"Está a ser um início de temporada altamente abaixo do que se perspectivava para o SL Benfica. Chegados à paragem de competições de Outubro o registo de 3 derrotas e 1 empate, com saldo de 23-8 em golos é absolutamente perturbador e já há quem coloque em causa a valia de um treinador que em 8 meses venceu um campeonato e uma Supertaça. O registo Glorioso assume especial gravidade se tivermos em conta o brilhante início de época do nosso rival portista, que soma 3 derrotas e 22-10 no que aos golos diz respeito e um não apuramento para a Champions, sendo portanto natural que na imprensa já se escreva que pela os lados do Dragão os nomes de Herrera e Brahimi estão esquecidos e se reconheça diariamente a valia de um técnico que em 2 anos conquistou um campeonato e uma Supertaça.
Perante o catastrófico início do Benfica, têm sido habituais as comparações com o ano transacto, em que chegamos ao início de Outubro com 1 derrota e 2 empates (excluindo as 2 igualdades da pré eliminatória da Champions), não sabendo a Nação que se preparava para encarar 3 derrotas de chofre. Recuando mais um ano na história, descobrimos um início com 3 derrotas e 3 empates, que melhora para 2 empates e 1 derrota se puxarmos a fita atrás até 16/17. Programando a máquina do tempo para Outubro de 2015 descobrimos 3 derrotas a abrir. Claro que neste momento, o Gang do Processo entra em cena e aponta o dedo "sim, mas isso era no tempo do Rui Vitória". Certo, mas no último ano Jesuita, as mãos estavam pregadas à cabeça, graças a 2 empates e 2 derrotas emulando assim o Glorioso ano de 13/14.
Chegados aqui, importa recordar que no período analisado, somamos 5 campeonatos, 2 Taças de Portugal, 3 Taças da Liga, 4 Supertaças e atingimos uma final da Liga Europa. Mesmo iniciando as temporadas com guilhotinas à porta da Catedral e drama a rodos entre o Povo da Nação. Correndo o risco de estar redondamente errado, é possível que o enésimo titubeante início de temporada, possa ter algo a ver com uma preparação que deixa para a segunda metade da época toda a força física, técnica e táctica. Talvez as incontáveis recuperações pontuais dos últimos anos não sejam apenas uma manobra de marketing pensada em conjunto com a Ordem dos Cardiologistas. Fica o aviso ao Famalicão."
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