"Num jogo táctico carregado de amarras, o domínio foi mudando de 'pés'
Cenário difícil
1. Jogo equilibrado, mas com sinal mais para o Benfica, a sentir a necessidade de vencer para se posicionar de outra forma na corrida pelo apuramento. Cenário muito complicado, pois trazia três derrotas seguidas e este cenário difícil agudizou-se com as saídas forçadas de Jonas e Salvio, os dois jogadores mais determinantes no momento ofensivo da equipa. Dificuldades previstas e concretizadas e tornadas reais no teatro de guerra com um adversário disposto a explanar o seu jogo associativo e de cariz eminentemente ofensivo.
O Benfica trazia Jonas e Gabriel e, apesar de não exibir fulgor exibicional, respirava vontade e procurava atingir o adversário nas poucas investidas que criou ao longo de uma primeira parte pouco rica de futebol e muito marcada por imperativos tácticos e banhada de imensa falta de ideias dos dois lados. Depois de falhar uma oportunidade por defesa de Onana, Jonas aproveitou um erro do guarda-redes e trouxe alguma justiça ao marcador, pois o Benfica exibiu qualidade superior no momento defensivo mercê de bom jogo posicional e pressão agressiva sobre os canais de circulação dos holandeses. O Benfica revelara eficácia no aproveitamento das poucas oportunidades criadas e demonstrava enorme coração para exorcizar fantasmas recentes.
Penalização
2. As expectativas para uma reacção dos holandeses ao intervalo era enorme e concretizou-se na reentrada, acabando por penalizar os encarnados. Se era normal a entrada mais agressiva dos visitantes, assente numa melhor circulação da bola e ideias mais oxigenadas e buscando outras vias para comunicar o seu jogo, valia ao Benfica o grande acerto defensivo, a concentração superior evidenciada no momento tapar as linhas, juntar os sectores e o esclarecido primeiro tempo da defesa/transição defensiva.
Sem fortuna
3. Este acerto foi traído quando, no momento em que os holandeses, escondendo a bola ao Benfica, aproveitaram a profundidade criada pela alta defesa dos águias: um lançamento longo nas costas da defesa trouxe a nu o que Vlachodimos já revelou noutras ocasiões - a capacidade de fazer grandes defesas e a seguir borrar a pintura com uma má abordagem e grande distância guardada para os seus companheiros da linha de quatro - e o golo do empate apareceu. Associado ao maior arrojo visitante, à equipa sentia o golpe e da perda das suas duas unidades mais experientes e decisivas no momento ofensivo, o cenário tornou-se cinzento e as contas complicadas. Num jogo táctico, carregado de amarras e de duas partes em que o domínio foi trocando de pés apesar de maioritariamente prevalecer o equilíbrio, faltou um pouco de fortuna aos encarnados para, em 180 minutos dos dois jogos com os holandeses, poder aproveitar as oportunidades criadas e fazer mais pontos."
Daúto Faquirá, in A Bola
Este gajo que que de treinador nunca mostrou nada vem para aqui opiniar de treta....
ResponderEliminarAtacar o guarda redes do SLB?? e 1ª pessoa que ouco tal coisa...sempre ouvi dizer que a bola bateu num defesa (?) e que traiu o gr.
Tambem no tal jornal , salvo raras excepcoes, os comentadores sao cada vez de baixo nivel... por isso e melhor e nao o ler!!!!jornal