"A crise do Sporting arrasta-se, de comunicado em comunicado, sem fim à vista. Pelo caminho que a teima leva, serão os tribunais, mais cedo ou mais tarde, a intervir, estabelecendo regras que viabilizam o dia a dia do clube de Alvalade.
Uma coisa parece indesmentível há uma divisão profunda entre sportinguistas (sem que seja possível quantificar quantos estão com quem...), clube vive momentos de que não há memória e a única forma de devolver a normalidade aos leões é através de eleições antecipadas.
Poder-se-á pensar que, pelo facto de não haver jogos nesta fase do ano, a situação não fica mais fácil de gerir. Puro engano. É neste momento da época, quando se definem entradas e saídas e se estabelece a estratégia global, que os clubes precisam de maior serenidade e solidariedade. Governar um emblema sob pressão - dos jogadores, do treinador, dos sócios, dos tribunais e das instituições financeiras - como está a acontecer no Sporting, terá todas as condições para refundar uma mera fuga para a frente, rumo ao abismo.
Bruno de Carvalho está a jogar com o tempo, na convicção de que cada dia mais que passa no poder é um dia ganho. E se conseguir, através do bloqueio que está a montar, que a Assembleia Geral destitutiva não se realize no dia previsto, poderá ficar até com alguma sensação de vitória.
Mas como poderá reinar num clube dividido, com um treinador que quer sair, um plantel em dissolução e os principais investidores e virarem-lhe costas? No meio de toda esta balbúrdia, onde ficam os superiores interesses do Sporting?"
José Manuel Delgado, in A Bola
"Os superiores interesses do Sporting?" kkkkkk Isso resolve-se com um...A culpa é do BENFICA
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