"Muita coisa mudou desde a primeira viagem de Luís Filipe Vieira a Cabo Verde como presidente do Benfica. Em 2005, pouco depois da conquista daquele campeonato sofrido com Giovanni Trapattoni, Vieira andava numa roda-viva pelo mundo benfiquista para espalhar o célebre ‘kit sócio’, sendo até motivo de alguma chacota por parte dos rivais. Mas o tempo deu-lhe razão. Conseguir capitalizar a enorme base de adeptos em receitas para o clube - fosse através de quotizações, de venda de bilhetes ou merchandising - foi o passo que lançou o Benfica definitivamente para o sucesso dos últimos anos. Tudo o resto, como títulos e transferências milionárias, surgiu depois.
Catorze anos depois, Vieira está de novo no arquipélago da ‘morabeza’ e o momento é bem diferente. Como o próprio referiu ontem, o clube agora não está em cacos. Não é a potência europeia e mundial que ambiciona ser, mas tornou-se uma referência em várias áreas do negócio, especialmente em termos de formação e valorização de futebolistas. A prioridade deixou de ser vender ‘kits de sócio’, mas encontrar formas de dar ao Benfica a dimensão extramuros que lhe permitirá estar na linha da frente para as transformações que se avizinham no futebol europeu. E a ligação à África lusófona pode ser um trunfo importante nessa batalha."
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