sábado, 14 de dezembro de 2019

Básico

"Nesta semana vejo-me obrigado a continuar a falar-vos de comunicação. Não queria, mas foi tão gritante o desespero de um dos nossos rivais, que merece a pena dispensarmos algum tempo para entendermos como funciona a mente de antibenfiquista.
Aconteceu com o departamento de comunicação do Sporting CP, mas poderia perfeitamente ter sido com o do FC Porto ou mesmo com o do SC Braga, naquelas alturas em que os minhotos se assumem como candidatos ao título fruto dos bons resultados desportivos (não é o caso esta temporada=. No dia em que se soube que um antigo vice-presidente e o líder de um dos grupos organizados de adeptos do Sporting CP tinham sido condenados a penas de prisão efectivas, o departamento de comunicação do clube do Campo Grande atirou para o online um chorrilho de acusações desesperadas contra - adivinhem lá... - o Sport Lisboa e Benfica.
'Vida selvagem', dizia o escriba, tentando tapar com a tradicional peneira o pouco sol que brilha naqueles lados. É caricato, para não dizer absurdo, que, num dos períodos mais obscuras da sua longa história, profissionais, comentadores, sócios e adeptos de uma equipa com tanto historial no atletismo e no ténis de mesa continuem - ontem, hoje e sempre - a pensar somente no Sport Lisboa e Benfica.
Alguma palavra sobre a condenação de dois dos seus ilustres? Nada. Alguma frase sobre o julgamento do vergonhoso caso das agressões em Alcochete e seus culpados? Nada. Alguma declaração sobre os constantes insultos das suas claques ao presidente? Nada. Alguma consideração sobre a calamitosa situação financeira do clube? Nada. Não têm arte para se organizar nem para arrumar a casa, mas para a dor de cotovelo há sempre tempo.
Nunca mudem."

Ricardo Santos, in O Benfica

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