogo...

Benfica 3 - 1 Oliveirense

Jogo bastante consistente, numa eliminatória muito bem conseguida... Com árbitros estrangeiros estamos sempre mais perto de ganhar!!! Também existem erros, mas pelo existem erros para os dois lados!!!

A Final 4, muito provavelmente vai ser em Barcelona, por um lado até é melhor para 'evitar' as confusões do costume... Independentemente daquilo que aconteceu no Campeonato, estamos a dois jogos do levantar o troféu máximo, a equipa está a defender melhor, e ofensivamente estamos menos individuais, apesar de ainda faltar alguma coisa lá na frente!!!

Juniores - 6.ª jornada - Fase Final

Benfica 4 - 2 Braga


Jogo bem jogado, competitivo, o Braga acreditou, deu luta (por nossa culpa: defendemos mal as bolas paradas...). O Benfica mesmo com algumas alterações, voltou a demonstrar muita qualidade...

O jogo ficou marcado, pela notícia que chegou perto do final do jogo: o falecimento da mãe de um jogador do Braga, sendo que a partida terminou de imediato.

Na próxima jornada temos derby em Alcochete na última jornada da 1.ª volta. Jogo muito importante...

PS: Enquanto o Benfica suou para vencer este jogo, noutro local, a equipa que reparte o 1.º lugar, em igualdade pontual connosco, venceu em casa, o Tondela, com um penalty inexistente!!! Nada de novo...

Mau início...

Sporting 3 - 0 Benfica
28-26, 25-21, 25-20

Muito mal perdido o 1.º Set, que acabou por ter consequências nos restantes...

Mais caros do que um estádio

"Ainda a sarar as feridas do pós-Ronaldo, e de uma época que irá terminar sem títulos, o Real Madrid prepara um forte ataque ao mercado. Éder Militão precisou apenas de alguns meses no FC Porto para se tornar o defesa mais caro da história dos merengues (50 milhões de euros) e talvez tenha sido um dos investimentos menos dispendiosos em comparação com outros jogadores que podem chegar ao clube.
Fala-se de Hazard, Pogba, Mané e continua o eterno namoro por Neymar. As entradas de alguns destes, e de outros, irão coincidir com a saída de peças que foram importantes nas três Champions ganhas por Zidane: Bale, Varane, Kroos, Navas e talvez Benzema.
O técnico francês poderá agora fazer a renovação que não lhe foi permitida antes de iniciar a sua terceira época e o investimento promete igualar, ou superar, a verba que será gasta na construção do novo Bernabéu (custo previsto de 575 milhões de euros). É o Real a regressar à sua origem galáctica com Florentino Pérez.
Ainda no período em que Guardiola treinava o Barcelona, costumava dizer-se que os catalães formam Bolas de Ouro enquanto os merengues contratam Bolas de Ouro. São duas filosofias bem distintas (e mesmo o Barça já faz investimentos que contrariam essa ideia, como os 160M pagos por Coutinho ou os 105M pelo inconstante Dembélé).
Lorenzo Sanz, presidente do Real Madrid entre 1995 e 2000, resumiu bem as loucuras praticadas no futebol moderno ao recordar a contratação de Roberto Carlos ao Inter em 1996/97: “Custou três milhões de dólares a pagar em três anos. Quanto custaria hoje? 200 milhões?”"

Pesar e solidariedade

"O Sport Lisboa e Benfica manifesta o seu mais profundo pesar e toda a sua solidariedade ao Sporting Clube de Braga, a toda a estrutura da sua equipa de Juniores e em particular ao seu jovem jogador pelo muito triste falecimento da sua mãe, vítima de acidente quando se deslocava para assistir ao jogo entre as nossas equipas. Momento de luto e dor que partilhamos."

Bomba de Magnusson contra o Feirense



"Mats Magnusson chegou ao Benfica em 1987, pela mão do treinador dinamarquês (de má memória) Ebbe Skovdahl. Eram os tempos dos "altos, louros e toscos" que depois não eram nada toscos e tantas boas recordações nos deixaram: Stromberg, Manniche, Jonas Thern ou Schwarz. Mats passou 5 anos entre nós, sempre a marcar golos, de tal maneira que durante muito tempo foi o nosso melhor marcador estrangeiro, até chegar um senhor chamado Óscar Tacuara Cardozo para pulverizar os seus registos.
Mas a melhor temporada do Sueco foi na época 1989/90, em que fez uns sensacionais 33 golos (só recentemente ultrapassados por Jonas, que marcou 34 na época passada!) e um deles foi ao Feirense, num jogo para a 29ª jornada do Campeonato. Um encontro que já não era muito relevante para o Benfica, que seguia alguns pontos atrás do futuro campeão FCPorto e muito mais preocupado em preparar-se para o grande encontro da temporada: a final com o AC Milan para a Taça dos Campeões Europeus. Aliás, é curioso recordar que este jogo com o Feirense foi o imediatamente a seguir ao mítico jogo com o Marselha na Luz, em que Vata imitou a "Mão de Deus" de Maradona.
Que esta bomba de Magnusson inspire a nossa equipa a conseguir a primeira de 7 vitórias nas finais que faltam!"

Pep Guardiola: O melhor treinador de sempre!

"Hoje trago-vos como tema aquele que para mim é, indiscutivelmente, o melhor treinador da História do Futebol! Fez há uns meses 48 anos e continua a dar-nos lições todos os dias na forma como pensa o jogo, como coloca as suas equipas a jogar, como exerce a sua liderança junto da equipa, como comunica, como segue destruindo preconceitos, mitos urbanos, tidos como verdades absolutas e irrefutáveis pela generalidade dos amantes do jogo. O que Pep Guardiola nos vai um dia deixar como legado – já deixou – será de uma riqueza verdadeiramente incomparável.
Como jogador também foi um dos grandes. Peça basilar do 'Dream Team' do Barcelona erguido por Johan Cruyff, seu grande mentor e influenciador, Guardiola foi um médio-defensivo de eleição, dos melhores de sempre. As suas características assentes em qualidade técnica, inteligência e criatividade, a garantir um início de construção com muito critério e mestria, cortaram com os designados "carregadores de piano", ou trincos, muito mais conhecidos pela capacidade de luta e abnegação do que pela destreza com a bola nos pés. Nesse sentido, Guardiola foi pioneiro logo enquanto jogador, por assim dizer. Pontificou numa equipa recheada de estrelas (Koeman, Bakero, Michael Laudrup, Stoichkov, Romário…) e ganhou tudo com a camisola 'blaugrana', com destaque para a Taça dos Campeões Europeus de 1991-92, em Wembley.
Foi, no entanto, como treinador, que Guardiola atingiu um patamar inalcançável e promete continuar a fazer história e a marcar muita, muitíssima, diferença. Os quatro anos em Barcelona foram do melhor que o mundo já viu. O seu Barça é a página futebolística mais bonita que já se escreveu, a melhor equipa de todos os tempos, o que mais próximo esteve da perfeição, sucedido num tapete verde. E porquê? Deu-se um encontro perfeito entre a ideia de jogo de um treinador e os jogadores que a corporizaram. Guardiola não teria logrado um futebol tão majestoso sem Messi, Xavi, Iniesta, Sergio Busquets, Piqué, Dani Alves… Mas aqueles maravilhosos jogadores nunca teriam jogado tanto sem os ensinamentos e directrizes do técnico catalão. Foi o destino que os uniu para algo singular, talvez irrepetível.
Em quatro anos, Pep ganhou 14 (!) títulos colectivos, dos quais se destacam três Ligas Espanholas e duas Ligas dos Campeões (ambas diante do Manchester United de Sir Alex Ferguson). Verdadeiramente impressionante! Mas será pelos títulos que ele já ganhou um lugar privilegiado na Eternidade? Ganhar títulos, todos ganham. Ganhar muitos títulos, alguns eleitos também conseguem. Revolucionar o Futebol através de ideias inovadoras é coisa de predestinados. E foi isso que Guardiola levou a cabo na Cidade Condal em 2008-09, 2009-10, 2010-11 e 2011-12. Ganhou tudo o que havia para ganhar, mas não de qualquer maneira. Fê-lo consoante a sua cabeça idealizou, e de acordo com o que treinou e preparou a sua equipa. Conceber uma ideia de jogo diferenciada das demais, ensiná-la, implementá-la, treiná-la e triunfar com ela… haverá prazer maior para um treinador?
“Take the Ball, Pass the Ball!” Foi assim que Guardiola foi destruindo preconceitos, um após outro. Deixou de ser verdade absoluta que não se pode jogar com um meio-campo só de criativos e que era preciso também músculo e capacidade física. Deixou de ser verdade absoluta que os centrais ou os avançados têm de ser altos e fortes. Deixou de ser verdade absoluta que não se devia arriscar atrás no início de construção. Deixou de ser verdade absoluta que havia que fazer cruzamentos sempre que se ganhava a linha de fundo. Deixou de ser verdade absoluta que a posse de bola devia ser sempre em progressão. Etc, etc, etc… O estilo diferenciador que Guardiola implementou no Barcelona e no Futebol foi o seu grande triunfo, que lhe garantirá um lugar na memória colectiva futura. Quando se escrever a História do Futebol, o seu Barça estará lá num sítio especial e distinto. Luís Enrique, por exemplo, também ganhou tudo ao comando da equipa catalã. Mas que marca deixou?
No Bayern Munique, em três temporadas, ganhou igualmente tudo a nível interno, além de uma Supertaça Europeia e um Mundial de Clubes, mas ficou o amargo na boca de não ter conseguido a Liga dos Campeões. Afinal, era o objectivo primordial da sua contratação para o lugar do então campeão europeu em título Jupp Heynckes. Não conseguiu vencer em plenitude, mas manteve-se fiel à sua identidade, bastante antagónica àquilo que se praticava na Bundesliga. Recebeu inúmeras críticas, muitas delas de gente com responsabilidade no clube bávaro, somou alguns desaires traumáticos, nomeadamente na Champions contra o Real Madrid, mas tal nunca o fez recuar daquilo que lhe trazia realização e que acreditava ser o caminho mais eficaz para ganhar: jogar o seu jogo, independentemente do adversário, sem nunca se adaptar a ele, pelo menos de modo global e significativo.
Agora, em Inglaterra, ao leme do Manchester City, numa Premier League cheia de especificidades e diferenças para o futebol continental, continua a trilhar o seu caminho de afirmação de um estilo, uma identidade, sem se desviar daquilo que sempre o norteou. Depois de uma primeira temporada em que perdeu o campeonato para o Chelsea de Antonio Conte, e onde enfrentou alguns problemas para se rodear de jogadores com as características adequadas para o seu complexo ideário, na segunda época já conseguiu dar muitos passos em frente e jogar o seu futebol de posse constante, assente muito mais em capacidades intelectuais do que físicas. Dotou a equipa de muita competência na transição ofensiva mais rápida, fruto sobretudo da exploração da velocidade de deslocação e execução de Sterling e Sané, mas continuou agarrado às suas ideias de sempre, jogando com um meio-campo com dois elementos criativos (entre David Silva, De Bruyne e Bernardo Silva) e apostando sobretudo no ataque posicional, em entrar no bloco contrário através de combinações e tabelas de dois/três jogadores, numa construção curta e apoiada, em ligações interiores, em pouco jogo pelo ar, na criatividade e entendimento do jogo dos seus jogadores. No fundo, cortou radicalmente com uma cultura britânica fortemente enraizada, marcou novamente pela diferença, impôs-se pelas ideias e triunfou. Venceu a Premier League com 19 pontos de vantagem para o Manchester United de José Mourinho, somou 100 pontos (recorde absoluto em Inglaterra), foi o melhor ataque da prova (106 golos marcados) e a melhor defesa (27 golos sofridos) e, sobretudo, praticou um futebol esteticamente apelativo, que subjugou os opositores e divertiu os adeptos. Não é, afinal, para desfrutar que todos gostamos de Futebol?
O desígnio de ganhar a Liga dos Campeões no clube inglês continua vivo, e bem vivo. Até agora, Pep ainda não conseguiu dotar os 'citizens' de capacidade suficiente para ombrear com as melhores equipas da Europa, mais habituadas a estas andanças. Na corrente Premier League, segue em primeiro lugar, mas apenas um ponto à frente do fantástico Liverpool de Jurgen Klopp e não é líquido que consiga revalidar o título inglês.
Porém, o seu legado continua a ser reforçado ano após ano, e o seu maior triunfo é resistir à denominada “Era da Estratégia”, em que a maioria das equipas se molda ao adversário e actua em função deste, ao invés de preconizar sempre o mesmo modelo, trabalhado consistentemente. A identidade é muito bonita, mas são raras as equipas que procuram jogar sempre da mesma maneira, seja qual for o adversário. A maioria não tem um traço que as caracterize e as distinga das demais. Limitam-se a adoptar estratégias consoante o oponente que encontram pela frente. Tão depressa podem querer assumir a iniciativa do jogo, como abdicar dela. Tão depressa saem apoiado, como batem longo. Tão depressa jogam em bloco alto, como em bloco baixo. Não têm um comportamento modelado em treino até à exaustão, antes, andam ao sabor dos adversários e dos próprios jogos. As equipas de Guardiola resistem, seguem com a sua identidade bem vincada, sejam quais forem os adversários. E é por isso que, para mim, continua a ser o melhor, de longe. Mesmo que não ganhe sempre, mesmo que perca como todos os outros.
Enquanto escrevo este texto, vou vendo imagens de uma das mais superlativas exibições colectivas de uma equipa. Há oito anos, o Barcelona de Guardiola cilindrava o Real Madrid de Mourinho por 5-0, e podiam ter sido oito, nove, dez, num jogo que constituiu uma das maiores subjugações/humilhações de uma equipa sobre outra teoricamente similar. Uma verdadeira sinfonia, um desempenho sublime e harmonioso, de quase perfeição, de domínio avassalador, de demonstração de poderio do futebol de iniciativa sobre o futebol de estratégia, do futebol ofensivo e pró-activo sobre o jogo defensivo e meramente reactivo. Um regalo para os olhos dos amantes do espectáculo, de quem encara o Futebol como arte, e não apenas como ópio das massas.
Enorme Pep Guardiola!"

Viver o desporto, abraçar o futuro

"O programa de apoio do Comité Olímpico de Portugal a refugiados precisa de se transformar num esforço permanente e genuíno.

O Comité Olímpico de Portugal (COP) mantém desde 2016 um programa de apoio a refugiados. O objectivo tem sido o de mobilizar a comunidade desportiva no apoio a pessoas que fogem de países devastados pela guerra, aproveitando as potencialidades de um fenómeno global, como é o desporto, na provisão de recursos essenciais e que ajudem aqueles que procuram Portugal a refazer as suas vidas.
O desporto é reconhecido como uma via de promoção do desenvolvimento e à inclusão social, porém, a sua acção, neste domínio, está muito longe de se esgotar na gestão mediática dos seus intervenientes e dos eventos pontuais que se realizam com propósitos solidários.
Muitos dos exemplos mais mediatizados alertam-nos para a necessidade de auxílio em cenários de crise, mas não devem desviar o foco político das reais prioridades no que concerne ao papel do desporto no apoio social a situações de crise e de carência.
O programa de apoio que tem sido desenvolvido atingiu perto de um milhar de refugiados e deslocados em busca de asilo, através do apetrechamento dos centros de apoio a refugiados em material desportivo de diversas modalidades, do acompanhamento na integração no tecido associativo daqueles com capacidades desportivas para a vertente competitiva e nas comunidades locais dispersas pelo território nacional.
Nestes locais, uma bola, uma bicicleta, uns sapatos desportivos, o contacto humano que o desporto proporciona são experiências de um valor social inestimável. A alegria vivenciada contrasta com a amargura da chegada a um novo e estranho destino, rompendo com as barreiras linguísticas, étnicas e culturais na comunhão universal em torno de uma bola ou de uma outra actividade desportiva.
Estas experiências desportivas são, de há muito, o que de pouco positivo tiveram nos tempos mais chegados, e um elemento de coesão entre si e a comunidade de acolhimento, conferindo expressão efectiva à unidade na diversidade.
Num outro plano tem sido prestado apoio directo a dois refugiados com passado desportivo de mérito e que nas modalidades de atletismo e de boxe procuram garantir a participação desportiva nos próximos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Este programa de apoio a refugiados tem tido o contributo financeiro da Comissão Europeia, da Solidariedade Olímpica e do próprio Comité Olímpico de Portugal.
Feliz ou infelizmente, estes apoios têm sido possíveis sem qualquer acompanhamento, político ou financeiro, das autoridades nacionais, de mecenas ou do tecido empresarial.
O desafio que se depara pela frente é bem mais difícil do que um simples impulso reactivo e uma resposta, por certo importante, a uma situação de emergência devida a um acontecimento extraordinário que salta para a ordem do dia. Mas que, no essencial, se dissipa na voragem da torrente informativa.
Este trabalho precisa de se transformar num esforço permanente e genuíno. De efectivamente transitar de um expediente assistencialista para uma visão solidária contínua, que exista com consistência e qualidade e que, sobretudo, exista independentemente do número de câmaras de televisão presentes.
Para tal, o reforço da cooperação com as autoridades desportivas, as organizações empresariais, as diversas redes e plataformas não-governamentais são o caminho a seguir em projectos locais e em acções humanitárias.
Lembrá-lo no dia em que se assinala o Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e a Paz é afirmar que o valor social do desporto não é uma simples retórica discursiva, que se esgota numa oportunidade ou que se usa numa circunstância, mas um bem que importa valorizar e proteger."

Atitude predadora precisa-se

"Precisamos de atitude, agressividade e qualidade de vários jogos. Só com isso multiplicando vezes sete chegaremos ao 37

Este é o ano mais vergonhoso para a arbitragem da última década. Nunca tantos erros no mesmo sentido orientado foram tão evidentes.
Já vamos ao que se passou na última jornada do campeonato, mas importa referir que sem erros de arbitragem o Benfica liderava com 8/10 pontos de avanço e era praticamente campeão. Assim teremos que ver o que mais irão fazer para tirar o título a quem o merece. Todas as ligas da verdade e similares, mesmo as feitas porque tem alergia ao Benfica o referem.
Vamos ao Benfica - Tondela. Muito bons os primeiros 30 minutos encarnados, onde só uma arbitragem VARada conseguiu manter o resultado empatado. Na segunda parte a saída de Samaris partiu o jogo e desequilibrou o Benfica. O Tondela melhorou e poderia ter marcado num jogo que esteve balançado até ao último suspiro. Foi daqueles jogos em que devo agradecer os três pontos e o facto de não ter falecido.
Na meia-final da Taça, o Benfica deve queixar-se de si próprio. Embora prejudicado pelas duas arbitragens (primeira e segunda mão) o Benfica era muito superior e tinha que o demonstrar em campo. Não nos podemos queixar da sorte, quanto tivemos o adversário mais limitado dos que estavam em prova.
Há todo o mérito do Sporting, que quis muito e conseguiu vencer o Benfica, e é importante saber perder e dar mérito ao rival que vence sem as mesmas armas. O Benfica não podia gerir uma vantagem tão escassa, tinha que mostrar a sua superioridade em campo desde início.
A equipa inicial não merecia reparos e mostrava querer vencer. Custa perder um título que estava tão perto com a sensação que não se fez tudo. Perdemos a meia-final, Gabriel e Rafa.
Bruno Lage leu bem o jogo na conferência de imprensa, esperamos novamente atitude predadora na Vila da Feira porque não há nenhuma margem para o erro. Aquela atitude, agressividade e qualidade de vários jogos, por exemplo Moreira de Cónegos, vezes sete dar-nos-á o 37. Outra gestão, dar-nos-á uma congestão.
O Feirense de domingo, sem nada a perder ou ganhar, é uma equipa perigosa e bem orientada como mostrou nos últimos dois jogos.
Na próxima quinta-feira o Benfica tem uma noite europeia para decidir o que fazer numa prova onde os três favoritos são Chelsea, Nápoles e Eintracht, mas quem chega a esta fase da prova está obrigado a pôr as fichas todas em Baku."

Sílvio Cervan, in A Bola

Agradável...

Benfica B 3 - 1 Farense


Bom jogo ofensivamente, defensivamente mais ou menos... Num jogo que ficou marcado, pelo regresso à titularidade do David Tavares, que parece estar a regressar ao normal...; e com a 'descida' do Jota à equipa B, dando-lhe os minutos que não tem tido... fazendo imediatamente a diferença!
O Diogo Mendes e Simon Ramirez também estavam de fora à bastante tempo...

Calabote II

"Por vezes é útil colocarmos-nos no lugar dos outros. Imagine-mos um cidadão português normal que por acaso é portista. À partida será honesto,mesmo que, por vezes, recorra à chico-espertice, desde que entendida em abstracto, sem dar um rosto às vítimas. Gosta, como qualquer um, de ter alegrias, e compreendi-se que relativize um ou outro comportamento desviante que coloque em causa a plenitude da sua felicidade. José Maria Pedroto, no final dos anos 70, inventou o 'caso Calabote', bem melhor, admitamos, que comprimidos para portistas dormirem descansados.
Desde então, a menção a quinhentinhos, à agência Cosmos, à fruta, ao café com leite e outros encontrou sempre na farsa Calabote o necessário respaldo para os portistas que, de boa-fé, celebram o sucesso do seu clube, o seu próprio sucesso. Nesta temporada, em que rara e a jornada em que o FC Porto não é beneficiado, as consequências de alguma cosia são evidentes. Só ainda não sabemos exactamente que coisa é essa. E a inventona Calabote já é tão velha, que de pouco serve. Mas a metodologia Calabote mantêm-se actual. A deturpação do conteúdo de e-mails roubados ao Benfica revigorou-a. Para eles é indiferente se o Benfica condicionou, ou não, o sector da arbitragem. O importante é passar a mensagem de que o actual estado da arbitragem deve ser analisado à luz de um qualquer papão. Daqui a uns anos, tenho a certeza, ainda descobrirão que Calabote enviou uns e-mails em 1959. A lógica, para o tal portista médio que pretende dormir descansado, é simples: 'O Pinto da Costa é um trafulha, mas são todos'. E, de premeio, ainda se condiciona árbitros menos próximos à causa. Triste futebol português..."


João Tomaz, in O Benfica

Não entendo

"Estamos a entrar na fase decisiva dos campeonatos de todas as modalidades. À semelhança de outros anos, aquilo que vos peço é que apoiem o Sport Lisboa e Benfica. Que durante as próximas semanas tenham a elevação moral de não confundir ódios de estimação com o vosso amor ao Clube. Que durante as próximas semanas tenham a elevação moral de não confundir ódios de estimação com o vosso amor ao Clube. Que saibam ser adultos e adultas suficientes para estar ao lado Glorioso conra os marginais, delinquentes, complexados e corruptos que tudo vão fazer - e já o fazem - para nos derrubar.
Como adepto benfiquista custa-me muito ver membros de antigas direcções do Clube a lavar roupa suja na comunicação social, a lançar gasolina para a fogueira. É nesses momentos que me questiono: o que é mais importante, festejar nos nossos pavilhões e no Marquês, ou massajar o ego alimentado vãs esperanças de ser presidente do SLB?
Não entendo.
A época de 2018/19 no futebol masculino vai ficar marcada pelos sucessivos favores feitos pelos árbitros ao FC Porto. Assim, sem duas leituras.
Aquilo a que assistimos na semana passada não pode nunca mais repetir-se. Mas vai repetir-se. Querem apostar?
Vão continuar a existir lances imagens televisivas, vão continuar a ser perdoadas expulsões aos centrais dos azuis e brancos, vão continuar a validar golos ilegais à equipa que tem no seu ADN a condenação por corrupção. O SL Benfica vai precisar de marcar três ou quatro golos em cada jogo para poder ganhar por um a zero, mas temos de estar preparados para isso. Temos de ser pacientes, não lhes dar confiança, nem lhes dirigir palavra. Temos de fazer a nossa parte do trabalho, porque não vamos ter ninguém a cometer penalidades para nos resolver a vida."

Ricardo Santos, in O Benfica

Não estou para ninguém, só para o Benfica

"Nesta semana tinha imenso para escrever, vários assuntos a analisar, no entanto decidi focar-me no tema mais importante de todos: o apoio ao Benfica. A onda vermelha não pode abrandar. Os benfiquistas têm de continuar a encher os estádios de norte a sul, aplaudir, cantar, incentivar e perceber que nenhum dos sete jogos será fácil. A equipa precisa da nossa força, e a motivação não podia ser maior: para além de estarmos todos em pulgas para ver novamente o Cervi a cair de bêbado no autocarro, agora sabemos que, se o Benfica for campeão, também poderemos descobrir quantas cervejas é capaz de beber o Taarbat do Estádio da Luz até ao Marquês de Pombal. Todavia, por enquanto, este divertido cenário não passa de uma ilusão.
Mesmo que o grande objectivo pareça próxima, ainda está bem distante. Até ao final do campeonato vão aparecer granadas de todo o lado. O FCP vai continuar a insistir naquela brilhante ideia de que o 'Benfica quer ganhar o campeonato a partir de fora do campo'. É um ponto de vista genial, sem sombra de dúvidas. É natural que o Benfica tenha essa necessidade, uma vez que no relvado, olhos nos olhos, obteve apenas escassos seis pontos nos confrontos directos com os portistas.
Para além disso, a juventude vai ser toda vendida de assentada. O João Félix, o Rúben Dias, o Gedson, o Jota, o Florentino e o Ferro vão continuar a ser vendidos todos os dias pelos jornais. Até a família dos jogadores será alvo de cobiça dos tubarões europeus, pois com certeza haverá lares em Paris, Madrid e Manchester desejosos de receber os avós dos nossos craques. Um dia, hão de chegar aos avós dos adeptos.
Aviso desde já que os meus não são negociáveis."

Pedro Soares, in O Benfica

Jogo viciado

"Após a jornada do passado fim-de-semana, a minha confiança na reconquista do título diminuiu consideravelmente. Não pela vitória do FC Porto em Braga, nem pelas dificuldades sentidas pelo Benfica em derrotar o Tondela na Luz. O que me preocupa mais, e creio que preocupará a generalidade da família benfiquista, é a forma como as arbitragens estão a condicionar o campeonato, empurrando um dos candidatos para cima, e puxando o outro para baixo. Na verdade, tal já vinha a acontecer desde o início. Seria fastidioso mencionar aqui todos os erros de apito que ao longo da época beneficiaram a equipa portista, pelo que deixo essa tarefa à BTV, ou a quem tenha a faculdade de exibir as respectivas imagens. Mas não posso deixar de sublinhar que, à medida que a prova avança, e ao invés de assistirmos a um normal equilibrar de erros a favor e contra todas as equipas, vemos um acentuar da tendência de protecção ao FC Porto, elevando-a a níveis próprios dos negros anos noventa, quando o Apito Dourado estava no seu auge e não havia VAR.
O folclore dos e-mails foi lançado precisamente com este objectivo. E os árbitros, demonstrando uma confrangedora falta de coragem, estão a deixar-se ir no engodo habilmente construído pela comunicação portista. Parecem sentir uma estranha necessidade de mostrar que ajudam o FC Porto, e muito medo de que alguém se zangue. O resultado é um autêntico festival de manipulação e descaramento, que parece não ter fim.
O campeonato, tal como tem decorrido, é uma farsa. Uma mentira que vos vendem semana a semana. Mas se pensam que vamos comer e calar, estão enganados."

Luís Fialho, in O Benfica