"E pronto, recomeçou a época futebolística. Na prática, e com a novela João Félix e a Liga das Nações, parece que nem houve pausa, mas não é sempre assim? Agora que a equipa campeã nacional de futebol voltou aos treinos, os jornais, sites e canais de televisão têm uma oportunidade única de falar de futebol, mas parece-me que não vai acontecer. O que interessa agora é perceber se Jonas continua a jogar, quando é que Félix é apresentado no Atlético (se não foi já enquanto escrevo...) ou se os novos reforços vão marcar pelo menos 50 golos nesta época para não serem considerados um falhanço pelos 'especialistas'.
Recomeça a temporada, e os de sempre não desarmam, procurando falhas de gestão e de planeamento para se colocarem em bicos de pés e dizerem que percebem de bola. Na verdade, percebem é 'bola'. E depois há os vizinhos, que não se conseguem entender, nem que para isso dependa a sobrevivência do seu clube. Podia até dar pena, se não tivessem o que merecem.
E ainda há os rivais do Norte, que tentam esconder as contratações que não fizeram e as saídas a custo zero que permitiram e que não agradaram aos seus adeptos. Uns e outros até tentaram boicotar um negócio de 126 milhões, diz a comunicação social. A ser verdade, é um claro sinal de desespero que se vive no Campo Grande e nas Antas. Entre a dor de cotovelo que não lhes passa e os tiros nos pés que todos os dias apresentam aos seus sócios e adeptos (insultos em assembleias-gerais ou roleta russa de guarda-redes), cheira-me que vai ser um Verão muito interessante para quem gosta de filmes de crime e traição. Para quem gosta de bom futebol, de progresso, de inovação, de alegria no relvado e juventude a dar cartas, fica um conselho: dediquem-se a ver o que o Benfica de Bruno Lage pode fazer em campo."
Ricardo Santos, in O Benfica
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