"Mal começaram os treinos de pré-época deu para perceber que nada tinha mudado na mentalidade de um dos - alegados - adversários do SL Benfica na corrida pelo título de campeão nacional. Nas entrevistas que sempre acontecem nestes meses de Verão, vários jogadores do Sporting CP tiveram direito a pérolas na comunicação social como 'o nosso foco é o Benfica', 'só interessa a Supertaça', 'vamos estar prontos para o Benfica' e coisas que tais. Ou seja, em vez de treinarem mais do que o habitual para saírem da cepa torta, ao invés de se concentrarem nos métodos do treinador ou tentar criar uma mentalidade interna que os proteja de temas delicados como a invasão a Alcochete, as artimanhas do antigo presidente ou terem conquistado seis campeonatos em 50 anos, o foco foi... o Benfica. Só podia.
O antibenfiquismo primário voltou a passar um mau bocado nas bancadas do Estádio Algarve no domingo passado. Era ver as lágrimas a correr pelas faces, as palavrões em jeito de desabafo, os jogadores suplentes agarrados à cara e à cabeça. Porque pior do que perder é ser goleado. E pior do que tudo isso é ser goleado pelo SL Benfica.
Do lado de cá, o compromisso e a entrega foram totais. Desde o primeiro dia de trabalho, jogadores, dirigentes e técnicos do Glorioso concentraram-se apenas em si, nos jogos amigáveis que tinham pela frente (bela vitória na ICC) e no plano de treinos da máquina bem oleada liderada por Bruno Lage. A diferença está no trabalho e no foco. Não é preciso ser muito inteligente para o perceber, basta não ser cego, basta não estar constantemente a querer parecer maior do que realmente se é. E isto não é picardia de adepto, são factos."
Ricardo Santos, in O Benfica
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