"Chegados da Dinamarca, não vimos um único ciclista passar um sinal vermelho. Em Portugal é o contrário.
Por Educação deve entender-se a preparação Familiar e Escolar, adquiridas, respectivamente, em Casa e na Escola, embora não seja seguro garantir que ela (Educação) será suficiente para assegurar uma vida em Regime Democrático, que o mesmo é dizer, em plena igualdade de oportunidades que possam conduzir a uma igualdade de desempenhos, com dignidade, com rigor, com eficácia e com responsabilidade.
É que, em Democracia, a igualdade em Preparação, em Princípios, no Respeito e Cumprimento das Leis e sobre tudo no respeito pelos outros e por nós próprios, é essencial.
Qualquer cidadão, socializado, fica chocado ao ver o estado de degradação a que certas “Mulheres”, que se julgam famosas, chegaram, pousando para fotografias quase, ou mesmo nuas, e mesmo assim pretendendo que terceiros tenham respeito por elas e as levem a sério. E se amanhã quiserem ser Deputadas, ou Membros do Governo, será que podem?, e quem é que lhes vai dizer que não podem?, e aonde é que isso está escrito?
Pois é. É que se a Mulher quer ser respeitada e ser igual ao Homem, em tudo, também terá que ter um comportamento exemplar, como o Homem deverá ter.
É difícil respeitar quem não tem respeito por si próprio e pelos outros.
A Sociedade Democrática, não pode tolerar certos desmandos e deixá-los impunes!.
A Democracia exige um aperfeiçoamento, permanente, de cada um de nós, no interesse do nosso semelhante, sem o que a vida, em sociedade, se torna impossível.
Chegados recentemente da Dinamarca, com milhares de bicicletas nas ruas, não vimos um único ciclista passar um único sinal vermelho!!!. Aqui, em Portugal, não há um único ciclista que respeite um sinal vermelho e a Polícia nada faz!
É um problema de Cultura, de Educação, de Civismo e de Cidadania, sim, mas também de impunidade total, que se arrasta a outras áreas.
A Educação, através do Desporto, a começar aos 4 anos de idade evita tudo isto e, quanto a nos, é a única solução para o problema, já que ninguém pode controlar, e assegurar, que no seio da Família, todo o Jovem irá receber uma Educação adequada, pois ninguém pode dar aquilo que não tem.
Não conseguimos perceber como é possível, tantas pessoas, inteligentes e preparadas, não serem sensíveis a esta questão e tratarem a Educação Desportiva da Juventude, com uma questão menor e que o importante será a Matemática e o domínio dos computadores...
Mas, mesmo aqui ao lado, na vizinha Espanha, já não é assim, e subindo um pouco pela Europa, ouvimos grandes elogios a Portugal, à sua gastronomia, ao clima, com sol, um Povo afável, mas... subdesenvolvido, que foi o que nos disseram na Dinamarca, ao que retorquimos que tínhamos das melhores elites mundiais.
Ouvimos dizer que Portugal vai ser a Capital Europeia do Desporto, em 2021, só não sabemos de que Desporto, já que aqui a nossa Comunicação Social, chama Desporto à Indústria do Futebol Profissional, que é tão- só o emprego e o ganha pão desses trabalhadores do Desporto. E o Ministério da Educação é que é o grande culpado por essa confusão, por esse equívoco, já que nada faz, para separar as águas, por um lado, e por outro, porque não percebe esse valor acrescentado que é a Educação Desportiva, que está na base de uma Educação para a Igualdade, e que é essencial em Democracia.
Será porque, a maior parte desses Dirigentes, não foram devidamente iniciados, com os devidos Processos Pedagógicos Educativos para se socializarem e colocarem ao serviço da Democracia?
Seria interessante o Ministério da Educação pronunciar-se sobre o que entende por “Capital Europeia do Desporto”, em 2021, apesar de já ser outra equipa, certamente, mas esta terá obrigação de preparar o “Terreno”, já que, em teoria, é o Ministério da Educação que possui, nos seus quadros, os melhores especialistas da matéria.
Não deverá ser a Câmara Municipal a definir uma Política Desportiva Nacional.
É no Presente que se prepara o Futuro, como ensinou Louis Armand, então que assim seja. Mas vejam lá a que é que chamam Desporto e se coordenam com a Câmara Municipal, uma terminologia única, e perceptível, para que não haja duas interpretações para o mesmo fenómeno."
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