"A III Gala das Quinas tinha tudo para ser uma grande acontecimento. João Tralhão foi, justamente, eleito o Treinador da Formação. Leonardo Jardim foi o Treinador do Ano. Nada me move contra o treinador do Mónaco, cuja competência é conhecida. Rui Vitória estava nomeado e seria, naturalmente, o vencedor, uma vez que na época 2016/17 conquistou três das quatro provas internas - Campeonato, Supertaça e Taça de Portugal. A nível europeu, passou a Fase de Grupos da Champions e na época anterior, em que conquistara o primeiro Campeonato, atingiu os quartos-de-final. O pior que pode haver na vida é a injustiça. A pergunta que deixo é esta: o que precisa de conquistar Rui Vitória para a FPF o reconhecer?
Mas as injustiças não se ficaram por aqui. Na eleição do onze do ano, apenas três jogadores do Campeão Nacional - Nélson Semedo, Pizzi e Jonas. O FC Porto e o Sporting meteram quatro jogadores cada um. Aqui, as perguntas são várias: E Luisão? E Lindelof? E Grimaldo? E Fejsa? E Salvio? E Cervi? E Mitrolgou? Ou Raúl Jiménez, esse matador que resolve jogos e tem sido decisivo na conquista de títulos?
Perguntei a quem de direito quais foram os critérios para ser escolhido quem vence a Liga Francesa e não quem conquistou a Liga Portuguesa. A resposta que obtive foi extraordinária - a votação do Treinador do Ano resultou dos votos de todos os treinadores e do público! Quanto ao onze, foi-me explicado que a responsabilidade foi do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol. Ou seja, para que Rui Vitória seja eleito Treinador do Ano pela FPF e os jogadores do SL Benfica integrem em maioria o onze, terão de conquistar a Liga dos Campeões!"
Pedro Guerra, in O Benfica
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