"Num país onde ninguém se engana e raramente alguém tem dúvidas, assumir um erro, ou uma mudança de opinião, não é frequente. Com coragem, frontalidade e humildade, Luís Filipe Vieira não só confessou que na véspera pensara de modo diferente como, contra a opinião quase unânime dos benfiquistas, chamou a si a magna responsabilidade de manter Rui Vitória no comando da equipa.
É para isso que servem os líderes: para decidir e para correr riscos. E Vieira nunca teve medo de o fazer.
A avaliar pela exibição frente ao Feirense, pode dizer-se que o efeito imediato foi positivo. Podemos até estar perante um momento de viragem, a partir do qual a união da equipa resulte reforçada, e a sua confiança revitalizada para o resto da temporada.
O nosso presidente tem uma intuição incomum. E tem atrás de si o crédito de 6 Campeonatos, 3 Taças, 7 Taças da Liga, 4 Supertaças, 2 finais europeias, inúmeros títulos nas modalidades, um estádio, um centro de estágio, um museu, um canal de TV, uma fundação, entre outras realizações. Tem também a confiança reiterada da esmagadora maioria dos benfiquistas espalhados pelo país e pelo mundo.
Só ele dispõe de todos os dados para decidir. De fora é fácil emitirmos opiniões avulsas, sem conhecermos por dentro os problemas, e sem sermos confrontados com as consequências. Mas o futebol profissional não é como a PlayStation, em que se tira um e põe outro, e se a coisa correr mal desliga-se o jogo.
O presidente decidiu, está decidido. Rui Vitória continua a ser o treinador do Benfica, logo, continua a ser também o meu treinador. Enquanto assim for, assim será."
Luís Fialho, in O Benfica
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