"Sabia-se que a tarefa do Sporting, frente ao Atlético de Madrid, no Wanda Metropolitano, ia ser difícil e seria necessário, para que a eliminatória viesse para Alvalade com bom prognóstico, que a equipa de Jorge Jesus fizesse uma exibição ao nível do que conseguira, há ano e meio, no Santiago Bernabéu. Tal não aconteceu. Erros individuais e alguma debilidade colectiva perante a força e experiência dos colchoneros tornaram a tarefa leonina uma montanha se calhar demasiado alta para ser transposta. A esta circunstância, que decorreu das incidências do jogo e do valor do adversário, juntou-se uma outra, inaudita, inesperada e absolutamente demolidora para a coesão da cabina verde e branca. Bruno de Carvalho, que ficara em Lisboa, fez um post no Facebook arrasador para os jogadores, que não deixará pedra sobre pedra. Se, alguns erros dentro das quatro linhas, revelaram uma tendência de atracção pelo abismo, as palavras do presidente foram o passo em frente de quem estava foram o passo em frente de quem estava à beira do abismo. Segundo Bruno de Carvalho, «Coates e Mathieu a fazerem o que os avançados do Atlético não conseguiam»; «Fábio e Bas Dost 'não quiseram jogar' em Alvalade, com faltas para amarelo que nunca poderiam ter feito»; «Montero desperdiçou um golo feito com um remate para o céu quando só se pedia um simples encosto»; e «Gelson isolado frente a Oblak, em vez de 'fuzilar' para a esquerda, tenta colocar em jeito, mas sem força, para o lado direito perdendo um golo que já quase se gritava».
Duas perguntas surgem, inevitáveis:
A) O que pretende, realmente, Bruno de Carvalho?
B) Como fica Jesus perante tanta desautorização?"
José Manuel Delgado, in A Bola
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