quarta-feira, 20 de março de 2019

Comunicado à Imprensa

"Na sequência de informações difundidas pelo Expresso e replicada por alguns outros órgãos de comunicação social e de Media, de que o jogador Cássio havia dito ter sido aliciado por mim próprio para facilitar num jogo da época 2015/2016 entre o Rio Ave e o Sport Lisboa e Benfica, tomei agora conhecimento, pelo próprio Expresso, que em momento algum, o aludido jogador disse, seja ao jornalista envolvido, seja a qualquer outra pessoa, que eu o havia aliciado, seja para o que fosse. Desse modo, importa que seja reposta a verdade, retratando-se de imediato, na certeza de que irei agir judicialmente contra quem atente contra o meu bom nome e imagem, não repondo a verdade."

2 comentários:

  1. A Conspiração dragarta foi denunciada ao MP o ano passado.
    Pedro Candeias era um dos peões de brega.

    "Desde Abril de 2017 que um grupo restrito de responsáveis do Futebol Clube do Porto se reúne semanalmente numa sala do Hotel AC Hotel Porto Marriot, em prol da concretização de um plano que visava destruir a hegemonia do SLB e criar uma rede que desse corpo a essa estratégia na justiça, nas forças policiais e nos media.
    O surgimento desse projeto surgiu quando foi concretizada a possível compra da correspondência privada do SLB, os famosos emails, que foram entregues em três momentos distintos.

    Denunciamos que dessa estrutura base fazem parte Adelino Caldeira (Administrador do FCP), Luís Gonçalves (Diretor Geral do FCP), Manuel Tavares (Diretor Geral do FCP Media), Francisco José Marques (Diretor de Comunicação do FCP), contando para a concretização da sua estratégia com os contributos do Juiz Conselheiro do STJ, José Manuel Matos Fernandes (Presidente da mesa da Assembleia Geral do FCP) e os agentes da Polícia Judiciária do Porto, Monteiro Ferreira, Barba Rocha, Duarte Vaz e Faustino com um longo passado de colaboração com o clube.

    Mais tarde para as redes digitais e montando os blogues que clandestinamente divulgavam os emails roubados ao SLB, a coordenação foi feita por um Grupo que integra o deputado Tiago Barbosa Ribeiro, Pedro Bragança (Baluarte dos Dragões) e Diogo Faria que utilizaram a sua rede de colaboradores para massificar essa informação. Quem também colaborou nessa estratégia digital foi a equipa liderada por Ricardo Pereira da empresa eComOn, curiosamente a empresa que gere plataformas do FCP e que está sediada em Lisboa.

    Consolidada a estratégia, para reforço da sua promoção, comunicação e divulgação foi feita também a famosa reunião do Altis em Lisboa que juntou da parte da comunicação do FCP, Manuel Tavares e Francisco José Marques e da parte do SCP, o seu diretor de comunicação, Nuno Saraiva.

    Nessa reunião foi partilhada a existência da vasta informação da correspondência privada do SLB e definiram-se timings, tendo ficado também definido que através das estruturas informais do SCP, existiria partilha de informação para criação de blogues, que também difundissem essa informação e que existisse cooperação de esforços para a concretização da estratégia de comunicação.

    Da parte do SCP, toda a equipa das redes digitais seria liderada por João Duarte da empresa Youngnetwork, que gere diversos blogues associados à direção de Bruno de Carvalho e presta serviços para as diferentes plataformas de comunicação do SCP. Aliás é nesta empresa que trabalham os bloguers que têm criado os diversos domínios que têm difundido os emails roubados do SLB.

    Foi neste quadro que surgiu a ligação ao jornalista, também ele adepto assumido do FCP, da Revista Sábado, Carlos Rodrigues Lima, aparentemente insuspeito por ser um jornalista especializado e reconhecido pela sua ligação à área da justiça e que se tornou no eixo central de toda a informação que era passada para o grupo Cofina.

    Ao mesmo tempo, reforçou-se a informação transmitida ao jornalista Pedro Candeias do Expresso, que passou a receber informação de uma pretensa fonte da Polícia Judiciária que se assumiu desde o primeiro momento como fazendo parte da equipa central de investigação em Lisboa — o tal elemento com ligações ao FCP, atrás referido (Pedro Fonseca) – e que deu origem às sucessivas notícias que o Expresso tem publicado (sempre citando fontes da PJ) que fala de toupeiras do SLB no Ministério Público e que dá, pela primeira vez, voz à tese de que existia uma estratégia do SLB para dominar o futebol português."



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  2. A DECISÃO SOBRE O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO AO SLB
    Para piorar todo este conjunto de factos e situações, desde há duas semanas que o núcleo restrito do FCP atrás referenciado, garante e gaba-se em reuniões internas da administração do FCP e em contactos com jornalistas que têm a garantia de que o processo da PJ que concentrou vouchers, emails e jogos comprados que envolve o SLB, concluirá por uma acusação conforme os seus desejos, apesar de reconhecerem que era difícil provar algum crime de corrupção ou tráfico de influência em concreto.

    Afirmam, de acordo até com aquilo que foi passado ao Expresso, de que tinham a garantia do tal elemento da equipa da PJ (Pedro Fonseca) que seria adoptado no relatório final a tese de que existia uma estratégia por parte do SLB para controlar diversos e fundamentais setores do futebol português, e que tal seria provado, não por evidencias concretas, mas através da montagem de uma espécie de puzzle com base em diferentes emails, interpretando que tudo obedecia a essa orientação e que seria suficiente para defender junto do Ministério Público, que existiam indícios de corrupção e tráfico de influência desportiva.

    A mais recente noticia comentada nesse grupo, foi que o tal elemento da equipa de Lisboa da PJ (Pedro Fonseca) teria sossegado os seus colegas atrás citados do Porto, que iriam desvalorizar a solicitação do empresário César Boaventura para ser ouvido e também sobre as acusações que ele diretamente começou a fazer sobre jogos da mala e nomes da rede de influência que o FCP tem activa neste momento.

    E que também as eventuais suspeitas sobre o recente jogo Estoril – FCP seriam desvalorizadas.
    Tendo inclusive realçado que, para desviar as atenções, teria sido dada aquela história de que a PJ não descartava a hipótese de uma toupeira interna do SLB no caso dos emails roubados, ao Pedro Candeias do Expresso.

    CONCLUSÃO
    Todos os factos aqui denunciados podem ser facilmente confirmados. O nível de relações promiscuas e de controle de alguns setores e quadros da justiça por parte do FCP a Norte, comprova-se pelo escândalo com o representante do MP e o Tribunal de Guimarães, omitindo factos provados, arquivaram aquele processo, numa decisão sobre a qual o próprio DCIAP quer recorrer, quer pela decisão do Juiz que chumbou a providencia cautelar do SLB sobre a divulgação dos emails.

    Toda a gente no Porto sabe quem são os representantes da justiça que costumam frequentar os camarotes do estádio do dragão, pertencem aos seus órgãos sociais e têm um longo historial de decisões que ultrapassam qualquer lógica sempre que está em causa os interesses de Pinto da Costa e dos dirigentes do FCP.

    No que se refere à PJ, basta ver a quem, de que forma e qual o sentido de todas as fugas de informação sobre o processo dos emails e quem que são as fontes das notícias assumidas como exclusivas sobretudo para o Expresso, Jornal de Notícias e revista Sábado.
    Finalmente, a necessidade de se analisar com rigor, o despudor com que responsáveis do FCP comentam e se gabam de viva voz de controlarem o processo de queixas que está a ser investigado sobre o SLB e informam com antecedência das fugas de informação os seus canais nos media e articulam até essas fugas.

    Todos estes factos pela sua gravidade merecem uma investigação independente e rigorosa porque é a imagem de credibilidade e rigor das instâncias judiciais que está em causa, sendo preocupante que elementos da administração do FCP com total despudor inclusive passem para dirigentes do SCP que têm tudo sob controle.

    Desta denuncia daremos conhecimento a diversas instâncias, em nome do bom nome e defesa do Estado de Direito e da credibilidade das instituições, a saber, Ministra da Justiça, Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Procuradoria Geral da República, Diretor do DCIAP, Diretor Nacional da Polícia Judiciária, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e Presidente da Liga Portugal.

    Porto, 23 de fevereiro de 2018″

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