"E eu que pensava que a lei era geral e abstracta e um instrumento para prosseguir o bem comum... Eis a confissão de que esta proposta de lei quer que exista um modelo único de claque: aquele celebrizado por Juve Leo e Super Dragões. Essas claques são, como todos sabem, incluindo o Primeiro Ministro, uma fraude ética e jurídica. São lideradas por gente pouco recomendável que vive envolta em esquemas. Apesar de serem o maior factor de propagação de ódio a nível nacional, têm guarida na aritmética política mas não passariam num exame de cadastro e de idoneidade fiscal. Juridicamente, servem para que os comportamentos violentos e anti-desportivos que propagam não sejam imputáveis aos clubes que as apoiam e incentivam a serem o que são: grupos de intimidação para agentes desportivos e pessoas comuns. São um para-choques para que alguns clubes atropelem pessoas e instituições. A frase do título da notícia é uma declaração retórica de parcialidade. O Primeiro Ministro pode até ser benfiquista, mas é muito mais dirigente partidário que benfiquista. Posicionamento em que não se revêm 99.999999...% dos benfiquistas, para quem o Benfica é autenticidade e superioridade desportiva e moral. Pois bem, aqui fica um repto para os dirigentes e sócios do Benfica: não nos deixemos intimidar por esta ingerência governamental histórica no movimento associativo desportivo, pois esta lei está para a Constituição como as claques do Governo estão para a pacificação no futebol. Se acham que a Liberdade individual e a dignidade humana podem ser condicionadas pelo critério da conveniência política, aguardemos pela resposta nos locais próprios, a começar pelo Estádio da Luz. Força Benfica, desde 1904!"
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