sábado, 23 de fevereiro de 2019

Melhor... muito melhor

"É uma verdade insofismável que qualquer balanço desportivo só se faz no fim de cada época. Só com os resultados finais, com os títulos ou a falta deles, e perante o percurso completo ao longo de todas as provas, é possível fazer análises criteriosas e comparações justas. E assim sendo, apenas lá para Maio poderemos avaliar devidamente o trabalho de Bruno Lage enquanto treinador principal do Benfica.
Porém, quem se recorda das exibições - sobretudo elas - desta mesmo equipa nos últimos meses sob o comando do técnico anterior não pode deixar de notar significativas diferenças, para melhor. Até ver, poderá mesmo dizer-se que raramente, na história do Benfica, uma 'chicotada psicológica' teve efeitos tão imediatos e tão importantes.
Não quero com isto retirar o valor a Rui Vitória, que teve o seu tempo, o seu espaço e... os seus títulos. As lideranças valem enquanto duram, mas com o tempo desgastam-se, e quando todos se cansam uns dos outros acabam mesmo por se esgotar. Terá sido  que aconteceu ao futebol benfiquista, sobretudo no último trimestre de 2018, o que originou um total apagamento exibicional, bem como resultados irregulares e bastante abaixo do potencial do plantel.
Quem acompanhasse o trabalho de Bruno Lage nas categorias mais jovens sabia que se tratava de um treinador que, além de formar bons jogadores, formava igualmente boas equipas. Agora, além de muitos jovens seus conhecidos, tem também pela frente um lote de atletas consagrados e carregados de alto profissionalismo e elevadísssima exigência competitiva.

Para já, fazer melhor era difícil."


Luís Fialho, in O Benfica

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