segunda-feira, 29 de julho de 2019

Pontapé de baliza. Odysseas levanta a bola para a cabeça de Rúben, que a devolve para as mãos do guarda-redes. É proibido ou pode fazer-se?

"Vamos lá a mais um esclarecimento?
No pontapé de baliza, a regra mudou: agora a bola não tem que sair da área de penálti: entra em jogo assim que for pontapeada e se mova claramente.
Com base nesta premissa, Vlachodimos, do Benfica, tem protagonizado uma forma inovadora de efectuar este tipo de recomeços: pontapeia a bola "picada" para a cabeça de Rúben Dias, que a devolve de imediato ao seu guardião. Este agarra-a.
Choca? Pode ser, mas para que conste... tudo certo. Tudo correto. Tudo legal.
Esse é um subterfúgio (inteligente mas legal) para explorar eventual lacuna na lei.
Ao ser pontapeada e mexer-se, a bola entrou correctamente em jogo, logo respeitou o que agora dispõe a Lei 16.
Como o lance envolve dois jogadores (no caso, GR e defesa), não se entende haver tentativa de ludibriar outra regra, a que proíbe atrasos deliberados. Isso só acontece quando há um ato de um só jogador.
Exemplo: defesa levanta a bola para a sua cabeça para a atrasar ao seu guarda-redes (ilegal, mesmo que o GR não a agarre).
No jogo de ontem, o árbitro terá pedido ao guardião grego para não voltar a fazer esse tipo de reposição. Errou, embora se perceba a sua confusão.
Até ordem em contrário (do IFAB), essa forma de recomeço é legal."

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