segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Era uma vez uma história de piratas...

"Dou roubo dos 'emails' do Benfica derivaram dois processos que correm em pistas paralelas. E não valerá a pena tentar confundir as coisas...

A pirataria informática é um dos problemas a que a sociedade tecnológica do século XXI está a tentar das resposta. Todo o comércio feito através de plataformas digitais, todas as transacções bancárias online, toda a tramitação judicial do Citius e quejandos, toda a vida fiscal dos cidadãos, deve ser protegida dos hackers, sob pena do sistema em que assenta a sociedade dos dias de hoje acabar por crashar. A estas operações, fundamentais no dia a dia, junta-se também a comunicação privada, entre empresas ou cidadãos, que merecem a garantia da inviolabilidade. É assim que tem de ser, deve haver segurança no correio electrónico, não é aceitável que a sociedade não se proteja agora, como o fez ao longo dos tempos, contra a pirataria e os piratas.
Não é, pois, entendível (a espaços doentia e retrógrada) entre clubes que têm na prática do futebol a expressão mais elevada, se queira remeter a magna questão da pirataria informática para a órbita de um Benfica - FC Porto, quando o que está em causa é muito mais vasto, como ficou à vista, aliás, no assalto aos servidores de uma das mais importantes empresas de advogados de Portugal, acção que lançou verdadeiro (e justificado) pânico em hostes de todos os quadrantes da sociedade.
Com o disparate em roda livre, como acontece quando assuntos sérios são tratados com uma mera lógica clubista, há que clarificar duas circunstâncias:
A) O crime informático é grave, e os autores, mandantes e usufrutuários devem ser severamente punidos. Só assim a sociedade poderá proteger-se a evoluir;
B) No caso específico dos emails do Benfica, os meios de prova obtidos ilegalmente pela PJ devem seguir o seu caminho para apuramento da verdade.
Dito isto, é fácil ver que estamos perante duas realidades que correm em pistas paralelas, sem contaminação. O resto, competirá à justiça, que como escrevi na última semana, normalmente tarda, mas não falha.
A detenção do hacker que assaltou o Benfica provocou evidente nervosismo em vários quadrantes (onde, à imagem dos defesas quando estão na área e a bola lhe bate na mão, levantaram logo os braços, sem que ninguém lhes tenha perguntado nada, a dizer que não houve penálti...). Este é o tempo de guardar algumas declarações. Para memória futura...

Ás
Diogo Jota
Nos 230 jogos que leva a presente edição da Premier League, só cinco jogadores lograram hat tricks. O português Diogo Jota é um deles, sucedendo a Cristiano Ronaldo na lista lusa desta proeza. Letal a finalizar, cada vez mais forte e competitivo, Jota é jogador para entrar nas contas de Fernando Santos. Limpinho...

Ás
Haris Seferovic
Num jogo difícil, frente a uma equipa que, em vários momentos, justificou a felicidade que acabou por não ter, o avançado suíço teve o mérito de estar no sítio certo à hora certa. E há mais uma vantagem em Seferociv: seja titular ou entre aos 90+1, revela sempre o espírito positivo de quem está ali para ajudar a equipa.
(...)

Silas e a coragem de dizer queo rei vai nu
«Há pelo menos 15 adjuntos na Liga com nível 1 e 2. Todos se levantam... O Rúben Amorim é e será grande treinador (....)»
Silas, treinador do Belenenses SAD
A propósito do castigo de proporções cataclísmicas e fundamentação imoral aplicado pelo CD da FPF a Rúben Amorim e ao Casa Pia (entretanto colocado em stand by pelo TAD) Silas, que não possui as habilitações de nível 4 requeridas para treinar na Liga, colocou o dedo na ferida e mostrou como a má aplicação de um bom princípio pode ser uma emenda pior que o soneto.

Finalmente importante
Desde a sua fundação, a Taça da Liga foi saco de pancada de quem, à falta de títulos, optou por desdenhar da competição. Mudam-se os tempos,, mudam-se as vontades, e na véspera do início da 'final four' da edição de 2019, existe a clara percepção de que cada um dos integrantes do bando dos quatro que domina o futebol português tem uma tremenda vontade de erguer o troféu. E é assim que deve ser, fazendo-se ainda votos para que toda a filosofia positiva plasmada na coragem de criar uma 'fan zone' em Braga seja um sucesso.

MonaK.O. volta aos dias de angústia
Uma derrota caseira, e logo por cinco a um, frente ao Estrasburgo, fez com que se diluíssem os sinais positivos vislumbrados pela chegada de Cesc Fàbregas ao rochedo. O Mónaco luta, cada vez mais, pela permanência e o efeito Henry (que, de cabeça perdida, culpou o VAR pela 'manita'...) está longe de ser o pretendido."

José Manuel Delgado, in A Bola

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