"* É um jogo de jogadores, e são eles que definem o rumo não apenas do resultado mas dos jogos. O mesmo sistema, mas sem Jonas e sem Félix trouxe correria sem fim, e mudou totalmente com as substituições;
* A má primeira parte do Benfica deveu-se, portanto, ao pensamento, ou falta deste de demasiados jogadores do Benfica. Os posicionamentos estavam lá, o sistema e modelo estava lá, mas a tomada de decisão dos jogadores da frente, condenou os encarnados a perdas sucessivas, e de forma rápida, que impediram as linhas mais recuadas de chegar à frente, para que nessa mesma perda, pudessem estar próximos para novas recuperações;
* Saída de Zivkovic e entrada de Jonas trouxe desde logo cérebro. Mais pausa e critério, e a partir daí mais Benfica, mais junto;
* João Félix, embora a um nível diferente do que vem sendo habitual, só pela capacidade que tem para definir assertiviamente os timings para (não) acelerar veio acrescentar mais qualidade ao jogo do Benfica, que trocou definitivamente acelerações por maior controlo mesmo com bola;
* Incrível Jonas – Mesmo bastante menos capaz do que outrora fora da zona de finalização, na hora de atirar à baliza ainda está ao nível dos melhores do futebol mundial – Torna cada lance que finaliza, por mais complicado que seja para o comum dos mortais, um lance aparentemente fácil;
* Destaques muito positivos para Ferro e Grimaldo. O central português voltou a ser um elemento que acrescentou bastante no ataque posicional. A qualidade dos seus passes e timings para progredir e soltar, bem como as decisões de para onde soltar, foram um dos maiores catalizadores das mais pensadas jogadas do Benfica. Grimaldo, trouxe qualidade na ligação com o espaço interior, sempre que o corredor lateral foi solicitado, e contrastando com Yuri Ribeiro ajudou a manter a posse e fazer com que o jogo tivesse menos repelões, mas fosse mais pensado."
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