quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Condenados

"Mais fortes, mais rápidos, mais técnicos, mais possantes. Ganharam mais divididas, falharam menos passes, receberam melhor. Mais eficientes e mais eficazes em tudo o que seja gesto técnico, performance física e até tomada de decisão.
É a história da noite em Lyon, mas também a história do Benfica nas últimas edições da Liga dos Campeões. Só na organização os encarnados se têm equiparado às equipas com quem se vem batendo, ou sendo batido, na verdade.
Sempre que havia espaço para 1×1 – E dois golos assim nasceram, a diferença de nível foi bem patente.
Linhas largas porque Benfica foi procurando pressionar sem nunca roubar uma bola, e 2 entradas interiores – Para 2a Fase e para Criação, e assim teve origem o lance do 1º golo

Bruno Lage não encurtou as distâncias – E era o seu trabalho fazê-lo, mas a grande questão de fundo do Benfica na Liga dos Campeões relaciona-se com diferenças grandes de qualidade individual para os seus competidores, e a gestão de expectativas – E porque as massas não o entendem, o próprio clima para a competição interna sai beliscado. Já havia sido assim anteriormente. Contudo, apenas o jogo na Russia teria uma “obrigação” diferente em termos de resultado.
Recepção de costas – Tomás Tavares não encostou, deixou rodar e diferenças individuais bem notórias entre uns e outros no segundo golo
Espaço – Erro no consentimento de igualdade numérica – Benfica não encurtou distâncias individuais nos seus comportamentos colectivos e foi penalizado"

Sem comentários:

Enviar um comentário

A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!