"Com a decisão da justiça húngara de extraditar para Portugal o hacker Rui Pinto, inicia-se novo capítulo numa saga que está muito longe do fim. Para já, o caminho que está a ser seguido é o que corresponde a qualquer sociedade civilizada, onde os prevaricadores são chamados a acertar contas com a justiça nos lugares próprios. Em todo este processo, o tempo dos julgamentos na praça pública acabou, e os responsáveis pela montagem de cinco em torno de assuntos que deviam ser tratados de forma séria vão, mais cedo ou mais tarde, prestar contas a quem de direito. No mais, será a Justiça, que está na posse de vasta matéria, a definir o que é e não é possível de processamento criminal.
Dentro das quatro linhas, hoje é um dia importante na vida do FC Porto que decide, com o quinto classificado da Série A italiana, o acesso aos quartos de final da Champions. É uma missão perfeitamente ao alcance dos dragões, que deverão, contudo, ter força interior para superar o desaire caseiro frente ao Benfica. O jogo com a Roma surge assim como um pau de dois bicos para os portistas, por um lado pode projectá-los na Europa e dar-lhes novo alento para a Liga caseira, por outro pode afundá-los numa crise profunda.
A merecer toda a atenção e escrutínio surge-nos a via dolorosa do Sporting, que procura financiamento junto de fundos de risco. Talvez, depois de todas as malfeitorias de que o clube foi vítima, esta seja a melhor forma de seguir em frente. Mas a opinião pública em geral e os sócios do Sporting em particular têm direito de conhecer em pormenor os contornos do negócio e saber, de forma detalhada, quem são os parceiros americanos da operação."
José Manuel Delgado, in A Bola
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