"Excelentes as respostas de Benfica e FC Porto numa jornada que representava, embora por motivos diferentes, um teste àqueles que são, até prova em contrário, os dois principais candidatos ao título. Comecemos pelo Benfica, porque bater o Belenenses no Jamor (até pela história recente...) não é exactamente o mesmo que vencer, mesmo que de goleada, o Vitória de Setúbal em casa. Não goleou desta a águia, é verdade, mas é bom que percebam os adeptos que haverá, também, jogos assim. Se calhar muitos. E convenhamos, se o conjunto de Bruno Lage responder sempre como respondeu na partida de ontem, mais golo menos golo, não será mau de todo. Porque deu o Benfica, afinal, novo sinal de pujança, controlando quase sempre um adversário incómodo e vencendo de forma justa. E bem vistas as coisas, se calhar podiam, até, os encarnados ter voltado a golear. Mas o importante são, sempre, os três pontos e esses nunca pareceram, realmente, em causa.
Boa resposta também do FC Porto no regresso ao Dragão depois do descalabro frente ao Krasnodar. Sérgio Conceição mexeu na equipa, lançou Zé Luís e o avançado que o treinador tanta força fez para contratar acabou por responder com um hat trick que serenou os ânimos e permitiu a pacificação do ambiente entre equipa e adeptos. Precisa o FC Porto, é verdade, de mostrar num teste com maior nível de exigência que não se tratou apenas de uma vitória sobre um adversário demasiado frágil. Tê-lo-à já na próxima jornada, na Luz, num clássico que não sendo decisivo pode ser de extrema importância para o que resta da época. Golear antes de um jogo desses não é mau..."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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