"O golo no primeiro lance incutiu confiança ao Benfica e deitou por terra as ambições do Nacional
Facilita entrada de rompante
1. O Benfica entrou muito bem na partida e apresentando desde o pontapé de saída uma imagem de determinação e organização que haveria de manter durante os 90 minutos do desafio. Aliás, no primeiro lance do encontro, o Benfica marcou golo, o que alterou imenso aquilo que ambos os treinadores poderiam pedir ao jogo. Por conseguinte, mudou o estado de espírito de ambas as formações, sendo incutida confiança na equipa de Bruno Lage e, pelo contrário, deitou por terra a ambição do conjunto de Costinha. Apesar de tudo, a formação insular não se inibiu, mas tornou a sua missão extremamente mais complicada.
Laterais de sinal mais
2. Foi impressionante a dinâmica evidenciada pelo Benfica, sendo de destacar e relevar a forma exímia como os laterais André Almeida e Grimaldo se envolveram e apoiaram as acções ofensivas, sem que fosse descurado o domínio do corredor central através de Gabriel e Samaris, jogadores que conferiram segurança nas acções defensivas, mas, ao mesmo tempo, contribuíram no lançamento das jogadas de ataque. Foi evidente uma proposta de jogo extremamente apelativa e prática, que redundou numa goleada por números que não deixam margem para qualquer dúvida.
Com Lage e a fazer tudo bem
3. Bruno Lage tem o mérito de ter colocado o Benfica numa senda vitoriosa. Igualmente de realçar o facto de tudo aquilo que a equipa encarnada faz... fazer bem, sem soluços, deixando a ideia do técnico se ter adaptado perfeitamente ao plantel. Posto isto, o 10-0 espelha uma onda de várias etapas de trabalho eficazes.
Venham mais do Seixal...
4. Há outra palavra que se pode acrescentar na análise: extraordinária. Extraordinária a formação da academia do Seixal. O ressurgimento do Benfica neste período da temporada - e que ficou bem patente frente ao Nacional - é feito assente em jovens jogadores. João Félix, Ferro, Florentino entram em cena por mérito das suas capacidades...
Nacional quis ser positivo
5. Por último, uma palavra de apreço para o Nacional, que pretendeu jogar de forma positiva, mas sem conseguir ser equilibrado nas suas opções."
João Carlos Pereira, in A Bola
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