quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Curtas da Champions


"Começo por justificar o palpite. A saída (uma vez mais) de RDT no jogo contra o Gil Vicente, fugiu aquele que tem sido o padrão de liderança de Bruno Lage. Forçava um pouco um desconforto que já se notava anteriormente. Para que fizesse tal substituição com 2 a 0 no marcador, em vez de tirar quem nunca saiu antes (Seferovic)… dificilmente não haveria algo por trás – Nomeadamente – a preparação do jogo de hoje. A própria escolha por Seferovic na conferência de imprensa foi um indicador – Antes de tirar da equipa, dar protagonismo – Tudo uma questão de gestão do grupo onde Bruno Lage tem sido exemplar.
- Independentemente das escolhas, e sem Florentino, Gabriel e Chiquinho, a diferença entre as equipas é muito grande, e notou-se na partida – Não apenas técnica ou física, mas acima de tudo de andamento! O Leipzig não tem um jogo “lento” (no que concerne à velocidade a que as situações de jogo se alteram e que obrigam a reajustes) ao longo de toda a temporada. O Benfica não terá mais de 4 ou 5 jogos “rápidos” em todo o ano, se lhe tirarmos as competições Europeias;
- A velocidade de reacção, deslocamento e até de pensamento dos jogadores “alemães” mostrou-se muito superior à dos encarnados ao longo de todo o jogo, e com isso trouxeram sempre dificuldades para a construção do Benfica, ao contrário do que acontecia do outro lado – Também por isso muito raramente o Benfica conseguiu manter a posse por um período substancial da partida – Até porque não são muitos os jogadores encarnados que se sintam totalmente confortáveis sob pressão – Menção para Taarabt – Nestes jogos mesmo somando mais erros que o habitual no contexto Liga NOS, dá para perceber bem a diferença do marroquino para os restantes colegas;
- Que estreia prometedora de Tomás Tavares. Já me tinha referido a ele na página de patronos. O perna longa tem classe. Qualidade técnica e capacidade para tomar decisões!
- Jogo individualmente infeliz para RDT e Jota, mas importante referenciar que a incapacidade para levar a bola de forma trabalhada e com espaço para que pudessem receber prejudicou as condições para desenvolverem as suas acções;
- Rúben Dias com uma exibição de enorme categoria no momento defensivo foi adiando por bastante tempo o que se foi adivinhando ao longo de toda a partida – O traduzir no marcador a superioridade no jogo;
- O potencial de evolução de qualquer jogador e equipa numa Liga como a Bundesliga quando comparado com a Liga NOS é um absurdo – E a chegada do Leipzig ao grupo do Benfica foi um presente envenenado. Bem mais que o Zenit que chegou do pote um;
- Resultado justo e que traduziu bastante bem as diferenças a todos os níveis das equipas. A Liga dos Campeões exige mais qualidade Ponto."

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