"Muitas vezes tenho sido crítico com a qualidade individual das equipas em Portugal. Talvez porque seja difícil recordar confrontos entre Porto e Benfica recheados de jogadores que chegaram às melhores equipas Europeias, sabendo que dos actuais planteis pouquíssimos terão algumas probabilidades de lá chegar.
É essa qualidade individual que inviabiliza tantas vezes o bom jogo – Se as linhas de passe estão lá, se os movimentos também e se quem recebe demora uma eternidade, recebe mal seja na orientação ou no gesto técnico, é claro que é o individual que atrasa o colectivo. Veja-se a melhoria do Benfica com a entrada no 11 de Chiquinho pós lesão e Taarabt. Jogadores diferentes, e parece que o colectivo melhorou. Não, o Benfica melhorou, mas foi por resolver problemas individuais, e… Bruno Lage voltou a ser um bom treinador.
Com isto chegamos a Weigl.
O médio alemão associado ao SL Benfica seria um jogador de natureza bem diferenciada na realidade nacional.
A velocidade a que percebe o jogo e a forma eficiente como dá sempre seguimento às bolas que por si passam, sem erro técnico, sem erro de decisão.
Weigl, pelo que mais importa no jogo nos dias de hoje (capacidade para Ver – Analisar – Executar com enorme qualidade) seria mais um elemento com uma capacidade ímpar para elevar o jogo “colectivo” do Benfica para outro tipo de patamar. E se há de facto um projecto europeu… este terá sempre de passar por encontrar este tipo de jogadores – Um médio determinante na boa fluidez do jogo ofensivo pela qualidade da sua tomada de decisão e a ausência de erro técnico."
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