sexta-feira, 12 de abril de 2019

Não há dilema

"Puxe pela memória, caro leitor. Lembra-se de quem foi o treinador do Benfica em 1962/1963, quando os encarnados conquistaram mais um campeonato nacional do seu historial?
Caso se recorde e não tenha recorrido ao pai-google, é um especialista em história do desporto ou, pelo menos, do futebol. E agora outra questão: tem ideia de quem foi o treinador campeão europeu em 1961/1962, ou seja, apenas um ano antes? Pois. Se a resposta lhe chegou em segundos e sem recorrer a auxílios cibernéticos, não tem razão para se considerar altíssimo expert na matéria.
Serve esta introdução para explanar o que irá na cabeça do staff técnico e dos jogadores encarnados. A conquista de campeonatos nacionais é importante - e cada vez mais - porque, além de acrescentar currículo, dá acesso à Liga dos Campeões e dos milhões. Mas o que dá prestígio e direito a entrada directa na história são as vitórias em competições europeias.
O Benfica saiu do encontro de ontem da Luz com uma vantagem de dois golos sobre o Eintracht Frankfurt. Não é muito confortável ma non troppo, tendo em conta, sobretudo, o poderio ofensivo dos alemães. Mas na gestão entre Liga e competições europeias, a meu ver, pelo menos para este encontro com os alemães já na próxima quinta-feira, Bruno Lage não terá grandes dilemas. Os próximos adversários do Benfica dão pelo nome de V. Setúbal e Marítimo e ambos os jogos serão em casa. Portanto, por muito respeito que toda a gente tenha pelos conjuntos de Sandro Mendes e de Petir, os encarnados são amplamente favoritos tanto para um como para outro. A ter de, eventualmente, recorrer e atletas menos utilizados, Lage deverá a atletas menos utilizados, Lage deverá fazê-lo nestas duas partidas, até porque quem pode contar com um talento do calibre de um João Félix focado tem direito a sonhar talvez não com tudo, mas com muita coisa. E os adversários são fortes mas a eliminar é possível.
P.S. - Já agora, a resposta à primeira pergunta é Fernando Riera, à segunda obviamente, Béla Guttamnn."

Hugo Forte, in A Bola

1 comentário:

  1. Decididamente, quando qualquer "escrivalhão" está em crise de inspiração,( se é que alguma vez a inspiração lhe bateu á porta…) pega-se no tema BENFICA e debitam-se artigos, pseudo-jornalísticos, não hesitando, despudoradamente , a desenterrar assuntos sobre o Benfica, da tão Saudosa e Gloriosa "era jurássica". Tudo numa tentativa de captar a atenção da esfera de leitores Benfiquistas , note-se, tentando assim aumentar as vendas. O jornal "a Bola", há muito que perdeu a vergonha e o respeito pelos seus leitores, cada vez em menor número. Com tanta matéria para publicarem verdadeiros artigos de informação, desde que percam o medo de investigar "os bastidores" do nosso Futebol, claro, vemos a maior parte dos jornalistas Portugueses, ( repudiando os Prémios, Pulitzer e Albert Londres, criados precidamente para recompensar os melhores trabalhos de jornalismo…) a usar e abusar dos artigos escritos na sala de jantar, confortávelmente instalados em frente da lareira , empunhando um copo de whisky velho. E quer essa gente que aumentem as vendas de jornais...???

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