terça-feira, 8 de janeiro de 2019

2019, ano esperança

"2018 não correu como esperávamos. Quer no futebol, quer nas modalidades, estiveram perto da glória, mas acabámos por falhar nos momentos decisivos. Houve culpas próprias, mas também bastante falta de sorte.
Falhámos o objectivo supremo que seria a conquista de um inédito Penta, é falhámos-lo em nossa casa, sofrendo um golo num pontapé inesperado aos 89 minutos do jogo do título, quando tudo indicava que sairíamos daquele Clássico na liderança da classificação. Mas perdemos também o voleibol no último ponto da negra do último jogo em Alvalade depois de um match-point a favor; perdemos o título de futsal nos penáltis; e o de hóquei em patins em casa na partida decisiva. Só no futebol formação as coisas correram verdadeiramente bem, com as vitórias nos campeonatos de juniores e juvenis.
Em 2019 iremos ser certamente mais felizes. A expectativa é de que cheguemos igualmente aos momentos de decisão, mas desta vez sejamos certeiros na hora de definir campeões.
Deixo aqui alguns votos. Gostaria, por exemplo, que o Benfica voltasse a realizar uma excelente campanha na Liga Europa, quem sabe chegando a outra final, quem sabe logrando até algo mais? Gostaria, obviamente, de ainda chegar ao título nacional, selando a mais apetecida reconquista. E de lhe juntar, pelo menos, uma das duas taças.
Nas modalidades de pavilhão, penso que três títulos nacionais em cinco (com mais uma ou outra taça) já seria um registo positivo. Mas tenho grande expectativa nas provas internacionais em que ainda estamos inseridos, sobretudo na Liga Europeia de hóquei. O momento é de esperança. Vamos a isso."

Luís Fialho, in O Benfica

1 comentário:

  1. Noutros tempos, contávamos na nossa principal equipa de futebol com vários jogadores de envergadura débil. Luís Fialho, em vários artigos que li no nosso jornal, chamava a atenção para tal, comparando os nossos jogadores com as «bisarmas» do clube das quengas. Acontece que estamos, hoje, penso, nas mesmíssimas circunstâncias. E o futebol não exige apenas habilidade, reclama também, e muito, por músculo.
    Bata na tecla outra vez, Luís!

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